Língua Portuguesa - 1º ano - 1º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeOralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.Formar cidadãos aptos a participar plenamente da sociedade em que vive começa por possibilitar-lhes a participação na sala de aula desde seus primeiros dias na escola. Por isso, o professor deve desenvolver atividades, como: elaborar junto com os alunos regras de convivência e interações orais (falar um de cada vez, esperar a vez de falar, etc); criar, com a turma, o hábito de ouvir quem fala, com atenção; estimular os alunos a emitir opiniões e defender ideias, principalmente os mais tímidos; incentivar os alunos a dar respostas, opiniões e sugestões nas discussões de sala de aula, falando de modo a ser entendido, respeitando professor e colegas; proporcionar a participação oral dos alunos na organização de rotinas na aula, na produção coletiva de textos, nas decisões coletivas de assuntos de interesse comum, nos planejamentos coletivos de atividades de recreação ou de aprendizagem.
Escuta atenta(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.Todas as situações em sala de aula favorecem a interação e poderão garantir a participação ativa do aluno, que poderá questionar, sugerir e argumentar para defender suas ideias, de forma consciente, sabendo respeitar e ouvir também os colegas, se preparando para as regras de convivência social. Para desenvolver a capacidade de ouvir com atenção e compreensão, o professor poderá desenvolver atividades e brincadeiras, tais como: telefone sem fio, ouvir música e bater palmas em determinada parte dela; cochicho, em que a professora fala alguma coisa com a turma, diminuindo cada vez mais o tom de sua voz e a turma tem de repetir o que ela disse. Também caberá ao professor ensinar os alunos a ouvir e emitir opiniões sobre as diversas situações do dia a dia, tais como: organizar a sala, onde colocar o cartaz, como escrever as fichas com os nomes deles, relato das atividades dos alunos durante o recreio ou sobre a merenda. Ao final da aula, o professor poderá fazer uma avaliação das atividades do dia, dando voz e vez a todos.
Produção de texto oral(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.Recitar parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas é uma atividade pedagógica que pode ser muito enriquecedora para o desenvolvimento da linguagem, da entonação e da compreensão de rimas nas crianças. Essa habilidade pode ser trabalhada de maneira divertida e educativa. Inicie a atividade explicando o que são parlendas, quadras, quadrinhas e trava-linguas. Mostre exemplos escritos ou cartazes ilustrativos para que as crianças compreendam visualmente. Comece lendo ou recitando exemplos de parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas em voz alta, prestando atenção à entonação e às rimas. Demonstre como a entonação adequada pode tornar a recitação mais envolvente e divertida. Peça às crianças que recitem individualmente pequenos trechos das parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas. Incentive-as a focar na pronúncia correta, entonação e ritmo. Crie jogos, como "Desafio de Trava-Línguas", onde as crianças tentam recitar trava-línguas o mais rápido possível sem cometer erros. Realize concursos de recitação, premiando as crianças que demonstrarem melhor entonação e ritmo. Encoraje as crianças a criar suas próprias parlendas, quadras, quadrinhas ou trava-línguas. Isso pode ser uma atividade divertida para estimular a imaginação e a expressão pessoal feitos para serem cantados, recitados, declamados etc.
Escrita
compartilhada e autônoma
Correspondência fonema-grafema(EF01LP02X) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de acordo com o nível da escrita, seja ele pré-silábico, silábico, silábico alfabético ou de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.Essa habilidade pode ser mais aprofundada por meio da prática da escrita aplicada em textos simples, como títulos e legendas de uma ou várias palavras, instruções de receitas culinárias, estrofes de canções, entre outros exemplos. Isso deve ser feito de acordo com as capacidades e necessidades específicas dos estudantes, além de poder contextualizá-la com temas de interesse dos alunos.
Escrita autônoma e compartilhada(EF01LP17A) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. Professor, planeje situações de escrita coletiva ou em duplas.É importante saber o nível de escrita de cada aluno para fazer os agrupamentos e intervenções adequadas.
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.Professor, é fundamental possibilitar a escuta de textos versificados para que os estudantes possam memorizá-los e recitá-los, e lê-los com a mediação do professor ou segundo suas hipóteses, ajustando a pauta oral ao texto escrito, localizando palavras, percebendo a segmentação e a organização da escrita e, por fim, o registro escrito desses textos que pode ser feito tendo o professor como escriba ou ainda serem feitos de acordo com as hipóteses dos estudantes.
Escrita compartilhada(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Essa habilidade prevê a escrita de textos do campo da vida pública como as listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade,ou seja, as regras de convivência, os regulamentos, os avisos e cartazes que orientam ações e comportamentos em lugares coletivos ou públicos com intuito de organizar a vida em sociedade. Proponha aos alunos a escrita dos combinados da sala de aula, esclarecendo o que podem e o que não podem fazer em função do bem comum, da convivência harmônica e da preservação do espaço da escola. Podem, ainda, escrever regras para usos de espaços específicos da escola, como a quadra ou pátio, refeitório, sempre considerando a atuação cidadã e a preservação do bem-estar de todos e do patrimônio coletivo.
Leitura/ escuta compartilhada e autônoma)Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Apresentar a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e que forem trabalhados no bimestre. Análise de diversos tipos de textos para destacar a sua função, através de leitura compartilhada e leitura diária realizada pelo professor, por exemplo.
Estratégia de leitura(EF15LP02X) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático.Professor, antes de começar a ler um livro, converse com as crianças sobre o que elas acham que a história pode ser. Olhe para a capa, as ilustrações e o título e faça perguntas como "O que você acha que vai acontecer nesta história?" ou "Quem são os personagens?" Enquanto você lê o livro, pause ocasionalmente para perguntar às crianças o que elas acham que acontecerá em seguida. Isso as incentiva a fazer previsões com base no que já foi lido. Encoraje as crianças a fazerem perguntas sobre a história à medida que avançam na leitura. Isso demonstra que a leitura é uma atividade interativa e que elas podem buscar respostas no próprio texto. Faça perguntas sobre as ilustrações à medida que as crianças as observam. Por exemplo, "O que você vê nesta imagem?" ou "Como essa imagem nos ajuda a entender a história?" Leia vários livros do mesmo autor ou com temas semelhantes e discuta as semelhanças e diferenças. Isso ajuda as crianças a desenvolverem expectativas com base em seus conhecimentos prévios sobre o autor ou o tema. Forneça às crianças a oportunidade de registrar suas previsões em um caderno ou em um desenho. Discuta se suas expectativas estavam corretas ou se houve surpresas na história.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.As informações explícitas são aquelas que estão, literalmente, expressas em um texto - oral ou escrito - isto é, que estão em sua superfície, assim uma forma de explorar esta habilidade é trabalhar a informação mais importante do texto: título, personagens, lugar onde se passa o texto, etc.
Formação do leitor literário(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.Professor, o desenvolvimento de uma criança em relação a compreensão dos aspectos literários, como a dimensão lúdica e a diversidade cultural da literatura, pode ser estimulado de várias maneiras: -Estabeleça o hábito de ler diariamente (leitura deleite). Leia histórias, contos de fadas, livros de literatura, literatura infantil diversificada juntos. Enquanto lê, converse sobre a história, os personagens e os sentimentos que a história desperta; - Crie narrativas e personagens e encoraje a criança a participar, seja inventando partes da história ou fazendo perguntas sobre o enredo; - Faça projetos de leitura ou clube de leitura na sala, onde a criança seleciona o livro que interessa; - Converse com a criança sobre como as histórias variam de acordo com o local e a cultura de onde vem; - Incentive a criança a expressar sua criatividade por meio da escrita e da ilustração. Ela pode criar suas próprias histórias, desenhos ou até mesmo pequenos poemas.
Decodificação/ Fluência de leitura(EF12LP01X) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização ou com auxílio do professor.Propiciar ambiente alfabetizador, isto é, expor listas em sala de aula, de diferentes campos semânticos - lista de nomes, de títulos de histórias, de canções - com a finalidade de servir de apoio à leitura e à escrita dos alunos. Muitas das palavras expostas numa classe acabam sendo memorizadas e, por se tornarem estáveis, podem configurar-se como uma referência para a escrita de outras palavras.
Formação de leitor(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.Oferecer cantinhos de leitura e caixas com textos diversificados que servem de apoio à leitura dos alunos e desenvolver projetos de leitura com a turma, dando oportunidade dos alunos levarem livros para casa e fazerem a leitura os mesmos com ajuda de um familiar. Atenção: selecionar os livros de acordo com a faixa etária da criança.
Compreensão em leitura(EF12LP04AX) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor lista, parlenda, quadrinha, canções e cantigas de roda, regras de jogos e brincadeiras, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. A leitura de textos de diferentes gêneros precisa considerar tanto o desenvolvimento de habilidades de leitura, quanto a compreensão de características próprias a cada gênero discursivo/textual: organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático entre outras.
Protocolos de leitura(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página. Professor, faça leitura, em voz alta, de materiais impressos e digitais, apontando o que está sendo lido. Use também o quadro para realizar atividades fazendo margem e linha semelhante ao caderno do aluno, facilitando essa percepção.
Compreensão em leitura(EF01LP16X) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.Trabalhar a estrutura e as características do texto, fazendo indagações: quem escreveu o texto? O que essa pessoa é/faz? Para quem o texto foi escrito? Onde e quando o texto foi publicado? Qual a finalidade comunicativa/ objetivo do texto? Quem lê esse gênero de texto? Onde esse texto costuma circular?
Análise linguística/ semiótica (Alfabetização)Forma de composição do texto(EF12LP07X) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido. Os textos previstos são ótimas referências para realização de leituras de ajuste, visto que sua organização versificada e o ritmo e melodia oferecem pistas sobre onde começam e terminam os versos, balizando o trabalho do aluno. Professor, coletâneas de cantigas, parlendas são ótimas propostas que viabilizam esse trabalho.
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.Essa habilidade se desenvolve através da exposição ao material impresso e/ou digital, seja pela leitura conjunta do professor com o aluno, pela prática de leitura individual do aluno, mesmo que ainda não saiba ler completamente, durante interações com colegas ou nas atividades de escrita. Atividades favoráveis:
- Diferenciar letra/desenho/palavra/outros sinais;
- Escrita de palavras (do cotidiano, das histórias lidas, listas, próprio nome, nome dos colegas);
- Escrita de textos (de memória de acordo com a hipótese).
- Associar imagens às palavras correspondentes;
- Número de letras, letra inicial/final;
- Trabalho com o próprio nome (letras do mesmo).
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.Proponha a segmentação oral de palavras em sílabas, a fim de perceber essa característica de composição dos vocábulos e utilizá-las adequadamente nas reescritas coletivas, com a mediação do professor.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.Essa habilidade é desenvolvida progressivamente à medida que crianças usam a linguagem em situações de leitura e escrita de textos diversos, com ênfase em parlendas, poemas e cantigas.
É necessário trabalhar com a análise fonológica a partir de textos familiares, progredindo gradualmente para análises de palavras e de partes constituintes; depois a relação entre fonemas (os sons da fala) e grafemas (as letras ou combinações de letras que representam esses sons) em situações em que se reflete sobre a ortografia correta. É importante notar que essa reflexão sobre a grafia correta só deve ocorrer após a compreensão do sistema de escrita pelas crianças.
Professor, trabalhe diariamente com atividades que favoreçam a análise da relação fonemas (sons) e grafemas (letras); com sons parecidos, atividades que os alunos possam perceber semelhanças e as diferenças (quantidade de letras, quais as letras, quais os sons, etc).
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil(EF01LP10X) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem alfabética e/ou aleatotiamente.Conhecer os nomes das letras é fundamental para os estudantes que estão se alfabetizando. Além disso, os estudantes têm de conhecer a forma gráfica das letras ordem alfabética.
Algumas atividades que favorecem o domínio da habilidade:
- Afixar as letras do alfabeto junto com os estudantes, transformando esse momento de organização do espaço da sala de aula também um momento de aprendizagem;
- Organizar atividades de complementar as letras do alfabeto, utilizando suportes variados: o alfabeto afixado na sala de aula, cobrindo algumas letras com um pedaço de papel, e/ou, uma tabela com a sequência do alfabeto incompleta produzida no computador;
- Propor aos estudantes que analisem quais letras compõem seu nome e os nomes dos colegas. A atividade poderá, inicialmente, ser feita de forma coletiva e, depois, com os estudantes reunidos em duplas ou em grupos.
Professor, comece escrevendo seu nome no quadro e, junto à turma, analise as letras que compõem. Mostre quais são essas letras, destacando aquelas que aparecem mais de uma vez. Depois, em duplas, os estudantes deverão analisar quais letras fazem parte do próprio nome, utilizando como suporte, o crachá.
Importante: No primeiro ano da alfabetização, a sala de aula é um ambiente formativo que ocupa uma posição central no processo de alfabetização. Portanto, cabe ao professor criar um ambiente alfabetizador na sala de aula, observando alguns critérios:
• Legibilidade nos cartazes;
• Atualização dos cartazes de acordo com o tema trabalhado;
• Participação das crianças na escrita dos mesmos;
Apresentar aos alunos textos literários que brincam com a ordem alfabética, tais como livros: "Uma letra puxa a outra", José Paulo Paes (Companhia das Letrinhas); De letra em letra, de Bartolomeu Campos de Queirós, Editora Moderna. Coral dos bichos, de Tatiana Belinky, Editora
FTD; Zoonário, de Antônio Barreto, Editora Mercuryo Jovem; O livro das letras, de Ruth Rocha e Otávio Roth, Editora Melhoramentos.etc.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.Os diferentes tipos de letras devem ser expostos em sala de aula, o tempo todo, na altura do olhar das crianças para que percebam as diferentes grafias das letras.
Forma de composição do texto(EF01LP20A) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. Reconhecer a separação das palavras na escrita por espaços em branco é um passo fundamental no processo de alfabetização e desenvolvimento da habilidade de leitura nos alunos. Professor, use exemplos visuais, escreva quadrinhas, parlendas ou frases escritas em cartazes ou quadro, para mostrar como as palavras são separadas por espaços em branco.
Leia textos em voz alta para os alunos, apontando para as palavras enquanto as lê. Enfatize a pausa natural entre as palavras, destacando como os espaços em branco indicam essa separação. Peça aos alunos que identifiquem e sublinhem as palavras em frases ou nos textos. Comece com frases curtas e aumente gradualmente a complexidade à medida que os alunos ganham confiança.
Esse trabalho auxilia, também, o aluno a compreender a direção e o alinhamento da escrita e segmentação de palavras em frases e textos.
O papel do professor é crucial no processo de alfabetização. O professor desempenha um papel orientador, mentor e facilitador no processo de aprendizado dos alunos.
Formas de composição de textos poéticos(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.Professor, esta habilidade refere-se ao reconhecimento, nas práticas de leitura, dos gêneros textuais da vida cotidiana, com a colaboração do professor a fim de prepará-los para a produção escrita. Portanto, o trabalho precisa ser pautado em vivências de diferentes práticas de leitura, de produção escrita e de familiarização com os gêneros.
Produção de textos
(escrita compartilhada e autônoma)
Planejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.O desenvolvimento desta habilidade demanda o planejamento de atividades de estudo coletivo, em especial no 1º ano, quando os estudantes ainda não se encontram alfabetizados. Convém, portanto, que a mediação do professor e o envolvimento do aluno em práticas colaborativas de leitura sejam bem planejadas para que possam explorar as características dos textos versificados.
Gêneros textuais
* Campo da vida Cotidiana: lista/ parlenda e quadrinha/canções e cantigas de roda/ regras de jogos e brincadeiras; * Campo artístico literário: poemas e poesias.
Língua Portuguesa - 1º ano - 2º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeOralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.Professor, incentive os alunos a praticar expressão oral em duplas, abordando temas diversos. Promova atividades que estimulem a clareza na comunicação, como debates e apresentações curtas. Reforce a importância do tom de voz audível, incentivando-os a ajustar a intensidade conforme necessário. Realize feedback construtivo para destacar pontos positivos e áreas de melhoria, reforçando a importância da comunicação eficaz.
Escuta atenta(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.Promova atividades que estimulem a concentração. Introduza práticas que envolvam questionamentos sobre o conteúdo apresentado por professores e colegas, encorajando-os a formular perguntas relevantes ao tema. Crie um ambiente acolhedor para que sintam conforto em solicitar esclarecimentos quando necessário. Realize discussões em grupo para fomentar a participação ativa e aprimorar a habilidade de escutar com discernimento.
Planejamento de texto oral Exposição oral(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.O campo de atuação da habilidade é o das práticas de estudo e pesquisa. Essa habilidade possibilita a ampliação das práticas de letramento digital pelos estudantes, uma vez que propõe que esses textos sejam repassados oralmente por meio de ferramentas digitais. Por exemplo, numa atividade de entrevistas, estas podem ser filmadas e assistidas pela turma. Vale destacar que o planejamento desses textos é parte importante dessa habilidade. No caso da entrevista, é preciso definir o entrevistado, as perguntas, o texto de apresentação do entrevistado e do assunto da entrevista, junto com o professor.
Escrita
(compartilhada e autônoma)
Escrita compartilhada(EF12LP05A) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto. Trabalhe com diferentes gêneros literários, como histórias, poemas e letras de canção.
Promova leituras compartilhadas e análise dos textos, destacando suas características.
Organize atividades em grupo para planejar e produzir (re)contagens dos textos.
Estimule a criatividade dos alunos na recriação dos textos, valorizando a colaboração entre eles.
Correspondência fonema-grafema(EF01LP02X) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de acordo com o nível da escrita, seja ele pré-silábico, silábico, silábico alfabético ou de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.Verifique se os alunos evoluiram em seus níveis de escrita e realize atividades que atendam aos diferentes níveis em que os alunos se encontram. Agumas sugestões: utilize estratégias como ditados de palavras e frases simples, adequadas ao nível de cada aluno; forneça material visual e manipulativo para auxiliar na associação entre letras e sons; encoraje a prática regular da escrita espontânea, criando um ambiente acolhedor que valorize o progresso individual de cada criança. Ofereça feedback construtivo e incentivo positivo para promover a confiança e a motivação na aprendizagem da escrita.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.Professor, proponha atividades que favoreçam a prática de leitura e escrita de modo permanente nas salas de alfabetização, valorizando a análise de referenciais estáveis de escrita, como o nome próprio e os textos da tradição oral, que possibilitam um avanço na compreensão das relações grafema-fonema. A análise de palavras e suas partes a partir do trabalho com referenciais estáveis, textos da tradição oral e listas, progredindo para uma análise cada vez mais ajustada de partes menores da palavra, no que se refere: à quantidade (quantas letras e sons a compõem); à qualidade (quais letras correspondem a quais sons); à ordem das letras na escrita de cada palavra.
Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.Esta habilidade envolve a capacidade de observar e reproduzir breves textos, e e útil como recurso para chamar a atenção dos estudantes para diversos aspectos, incluindo pontuação, acentuação, uso de letras maiusculas, formatação de parágrafos e organização grafica, entre outros.
O desenvolvimento dessa habilidade pressupõe:
a) A necessidade de atrair a atenção dos estudantes para todas as características visuais do texto, incluindo pontuação, estrutura de parágrafos, uso de acentos, presença de letras maiúsculas e até mesmo a separação de palavras no final das linhas;
D) A importância contínua da orientação e intervenção do professor em todas as fases das atividades propostas, a fim de apoiar o progresso dos alunos.
Escrita autônoma e compartilhada(EF01LP17B) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. Professor, planeje situações de escrita coletiva ou em duplas de: avisos, convites, receitas, instruções de montagem, etc. É importante saber o nível de escrita de cada aluno para fazer os agrupamentos e intervenções adequadas.
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.Professor, é fundamental possibilitar a escuta de textos versificados para que os estudantes possam memorizá-los e recitá-los, e lê-los com a mediação do professor ou segundo suas hipóteses, ajustando a pauta oral ao texto escrito, localizando palavras, percebendo a segmentação e a organização da escrita e, por fim, o registro, escrito desses textos que pode ser feito tendo o professor como escriba ou ainda serem feitos de acordo com as hipóteses dos estudantes.
Produção de textos(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.Para que os alunos desenvolvam a capacidade necessária para planejar e produzir os gêneros em questão, é necessário que o professor oportunize, durante suas aulas, o manuseio e a familiarização com os diferentes gêneros e suportes textuais existentes na sociedade. Proponha entrevistas com os familiares, apresente curiosidades sobre assuntos estudados e construa coletivamente os textos com os alunos.
Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma)Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Professor, apresente a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e que forem trabalhados no bimestre. Estimule a reflexão sobre a finalidade desses textos, quem os produziu, onde circulam e para quem se destinam, proporcionando uma compreensão mais ampla do papel da linguagem na comunicação e na sociedade.
Estratégia de leitura(EF15LP02X) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático.Professor, encoraje os alunos a fazer previsões sobre o conteúdo, a forma e a função social do texto com base em seus conhecimentos prévios. Utilize perguntas orientadoras sobre o gênero, o suporte e o tema do texto para ajudar os alunos a antecipar seu propósito e significado, preparando-os para uma leitura mais reflexiva.





(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.As informações explícitas em um texto são aquelas que estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito, pode não ser uma tarefa tão simples. Cabe ao professor realizar uma primeira leitura, sem interrupções, com a finalidade de auxiliar os estudantes na compreensão global do texto e também para aproximá-los as características deste texto.
Numa segunda leitura do texto, planeje possíveis interrupções para que os estudantes possam atribuir sentido ao que leem. É preciso ajudar os estudantes a compreender o texto.
Formação do leitor literário(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.Estabeleça o habito de ler diariamente (leitura deleite). Leia historias, contos de fadas, livros de literatura, literatura infantil diversificada juntos. Enquanto lê, converse sobre a história, os personagens e os sentimentos que a historia desperta; - Crie narrativas e personagens e encoraje a criança a participar, seja inventando partes da história ou fazendo perguntas sobre o enredo; - Faça projetos de leitura ou clube de leitura na sala, onde a criança seleciona o livro que interessa; - Converse com a criança sobre como as histórias variam de acordo com o local e a cultura de onde vem; - Incentive a criança a expressar sua criatividade por meio da escrita e da ilustração. Ela pode criar suas próprias histórias, desenhos ou até mesmo pequenos poemas.
Decodificação/ Fluência de leitura(EF12LP01X) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização ou com auxílio do professor. Em sala de aula, atividades de leitura coletiva, uso de textos da tradição oral, como cantigas e parlendas, cuja organização facilita a memorização, auxiliam no desenvolvimento de habilidades de leitura. Mantenha um ambiente alfabetizador: expor listas em sala de aula, de diferentes campos semânticos - lista de nomes, de títulos de histórias, de canções - com a finalidade de servir de apoio à leitura e à escrita dos alunos.
Formação de leitor(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.O projeto de leitura deverá ser desenvolvido durante todo o anoo letivo. Então, mantenha na sala de aula livros de literatura para que os alunos possam realizar a leitura ou paseudoleitura dos mesmos e, também, de outros textos que circulam na sociedade.
Compreensão em leitura(EF12LP04BX) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor convite e receita, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. A leitura de textos de diferentes gêneros precisa considerar tanto o desenvolvimento de habilidades de leitura, quanto a compreensão de características próprias a cada gênero discursivo/textual: organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático entre outras. É preciso considerar as habilidades de leitura e de compreensão da forma de organização, finalidade e assunto de cada gênero textual. As atividades de leitura devem seguir uma sequência que contemple os diferentes graus de autonomia dos estudantes.
(EF12LP17A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, curiosidades, entrevistas, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Enunciados de tarefas escolares precisam ser lidos e estudados no cotidiano dos trabalhos, considerando suas características. Curiosidades, por exemplo, são textos que apresentam aspectos inusitados de animais, lugares, etc, e que muitas vezes organizam-se a partir de uma pergunta "Você sabia?". Na elaboração de situação didática, é importante que se observe a complexidade dos textos ao nível dos estudantes.
Análise linguística/ semiótica (Alfabetização)Construção do sistema alfabético(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.É preciso que os alunos compreendam os princípios do Sistema de Escrita Alfabética (SEA): 1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas; 2. As letras têm formatos fixos; 3. A ordem das letras no interior de uma palavra não pode ser mudada; 4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra; 5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições em uma palavra; 6. As letras notam a pauta sonora das palavras; 7. As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas; 8. As letras têm valores sonoros fixos; 9. Na escrita das palavras usam-se, também, algumas marcas (acentos) e 10. As sílabas podem variar quanto a combinações entre consoantes e vogais e todas as sílabas do português contêm, ao menos, uma vogal.
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.Para se apropriar do Sistema de Escrita Alfabética, é necessário levar o aluno a refletir, através de jogos e brincadeiras, sobre as unidades sonoras das palavras, com diferentes estruturas silábicas (Cv, CCv, CvC, v, vC, ditongo etc.). O professor poderá iniciar, levantando os conhecimentos prévios dos alunos e trabalhando com unidades fonológicas que fazem parte do acervo dos alunos.
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.As atividades propostas devem prever análises fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos conhecidos, culminando com a análise da relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a grafia correta de palavras. Um exemplo de atividade é fazer a comparação entre os nomes dos alunos, analisando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais. Depois, utilizar palavras trabalhadas nos textos estudados pelos alunos.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.Reconhecer a separação das palavras na escrita por espaços em branco é um passo fundamental no processo de alfabetização e desenvolvimento da habilidade de leitura em alunos. Professor, use exemplos visuais, escreva quadrinhas, parlendas ou frases escritas em cartazes ou quadro, para mostrar como as palavras são separadas por espaços em branco.
Leia textos em voz alta para os alunos, apontando para as palavras enquanto as lê. Enfatize a pausa natural entre as palavras, destacando como os espaços em branco indicam essa separação. Peça aos alunos que identifiquem e sublinhem as palavras em frases ou nos textos. Comece com frases curtas e aumente gradualmente a complexidade à medida que os alunos ganham confiança.
Esse trabalho auxilia, também, o aluno a compreender a direção e o alinhamento da escrita e segmentação de palavras em frases e textos.
O papel do professor é crucial no processo de alfabetização. O professor desempenha um papel orientador, mentor e facilitador no processo de aprendizado dos alunos.
Forma de composição do texto(EF01LP20B) Identificar e reproduzir, em convites, receitas e instruções de montagem a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. Apresente exemplos simples e reais para os alunos. Depois apresente as características específicas de cada gênero. Por exemplo, mostre que convites geralmente têm informações sobre eventos, datas e locais, enquanto receitas têm listas de ingredientes e instruções de preparo. Crie atividades práticas que envolvam os alunos na criação de convites, receitas e instruções de montagem; isso pode incluir desenhar, recortar, colar e escrever.
Forma de composição dos textos/Adequação do texto às normas de escrita(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.Depois da compreensão dos gêneros apresentados na habilidade, faz-se necessário compreender suas características, bem como identificá-las. Construa coletivamente com os estudantes enunciados de tarefas ou perguntas que poderão ser feitas com os familiares.
Formas de composição de textos poéticos(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.A mediação do professor e o envolvimento sistemático dos estudantes em práticas colaborativas de leitura de textos versificados é fundamental para o desenvolvimento dessa habilidade. O trabalho oral com os textos versificados de domínio público infantil favorece a compreensão de rimas, sonoridades e jogos de palavras.
Produção de textosPlanejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.O desenvolvimento da habilidade está associado à frequencia com que os alunos têm contato com a escrita, seja espontânea ou tendo o professor como escriba. Portanto, continue estimulando a imaginação das crianças por meio de atividades lúdicas e motivadoras, incentive a escrita espontânea e planeje atividades em que o pprofessor é o escriba.
Gêneros textuais
* Campo da vida Cotidiana: Convite/ receita; * Campo artístico literário: poemas e poesias.*Campo da vida pública: Avisos e cartazes informativos; * Campo das práticas de estudo e pesquisa: curiosidades e entrevistas.
Língua Portuguesa - 1º Ano - 3º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeContagem de histórias(EF15LP19A) Recontar oralmente, com apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.O professor deve desenvolver atividades que permitam aos alunos praticar a recontagem com apoio de imagens. Para isso, escolha textos literários adequados ao nível de leitura e compreensão dos alunos. Certifique-se de que os textos sejam interessantes e envolventes. Leia o texto literário em voz alta para a turma, enfatizando a entonação, a fluência e a expressividade. Incentive os alunos a prestarem atenção à história e aos detalhes. Promova uma discussão sobre o texto lido, explorando os principais elementos da história como personagens, cenário e enredo. Apresente imagens relacionadas ao texto e peça aos alunos que usem as imagens como apoio para recontar a história de forma organizada e sequencial.
Produção de texto oral(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.Recitar parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas é uma atividade pedagógica que pode ser muito enriquecedora para o desenvolvimento da linguagem, da entonação e da compreensão de rimas nas crianças. Essa habilidade pode ser trabalhada de maneira divertida e educativa. Inicie a atividade explicando o que são parlendas, quadras, quadrinhas e trava-linguas. Mostre exemplos escritos ou cartazes ilustrativos para que as crianças compreendam visualmente. Comece lendo ou recitando exemplos de parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas em voz alta, prestando atenção à entonação e às rimas. Demonstre como a entonação adequada pode tornar a recitação mais envolvente e divertida. Peça às crianças que recitem individualmente pequenos trechos das parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas. Incentive-as a focar na pronúncia correta, entonação e ritmo. Crie jogos, como "Desafio de Trava-Línguas," onde as crianças tentam recitar trava-línguas o mais rápido possível sem cometer erros. Realize concursos de recitação, premiando as crianças que demonstrarem melhor entonação e ritmo. Encoraje as crianças a criar suas próprias parlendas, quadras, quadrinhas ou trava-línguas. Isso pode ser uma atividade divertida para estimular a imaginação e a expressão pessoal feitos para serem cantados, recitados, declamados etc.
Escrita
(compartilhada e autônoma)
Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.Professor, continue orientando os alunos a observar atentamente a distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita e pontuação. Incentive-os a consultar o texto original sempre que surgirem dúvidas, promovendo a prática da autocorreção e aprimoramento da escrita.
Correspondência fonema-grafema(EF01LP02X) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de acordo com o nível da escrita, seja ele pré-silábico, silábico, silábico alfabético ou de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. Verifique se os alunos evoluiram em seus níveis de escrita e realize atividade que atenda aos diferentes níveis em que os alunos se encontram. Encoraje a prática regular da escrita espontânea, criando um ambiente acolhedor que valorize o progresso individual de cada criança. Ofereça feedback construtivo e incentivo positivo para promover a confiança e a motivação na aprendizagem da escrita.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.É preciso consolidar a habilidade envolvendo a análise de unidades menores que a palavra, considerando que os alunos terão melhores condições de realizá-la após a compreensão da base alfabética. Para que essa análise seja possível, é preciso criar condições para a realização de comparação entre escritas: um procedimento a ser aprendido para potencializar a reflexão sobre o sistema de escrita.
Escrita autônoma e compartilhada(EF01LP17C) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.Professor, planeje situações de escrita coletiva, em duplas ou individuais (com ajuda do professor) de: legendas de fotos ou ilustrações. É importante saber o nível de escrita de cada aluno para fazer os agrupamentos e intervenções adequadas.
Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma)Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Professor, apresente a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e que forem trabalhados no bimestre. Estimule a reflexão sobre a finalidade desses textos, quem os produziu, onde circulam e para quem se destinam, proporcionando uma compreensão mais ampla do papel da linguagem na comunicação e na sociedade.
Estratégia de leitura(EF15LP02X) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático.Professor, encoraje os alunos a fazer previsões sobre o conteúdo, a forma e a função social do texto com base em seus conhecimentos prévios. Utilize perguntas orientadoras sobre o gênero, o suporte e o tema do texto para ajudar os alunos a antecipar seu propósito e significado, preparando-os para uma leitura mais proficiente.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.Professor, continue realizando a primeira leitura, sem interrupções, com a finalidade de auxiliar os estudantes na compreensão global do texto e também para aproximá-los as características deste texto. Numa a segunda leitura do texto, planeje possívei interrupções, para que os estudantes possam atribuir sentido ao que leem.
(EF15LP04X) Observar o uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.Textos multissemióticos são textos que envolvem o uso de diferentes linguagens, neste sentido, a maioria dos gêneros que circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos articulados ao texto verbal.
Formação de leitor(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.Realize rodas de leituras semanalmente. Proponha a leitura coletiva ou em pequenos grupos de textos que circulam em meios digitais e impressos. É importante a mediação do professor para a compreensão dos textos.
Compreensão em leitura(EF12LP04CX) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor trava- língua, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. A leitura de textos (trava-língua) precisa considerar o desenvolvimento das habilidades de leitura dos estudantes. Professor, fale o trava-língua, permita que os estudantes tentem dizê-lo; proponha mais velocidade, desafiando a turma. Repita o texto várias vezes para que se familiarezem com ele. Depois interprete o texto conversando sobre seu significado, sobre as palavras usadas. A mediação do professor é fundamental para a compreensão do texto.
(EF12LP10A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.O professor deve oferecer aos alunos textos, tais como: folhetos de supermercado, cartazes com propagandas e avisos importantes, etc. A leitura em grupo é uma estratégia eficaz. Ex: Escolha um cartaz ou aviso simples e leia-o em voz alta para a classe. Em seguida, incentive os alunos a compartilharem suas observações sobre o que leram. Peça aos alunos para identificar informações-chave em cartazes e avisos, como datas de eventos, horários, nomes de locais, instruções, etc. Se possível, utilize cartazes e avisos reais da escola, se disponíveis.
Análise linguística/ semiótica (Alfabetização)Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF01LP11A) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa, maiúsculas e minúsculas.Disponibilize diversos materiais impressos e digitais que, certamente, apresentarão tipos de letra diferentes, tematizando esse aspecto das atividades de ensino. Recomenda-se que, inicialmente, a prática em alfabetização seja orientada com o uso de letra maiúscula de imprensa tanto em atividades de leitura quanto de escrita. Posteriormente, os materiais como livros, revistas, jornais impressos e digitais permitem o acesso a outros tipos de letra, favorecendo a análise e reconhecimento de situações de uso dos diferentes tipos, além da letra cursiva, de uso mais frequente no contexto escolar.
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.As atividades propostas podem prever análises fonológicas a partir de textos conhecidos, até chegar a orientar análises de palavras e partes delas, culminando com a análise da relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a grafia correta. Neste último caso, isso só deverá ocorrer após a compreensão do sistema de escrita pelos estudantes. Associar sempre as atividades entre a leitura e a escrita.
Construção do sistema alfabético(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais.É importante garantir que a comparação entre palavras ocorra sempre no contexto de um texto conhecido pelos alunos: parlendas, quadrinhas, cantigas etc. Selecione palavras e faça a análise fonológica: da palavra e partes delas e, depois, da relação fonema-grafema. Todo trabalho deve ser articulado com a prática de leitura e de escrita.
Forma de composição do texto(EF01LP20C) Identificar e reproduzir, em legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. Use exemplos simples, como fotos de animais, objetos ou lugares, para ilustrar o conceito. Diga às crianças que as legendas fornecem informações sobre a imagem. Use imagens reais ou fotografias com legendas curtas e significativas. Faça a leitura da legenda em voz alta para as crianças e, em seguida, peça a um ou mais alunos para repetirem a leitura ou que todos façam uma leitura coletiva. Se as crianças encontrarem palavras desconhecidas na legenda, explique o significado delas e use exemplos simples e visuais para ajudar na compreensão. Depois crie atividades em que as crianças combinem as legendas com as imagens correspondentes.
Produção de textos
(escrita compartilhada e autônoma)
Formas de composição de narrativas(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.Esta habilidade refere-se a reconhecer - na leitura ou escuta - elementos básicos constitutivos dos textos narrativos do campo artístico-literário. Seu desenvolvimento permite ao estudante aprofundar a compreensão de narrativas e desenvolver capacidades de análise e crítica. Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha associado à frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros previstos. Enquanto eles não compreenderem a base alfabética do sistema de escrita, é importante que as aulas prevejam atividades de leitura colaborativa de estudo, capazes de propiciar a análise dos recursos indicados, assim como a roda de leitura.
Planejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Priorize o desenvolvimento da linguagem oral, promovendo conversas e debates sobre temas simples do cotidiano. Valorize cada tentativa de escrita, oferecendo feedback positivo e encorajador.
Revisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.No 1º ano, é essencial orientar os alunos a reler e revisar seus textos, com auxílio do professor e colegas, para aprimorar a qualidade da escrita. Incentive-os a fazer cortes, acréscimos e reformulações, desenvolvendo habilidades de autoavaliação.
Gêneros textuais
* Campo da vida Cotidiana: Trava-língua/ legendas para álbuns, fotos ou ilustrações; * Campo artístico literário: Fábulas.*Campo da vida pública: Avisos e cartazes informativos/folhetos
Língua Portuguesa - 1º ano - 4º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeCaracterísticas da conversação espontânea (EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. Promova atividades que simulem situações de diálogo entre os alunos. Incentive-os a respeitar os turnos de fala, praticando a espera paciente pela vez de contribuir. Ensine sobre formas de tratamento adequadas e contextuais, como "por favor" e "obrigado", de acordo com a posição do interlocutor. Utilize jogos de papéis e dramatizações para reforçar esses conceitos de maneira lúdica e interativa. Ofereça feedback positivo para encorajar a prática constante dessas habilidades em contextos reais de comunicação.
Contagem de histórias(EF15LP19B) Recontar oralmente, sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.Desafie os alunos a recontar a história sem o auxílio das imagens.Eles devem focar na estrutura da história, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão, bem como nos detalhes relevantes. Convide os alunos a compartilhar suas recontagens com toda a turma de forma oral. Encoraje-os a usar uma linguagem clara, fluente e a se expressar de maneira envolvente. À medida que os alunos ganham confiança, aumente a complexidade dos textos literários, desafiando-os com histórias mais detalhadas ou com narrativas não lineares.
Escrita
(compartilhada e autônoma)
Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.Professor, continue orientando os alunos a observar atentamente a distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita e pontuação. Incentive-os a consultar o texto original sempre que surgirem dúvidas, promovendo a prática da autocorreção e aprimoramento da escrita.
Escrita compartilhada(EF12LP05B) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto. A habilidade pode ser desenvolvida por meio de atividades que prevejam: planejar e recontar histórias; planejar e produzir escrita das histórias recontadas pelo professor e/ou colegas; planejar e escrever tiras ou histórias em quadrinhos, coletivamente, tendo o proessor como escriba. Pode- se realizar a atividade em duplas, dependendo do nível de escrita dos estudantes.
Correspondência fonema-grafema(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.A escrita espontânea deve acontecer desde o início do 1º ano, de modo permanente. Escrevendo e analisando suas produções, pensando como grafar determinadas palavras, tendo escritas convencionais como referência, os estudantes vão, progressivamente, utilizando as letras que representam os fonemas.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.É preciso consolidar a habilidade envolvendo a análise de unidades menores que a palavra, considerando que os alunos terão melhores condições de realizá-la após a compreensão da base alfabética. Para que essa análise seja possível, é preciso criar condições para a realização de comparação entre escritas: um procedimento a ser aprendido para potencializar a reflexão sobre o sistema de escrita.
Escrita autônoma e compartilhada(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço).As atividades de produção oral com destino escrito (linguagem que se escreve), isto é, de (re)escrita de texto tendo os alunos como ditantes e o professor como escriba, precisam ocorrer de forma sistemática nas classes de alfabetização, junto ao trabalho de reflexão sobre o sistema de escrita alfabética.
Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma)Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Professor, apresente a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e que forem trabalhados no bimestre. Estimule a reflexão sobre a finalidade desses textos, quem os produziu, onde circulam e para quem se destinam, proporcionando uma compreensão mais ampla do papel da linguagem na comunicação e na sociedade.
Estratégia de leitura(EF15LP02X) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático.Professor, encoraje os alunos a fazer previsões sobre o conteúdo, a forma e a função social do texto com base em seus conhecimentos prévios. Utilize perguntas orientadoras sobre o gênero, o suporte e o tema do texto para ajudar os alunos a antecipar seu propósito e significado, preparando-os para uma leitura mais proficiente.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.Professor, continue realizando a primeira leitura, sem interrupções, com a finalidade de auxiliar os estudantes na compreensão global do texto e também para aproximá-los as características deste texto. Numa a segunda leitura do texto, planeje possívei interrupções, para que os estudantes possam atribuir sentido ao que leem.
Leitura de imagens em narrativas visuais(EF15LP14X) Interpretar o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).Planeje situações de leitura com foco na análise de imagens em narrativas visuais, com mediação do professor, para que, gradativamente, o estudante possa ser capaz de relacionar linguagem verbal e não verbal. É importante, iniciar o estudo das características das tirinhas e das histórias em quadrinhos (tipos de balão, letras e onomatopeias etc.).
Leitura colaborativa e autônoma(EF15LP16A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, textos narrativos de maior porte como contos acumulativos.Recomenda-se o trabalho para este ano com o seguinte gênero: contos acumulativos. Contos cumulativos são histórias em que elementos são acrescentados à medida que a história progride. Comece lendo um conto cumulativo em voz alta para a classe. Isso permite que os alunos ouçam a história e entendam a estrutura.Após a leitura, conduza uma discussão sobre a história. Faça perguntas sobre o que aconteceu em cada página e como a história se desenvolveu. Peça aos alunos que identifiquem a ordem dos eventos na história. Use cartões de imagens ou palavras-chave para ajudá-los a sequenciar a história. Realize atividades em que os alunos identifiquem os elementos que se acumulam na história. Eles podem destacar ou circundar esses elementos nas páginas do livro ou no texto impresso. Peça aos alunos que escrevam uma parte ou desenhem sua versão de um conto cumulativo.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.Trabalhar a habilidade de relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos é fundamental para o desenvolvimento da compreensão de leitura e da capacidade de interpretação visual. Professor, leia um texto em voz alta e discuta o que está sendo lido. À medida que lê, aponte para as ilustrações e outros recursos gráficos, como gráficos, mapas, tabelas, balões, onomatopeias. Peça aos alunos para observarem os detalhes e fazerem suposições sobre como esses elementos se relacionam com o texto. Incentive os alunos a fazer conexões entre o texto e as ilustrações.
Formação de leitor(EF12LP02B) Ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.Selecione textos diversos que atendam às necessidades e interesses dos alunos, tanto em meios impressos quanto digitais. Durante a leitura, promova discussões sobre o conteúdo, estimule a participação ativa dos alunos e forneça apoio conforme necessário para garantir a compreensão do texto. Utilize recursos visuais e tecnológicos para enriquecer a experiência de leitura e manter o engajamento dos alunos ao longo da atividade.
Compreensão em leitura(EF12LP08A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, álbum de fotos digital noticioso, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a mediação do professor, fotolegendas em notícias, álbum de fotos digital noticioso dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, de forma a possibilitar o contato com esses diferentes textos e os recursos inerentes a eles.
Forma de composição do texto(EF12LP14A) Identificar, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.Os textos jornalísticos constituem um desafio maior para os estudantes de 1º ano, uma vez que podem não fazer parte de suas leituras e atividades cotidianas. Por isso, professor, leia esses textos para os estudantes em atividades permanentes de leitura. Além disso, eles podem manusear jornais e revistas para explorar esses textos, conversando sobre o tema/assunto de que tratam. Por exemplo, podemos realizar rodas de leitura de jornais para ler notícias da cidade, conversar sobre o fato noticiado ou os alunos podem sugerir notícias de seu interesse e é possível elaborar um mural físico ou digital (como os feitos com a ferramenta Padlet), que pode ser alimentado semanalmente com notícias de diferentes assuntos. É importante destacar que é o professor que vai mediar a atividade e graduar o nível de complexidade da atividade.
Análise linguística/ semiótica (Alfabetização)Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF01LP11B) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato cursiva, maiúsculas e minúsculas.O trabalho com essa habilidade envolve o contato com os textos que circulam na sociedade (rótulos, bulas, receitas, propagandas, contos entre outros) nos quais as crianças têm contato com essas grafias fora do ambiente escolar. Recomenda-se que, inicialmente, a prática em alfabetização seja orientada com o uso de letra maiúscula de imprensa tanto em atividades de leitura quanto de escrita. Posteriormente, os materiais como livros, revistas, jornais impressos e digitais permitem o acesso a outros tipos de letra, favorecendo a análise e reconhecimento de situações de uso dos diferentes tipos, além da letra cursiva, de uso mais frequente no contexto escolar.
Construção do sistema alfabético(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais.Amplie o contexto de comparação de palavras. Importante garantir que a comparação entre palavras ocorra sempre no contexto de um texto conhecido pelos alunos e que a análise fonológica aconteça, sempre, com a mediação do professor.
Pontuação(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.Em atividades de leitura compartilhada, o professor projeta o texto ou o escreve em um cartaz, para ler junto aos alunos, e explorar os sinais de pontuação que forem aparecendo no decorrer da leitura, relacionando-os o com a intenção de significação. Construir frases com os alunos, ajudá-los a fazer a leitura e instigar qual finalidade dos sinais de pontuação que aparece em sua frase.
Sinonímia e antonímia/Morfologia(EF01LP15X)Reunir palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia) com auxílio do professor.A habilidade possibilita o estudo, por meio do texto, de dois grupos de palavras: um que contenha uma lista de palavras com seus sinônimos e outro que contenha a mesma lista de palavras com seus antônimos. A tarefa é identificar o critério de agrupamento de cada uma das listas. Depois disso, dada uma lista de palavras, pode-se elaborar um grupo que contenha os sinônimos dessas, a partir de uma lista dada; depois, elaborar outro grupo que contenha os seus antônimos.
Planejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Proporcione oportunidades para que os alunos compartilhem suas produções com os colegas, promovendo um ambiente colaborativo e acolhedor para a expressão escrita.

Produção de textos
(escrita compartilhada e autônoma)
Revisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.Ajude os alunos a identificar se o conteúdo está adequado ao tipo de texto proposto. Incentive-os a refletir sobre a organização das ideias e a utilização de vocabulário apropriado ao gênero, garantindo que o texto seja claro e coeso para o leitor.
Gêneros textuais* Campo artístico literário: Tirinhas e Histórias em Quadrinhos/ Contos acumulativos * Campo da vida pública: fotolegenda/ álbum de fotos digital noticioso

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Língua Portuguesa - 2º ano - 1º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeAspectos não linguísticos(paralinguísticos)no ato da fala
Relato oral/Registro formal e informal
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
opiniões, informar, relatar experiências etc.).
Para desensolver esta habilidade, o professor deve propor situações para os alunos em que o uso da linguagem formal se faz necessário, como numa apresentação para os pais, pedido de informação a um professor. É também fundamental que ele compreenda a comunicação corporal. Nós comunicamos, em algumas situações, sem o uso da palavra ou escrita, por exemplo: um sorriso, um aceno de mão ou balanço da cabeça.
Produção de texto oral(EF12LP06A) Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites,
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam
ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
Elaborar uma atividade prática que envolva ferramentas digitais, áudio ou vídeo, entre outras.A habilidade requer planejar e produzir textos orais e/ou para oralizar, dependendo da situação comunicativa. É comum, por exemplo, que recados sejam produzidos oralmente; já as instruções de montagem costumam ser elaboradas por escrito, podendo ser oralizadas. Aprogressão da habilidade pode apoiar-se nas duas operações diferentes que a habilidade envolve. Assim, planejamento e produção podem ser programados para momentos sucessivos.
Além disso, recomenda-se prever o trabalho em colaboração, desde o coletivo até o organizado em duplas/grupos
EscritaConstrução do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.Esta habilidade envolve a capacidade de observar e reproduzir breves textos, e é útil como recurso para chamar a atenção dos estudantes para diversos aspectos, por exemplo:
a) a necessidade de atrair a atenção dos estudantes para todas as características visuais do texto, incluindo pontuação, estrutura de parágrafos, uso de acentos, presença de letras maiúsculas e até mesmo a separação de palavras no final das
linhas;
b) a importância contínua da orientação e intervenção do professor em todas as fases das atividades propostas, a fim de apoiar o progresso dos alunos.
Escrita compartilhada(EF12LP05A) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Professor, é preciso ressaltar que a atividade de recontagem de histórias prevê a elaboração de um texto cujo conteúdo é conhecido. Dessa forma, o objetivo da atividade é a capacidade de textualização, ou seja, de redigir o enunciado. Já a atividade de escrita de textos conhecidos de memória envolve apenas o registro gráfico do texto que, nesse caso, é tão conhecido quanto o conteúdo temático. A progressão pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros mencionados e/ou da autonomia a ser desenvolvida pelo aluno em diferentes etapas do ano.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Apresentar a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e que forem trabalhados no bimestre. Análise de diversos tipos de textos para destacar a sua função, através de leitura compartilhada e leitura diária realizada pelo professor, por exemplo.
Estratégia de leitura(EF15LP02X) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático.Professor, antes de começar a ler um livro, converse com as crianças sobre o que elas acham que a história pode ser. Olhe para a capa, as ilustrações e o título e faça perguntas como "O que você acha que vai acontecer nesta história?" ou "Quem são os personagens?" Enquanto você lê o livro, pause ocasionalmente para perguntar às crianças o que elas acham que acontecerá em seguida. Isso as incentiva a fazer previsões com base no que já foi lido. Encoraje as crianças a fazerem perguntas sobre a história à medida que avançam na leitura. Isso demonstra que a leitura é uma atividade interativa e que elas podem buscar respostas no próprio texto. Faça perguntas sobre as ilustrações à medida que as crianças as observam. Por exemplo, "O que você vê nesta imagem?" ou "Como essa imagem nos ajuda a entender a história?" Leia vários livros do mesmo autor ou com temas semelhantes e discuta as semelhanças e diferenças. Isso ajuda as crianças a desenvolverem expectativas com base em seus conhecimentos prévios sobre o autor ou o tema. Forneça às crianças a oportunidade de registrar suas previsões em um caderno ou em um desenho. Discuta se suas expectativas estavam corretas ou se houve surpresas na história.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textosAs informações explícitas são aquelas que estão, literalmente, expressas em um texto - oral ou escrito - isto é, que estão em sua superfície, assim uma forma de explorar esta habilidade é trabalhar a informação mais importante do texto: título, personagens, lugar onde se passa o texto, etc.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso
de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos
Textos multissemióticos são textos que envolvem o uso de diferentes linguagens, neste sentido, a maioria dos gêneros que circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos articulados ao texto verbal.
Formação de leitor(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da humanidade.
Para formar leitores, a qualidade e a variedade dos títulos oferecidos aos alunos são fundamentais, bem como a organização para uso e acesso a esse acervo. Professor, organize um acervo na sala de aula para empréstimo de livros através de projetos de leitura; divulgue no mural da sala ou escolas livros que os alunos mais gostaram ou um que o professor gostou (ou vai ler)
Decodificação/Fluência de leitura(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação,
no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por
memorização.
Propiciar ambiente alfabetizador, isto é, expor listas em sala de aula, de diferentes campos semânticos - lista de nomes, de títulos de histórias, de canções - com a finalidade de servir de apoio à leitura e à escrita dos alunos. Muitas das palavras expostas numa classe acabam sendo memorizadas e, por se tornarem estáveis, podem configurar-se como uma referência para a escrita de outras palavras.
Formação de leitor(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios
impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
Ofereça cantinhos de leitura ou caixas com textos diversificados que sirvem de apoio à leitura dos alunos.
Compreensão em leitura(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas,
agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de
montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
A leitura de textos de diferentes gêneros precisa considerar tanto o desenvolvimento de habilidades de leitura, quanto a compreensão de características próprias a cada gênero discursivo/textual: organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático, entre outras. Priorizar os gêneros cotidianos sugeridos para trabalhar neste bimestre.
(EF12LP10P2) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, regras e regulamentos que
organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
A leitura proficiente dos textos sugeridos requer, além da mobilização das estratégias de leitura, a compreensão de suas características, na relação com a função do gênero e com a finalidade do texto, nas situações comunicativas em que circulam. A leitura colaborativa, trabalhada na habilidade (EF12LP02), é atividade fundamental para a realização desse trabalho. A progressão da aprendizagem pode se estabelecer com base nas estratégias (trabalho coletivo, grupos, duplas) e nos procedimentos a serem adotados, assim como na complexidade dos gêneros e dos textos previstos.
Apreciação estética/Estilo(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição.
Esta habilidade envolve o desenvolvimento da leitura como um todo; o caráter lúdico e estético dos textos literários e as características dos diferentes gêneros poéticos.
Análise linguística / semiótica (Alfabetização)Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF02LP02X) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais ou finais para criar novas palavras.Para que a criança possa apoiar-se na escrita de palavras familiares, é preciso que na sala de aula haja a exposição de listas, parlendas, cantigas e outros gêneros, favorecendo a consulta pelos alunos, ao refletirem sobre a escrita através de trabalho oral realizado pelo professor.
(EF02LP03A) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b).O trabalho com a ortografia precisa ser organizado de maneira a contribuir com a construção da competência escritora. Para tanto, a etapa de revisão textual favorece a proposição de reflexões sobre regularidades ortográficas. Atividades isoladas de cópia, ditado e memorização de regras não desenvolvem a habilidade em questão.
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.Todo texto, seja de qual gênero for, terá em sua composição palavras com diferentes estruturas silábicas. Desta forma, esse objeto de conhecimento precisa estar inserido em outras situações didáticas como a elaboração de listas de características de um personagem, de títulos de histórias lidas, de reescrita coletiva de textos, revisão textual entre outroas situações nas quais faz sentido discutir a escrita de uma palavra para escrevê-la corretamente.
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.Todo texto, seja de qual gênero for, terá em sua composição palavras com diferentes acentos. A reflexão sobre as diferentes marcas gráficas que as palavras apresentam deve favorecer o desenvovimento da competência escritora. Desta forma, esse objeto de conhecimento precisa estar inserido em situações didáticas como a elaboração de listas de características de um personagem, de títulos de histórias lidas, de reescrita coletiva de textos, revisão textual entre outras situações nas quais faz sentido discutir a escrita de uma palavra para escrevê-la corretamente.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF02LP07X) Escrever palavras, frases nas formas imprensa e cursiva.O ensino da letra cursiva requer que o aluno esteja alfabetizado, portanto no 1º bimestre, o professor deverá retomar o trabalho com letra cursiva.
Forma de composição do texto(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados,
avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais
ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada
um desses gêneros.
O desenvolvimento da habilidade inclui a leitura e estudo das características do gênero e a produção dos textos. A progressão pode dar-se pela complexidade dos textos lidos (em função, por exemplo, do tema) e pelo nível de autonomia que se pretende levar o aluno a conquistar em cada etapa.
Formas de composição de textos poéticos visuais(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos visuais.O foco desta habilidade é perceber — no processo de leitura e estudo de poemas visuais — as figuras que o poema compõe no espaço que ocupa.
Produção de textoPlanejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Uma palavra, um nome próprio podem ser um texto se forem usados numa determinada situação para produzir um sentido. Assim, possibilitar aos alunos a percepção de que ao escrever deve-se ter em mente qual é o objetivo da escrita, quem vai ler o texto, em que situação o texto vai ser lido e, em razão desses fatores, qual gênero e qual estilo de linguagem são mais adequados e devem ser adotados. Para isso, o professor pode utilizar atividades como: produção coletiva de textos escritos mais usados nas atividades de sala de aula e em consonância com os gêneros trabalhados no bimestre.
Gêneros Textuais
* Campo da vida Cotidiana: convite, agenda, avisos; *Campo da vida pública: regras e regulamentos; *Campo artístico literário: poemas visuais e poesias.
Língua Portuguesa - 2º ano - 2º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeEscuta atenta(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário, de modo a compreender que a escuta atenta é fundamental para que os processos de ensino e de aprendizagem aconteçam de forma significativa.
Produção de texto oral(EF12LP06B) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.O objetivo final da habilidade é a transmissão oral dos textos. Portanto, elabore uma atividade prática que envolva ferramentas digitais, áudio ou vídeo para que os alunos possam planejar e reproduzir receitas ou outro gênero do campo da vida cotidiana.
Planejamento de texto oral Exposição oral(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.Podem ser propostos procedimentos de estudo e pesquisa sobre temas relacionados a serem tratados de modo interdisciplinar, como: destacar informações relevantes; realizar leitura na busca de materiais; etc. É possível, por exemplo, preparar um relato oral de um passeio de estudo pelos arredores da escola, organizando previamente um esquema orientador, e selecionando recursos a serem empregados na apresentação (esquemas, imagens, gráficos). Da mesma forma, é possível escrever um relato e lê-lo em voz alta na gravação de um vídeo, selecionando recursos da mídia utilizada (som, imagem, movimento etc.).
EscritaEscrita autônoma e compartilhada(EF02LP13X) Planejar e produzir bilhetes em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. Propor a escrita de bilhetes, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana. É possível propor atividades que envolvam análise de textos dos gêneros do campo da vida cotidiana, extraindo as suas características e construindo registros que possam auxiliar a produção. Durante a produção, oriente o uso de procedimentos escritores, como reler o que está escrito para continuar escrevendo, consultar o planejamento para tomar decisões e revisar no processo e ao final. A progressão horizontal pode acontecer a partir de dois critérios: o nível de autonomia do aluno para realizar as atividades propostas ou a complexidade do texto a ser elaborado.
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Proponha a escrita de pequenos relatos pessoais, diários das atividades desenvolvidas na sala de aula, relatos de passeios realizados pela escola, entre outras possibilidades. Lembre-se de que os alunos precisam ter contato com textos do gêneros relato, analisando as suas características e construindo registros que possam orientá-los em sua produção.
Produção de textos(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.A habilidade prevê o planejamento e a produção de textos do campo das práticas de estudo e pesquisa. Reitera-se a necessidade de propor atividades sequenciadas por meio das quais os estudantes tenham oportunidades de ler, investigar, perceber as características desses textos e compreender e aprender sobre diferentes assuntos com base nessas leituras, para que disponham dos saberes necessários para escrevê-los. Além disso, é importante que essas escritas sejam contextualizadas e que, de alguma forma, correspondam a uma necessidade dos estudantes nesse processo de descobertas de aprendizagens. Por exemplo, eles podem ter feito diversas leituras sobre os animais marinhos e, em pequenos grupos, pesquisado diferentes espécies que habitam os mares, descobrindo o que comem, seu tamanho, peso etc. Por fim, podem escrever verbetes de enciclopédia e revisar e editar os textos, para publicar a enciclopédia de animais marinhos da turma.
Escrita autônoma (EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.A habilidade prevê a organização de informações coletadas por meio de uma pesquisa sobre determinado assunto. Além de focar no planejamento e na produção de textos do campo das práticas de estudo e pesquisa. Nesse sentido, é essencial ensinar os estudantes a pesquisar, elaborando as perguntas para as quais desejam encontrar respostas, indicando fontes seguras e alertando para as possíveis informações incorretas ou falsas. É preciso ensinar a tomar notas dessas informações, comparar informações encontradas em diferentes fontes para, então, com base nelas, organizar os registros com os resultados obtidos. Como os estudantes ainda estão concluindo o processo de alfabetização, a complexidade desse trabalho de pesquisa e de registro dos resultados deve respeitar seus limites. No entanto, é essencial que eles compreendam o que significa pesquisar e quais ações e processos estão envolvidos nessa tarefa, desde a elaboração das perguntas até o registro e a partilha dos resultados.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)Estratégia de leitura(EF15LP02X) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático.O aluno que se envolve em práticas de leitura se sentirá desafiado ao se deparar com as diversas situações do enredo de um texto. Sua curiosidade se torna aguçada e, naturalmente, levantará hipóteses, prevendo os acontecimentos que se seguirão.
Quando o professor elabora atividades e estratégias de leitura, como a pausa protocolada, ele contribui para o desenvolvimento dessa capacidade. O aluno faz a leitura, levanta suas hipóteses e as avalia, baseados nas informações contidas no parágrafo anterior, pela linguagem do narrador ou do personagem, dos sinais de pontuação, das inter-relações entre textos e através de situações por ele vividas. O professor poderá questionar, após a leitura do parágrafo de um texto: o que vocês acham que vai acontecer agora? Por que vocês acham isso? É importante que eles saibam avaliar a pertinência de suas hipóteses: é coerente com o tema? Está de acordo com a lógica dos acontecimentos? Após esta avaliação, confirmar as hipóteses levantadas, enquanto se constrói o “fio da meada”, que permite ao leitor compreender o texto.

Atividade: Leitura deleite diária e planejada.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.A capacidade de localizar informações explícitas no texto é fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve ser objeto de ensino desde o início da alfabetização. Muitos consideram essa atividade a mais simples de todas. No entanto, é preciso considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada no vazio, mas sempre em função da materialidade textual. Assim, se o texto for mais complexo ou extenso, o processo de localização da informação solicitada poderá ser igualmente mais complexo.
Compreensão em leitura(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.A habilidade prevê a leitura mediada pelo professor e, com o passar do tempo, da leitura autônoma, de textos do campo da vida cotidiana. Alguns desses textos auxiliam na organização do ambiente da sala de aula e podem ser trabalhados diariamente, como as agendas, os calendários, as listas de nomes e de atividades diárias. É preciso, por isso, considerar as habilidades de leitura e de compreensão da forma de organização, finalidade e assunto de cada gênero textual. As atividades de leitura devem seguir uma sequência que contemple os diferentes graus de autonomia dos estudantes.
(EF12LP17B) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas, pequenos relatos de experimentos, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Essa habilidade prevê a leitura e compreensão de textos de natureza acadêmica e/ou científica. Esses textos podem ser desafiadores para os estudantes, pois possuem palavras e expressões de cunho científico/acadêmico bem específicas, além de assuntos que podem não fazer parte do dia a dia deles. No caso dos dos textos, como as diagramas, pequenos relatos de experimentos, verbetes de enciclopédia infantil, é necessário que as leituras estejam inseridas em uma sequência de atividades e articuladas a outras práticas de linguagem. Por exemplo, um assunto pode ser escolhido pela turma para ser investigado e, então, podem ser planejadas as leituras dos verbetes de enciclopédias, das entrevistas com especialistas no assunto, de diagramas que expliquem fenômenos etc. É importante que a mediação do professor foque no assunto do texto, na finalidade, nos interlocutores possíveis, nas suas regularidades de formatação e diagramação para que as crianças se apropriem do gênero textual.
Análise linguística/ semiótica (Alfabetização)Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF02LP02X) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais ou finais para criar novas palavras.Neste bimestre, professor, continue propondo atividades com o objetivo de segmentar palavras em sílabas, removendo e substituindo sílabas iniciais ou finais para criar novas palavras.
(EF02LP03B) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).Ainda que a melhor forma de se trabalhar com as palavras seja por meio de seus usos em textos significativos para as crianças, podemos recorrer aos ditados para aprofundar noções acerca da ortografia. Atividades de auto ditado, bingos de palavras e as já sugeridas escritas espontâneas, construirão essa noção ortográfica.
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.Realize um ditado diagnóstico, seguido de levantamento das necessidades de aprendizagem, para seleção de habilidades e trabalho com erros mais frequentes da turma. Os conhecimentos sobre a convenção ortográfica, ao longo dos anos, podem prever o uso do dicionário, além de orientar o ensino de procedimentos como: rever o que escreveu para conferir a ortografia; recorrer a fontes confiáveis; anotar as regularidades descobertas.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.O ensino da letra cursiva requer que o aluno esteja alfabetizado, portanto, neste bimestre, intensifique a orientação quanto ao traçado correto da letra cursiva.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.Esta habilidade de segmentar as palavras ao escrever frases e textos deve começar com o professor trabalhando os alunos para observarem essa segmentação nos textos lidos. Depois trabalhar isto na prática dos textos escritos pelos alunos. Em sequência, trabalhar isto na prática dos textos escritos pelos alunos, a fim de superar a hiposegmentação ou a hipersegmentação de palavras.
Morfologia(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.O trabalho com aumentativo e diminuitivo deve ocorrer na perspectiva da semântica contextual, pois nem sempre os sufixos -ão e -inho/-zinho correspondem ao tamanho grande e pequeno. Ex.: linha, avião.
Forma de composição do texto(EF02LP16BX) Identificar e reproduzir, em bilhetes, receitas (modo de fazer) e relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.Proporcionar aos estudantes situações de leitura desses textos por meio das quais eles possam investigá-los para perceber regularidades, sobretudo no que respeita à formatação e à diagramação desses textos. Assim, no momento de produzi-los, serão capazes de reproduzir de forma adequada essas especificidades, apropriando-se desses gêneros textuais. Portanto, é essencial que as atividades sejam propostas em uma sequência didática que articule práticas de leitura, de oralidade e de produção desses textos. No caso dos bilhetes, é possível criar o “correio da turma” para que troquem bilhetes entre si.
(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.A habilidade prevê a produção de relatos de experiências pessoais organizados cronologicamente, sobretudo com a utilização das palavras que marcam a passagem do tempo e contribuem para relacionar e fazer progredir os fatos. Nesse caso, os relatos podem ser produzidos oralmente e gravados ou escritos pelo professor. Eles podem estar relacionados à vida, às lembranças, aos acontecimentos importantes da vida, a um objeto de afeto, um lugar preferido, um familiar estimado etc. Esses relatos podem ser acompanhados por imagens, fotos, músicas, objetos que ilustrem e representem as experiências relatadas. As atividades podem ser articuladas com o componente curricular História.
Forma de composição dos textos/Adequação do texto às normas de escrita(EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais. Proporcionar aos estudantes situações de leitura desses textos para que possam, com a mediação do professor e/ou com certa autonomia, perceber as regularidades desses gêneros textuais, sobretudo no que diz respeito à formatação e à diagramação desses textos. Nesse sentido, as atividades devem compor uma sequência didática que articule diferentes práticas de linguagem (ler, escutar, produzir por escrito ou oralmente) envolvendo os textos, para que os estudantes possam, de fato, ser capazes de reproduzir essas especificidades.
Produção de textoPlanejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.As escritas dirigidas de textos significativos para o aluno deve possibilitar a aprendizagem do traço das letras ( a princípio letra de forma e depois cursiva), chamando a atenção para a organização no texto no papel ( margem , da esquerda para a direita, ir ate o final da linha e etc.) Para isso, o professor pode utilizar atividades como: produção coletiva de textos escritos mais usados nas atividades de sala de aula e em consonância com os gêneros trabalhados no bimestre.
Gêneros Textuais
* Campo da vida Cotidiana: receita, bilhete; * Campo das práticas de estudo e pesquisa:diagramas, relatos de experimentos e verbetes de enciclopédia.
Língua Portuguesa - 2º Ano - 3º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeContagem de histórias(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. Promova atividades que estimulem a compreensão e expressão oral, permitindo que os alunos recontem os textos, a fim de empregar, progressivamente, os elementos da narrativa (tema, personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da narrativa).
Produção de texto oral(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.Trata-se de habilidade que envolve a oralização de textos. Deve ser antecedida pela leitura compreensiva, de modo que, tendo entendido o texto, o estudante possa cantar obedecendo ao ritmo e à melodia. A habilidade favorece, ainda, o desenvolvimento da fluência leitora, fundamental neste ano.
(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. O foco da habilidade é a produção de gêneros jornalísticos, como a notícia, visando-se a transmissão oral direta ou em ambientes digitais. É importante que os alunos tenham contato com o gênero e compreendam suas carcterísticas. Uma atividade, por exemplo: prever uma abertura que contenha uma saudação ao público e contextualize o assunto; anunciar a atividade seguinte; entre outras especificidades da situação.
EscritaEscrita compartilhada(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Após a compreensão dos gêneros do Campo jornalístico, o professor irá planejar, oralmente, estratégias de escrita de notícias, por exemplo, voltadas para o gênero infantil que possam circular pela escola ou expostas em mural para exposição. O tema, etapas e elaboração serão realizadas de forma coletiva e compartilhada, tendo o professor como escriba ou mediador da escrita em duplas.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF02LP01X) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios.A tematização dos conteúdos de análise linguística expressos na habilidade deve acontecer de maneira a contribuir com o desenvolvimento das competências leitora e escritora. Isto significa dizer que os conteúdos gramaticais não podem ser trabalhados de maneira isolada, para a memorização de regras e nomenclaturas. Na reescrita de um conto para compor uma coletânea de versões de uma história, por exemplo, faz sentido compreender e fazer uso de letras maiúsculas, e escrita correta de certas palavras, considerando-se os objetivos de aprendizagem prescritos para o 2º ano.
Escrita autônoma e compartilhada(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.Esta habilidade diz respeito a escrever textos baseados em narrativas literárias lidas pelo professor, ou seja, a partir das informações previamente adquiridas. Ela está estreitamente relacionada à habilidade (EF01LP25), estabelecendo com ela uma relação de progressão: o que aprendeu a produzir coletivamente e com a intervenção do professor como escriba no ano anterior, o aluno começa a empreender individualmente e com alguma autonomia.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)Estratégia de leitura(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.As informações explícitas são aquelas que estão, literalmente, expressas em um texto - oral ou escrito - isto é, que estão em sua superfície. A progressão horizontal pode acontecer a partir de dois critérios: o nível de autonomia do aluno para realizar a leitura ou a complexidade do texto apresentado pelo proessor.
Formação do leitor literário(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.Para formar leitores, a qualidade e a variedade dos títulos oferecidos aos alunos são fundamentais, bem como a organização para uso e acesso a esse acervo. Professor, organize um acervo na sala de aula para empréstimo de livros através de projetos de leitura; divulgue no mural da sala ou escolas livros que os alunos mais gostaram ou um que o professor gostou (ou vai ler).
Leitura colaborativa e autônoma(EF15LP16B) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos de fadas.Essa habilidade pressupõe um complexo trabalho envolvendo o planejamento de situações de leitura/escuta, de modo frequente, para que o estudante possa desenvolver diferentes estratégias de leitura de textos narrativos em colaboração com os colegas e com o educador. Além de trabalhar com as características de gêneros literários narrativos mais extensos: contos de fadas. Recomenda-se a elaboração de projetos permanentes de contação de histórias em que os estudantes possam ouvir narrativas, bem como atuar como contadores.
Compreensão em leitura(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.Essa habilidade prevê a leitura de cantigas e letras de canções. Ela trabalha as habilidades de leitura e as características de cada um dos gêneros do campo da vida cotidiana. A leitura dos textos pode ser feita com a mediação do professor e com foco na precisão na decodificação ou, ainda, segundo as hipóteses dos estudantes, que podem apoiar-se no conhecimento que possuem dos textos, cantando-os e ajustando a pauta oral ao texto escrito. No caso das letras de canções, é preciso possibilitar que eles percebam o modo como esses textos se organizam: a presença do refrão, por exemplo. Para isso, é essencial que conheçam o texto. Nesse sentido, sugere-se que essas atividades de leitura façam parte de uma sequência didática que articule diferentes práticas de linguagem relativas a esses textos.
Formação do leitor literário(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.Uma forma de incentivar a leitura em sala de aula é o professor ler junto com os seus alunos, fazendo com que eles possam se concentrar mais facilmente na parte imaginativa do livro, além de desenvolver foco e atenção. Destinar momentos para as crianças escolherem livros que querem ler de acordo com os seus gostos também ajuda a ampliar o interesse pela leitura. Mas, para os estudantes que têm maior resistência a leitura, a liberdade de escolha é ainda mais importante. Nesta etapa de incentivo, vale ler gibi, jornal de esporte ou escolher um livro com poucas páginas. Outra possibilidade é utilizar o que a tecnologia nos oferece para estimular o gosto pela leitura: livros digitais podem ser utilizados para leitura, dentre outras possibilidades.
Análise linguística/ semióticaForma de composição do texto(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.Essa habilidade prevê a identificação e a (re)produção do ritmo da fala relacionado ao ritmo e à melodia dos textos versificados, cantados, recitados ou declamados. Além do reconhecimento dos recursos linguísticos específicos desse gêneros literários. Nesse caso, é essencial que os estudantes participem de situações frequentes de escuta desses textos, sejam eles lidos pelo professor, sejam apresentados em áudios e vídeos. Por meio da escuta, os estudantes memorizam esses textos e as formas de reproduzi-los. Além disso, o professor pode gravar os textos reproduzidos por eles para que analisem o modo como os reproduziram e quais aspectos podem ser aperfeiçoados.
(EF12LP14B) Identificar e reproduzir,cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.Para que os estudantes sejam capazes de identificar aspectos nos textos jornalísticos, é necessário que sejam feitas leituras frequentes, além de atividades nas quais eles possam manusear jornais e revistas para analisar como esses textos são organizados e dispostos nas páginas. A habilidade de produzir esse gênero textual será desenvolvida nas atividades de escrita, individuais ou coletivas, ditando os textos ao professor.
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.Levar os alunos a perceberem que as palavras são formadas pelas sílabas, associação de sílabas. Assim ao remover ou substituir uma das sílabas de uma palavra, cria-se uma nova palavra. Fazer jogo de remoção e substituição de sílabas nas palavras com os alunos para eles indicarem as novas palavras criadas com as remoções e substituições de sílabas que eles fizeram. Neste bimestre, fazer a remoção e substituição das sílabas mediais da palavra.
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).Ler e escrever, com a mediação do professor, corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n), a fim de compreender, gradativamente, o uso de cada nasalizador.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.É importante que o ato de escrita se dê em contexto com sentido para não ficar só com o caráter de treinamento. Proponha atividades para avançar com a escrita de frases e pequenos textos com estas modalidades de letras.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.Como os alunos estão em processo de alfabetização, eles podem ter dificuldades para compreender a segmentação convencional de palavras; portanto, podem surgir fenômenos como hipossegmentação (os termos e as palavras são escritos juntos, sem espaço entre eles) e hipersegmentação (os termos e as palavras são escritos separados de modo excessivo).
Pontuação(EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.Começar trabalhando esta habilidade nos textos de discurso direto, em que os alunos possam perceber o sentido do emprego do ponto final, do ponto de interrogação e de exclamação. A partir daí podem ser trabalhados exercícios em que os alunos devem aplicar esta pontuação em textos pré-elaborados, para dar sentido a estes textos. Avançar para a aplicação desses sinais de pontuação nos textos produzidos, lembrando que a aplicação adequada dos sinais de pontuação faz parte do rol de itens a serem revisados nos textos produzidos.
Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-.Tralhar com os alunos o sentido das palavras no texto lido é fundamental para ampliar a competência de leitura por meio da construção de sentidos (compreensão) do texto. Por isso, é importante que os alunos tenham possibilidades de investigar os sentidos que uma palavra desconhecida empregada no texto pode assumir e identificar dentre estes sentidos qual foi o empregado no texto em análise. Esta investigação pode se dar por meio de consulta ao dicionário, mas também por meio de exercícios propostos pelo professor para que os alunos identifiquem o sentido que foi empregado no texto, de maneira a perceberem que o sentido das palavras depende muito do contexto em que elas são empregadas. Trabalhar também a formação de antônimos de palavras encontradas no texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im- é importante para os alunos perceberem o efeito de sentido contrário que isto causa no texto, e assim vir evitar a incoerência nos textos de produção própria. Portanto, é importante o professor trabalhar este exercício.
Formas de composição de narrativas(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.Essa habilidade articula-se com a (EF01LP26) , referindo-se a aspectos semelhantes aos nela definidos. Além disso, implica em identificar trechos de textos lidos que possam caracterizar elementos das narrativas ficcionais literárias. Seu desenvolvimento permite ao estudante aprofundar a compreensão de narrativas e desenvolver capacidades de análise e crítica. Considerando-se que, no 2º ano, é possível que os estudantes já tenham compreendido a base alfabética do sistema de escrita e, dessa maneira, possam ler os contos populares regionais junto com o professor, no momento do estudo, até utilizando recursos de ressaltar trechos relevantes.
Produção de textoPlanejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Neste bimestre a habilidade pode ser desmembrada envolvendo os dois tipos de planejamento (com e sem ajuda): planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero trabalhado e realizar a escrita em duplas ou coletivamente.
Revisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.Para que a revisão textual seja significativa e promova avanços nos conhecimentos discursivos e linguísticos dos alunos, o professor precisa garantir que as primeiras etapas de revisão sejam destinadas aos aspectos discursivos - coerência e gênero: o texto escrito representa o gênero proposto? O que precisa ser melhorado nele para que se aproxime mais do gênero? O texto apresenta todas as informações necessárias? Estas informações estão livres de contradições?
Gêneros Textuais
* Campo da vida cotidiana: Cantigas e letras de canção; * Campo artístico literário: Contos de fadas.*Campo da vida pública: cartas de leitor, manchetes e lides em notícias .
2º ANO - LINGUA PORTUGUESA - 4º BIMESTRE
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeRelato oral / Registro formal e informal(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).Identificar, gradativamente, finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.), a fim de perceber as diferenças entre os diversos usos da linguagem, adequando seu discurso de acordo com a situação (formal ou informal).
Produção de texto oral(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.A habilidade prevê oralizar textos escritos na preparação de materiais gravados em vídeo (para exibição na TV, em vlogs, em canais de mídias digitais etc.), e em áudio (para exibição em rádio e canais das mídias digitais etc.). Por isso, é fundamental que sejam previstos estudos dos recursos a serem empregados nesses materiais, considerando a especificidade de cada mídia e ambiente. É importante orientar os alunos a planejar slogans e peças de campanha de conscientização em colaboração com colegas e apoio do professor. Incentive a participação dos alunos, adaptando o conteúdo ao público infantil. Explore a criatividade das crianças para desenvolver mensagens claras e impactantes, pensadas para serem repassadas oralmente por meio de ferramentas digitais, como áudio ou vídeo.
EscritaEscrita compartilhada(EF12LP05B) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Promover situações de leitura dos gêneros textuais citados na habilidade é importante para que, no momento da produção, os estudantes já estejam familiarizados com as especificidades de cada um deles. As histórias em quadrinhos podem ser produzidas em duplas ou pequenos grupos, com base em uma narrativa lida pelo professor ou criada pelos estudantes. Eles podem escrever o texto nos balões e desenhar ou utilizar recursos/ferramentas digitais para produzir esses textos.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.Escrever, em colaboração com os colegas e com a mediação do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto, de forma a desenvolver a prática da escrita desses diferentes gêneros.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.A produção terá de partir do contexto escolar ou da comunidade e da necessidade de divulgar um evento. Será preciso coletar as informações sobre o evento (data, local, horário etc.) e pensar na forma de composição dos cartazes e/ou folhetos, considerando os elementos textuais e visuais, conforme prevê a habilidade. É importante que esses textos alcancem o público-alvo ao qual se destinam, ou seja, as pessoas que possam se interessar em participar desse evento. Os textos também precisam ser revisados e editados, pois serão divulgados para a comunidade e, por isso, precisam ser escritos de acordo com a norma-padrão da língua.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.As orientações em relação à ortografia podem indicar a realização do ditado diagnóstico, seguido de levantamento das necessidades de aprendizagem, para seleção de objetivos da escola/professor e trabalho com erros mais frequentes da turma.Os conhecimentos sobre a convenção ortográfica, ao longo dos anos, podem prever o uso do dicionário, além de orientar o ensino de procedimentos como: rever a escrita para conferir a ortografia; recorrer a fontes confiáveis; anotar as regularidades descobertas. Os conhecimentos sobre ortografia são diferentes daqueles relacionados à construção da base alfabética. Assim, convém que os objetivos estabeleçam, em ortografia, uma progressão que se inicie apenas após a compreensão da base alfabética. A compreensão do sistema de pontuação acontece pela análise da ocorrência em textos e pela reflexão sobre os sentidos provocados sobre os textos em diferentes situações de escrita, não se resumindo ao estudo dos sinais de pontuação.
Imagens analíticas em textos(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de experimentações).Reconhecer, com a mediação do professor, a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de experimentações), para que, progressivamente, reconheça a função das atividades de pesquisa.
Pesquisa(EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais e impressos de pesquisa, conhecendo suas possibilidades e a fim de, gradativamente, aprimorar a capacidade de pesquisa.
Estratégia de leitura(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.Textos multissemióticos são textos que envolvem o uso de diferentes linguagens, neste sentido, a maioria dos gêneros que circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos articulados ao texto verbal.
Leitura de imagens em narrativas visuais(EF15LP14X) Identificar o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).A habilidade demanda o planejamento de situações de leitura com foco na análise de imagens em narrativas visuais, com mediação do educador, para que, gradativamente, o estudante possa ser capaz de relacionar linguagem verbal e não verbal. É importante, portanto, tomar como objeto de estudo as características das tirinhas e das histórias em quadrinhos (tipos de balão, letras e onomatopeias etc.). Dessa forma, sugere-se planejar diferentes momentos de leitura/escuta, como rodas de gibis na escola e em casa, disponibilizando um acervo de revistas de histórias em quadrinhos e tirinhas e organizando minibibliotecas itinerantes, a fim de tornar a leitura acessível.
Compreensão em leitura(EF12LP08B) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, manchetes e lides em notícias e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Essa habilidade foca não apenas no desenvolvimento das habilidades leitoras, mas também no estudo da organização interna do gênero literário. Por isso, é essencial que o professor leia esses textos para os estudantes em atividades permanentes de leitura. Além disso, eles podem manusear jornais e revistas para explorar esses textos, conversando sobre o tema/assunto de que tratam. É possível, também, propor atividades envolvendo a leitura das fotos jornalísticas e das legendas, identificando os elementos representados na imagem e citados no texto da legenda. As legendas também podem ser comparadas às manchetes, de modo que os estudantes percebam que ambos os textos já antecipam algumas informações importantes sobre o fato e que essas informações serão ampliadas no lide e no próprio texto da notícia. Em outras palavras, é essencial que seja feito um trabalho de leitura investigativa desses textos, explorando seus elementos e as relações entre eles.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a mediação do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, de forma a possibilitar o contato com esses diferentes textos e os recursos inerentes a eles.
Forma de composição do texto(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.Identificar a forma de composição de slogans publicitários, em parceria com os colegas e com a mediação do professor, para que progressivamente aproprie-se da forma de composição/estrutura desses gêneros destinados ao público infantil.
Análise linguística/ semióticaForma de composição do texto(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.Identificar e reproduzir, com a mediação do professor e em parceria com os colegas, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens, para apropriar-se, gradativamente, da forma de organização desses textos.
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).Ainda que a melhor forma de se trabalhar com as palavras seja por meio de seus usos em textos significativos para as crianças, podemos recorrer aos ditados para aprofundar noções acerca da ortografia. Nesse sentido, podemos trabalhar desde textos que forneçam essa noção, como verbos no presente(am) e no futuro (ão).
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva, mantendo a acentuação das palavras, para que apresente domínio da categorização gráfica.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.Intensiicar o trabalho com a segmentação correta das palavras ao escrever frases e textos, a fim de superar a hiposegmentação ou a hipersegmentação de palavras.
Pontuação(EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.Orienta-se que a progressão da habilidade seja prevista pela ampliação gradativa dos sinais a serem utilizados, de modo coerente com os efeitos de sentido propostos. Convém, ainda, considerar o nível de autonomia do estudante, a ser construído ao longo do ano.
Produção de textoPlanejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Neste bimestre a habilidade pode ser desmembrada envolvendo os dois tipos de planejamento (com e sem ajuda): planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero trabalhado com a ajuda ou não do professor e realizar a escrita individual.
Revisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação. Depois de revisado o discurso, o professor passa a revisar os recursos linguísticos necessários à melhoria da qualidade da escrita do aluno: paragrafação, pontuação, repetição de palavras - coesão, ortografia entre outros. A primeira versão do texto não pode ser apagada durante as etapas de revisão; caberá ao professor o estabelecimento de marcas de revisão para que os alunos revisem seus textos sem apagá-los e depois, na etapa da edição, escrevam a versão final.
Gêneros Textuais
* Campo artístico literário: Tirinhas e Histórias em Quadrinhos; * Campo da vida pública: carta de leitor (revista infantil), slogam, anúncios e campanhas de conscientização

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Língua Portuguesa - 3º ano - 1º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeAspectos não linguísticos (paralinguísticos)
no ato da fala
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar,
riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discor+
dância), expressão corporal, tom de voz.
Professor, explore algumas atividades como:
- Jogos de imitação e mímica (Crie jogos de imitação e mimica onde os alunos possam representar animais, objetos ou ações sem falar);
- Teatro de sombras (Explore a técnica de teatro de sombras, onde os alunos podem criar formas e contar histórias utilizando apenas as silhuetas do corpo);
- Danças e ritmos (Atividades de dança e ritmo que permitam aos alunos expressar emoções e narrativas por meio do movimento corporal)
- Roda de Conversa (Discuta como pequenos gestos e posturas podem transmitir mensagens).
Declamação(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.Elabore uma sequência de estudo de textos poéticos da cultura local, ou nacional, tendo como critério a complexidade dos textos e gêneros poéticos, o aspecto da declamação a ser focalizado (entonação; postura; fluência etc.), o planejamento ou a execução das atividades.
A habilidade envolve leitura e compreensão dos textos selecionados, para que o estudante, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados.
Performances orais(EF03LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas, observando as rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia.Recitar, individual e coletivamente, cordel e cantar repentes, observando as rimas, de modo a obedecer ao ritmo e à melodia e as tradições culturais e regionais.
Há oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF15AR14) e (EF15AR17), da Arte, associadas a improvisação, composição e sonorização de histórias e exploração dos elementos constitutivos da música.
Leitura/escuta Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Apresente a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social: história em quuadrinhos e tirinhas. Escolha histórias em quadrinhos e tirinhas adequadas à faixa etária dos alunos; faça leituras compartilhadas, destacando elementos como personagens, enredo, diálogos e cenários; peça aos alunos que identifiquem elementos específicos, como balões de fala, onomatopeias e quadros sequenciais e discuta como esses elementos contribuem para a compreensão da história.
Estratégia de leitura(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.As informações explícitas são aquelas que estão, literalmente, expressas em um texto - oral ou escrito - isto é, que estão em sua superfície, assim uma forma de explorar esta habilidade é trabalhar a informação mais importante do texto: título, personagens, lugar onde se passa o texto, etc.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso
de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Textos multissemióticos são textos que envolvem o uso de diferentes linguagens, neste sentido, a maioria dos gênerosque circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos articulados ao texto verbal.
Leitura de imagens em narrativas visuais(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).O trabalho com tirinhas precisa considerar o efeito de humor próprio desse gênero como essencial a sua compreensão. Também é essencial a compreensão das características dos personagens de tiras diversas para que se possa perceber o humor no texto.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.Trabalhar a habilidade de relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos é fundamental para o desenvolvimento da compreensão de leitura e da capacidade de interpretação visual. Professor, leia um texto em voz alta e discuta o que está sendo lido. Á medida que lê, aponte para as ilustrações e outros recursos gráficos, como gráficos, mapas, tabelas, balões, onomatopeias. Peça aos alunos para observarem os detalhes e fazerem suposições sobre como esses elementos se relacionam com o texto. Incentive os alunos a fazer conexões entre o texto e as ilustrações.
Formação de leitor(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.É fundamental desenvolver na escola experiências planejadas de inserção dos estudantes no mundo da literatura, que incentivem o uso da biblioteca ou de cantinhos de leitura em sala de aula e a leitura diária na sala de aula.

Apreciação estética/Estilo(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.Apreciar poemas significa desenvolver a capacidade de entender, valorizar e desfrutar da beleza, da musicalidade e da expressividade contidas nos poemas.
Professor:
-Escolha poemas curtos e acessíveis, com linguagem simples e temas que possam ser compreendidos pelas crianças.
-Faça leituras expressivas dos poemas, destacando entonação, ritmo e emoção.
-Encoraje os alunos a ouvir atentamente e se envolverem na sonoridade das palavras.
-Após a leitura, promova discussões sobre os sentimentos despertados pelo poema.
-Pergunte aos alunos como eles se sentiram ao ouvir o poema e incentive-os a expressar suas próprias interpretações.
-Integre atividades visuais, como ilustrações ou colagens relacionadas ao poema. Isso ajuda a criar uma conexão mais visual e a estimular a criatividade.
-Apresente elementos poéticos simples, como rimas e repetições, explicando como esses recursos contribuem para a musicalidade do poema.
Compreensão em leitura(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações e de pesquisas em fontes de informações, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar em Matemática, Ciências, História e Geografia, associadas a coleta, leitura, comparação e interpretação de dados de pesquisas.
Análise Linguística/SemióticaConstrução do sistema alfabético e da ortografia(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.Apresentar e analisar grupos de palavras do tipo das previstas na habilidade para levantamento de semelhanças e diferenças, seguido do registro das conclusões. Ainda que não se chegue a formalizar as regras, esses registros poderão ser consultados até que a grafia correta esteja automatizada. Deve-se observar que a construção da ortografia só se inicia após a aquisição da base alfabética.
Forma de composição de textos poéticos(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.Essa habilidade prevê a leitura e a fruição de poemas e textos em versos, como canções, considerando seus sons, como rimas e aliterações, e sua estrutura. Proponha a leitura individual, em duplas, em rodas para o estudo e reconhecimento dos recursos poéticos, como as figuras de linguagem, por exemplo. Todas as atividades deverão ter o professor como facilitador da aprendizagem.
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas, para que apresente domínio das sílabas canônicas e não canônicas.
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.Para a efetivação da habilidade, que consiste em compreender e registrar a grafia de diferentes palavras, é preciso analisar LISTAS DE PALAVRAS. Crie um BANCO DE PALAVRAS para facilitar a observação/consulta dos alunos diante delas. Exponha na sala de aula e oriente a turma sobre a importância em consultar as palavras quando houver dúvidas sobre a sua escrita. Esse momento propicia o uso do dicionário e as pesquisas no Google, sobre a forma correta de grafá-las.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.Esta habilidade requer ao aluno reconhecer e dividir as sílabas das palavras, classificando-as conforme orientação. O professor poderá fazer uso das palavras que foram elencadas no Banco de Palavras e realizar a classificação de cada uma dela, visto que serão palavras já conhecidas pelos alunos tornando essa atividade mais significativa. Amplie as possibilidades através de pesquisas de outras utilizando como recurso o dicionário e os recursos tecnológicos.
Pontuação(EF03LP07X) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação.Orientar os alunos no processo de leitura e escrita e no reconhecimento dos sinais de pontuação, sua função em relação aos sentidos e à intenção de quem escreve.
Forma de composição dos textos
Adequação do texto às normas de escrita
(EF03LP26) Identificar e reproduzir, em relatórios de observação e pesquisa, a formatação e diagramação específica desses gêneros (passos ou listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo dos resultados), inclusive em suas versões orais.Deve-se considerar que o desenvolvimento desta habilidade pode acontecer por meio da frequência dos estudantes a textos organizados nos gêneros previstos. A atividade de leitura colaborativa e a de revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos.
Produção de textos
Planejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Atividade recorrente: sistematicamente devem ser exploradas as condições de produção do texto, a partir da concepção de gêneros textuais. Antes de o aluno produzir um texto, devem-se explorar as questões: sobre o que escrever (tema/assunto); com qual intenção (informar, divertir, emocionar...); para quem (destinatários, público-alvo); de que forma (que tipo de linguagem é adequado para a circunstância, para o gênero escolhido); qual será o portador e/ou suporte do texto? Essas questões ajudarão o aluno a planejar e organizar seu texto.
Revisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.A revisão de texto produzido deve ser um momento sistemático após a produção para que o aluno faça os ajustes necessários quanto a ortografia, pontuação, estrutura, aprimorando-o com o apoio do professor. – Sugestão: formar duplas para que as revisões de texto se tornem mais interativas e um aluno possa auxiliar o outro quanto aos aspectos a serem revisados.
Escrita autônoma(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura compreensiva, de recursos expressivos – inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros poéticos. Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e produção de gêneros poéticos, com ênfase sobre seus recursos expressivos.
Produção de textos(EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar resultados de observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Propor a produção escrita de textos, em duplas, para apresentar resultados de observações e de pesquisas em fontes de informações.
Com apoio do professor, realizar reescritas dos textos produzidos, efetuando as alterações necessárias.
Gêneros textuais
* Campo artístico literário: Poema, Repente ou Cordel, Tirinha e HQ; * Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa: Relatos e Entrevista.
Língua Portuguesa - 3º ano - 2º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeCaracterísticas da conversação espontânea; Turnos de fala(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.Identificar características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a as situações de fala, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor, de forma a melhor interagir na vida social e escolar.
Produção de texto oral(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, planejar, com a mediação do professor, e produzir receitas em áudio ou vídeo, de modo a apresentar sequência e clareza na exposição de ideias.
Escrita
Escrita colaborativa(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.Sugere-se iniciar o trabalho de escrita com base na discussão de uma situação-problema, a fim de levantar o repertório prévio dos estudantes sobre o tema, o leitor pretendido e o contexto de circulação. É importante ressaltar que, antes da produção, é necessário que os estudantes tenham vivenciado diferentes situações de leitura e/ou análise de vídeos de textos injuntivos instrucionais. Recomenda-se como possibilidade de proposta a elaboração de receitas culinárias do mundo de “faz de conta”, com base em leituras de textos literários, e do mundo real, por exemplo. Desse modo, podem-se discutir semelhanças e diferenças entre elas.
Leitura/escuta Estratégia de leitura(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.Ao apresentar aos alunos o texto a ser lido, o professor deve encará-lo como uma caixa de surpresa, um tesouro a ser desvendado. Então deve desenvolver estratégias que possibilitem acionar os conhecimentos prévios dos alunos para que eles criem expectativas sobre o texto a ser lido, construindo sentidos prévios por meio de hipóteses, inferências e assim ampliem o seu interesse, sua curiosidade pela leitura do texto. Para isto, o professor deve explorar previamente, por meio de questionamentos, diálogo dirigido, todos os recursos pretextuais, como os signos da capa, textura, cores, arte gráfica, autor, formato da letra, marcas, sinais e outros ícones, levando os alunos a inferirem a que gênero pertence o texto, a quem se destina, o tema que trata, a época em que se insere, se é uma leitura importante, que valores estão associados, a que visão de mundo. A criação dessas expectativas, mobiliza os alunos para a leitura do texto, facilita a compreensão durante a leitura, tornando mais significativo, rico e prazeroso o ato de ler.
Compreensão(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.O professor deve desenvolver estratégias, inclusive por meio de projetos, que possibilitem os alunos lerem e compreenderem os textos em profundidade nos níveis, como explicito e implícito. Isto implica ler o dito e o não tido. Para isto, é preciso compreender que o dito é o nível de compreensão explícita, o óbvio; é lido com os conhecimentos linguísticos do texto; é a decodificação; é a leitura das linhas do texto; é o que está explícito de forma óbvia. Já leitura do não dito é o que está subentendido nas entrelinhas do texto, cuja compreensão se dá a partir das pista deixadas pelo autor.
Compreensão em leitura(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico- visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Essa habilidade prevê um trabalho autônomo de leitura de diferentes textos instrucionais: receitas, regras de jogo, bulas, entre outros gêneros do campo da vida cotidiana. Assim, consideram-se o reconhecimento de características próprias desses gêneros (estrutura, marcas linguísticas, conteúdo temático), bem como a situação comunicativa, o tema/assunto e os recursos multissemióticos. Desse modo, sugere-se o planejamento de diferentes modalidades didáticas de leitura, a fim de que o estudante possa desenvolver estratégias de leitura para, com autonomia, reconhecer, comparar e analisar as características estruturais e linguísticas dos textos injuntivos instrucionais.
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.A habilidade requer um planejamento autônomo de situações de leitura com o propósito de reconhecer as características próprias dos diferentes gêneros do campo da vida cotidiana (convenções, marcas linguísticas, conteúdo temático), bem como a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto. Para isso, propõem-se rodas de leituras permanentes de cartas pessoais e diários, a fim de ampliar o repertório do estudante. Além de sensibilizá-lo a compreender, por meio da leitura de textos de autoria própria e/ou de outros autores, o valor expressivo, subjetivo e emotivo dos textos analisados.
(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda, como elementos de convencimento.A habilidade prevê a análise e a discussão dos recursos multissemióticos (cores, imagens, escolha de Vida pública palavras, jogo de palavras, tamanho de letras, diagramação etc.), responsáveis pela persuasão em textos publicitários e de propaganda. Recomenda-se como possibilidade de atividade a análise e a discussão de textos publicitários por rotação de estações de aprendizagem, com base em roteiro/tabela de perguntas elaboradas pelo educador: “De que se trata esse texto? Para que serve esse texto? Quais cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras foram utilizados para compor esse texto? Esses elementos colaboram para convencer o público-alvo?”. Desse modo, os estudantes podem ter contato com uma variedade de textos publicitários impressos e digitais, com abordagem de temas relacionados ao universo infantil e/ou de interesse social.
Análise linguística/
semiótica
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).Essa habilidade trata dos casos em que o contexto interno da palavra é que determina que letra usar em sua grafia: c/qu; g/gu; r/rr; s/ss. A estratégia indicada é a construção de regras pelo próprio estudante, a partir da análise comparativa das ocorrências em listas de palavras, o que contribui para a compreensão da regra. Sugere-se a realização de um ditado diagnóstico para averiguação das dificuldades ortográficas dos estudantes. Sugere-se propor atividade de intervenções necessárias com diferentes tipos de ocorrências, que orientem a análise de grupo de palavras do tipo das previstas na habilidade, para levantamento de semelhanças e diferenças, seguido do registro das conclusões. Ainda que o estudante não chegue a formalizar as regras, esses registros poderão ser consultados até que a grafia correta esteja automatizada. Deve-se observar que a construção da ortografia só se inicia após a aquisição da base alfabética.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.Usar, com a mediação do professor, acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s, para que gradativamente empregue de forma correta a acentuação gráfica e as regras ortográficas. Orienta-se que: a) a progressão da acentuação inicia-se com pauta de memorização, nas quais as palavras que recebem o acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s) são afixadas em cartazes que o estudante possa consultar ao escrevê-las: b) ao longo dos anos, as regularidades serão memorizadas por meio da observação reflexiva da escrita na produção textual.
Morfossintaxe(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.A habilidade prevê reconhecer o adjetivo como a classe de palavra que atribui características aos substantivos.
É interessante prever um trabalho reflexivo, com base em observação, análise, comparação e levantamento de regularidades que caracterizem essa classe de palavras. Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos, a fim de, gradativamente, fazer uso deles em suas produções, com o intuito de caracterizar o substantivo.
Forma de composição do texto(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções de execução – "modo de fazer").Identificar e reproduzir, com a mediação do professor, em textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos), a fim de manter a diagramação específica dos textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções de execução – "modo de fazer"), de modo a compreender, gradativamente, as especificidades desses gêneros e fazer uso deles em situações cotidianas.
(EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, a formatação própria desses textos (relatos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções, opiniões ou críticas) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (data, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura).Identificar e reproduzir, com a mediação do professor, em gêneros epistolares (cartas, bilhetes, cartões e postais) e diários, a formatação própria desses textos (relatos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções, opiniões ou críticas) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (data, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura), a fim de adequar, progressivamente, o discurso à composição do gênero.
Produção de textosRevisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.Para que a revisão textual seja significativa e promova avanços nos conhecimentos discursivos e linguísticos dos alunos, o professor precisa garantir que as primeiras etapas de revisão sejam destinadas aos aspectos discursivos - coerência e gênero: o texto escrito representa o gênero proposto? O que precisa ser melhorado nele para que se aproxime mais do gênero? O texto apresenta todas as informações necessárias? Estas informações estão livres de contradições? Depois de revisado o discurso, o professor passa a revisar os recursos linguísticos necessários à melhoria da qualidade da escrita do aluno: paragrafação, pontuação, repetição de palavras - coesão, ortografia entre outros. A primeira versão do texto não pode ser apagada durante as etapas de revisão; caberá ao professor o estabelecimento de marcas de revisão para que os alunos revisem seus textos sem apagá-los e depois, na etapa da edição, escrevam a versão final.
Planejamento de texto/Progressão temática e paragrafação(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.Organizar, com a mediação do professor, o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero discursivo, para que progressivamente utilize a estrutura composicional adequada ao gênero.
Escrita colaborativa(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.A habilidade prevê a mobilização de operações de escrita processual: o planejamento, a textualização, a vida cotidiana revisão do texto, a reescrita e a edição. Desse modo, propõe-se utilizar diferentes estratégias, considerando que essas etapas podem ser desenvolvidas individualmente e/ou em pares. Nesse sentido, reitera-se, especialmente, o trabalho com a escrita compartilhada, de modo a propiciar a troca de informações e saberes, considerando, também, o papel do educador como mediador desse processo.
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).A habilidade prevê produção de gêneros publicitários, considerando a exploração e experimentação dos recursos multissemióticos (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipos de letra, diagramação) próprios desses textos, bem como a finalidade e o contexto de produção. Sugere-se promover discussões e pesquisas para que os estudantes possam selecionar o tema a ser trabalhado na produção. Assim, são mobilizados a tomar decisões coletivas e colocados em uma posição mais ativa em relação à própria aprendizagem. Nesse sentido, é possível: (1) trabalhar com um tema e um slogan comum a todos da turma, sendo individual apenas o texto geral e as imagens ilustrativas ou (2) trabalhar com um tema único, mas slogans e textos gerais/imagens individuais.
Gêneros textuais
* Campo da vida Cotidiana: Biografia, cartas pessoais e diários, boletos, faturas e carnê;Textos instrucionais: receita de culinária infantil, bula de remédio, manuais de instrução e etc; * Campo da vida pública: Anúncio e Cartaz (campanha de conscientização)
Língua Portuguesa - 3º Ano - 3º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeAspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das expressões corporais associadas à fala, com o objetivo de determinar seu papel na construção dos sentidos dos textos orais. Pode-se prever o estudo de diversas situações de comunicação oral no que se refere aos recursos paralinguísticos, de modo a:
a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles; b) reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do locutor; c) constituir um repertório de recursos possíveis de serem utilizados; d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de significação do discurso a ser produzido. É interessante, do ponto de vista da progressão, prever uma trajetória que vá do trabalho coletivo em colaboração até aproximar-se do autônomo.
Variação linguística(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.Essa habilidade é essencial para o desenvolvimento da ética necessária ao convívio, pois incentiva a curiosidade, o reconhecimento e o respeito pelas diversas formas de linguagem locais e nacionais. Isso envolve a escolha de gêneros que sejam usados em diferentes contextos de comunicação do Brasil, sem sobrepor uma variedade à outra.
Leitura/escuta Formação do leitor literário(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.A habilidade exige um trabalho criterioso do professor com os diferentes gêneros textuais da literatura destinada à criança. Desenvolver estratégias que levem os alunos a construírem o sentido de ficção, do imaginário, situando a literatura como arte de expressão do universo humano por meio da magia e da imaginação criativa. Comprovar tudo isto por meio de leitura de diversos textos literários selecionados e também por meio de projetos de leitura de autores nacionais e locais, além dos projetos de leitura por temas ou gêneros literários específicos, como o poema concreto, a narrativa, a estética literária, sempre estudando suas características, seus efeitos de sentido, levando os alunos a ampliarem suas competências e habilidades leitoras.
Decodificação/Fluência de leitura(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.Para desenvolver a habilidade de ler e compreender textos curtos com autonomia e fluência, o professor deve proporcionar aos alunos a prática da leitura silenciosa seguida pela leitura em voz alta, em colaboração com o outro leitor mais proficiente. Pode-se prever atividades que estimulem a leitura individual,em grupo e colaboratica, e criar momentos para que os estudantes compartilhem o que compreenderam.
Formação de leitor(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.A habilidade trata de comportamentos de leitores fundamentais que implicam tanto saber frequentar espaços nos quais circulam materiais - impressos e/ou digitais - quanto estabelecer critérios de apreciação estética desses materiais, para possibilitar a socialização das opiniões com terceiros, por intermédio de rodas de conversa. Uma atividade que pode ser proposta: oportunizar aos estudantes visitar espaços variados de leitura, tanto na escola como em outros espaços na comunidade, para verificação de acervos bibliográficos (impressos ou digitais) referentes a autores de textos dramáticos.
Estratégia de leitura(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.O desenvolvimento desta habilidade dar-se-á quando o estudante estabelecer, durante a leitura, uma conexão entre uma ideia expressa no texto e outra que ele (o leitor) pode ativar a partir de seu conhecimento prévio ou do contexto, relacionando-as entre si. A leitura colaborativa pode potencializar a estratégia de leitura (como antecipação, inferência, verificação, localização e construção de informações pela articulação de partes dos textos, generalização). A leitura colaborativa é uma estratégia que cria um ambiente em que pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser compartilhados pelos estudantes, permitindo a aquisição dessas habilidades e o aprimoramento da competência leitora.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.Esta é uma habilidade diretamente relacionada ao desenvolvimento da competência lexical, ou seja, do domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as funções e os usos das palavras. É uma habilidade fundamental tanto para a oralidade quanto para a escrita, seja do ponto de vista da compreensão, seja em termos de produção. Esta habilidade deve ser trabalhada concomitantemente com as habilidades (EF35LP03) e (EF35LP04).
Formação do leitor literário(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.É importante considerar o trabalho com as habilidades de leitura como um todo e em seu caráter lúdico e estético, identiicando as carcterísticas gêneros literários diversos, inclusive dramáticos e poéticos. A oferta de material de qualidade estética, ética, temática e linguística; espaços onde os estudantes possam compartilhar informações sobre o material lido (físico ou digital) ffavorece o desenvolvimento da habilidade. Sugestões de trabalho: roda de leitura, com autonomia de escolha pelo estudante; o diário pessoal, no qual os estudantes vão registrando as impressões e leitura programada com apoio do professor.
Análise linguística/semiótica Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.Recorrer ao dicionário físico e/ou digital para esclarecer sobre a escrita, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema, de modo a compreender a forma de organização dos vocábulos no dicionário.
Morfologia(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.Identificar, com a mediação do professor, em textos e usar, gradativamente, na produção textual, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico e progressivamente ampliar seu uso nas produções, a fim de evitar repetição de palavras na produção. O trabalho deve ser inicado no 3º ano e progredir para os outros anos do Ensino Fundamental.
Formas de composição de narrativas(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas, com a mediação do professor, a fim de gradativamente compreender as formas de composição de narrativas.Convém que o desenvolvimento desta habilidade venha associado à frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros previstos.
Construção do sistema alfabético(EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.Esta habilidade requer a análise de grupos de palavras, com reconhecimento e separação das sílabas existentes, para identificar aquela que é pronunciada com maior intensidade. O objetivo visado é o de proceder a uma classificação das palavras que é fundamental para a compreensão de alguma das regras de acentuação gráfica. Ressalta-se a importância de que o trabalho com essa habilidade: a) venha previsto para etapas em que o estudante já apresente numa certa proficiência na escrita; b) seja antecedido pelos estudos de separação das palavras em sílabas.
Morfologia(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação. A habilidade prevê aprender as classes gramaticais das palavras indicadas (substantivos e verbos) e identificar as funções sintáticas que elas podem assumir nos enunciados: agente, ação, objeto da ação. O trabalho com a habilidade deve prever não os exercícios de análise sintática, mas a utilização instrumental desse saber para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido, especialmente durante a revisão processual coletiva.
Produção de textosEdição de textos(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto em suportes impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. Pode-se, ainda, pensar em critérios como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a serem utilizados, o grau de autonomia do estudante na realização da tarefa etc que envolvam o uso de ferramentas digitais.O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto em suportes impressos ou digitais.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.O trabalho de ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação de texto pode ser previsto tanto em colaboração quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento em que os alunos compreendam as regras do sistema de escrita.
Escrita autônoma e compartilhada(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.Esta habilidade envolve produzir narrativas de conteúdo temático, o que pode ser planejado de forma coletiva ou mais autônoma, garantindo progressão vertical no ano. Ela prevê que o estudante se utilize de recursos de descrição e narração para criar esses textos. É importante considerar que a criação de narrativas ficcionais difere da recontagem por solicitar a criação de conteúdo temático, sendo, portanto, mais complexa. É possível prever o estudo de narrativas representativas da cultura local, nacional e universal (culturas africana e latino-americana, por exemplo), além de ampliar a habilidade com a criação parcial (produzir parte desconhecida de um conto lido) e/ou colaboração no planejamento.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura compreensiva, da organização discursiva e textual de gêneros narrativos, especialmente no que diz respeito aos aspectos mencionados. Trata-se, portanto, de uma habilidade complexa, que: a) articula a produção de gêneros narrativos a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos narrativos. Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e produção de gêneros narrativos, em colaboração com os colegas e/ou professor, com ênfase sobre sua organização discursiva e textual.
Gêneros textuais
* Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa: Verbete de Dicionário; * Campo artístico literário: Narrativas ficcionais (lendas ou fábulas);
3º ANO - LINGUA PORTUGUESA - 4º BIMESTRE
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeForma de composição de gêneros orais(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).O desenvolvimento desta habilidade deve considerar resgatar e/ou articular as atividades propostas com as habilidades orais desenvolvidas nos dois anos anteriores, especialmente as que se estendem por todos os anos iniciais. A habilidade pode prever: a) o estudo da situação comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero e suas marcas linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta e reelaborar a próxima pergunta, por exemplo). Além disso, embora a habilidade não preveja, recomenda-se o trabalho em colaboração realizado coletivamente, progredindo para situações em que a autonomia é cada vez mais requerida. A complexidade dos gêneros e/ou dos textos, assim como das situações comunicativas em foco, também pode funcionar como critério para a progressão da aprendizagem.
Planejamento e produção de texto(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/ finalidade dos textos.É muito importante que, preveja-se o acesso e a utilização de ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou vídeo. A habilidade refere-se tanto à produção oral quanto à oralização de textos escritos a serem gravados em vídeo. Essa situação coloca as seguintes condições básicas para a adequação do texto: a) produzir a escrita do texto a ser lido; e/ou b) organizar esquema do texto a ser produzido oralmente, o que requer muito ensaio coletivo, com análise crítica; c) estudar os recursos a serem empregados nesse material, considerando a especificidade da mídia e ambiente no qual será veiculado o material.
Leitura/escuta Leitura colaborativa e autônoma(EF15LP16C) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos populares..Essa habilidade pressupõe um complexo trabalho envolvendo o planejamento de situações de leitura/escuta, de modo frequente, para que o estudante possa desenvolver diferentes estratégias de leitura de textos narrativos em colaboração com os colegas e com o educador. Além de trabalhar com as características de gêneros literários narrativos mais extensos: contos de populares. Recomenda-se a elaboração de projetos permanentes de contação de histórias em que os estudantes possam ouvir narrativas, bem como atuar como contadores.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos, para que compreenda de forma gradativa a relação existente entre os textos imagéticos e os textos escritos. Professor, leia um texto em voz alta e discuta o que está sendo lido. Á medida que lê, aponte para as ilustrações e outros recursos gráficos, como gráficos, mapas, tabelas, balões, onomatopeias. Peça aos alunos para observarem os detalhes e fazerem suposições sobre como esses elementos se relacionam com o texto. Incentive os alunos a fazer conexões entre o texto e as ilustrações.
Estratégia de leitura(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.Recuperar, com a mediação do professor, relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto, a fim de gradativamente utilizar e reconhecer os elementos coesivos. Os recursos citados são os que possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Ana lembrou-se de seu avô. Ela não o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA).
Pesquisa(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.Esta habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção de textos sobre fenômenos sociais e naturais digitais e impressos. Isso supõe a discussão de procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes, sempre com auxílio do professor, considerando tanto a especificidade de salas de leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais, quanto ambientes digitais.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.Perceber, a princípio com a mediação do professor e progressivamente com autonomia, diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto, a fim de reconhecer a estrutura do discurso direto.O desenvolvimento dessa habilidade é fundamental para a compreensão do caráter e da dinâmica de personagens numa trama, assim como da organização textual da narrativa.
Compreensão em leitura(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Essa habilidade requer, no trabalho de leitura, o reconhecimento de características próprias a diferentes gêneros do campo da vida pública (forma composicional, marcas linguísticas, conteúdo temático etc.), como as notícias e cartas de leitor, por exemplo. Em relação ao reconhecimento das marcas linguísticas, é possível estabelecer relações com a habilidade complementar EF03LP23, de modo a analisar o uso do adjetivo como um elemento responsável por marcar opiniões. Assim, recomenda-se a organização de rodas de notícias com a mediação do educador, a fim de propiciar o acesso dos estudantes aos gêneros jornalísticos em diferentes mídias e suportes. A seleção desses textos pode estabelecer relações com os temas contemporâneos, como sustentabilidade ambiental, diversidade cultural, jogos digitais etc. Propõe-se, também, a elaboração de atividades que possam explorar as relações temáticas entre notícias e cartas do leitor e de reclamação, bem como a diferença da forma composicional desses gêneros. Outro desdobramento possível para desenvolver essa habilidade é promover situações de leitura de cartas pessoais em comparação às cartas do leitor para que, então, os estudantes possam reconhecer o destinatário, a finalidade e o contexto de produção.
Análise linguística/
semiótica
Forma de composição dos textos(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.Identificar e reproduzir, em parceria com os colegas e a mediação do professor, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais, de modo a identificar as especificidades da linguagem requerida nesses gêneros. Nesse sentido, para a prática de leitura, propõe-se que sejam feitas rodas de leitura (ou escuta) dos textos para o reconhecimento de suas características com a mediação do professor.
Discurso direto e indireto(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.Para fazer a diferenciação entre o discurso direto e indireto, podem ser propostas atividades de comparação desses discursos ou de reescrita. Sugere-se articular essa habilidade a outras de leitura e produção, de modo a potencializar o desenvolvimento da habilidade.
Pontuação(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão. O estudo da pontuação deve acontecer na leitura e na revisão e reescrita dos textos produzidos, ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; e na escrita, ao elaborar discurso direto e indireto. O uso da pontuação no texto está relacionado - especialmente - aos efeitos de sentido que o escritor/produtor do texto quer causar em seu leitor.
Morfologia(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras.Trata-se de reconhecer — ainda que de modo não sistematizado — que há palavras que derivam de outras e que têm o seu sentido modificado pelo acréscimo de afixos ou no início ou no final delas. Esses afixos possuem sentidos regulares, sendo possível identificar o significado de uma palavra derivada se a primitiva e o afixo forem conhecidos.
Forma de composição dos textos(EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), digitais ou impressas.Identificar e analisar, no processo de leitura, o papel dos adjetivos na (re)construção de sentidos de cartas do leitor ou de reclamação, de modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos.
Produção de textosConstrução do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.Utilizar, progressivamente com a mediação do professor, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação, finalidade), com nível suficiente de informatividade, a fim de manter a coerência em suas produções textuais, evitando redundâncias.
Escrita colaborativa(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Opinar e defender, em parceria com os colegas e com a mediação do professor, ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando gradativamente registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de manter a consistência argumentativa.
Escrita colaborativa(EF03LP20) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Produzir coletiva e individualmente, com a mediação do professor, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de desenvolver a capacidade de argumentação, mantendo as especificidades desses gêneros e posicionando-se frente aos problemas vivenciados em seu entorno social.
Gêneros textuais
* Campo da vida Cotidiana: Diálogo; * Campo artístico literário: Contos Populares; Campo da Vida pública: Cartas de leitor e de reclamação a jornais e revistas, notícias e reportagens;

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Língua Portuguesa - 4º ano - 1º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeCaracterísticas da conversação espontânea(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.Esta habilidade é fundamental para desenvolver o convívio cotidiano, fora e dentro da escola; refere- se a saber organizar a fala no gênero indicado, considerando as características do contexto no qual está sendo produzida: a organização em tantos turnos quantos forem os interlocutores; a efetividade da compreensão mútua, a qual depende da escuta efetiva do outro, como balizador da organização da próxima fala; as escolhas dos recursos textuais e paratextuais, que precisam ser adequadas às intenções de significação e ao contexto da situação de comunicação. O professor pode propor atividades que contemplem diferentes tipos de conversação, em diferentes situações comunicativas. Gravações em áudio e/ou vídeo dessas conversas permitem a análise dos mais variados fatores que podem interferir na fluidez e na eficácia dos eventos registrados.
Declamação(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.Elabore uma sequência de estudo de textos poéticos da cultura local, ou nacional, tendo como critério a complexidade dos textos e gêneros poéticos, o aspecto da declamação a ser focalizado (entonação; postura; fluência etc), o planejamento ou a execução das atividades. A habilidade envolve leitura e compreensão dos textos selecionados, para que o estudante, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados.
Leitura/ escuta Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Apresentar a função social, a finalidade comunicativa dos textos que circulam nos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e que forem trabalhados no bimestre. Análise de diversos tipos de textos para destacar a sua função, através de leitura compartilhada e leitura diária realizada pelo professor, por exemplo.
Estratégia de leitura(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e
da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos
prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto,
o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e
inferências realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.
Professor, antes de começar a ler um livro, converse com as crianças sobre o que elas acham que a história pode ser. Olhe para a capa, as ilustrações e o título e faça perguntas como "O que você acha que vai acontecer nesta história?" ou "Quem são os personagens?" Enquanto você lê o livro, pause ocasionalmente para perguntar às crianças o que elas acham que acontecerá em seguida. Isso as incentiva a fazer previsões com base no que já foi lido. Encoraje as crianças a fazerem perguntas sobre a história à medida que avançam na leitura. Isso demonstra que a leitura é uma atividade interativa e que elas podem buscar respostas no próprio texto. Faça perguntas sobre as ilustrações à medida que as crianças as observam. Por exemplo, "O que você vê nesta imagem?" ou "Como essa imagem nos ajuda a entender a história?" Leia vários livros do mesmo autor ou com temas semelhantes e discuta as semelhanças e diferenças. Isso ajuda as crianças a desenvolverem expectativas com base em seus conhecimentos prévios sobre o autor ou o tema. Forneça às crianças a oportunidade de registrar suas previsões em um caderno ou em um desenho. Discuta se suas expectativas estavam corretas ou se houve surpresas na história.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.As informações explícitas são aquelas que estão, literalmente, expressas em um texto - oral ou escrito - isto é, que estão em sua superfície, assim uma forma de explorar esta habilidade é trabalhar a informação mais importante do texto: título, personagens, lugar onde se passa o texto, etc.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso
de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Textos multissemióticos são textos que envolvem o uso de diferentes linguagens, neste sentido, a maioria dos gêneros que circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos articulados ao texto verbal.
Leitura de imagens
em narrativas visuais
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e
tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando
recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
É importante tomar como objeto de estudo as características das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Ambos os gêneros supõem ficcionalização, organização interna que articula recursos verbais aos gráfico-visuais, eixo temporal, linguagem coloquial, dentre outros aspectos. A tirinha contém crítica aos valores sociais, provoca efeitos de humor, organiza-se em tira de poucos quadrinhos, é publicada em jornais e revistas. A História em Quadrinhos - HQ é mais extensa, trata-se de histórias com trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada em revistas e livros. O desenvolvimento desta habilidade requer um trabalho dialógico e reflexivo, utilizando análise e comparação por diferenças e semelhanças. Destaca-se, aqui, a oportunidade de trabalho interdisciplinar com Arte, no que se refere a conhecer quadrinhos e tirinhas como uma expressão artística. É importante tomar como objeto de estudo as características das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Ambos os gêneros supõem ficcionalização, organização interna que articula recursos verbais aos gráfico-visuais, eixo temporal, linguagem coloquial, dentre outros aspectos. A tirinha contém crítica aos valores sociais, provoca efeitos de humor, organiza-se em tira de poucos quadrinhos, é publicada em jornais e revistas. A História em Quadrinhos - HQ é mais extensa, trata-se de histórias com trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada em revistas e livros. O desenvolvimento desta habilidade requer um trabalho dialógico e reflexivo, utilizando análise e comparação por diferenças e semelhanças. Destaca-se, aqui, a oportunidade de trabalho interdisciplinar com Arte, no que se refere a conhecer quadrinhos e tirinhas como uma expressão artística.
Apreciação estética/Estilo(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando
efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,
distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais.
Explorar os elementos presentes nos poemas visuais e concretos.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.Trabalhar a habilidade de relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos é fundamental para o desenvolvimento da compreensão de leitura e da capacidade de interpretação visual. Professor, leia um texto em voz alta e discuta o que está sendo lido. À medida que lê, aponte para as ilustrações e outros recursos gráficos, como gráficos, mapas, tabelas, balões, onomatopeias. Peça aos alunos para observarem os detalhes e fazerem suposições sobre como esses elementos se relacionam com o texto. Incentive os alunos a fazer conexões entre o texto e as ilustrações.
Decodificação/Fluência de leitura(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.As atividades que mais potencializam o desenvolvimento da fluência leitora são aquelas em que o leitor estuda textos que lerá em voz alta, em colaboração com outro leitor mais proficiente, contextualizado em uma situação comunicativa genuína, como uma leitura dramática de um texto teatral, interpretando os personagens, com atividades em que os estudantes estudam o texto no coletivo, com mediação do professor, fazem um ensaio da apresentação, avaliam as performances para novos ajustes
Formação de leitor(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de
leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para
leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com
os colegas sua opinião, após a leitura.
Frequentar espaços destinados à leitura e a participação em atividades que promovam o diálogo entre diferentes leitores, como rodas de leitura e debates.
Estratégia de leitura(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.Esta habilidade se refere tanto para a oralidade quanto para a escrita. Quanto à progressão, deve-se considerar: a complexidade dos textos (inclusive em termos de gênero e tipo de texto); leitura individual ou coletiva, entre pares ou com a mediação do professor; o recurso sistemático ou eventual de dicionários na verificação de hipóteses.
Formação do leitor literário(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.A habilidade supõe critérios de apreciação estética e oferta de materiais de leitura. Algumas tividades potencializam esse trabalho: a roda de leitores (na qual os alunos comentam livros de escolha pessoal lidos); o diário pessoal de leitura (na qual os alunos registram as impressões que vão tendo sobre o que leem e que socializam com os colegas); a leitura programada (na qual livros de maior extensão são lidos e estudados coletivamente, com mediação do professor).
Apreciação estética/Estilo(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão
dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
A habilidade prevê a leitura e a fruição de poemas e textos versificados, como canções, considerando recursos sonoros como rimas e aliterações, bem como sua forma composicional. Sugere-se que sejam propostas atividades, em duplas ou em grupos, de leitura e reconhecimento da estrutura dos textos como versos e estrofes em poemas ou refrões em canções. A progressão da habilidade deve ser garantida ampliando a complexidade dos textos.
Análise linguística e semióticaConstrução do sistema alfabético e da ortografia(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.Não se pode distanciar o trabalho com conhecimentos ortográficos e da leitura dos gêneros textuais. É nas atividades de leitura e escrita que são identificadas as defasagens e baseadas nestas devem ser elaboradas as atividades para o estudo ortográfico. É indicado orientar a realização de ditados iniciais de modo a identificar as possíveis ocorrências das palavras que ainda não são grafadas convencionalmente pelos estudantes, de modo a planejar as intervenções adequadas.
Forma de composição de textos poéticos(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.Explorar os recursos rítmicos e sonoros predominantes em gêneros poéticos: rimas, aliterações, repetições e métrica poética. É necessária a utilização de práticas de oralização dos textos mencionados, utilizando diferentes estratégias/atividades colaborativas de leitura, oralização e análise, jogos, brincadeiras, dentre outros, para que os aspectos relacionados à sonoridade e ao ritmo possam ser observados.
Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).Relacionada à aprendizagem da ortografia, essa habilidade pressupõe que o aluno já saiba escrever alfabeticamente. Seu foco é o domínio de convenções e normas relacionadas à grafia de vogais como /e/ e /o/ que, na língua oral, são reduzidas a /i/ e /u/ em final de sílabas VV e CVV. Seu desenvolvimento requer a participação direta e sistemática do aluno em práticas significativas de leitura e/ou escrita em que a grafia de palavras também seja objeto de observação e reflexão.
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/Polissemia(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.Localizar palavras em um dicionário associada a práticas de leitura e produção de textos. Seu desenvolvimento demanda o convívio cotidiano com dicionários e atividades de análise, estudo e uso desse instrumento. É fundamental garantir o domínio desta habilidade. Aspectos a serem considerados na progressão do trabalho: familiarização com o gênero verbete (impresso e/ou digital), reconhecendo suas partes e o tipo de informações que apresentam, e com o portador e sua organização interna: ordem alfabética progressiva (letra inicial; inicial e 2ª letra etc.); forma de apresentação das palavras (verbos no infinitivo, substantivos e adjetivos no masculino singular etc.); apresentação das várias acepções possíveis da palavra. Esses aspectos podem constituir a progressão vertical e horizontal do trabalho associados ao nível de autonomia do estudante.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s).Esta habilidade requer do aluno: identificar as sílabas das palavras; reconhecer qual sílaba é tônica; identificar quais têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; reconhecer sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo; relacionar o primeiro com vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso, requer que os alunos identifiquem as regularidades da acentuação apontadas na habilidade. Todo esse trabalho pode ser realizado sem o uso da metalinguagem (utilizar terminologia da gramática para se referir às questões abordadas, por exemplo, substantivo, adjetivo, concordância verbal etc.). A progressão da acentuação, inicia-se com as pautas de memorização, nas quais palavras são afixadas em cartazes que o estudante pode consultar ao escrever. Pode-se propor que as regularidades sejam discutidas por meio de um movimento dialógico de análise e reflexão, seguido de emprego na produção textual. As pautas permanecem para o caso das irregularidades.
Forma de composição de textos poéticos visuais(EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a diagramação das letras do texto na página.Esta habilidade consiste no processo de leitura e estudo de textos, em: a) identificar a relação existente entre o poema concreto e o espaço no qual se insere, seja ele a página de um livro, de um site ou a tela de um projetor; b) analisar os efeitos de sentido produzidos pelo modo de ocupação desse espaço. O foco é a distribuição, o tipo e o tamanho das letras no espaço, assim como a diagramação.Estreitamente relacionada à (EF02LP29), o desenvolvimento desta habilidade demanda a previsão de práticas de leitura e estudo de poemas concretos, para que as suas características fundamentais sejam identificadas: o tipo de ocupação do espaço no qual se insere, seja ele a página de um livro, a tela de um computador ou de um projetor. Incluem-se nessa ocupação a disposição, o tipo e tamanho das letras, a direção da escrita, o tipo de linha presumido e a diagramação. Convém esclarecer, ainda, que, nos poemas concretos, não há, necessariamente, figurativização nas representações. Assim, o texto verbal não precisa ser grafado de modo a representar figuras. As atividades colaborativas são mais adequadas para o desenvolvimento da habilidade, em especial as coletivas, com mediação do professor. A progressão horizontal pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros e textos propostos, no tipo de recurso gráfico a ser estudado e no nível de autonomia do estudante a ser conquistado a cada etapa.
Produção de textos
Planejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.Cabe ao professor orientar seus alunos para a estrutura física de cada gênero e suas características internas, para que, ao produzir seus textos, os alunos obedeçam ao padrão. O estudante tem que ter claro: -Situação comunicativa: interlocutores (quem escreve/para quem escreve); finalidade ou propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem (estilo); estrutura composicional do texto.
Planejamento de texto/Progressão temática e paragrafação(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.Primeiro, os alunos devem conhecer as características do gênero para organizar o texto em unidades de sentido de modo coeso e coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presentes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa. Sugere-se nesta habilidade o desenvolvimento de sequências didáticas, com atividades diferenciadas, de maneira que mobilize a ação de organizar os textos em unidades de sentido de modo coletivo. Isso pode ser feito inicialmente com a ajuda do professor e em grupos, até chegar ao trabalho autônomo.
Escrita autônoma(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.Para o desenvolvimento desta habilidade, devem-se promover práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e produção de gêneros poéticos, com ênfase sobre seus recursos expressivos, utilizando diferentes textos desses gêneros, jogos, mídias digitais, dentre outros.
Gêneros textuais
* Campo Artístico - literário: Tirinha e História em quadrinho, poemas visuais e concretos; * Campo da Vida pública: Avisos e Cartazes;
Língua Portuguesa - 4º ano - 2º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeCompreensão de textos orais(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.A habilidade foca na compreensão, na recuperação e no registro de ideias centrais de situações formais de escuta. Essa habilidade requer escuta atenta e responsiva por parte do estudante. Para tanto, é interessante planejar atividades nas quais eles sejam expostos a essas situações. Além disso, podem ser propostas atividades de reconhecimentos das ideias principais. Propõe-se, ainda, que sejam feitos registros, inicialmente guiados, das ideias principais de uma exposição oral apresentando maneiras de fazê-los: por tópicos, palavras-chave, esquemas, entre outros.
Produção de texto oral(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com instruções de montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo.Essa habilidade prevê que o estudante mobilize diferentes operações, por exemplo, analisar vídeo de programa infantil com instruções de montagem, de jogos e brincadeiras; planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo. Propõe-se, portanto, um trabalho articulado à habilidade complementar EF04LP13, de modo a garantir que o estudante seja capaz de identificar em textos injuntivos instrucionais os elementos linguísticos (verbos imperativos), bem como o formato específico dos textos orais ou escritos desses gêneros (lista/apresentação de materiais e instruções/passos de jogo). Desse modo, é interessante propor atividades que possibilitem a utilização de ferramentas digitais, a fim de que os estudantes possam assistir e analisar os textos, considerando as características dos gêneros, a situação comunicativa e os recursos multissemióticos, bem como planejar e produzir o texto.
Leitura/ escuta Estratégia de leitura(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.Para desenvolver esta habilidade de localizar informações no texto lido, é importante que o professor questione os alunos, por escrito ou oralmente, sobre as informações possíveis de serem identificadas, sempre levando em conta a sua relevância para a compreensão do texto. Neste sentido, inclusive deve ser trabalhado primeiro o sentido das palavras desconhecidas dos alunos para progressivamente ir ampliando o sentido do texto. A progressão da habilidade se dará durante todos os bimestres de acordo com os gêneros trabalhados.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.O desenvolvimento desta habilidade dar-se-á quando o estudante estabelecer, durante a leitura, uma conexão entre uma ideia expressa no texto e outra que ele (o leitor) pode ativar a partir de seu conhecimento prévio ou do contexto, relacionando-as entre si. A leitura colaborativa pode potencializar a estratégia de leitura (como antecipação, inferência, verificação, localização e construção de informações pela articulação de partes dos textos, generalização). A leitura colaborativa é uma estratégia que cria um ambiente em que pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser compartilhados pelos estudantes, permitindo a aquisição dessas habilidades e o aprimoramento da competência leitora. A progressão da habilidade se dará durante todos os bimestres de acordo com os gêneros trabalhados.
Compreensão em leitura(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Sugere-se que os estudantes, em parceria com a família, façam seleções de boletos, faturas de cartões, contas de água e energia e levem para a sala de aula, a fim de analisar o consumo, os elementos constituintes de cada gênero textual, entre outros aspectos. Propõe-se que essa análise ocorra por meio de uma situação-problema que mobilize o estudante a refletir sobre o contexto de produção e a finalidade desses textos. Além disso, é possível levar o estudante a refletir sobre o consumo consciente de água, luz etc.
(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. Essa habilidade pressupõe a mobilização de operações leitoras, como localizar, comparar, analisar e inferir. Além de considerar o reconhecimento das características de cada um dos gêneros do campo cotidiano (organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos. Planeje situações de leitura que possibilitem a reflexão sobre a carta pessoal de reclamação como um gênero que permite o exercício da cidadania.
Imagens analíticas em textos(EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, como forma de apresentação de dados e informações. Professor, promova a análise de textos em rotação por estação de aprendizagem, de modo a disponibilizar diferentes gêneros para a análise dos estudantes. Nesse caso, propõe-se, ainda, que essa análise ocorra com base em roteiros de perguntas prévias como: “Quais informações o texto expõe? Quais estratégias foram utilizadas para analisar e compreender os dados? Em que meio esse gráfico/diagrama/tabela poderia ter sido publicado?” etc. Há, também, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as áreas de Matemática e Ciências, no que se refere à exploração e análise desses textos.
Análise linguística e semióticaConstrução do sistema alfabético e da ortografia(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema--grafema regulares diretas e contextuais.Esta habilidade consiste em entender e registrar corretamente os tipos de palavras previstas. As regulares diretas são (P, B, F, V, T, D) aquelas cujos sons são parecidos. As contextuais são aquelas em que o contexto interno da palavra é que determina que letra usar (R/RR, M/N, NH).
Pontuação(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e de aposto.Essa habilidade prevê a ampliação de estudos dos recursos de pontuação, incluindo o uso de vírgula em enumerações e em separação de vocativo e aposto. Da mesma forma, o estudo prevê: identificar os novos sinais gráficos; reconhecer — na leitura — a sua função; usá-los no texto para garantir legibilidade e para provocar os efeitos de sentido desejados. A progressão vertical está prevista pela ampliação gradativa dos sinais a serem utilizados de modo de convencional, mas também deve-se considerar a complexidade dos textos e o nível de autonomia do estudante.
Morfologia(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).Esta habilidade envolve trabalhar com substantivos e pronomes pessoais ligados ao verbo, assim como identificar a necessidade de estabelecer a concordância verbal entre eles na constituição da coesão e da coerência do texto.
Morfossintaxe(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).A habilidade prevê reconhecer a necessidade de estabelecer a concordância nominal na constituição da coesão e da coerência do texto. É interessante prever um trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e levantamento de regularidades que caracterizem as classes de palavras; e usar os saberes gramaticais como ferramentas de constituição da legibilidade do texto.
Morfologia(EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).É indicado que sejam realizados ditados diagnósticos de modo a identificar as possíveis ocorrências que ainda não são grafadas convencionalmente pelos estudantes, de modo a planejar intervenções adequadas.
Forma de composição do texto(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e formato específico dos textos orais ou escritos desses gêneros (lista/ apresentação de materiais e instruções/passos de jogo).A habilidade pressupõe a identificação, em textos injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria dos verbos imperativos, a indicação de passos a ser seguidos e o formato específico dos textos orais ou escritos. Nesse sentido, pode ser desenvolvida conjuntamente com a habilidade EF04LP12, considerando que, ao assistir a um programa infantil com instruções de montagem de jogos e brincadeiras, o estudante deve ser capaz de reconhecer os elementos determinados nesta habilidade.
Forma de composição dos textos
Coesão e articuladores
(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica desse gênero (título do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos.
Produção de textosRevisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.Para que a revisão textual seja significativa e promova avanços nos conhecimentos discursivos e linguísticos dos alunos, o professor precisa garantir que as primeiras etapas de revisão sejam destinadas aos aspectos discursivos - coerência e gênero: o texto escrito representa o gênero proposto? O que precisa ser melhorado nele para que se aproxime mais do gênero? O texto apresenta todas as informações necessárias? Estas informações estão livres de contradições? Depois de revisado o discurso, o professor passa a revisar os recursos linguísticos necessários à melhoria da qualidade da escrita do aluno: paragrafação, pontuação, repetição de palavras - coesão, ortografia entre outros. A primeira versão do texto não pode ser apagada durante as etapas de revisão; caberá ao professor o estabelecimento de marcas de revisão para que os alunos revisem seus textos sem apagá-los e depois, na etapa da edição, escrevam a versão final.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.Trata-se de uma habilidade que envolve todo um conjunto de habilidades de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e semântica) e de conhecimentos específicos a elas associados, para serem adequadamente colocadas em produções textuais dos estudantes. As atividades podem ser previstas tanto em colaboração, quanto com autonomia, progressivamente, garantindo a progressão vertical no ano.
Escrita colaborativa(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.A habilidade propõe duas operações distintas que podem ser tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para depois escrevê-las no papel. É possível propor habilidades que: a) envolvam análise de textos dos gêneros em questão, para explicitar as suas características; b) orientem o uso de procedimentos escritores, como reler o que está escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar decisões e revisar no processo e ao final; c) ampliem para análise dos ambientes de publicação das cartas. Deve-se ainda, observar que a habilidade fala em dois gêneros: carta pessoal e carta de reclamação, e não carta pessoal de reclamação, como parece.
Escrita autônoma(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.A habilidade prevê o planejamento e a produção de verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, que sejam baseados em fontes de informação e pesquisas confiáveis. Recomenda-se que o desenvolvimento dessa habilidade seja atrelado à habilidade EF04LP23, com foco em identificar e reproduzir a formatação e diagramação específica dos verbetes. Sugere-se, como proposta de atividade, elaborar, coletivamente uma tabela para sistematizar as características dos verbetes, considerando as convenções do gênero, a linguagem, o contexto de produção/circulação e o suporte etc., para que, então, os estudantes possam ter parâmetros para iniciar o planejamento e a escrita da primeira versão do texto.
Gêneros textuais
* Campo da vida Cotidiana: Cartas pessoais de reclamação e E-mail, boletos, faturas e carnês; instruções de montagem de jogos e brincadeiras; * Campo artístico literário: Anetoda; * Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa: Verbete de enciclopédia; gráficos, diagramas e tabelas.
Língua Portuguesa - 4º Ano - 3º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadePerformances oraisEF04LP25 Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.O desenvolvimento dessa habilidade está diretamente ligado à habilidade EF04LP27, uma vez que, para representar cenas de textos dramáticos, é necessário que o estudante seja capaz de identificar os marcadores das falas das personagens. Nesse sentido, é pressuposto o reconhecimento dos discursos diretos e dos verbos de enunciação, bem como o efeito de sentido provocado pelas variantes linguísticas O desenvolvimento da habilidade demanda participação do estudante em práticas de leitura e análise de textos dramáticos.
Escuta de textos orais(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário, a fim de compreender e respeitar os turnos de fala e a opinião dos demais colegas, além de ampliar conhecimentos.
Planejamento de texto oral
Exposição oral
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.A habilidade tem como foco a exposição oral de pesquisas em contexto escolar.
E requer o estudo de textos desse gênero, de modo a permitir ao aluno reconhecer a articulação entre a fala e o uso de roteiro escrito e recursos multissemióticos próprios ou compatíveis com o gênero previsto.
Leitura/ escuta Formação do leitor literário(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.A habilidade exige um trabalho criterioso do professor com os diferentes gêneros textuais da literatura destinada à criança. Desenvolver estratégias que levem os alunos a construírem o sentido de ficção, do imaginário, situando a literatura como arte de expressão do universo humano por meio da magia e da imaginação criativa. Comprovar tudo isto por meio de leitura de diversos textos literários selecionados e também por meio de projetos de leitura de autores nacionais e locais, além dos projetos de leitura por temas ou gêneros literários específicos, como o poema concreto, a narrativa, a estética literária, sempre estudando suas características, seus efeitos de sentido, levando os alunos a ampliarem suas competências e habilidades leitoras.
Leitura colaborativa e autônoma(EF15LP16D) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos de assombração.Essa habilidade pressupõe um complexo trabalho envolvendo o planejamento de situações de leitura/escuta, de modo frequente, para que o estudante possa desenvolver diferentes estratégias de leitura de textos narrativos em colaboração com os colegas e com o educador. Além de trabalhar com as características de gêneros literários narrativos mais extensos: contos de assombração. Recomenda-se a elaboração de projetos permanentes de contação de histórias em que os estudantes possam ouvir narrativas, bem como atuar como contadores.
Formação de leitor(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.A habilidade trata de comportamentos leitores fundamentais, que implicam tanto saber frequentar espaços nos quais circulem materiais de leitura — impressos e/ou digitais — quanto estabelecer critérios de apreciação estética desses materiais, para possibilitar a socialização das opiniões com terceiros. Frequentar espaços destinados à leitura e participar de atividades como rodas de leitura são atividades que favorecem o desenvolvimento da habilidade.
Compreensão(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.É necessário considerar que essa é uma habilidade que envolve várias outras, como a localização de informação e inferenciação. A mediação do professor é fundamental para que o estudante possa desenvolver a capacidade de realizar inferências, de localização e de seleção de informações relevantes; realizando a compreensão global do texto.
Estratégia de leitura(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.O desenvolvimento desta habilidade dar-se-á quando o estudante estabelecer, durante a leitura, uma conexão entre uma ideia expressa no texto e outra que ele (o leitor) pode ativar a partir de seu conhecimento prévio ou do contexto, relacionando-as entre si. A leitura colaborativa pode potencializar a estratégia de leitura (como antecipação, inferência, verificação, localização e construção de informações pela articulação de partes dos textos, generalização). A leitura colaborativa é uma estratégia que cria um ambiente em que pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser compartilhados pelos estudantes, permitindo a aquisição dessas habilidades e o aprimoramento da competência leitora. A progressão da habilidade se dará durante todos os bimestres de acordo com os gêneros trabalhados.
Formação do leitor literário(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.É importante considerar o trabalho das habilidades de leitura como um todo, o caráter não utilitário (lúdico/estética) dos textos literários, identificando as características de gêneros literários diversos, inclusive dramáticos e poéticos. Oferta de material de qualidade estética, ética, temática e linguística; espaços onde os estudantes possam compartilhar informações sobre o material lido (físico ou digital). Pode ser trabalhado: roda de leitura, com autonomia de escolha pelo estudante; o diário pessoal, no qual os estudantes vão registrando as impressões e leitura programada com apoio do professor.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.O foco dessa habilidade é a apreensão pelo estudante leitor dos efeitos de sentido produzidos em textos narrativos: a) verbos introdutórios da fala de terceiros (verbos de enunciação ou de dicendi) em casos de discursos citados (discursos diretos; indiretos e indireto livre; b) uso de variedades linguísticas na representação dessas falas no discurso direto. Essa habilidade deverá ser desenvolvida a partir da análise de diálogos dos livros lidos, posteriormente, podem organizar uma exposição de diálogos ou a produção de vídeos em duplas, contendo um diálogo selecionado pelos estudantes.
Textos dramáticos(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.A habilidade envolve o desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo, o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários, e características dos diferentes gêneros dramáticos. Atividades colaborativas favorecem a habilidade. A organização de leituras dramáticas e textos teatrais (leituras feitas por um grupo de pessoas que assumem os diferentes papéis da peça teatral, representando-os) cria um espaço de socialização dos textos.
Análise linguística e semióticaFormas de composição de narrativas(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas, com a mediação do professor e depois de forma autônoma, a fim de gradativamente compreender as formas de composição de narrativas.Convém que o desenvolvimento desta habilidade venha associado a frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros previstos.
Discurso direto e indireto(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.O foco da habilidade é a separação gráfica (dois pontos e travessão) que, no discurso direto, se estabelece entre o discurso do narrador e do personagem, o que não ocorre no discurso indireto. Por outro lado, a fala de um personagem pode vir organizada em uma variedade linguística diferente do texto do narrador, pois trata-se de recurso de caracterização de personagem, ou de suas intenções. O importante é analisar a coerência desse fato no interior do texto e que o professor organize atividades de leitura de textos - dos livros ou textos, em que os discursos citados tenham um papel relevante.
Forma de composição de textos dramáticos(EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.Reconhecer — no processo de leitura e estudo de textos dramáticos — de que modo as falas dos personagens são marcadas: pontuação e rubricas de cena. Estas últimas são indicações de como devem portar-se os atores em cena, e costumam vir entre parênteses no texto. Alguns exemplos: (caindo em si); (sentado na cama); (interrompendo, sonolenta e furiosa); (atravessando a sala).
Produção de textoEdição de textos(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto em suportes impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.Trata-se de uma habilidade que envolve todo um conjunto de habilidades de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e semântica) e de conhecimentos específicos a elas associados, para serem adequadamente colocadas em produções textuais dos estudantes. As atividades podem ser previstas tanto em colaboração, quanto com autonomia, progressivamente, garantindo a progressão vertical no ano.
Escrita autônoma e compartilhada(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.Esta habilidade é mais complexa, pois envolve produzir narrativas de conteúdo temático, o que pode ser planejado de forma coletiva ou mais autônoma, garantindo progressão vertical no ano. Ela prevê que o estudante se utilize de recursos de descrição e narração para criar esses textos.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.Ler, compreender e produzir, com a mediação do professor e progressivamente com autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, a fim de observar gradativamente os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
Gêneros textuais
* Campo artístico literário: Narrativas ficcionais (Mitos e Lendas); Contos de assombração e Teatro.
4º ANO - LINGUA PORTUGUESA - 4º BIMESTRE
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeIntercâmbio conversacional em sala
de aula.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo
interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.
O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos discursos que devem ser aprendidos, de modo que as especificidades dos textos orais que circulam nessas situações tornem-se objeto de ensino. Considerar que expor oralmente o resultado de pesquisa realizada requer saberes diferenciados daqueles em que a proposta é opinar para tomar decisão coletiva, ou mesmo debater sobre aspectos controversos de um tema.
Relato oral/Registro formal e informal(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.)Identificar, gradativamente, finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.), a fim de perceber as diferenças entre os diversos usos da linguagem, adequando seu discurso de acordo com a situação (formal ou informal).
Planejamento e produção de texto(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista.A habilidade prevê tanto a produção oral quanto a oralização de textos escritos. Recomenda-se a elaboração de projetos com foco na produção/revisão colaborativa, inseridos na produção de jornais editados para circular em blogs e rádios comunitárias da escola. Além disso, sugere-se planejar situações de pesquisa de fatos de relevância da comunidade escolar e/ou de interesse social, bem como a coleta de dados e informações. Há, nesse caso, uma oportunidade de integração com o componente curricular Arte, a fim de trabalhar habilidades relacionadas ao padrão entonacional, as expressões faciais e corporais necessárias à fala de âncoras e locutores de notícias.
Leitura/ escuta Estratégia de leitura(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.Ao trabalhar com textos multissemióticos, é preciso considerar que os sentidos dependem da articulação entre texto verbal e recursos gráfico-editoriais. Os textos costumam apresentar diferentes recursos gráfico-visuais: boxes de complementação, linkagem ou de remissão; infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros. A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal. A identifficação desses recursos deve ser mediada pelo professor para que os estudantes possam compreender gradativamente o uso desses recursos.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.Essa habilidade consiste em utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão. Os recursos citados são os que possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Ana lembrou-se de seu avô. Ela não o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA.).
Pesquisa(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.Esta habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção de textos sobre fenômenos sociais e naturais digitais e impressos. Isso supõe a discussão de procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes, sempre com auxílio do professor, considerando tanto a especificidade de salas de leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais, quanto ambientes digitais.
Compreensão em leitura(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.Essa habilidade efetiva-se em situações de leitura de notícias cujo principal foco é a identificação dos recursos linguísticos e discursivos (lide e corpo de notícia, formatação e diagramação específicas) que constituem esse gênero. A progressão pode dar-se pela complexidade dos textos lidos e pelo nível de autonomia que se pretende levar o estudante. Recomenda-se promover rodas de leitura de jornais impressos e pesquisas em jornais digitais, de modo a permitir e qualificar o acesso dos estudantes a diferentes fontes de informação. Desse modo, pode-se, também, instrumentalizá-los em relação ao sistema de buscas na internet. Nessas situações de leitura, é fundamental mobilizar o estudante a analisar, também, as imagens que compõem as notícias. Assim, são estimulados a observar a relação entre o conteúdo verbal e as imagens. Propõe-se, também, como atividade, solicitar aos estudantes que, em pequenos grupos, destaquem, com lápis de cor, os elementos estruturais de notícias. Essa atividade pode ser replicada, individualmente, em caráter avaliativo.
(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).O foco principal da habilidade pressupõe que o estudante seja capaz de diferenciar fato de opinião. Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar o trabalho com outras habilidades de leitura, bem como a reflexão sobre as características dos textos mencionados (organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático). Desse modo, é possível estabelecer relações com a habilidade EF04LP14, uma vez que, para reconhecer fatos e opiniões em notícias, por exemplo, é necessário identificar os elementos básicos desse gênero. Propõe-se o planejamento de projeto de leitura e análise de fake news, considerando temas acessíveis ao universo infantil. Além disso, pode-se iniciar a atividade com perguntas problematizadoras como: “O que são fake news? Quais cuidados devemos ter antes de repassar uma notícia?”, a fim de ativar o conhecimento prévio dos estudantes. Além disso, recomenda-se, coletivamente, identificar fatos e opiniões na notícia lida, considerando a pesquisa de informações em outras fontes, a fim de checar a veracidade dos fatos. Para isso, pode-se projetar o texto ou elaborar um cartaz, a fim de sublinhar ou pintar com cores diferentes, fatos e opiniões para que os estudantes possam visualizar essas informações. Assim, facilita-se a compreensão do texto.
(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.Trata-se de uma habilidade que prevê a elaboração de situações de leitura, a fim de mobilizar o estudante a reconhecer as características de cada um dos gêneros (organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático) e dos textos expositivos de divulgação científica para crianças. Além disso, entende-se que a leitura desses textos é exigida em diferentes áreas do conhecimento. Desse modo, é fundamental que o estudante possa desenvolver proficiência leitora em relação aos textos de divulgação científica. Propõe-se que essa habilidade seja articulada à habilidade complementar EF04LP03 com foco na localização de palavras no dicionário para esclarecer significados, de modo a facilitar a compreensão dos textos expositivos. Sugere-se, portanto, promover atividades com base em situações-problema, envolvendo temas relacionados à Educação Física, Ciências etc., de modo a incentivar e despertar o olhar investigativo do estudante e levá-lo a pesquisar em revistas e em enciclopédias científicas impressas e/ou digitais.
Análise linguística e semióticaMorfologia(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.Identificar, com a mediação do professor, em textos e usar, gradativamente, na produção textual, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico e progressivamente ampliar seu uso nas produções, a fim de evitar repetição de palavras na produção. O estudo deve ser aprofundado no 4º ano e progredir para os outros anos do Ensino Fundamental.
Forma de composição dos textos(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.Identificar e reproduzir, em parceria com os colegas e a mediação do professor, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais, de modo a identificar as especificidades da linguagem requerida nesses gêneros. Nesse sentido, para a prática de leitura, propõe-se que sejam feitas rodas de leitura (ou escuta) dos textos para o reconhecimento de suas características.
(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos e de entrevistadores/entrevistados.Esta habilidade prevê o estudo de aspectos relativos a comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos de vloggers) ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de notícias, por exemplo). Seu desenvolvimento possibilita a compreensão mais crítica e aprofundada dos textos ouvidos pelo aluno. Recomenda-se que o desenvolvimento desta habilidade venha associado a diferentes práticas de escuta atenta e crítica de entrevistas e jornais radiofônicos e/ou televisivos, para que os estudantes possam perceber e se familiarizar com os padrões denotacionais e a expressão corporal próprios de âncoras e entrevistadores nesses meios.
Forma de composição dos textos
Adequação do texto às normas de escrita
(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de dados e informações.Esta habilidade refere-se — no processo de leitura de estudo — a reconhecer recursos discursivos definidos nos gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos.
Produção de textoConstrução do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade. O foco da habilidade é usar os recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos). Para tanto, é necessário que primeiramente essa habilidade seja analisada na leitura dos gêneros trabalhados, observando os efeitos de sentido produzidos. As atividades de produção podem ser previstas tanto em colaboração, quanto com autonomia, progressivamente.
Escrita colaborativa(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Esta habilidade consiste em expressar pontos de vista sobre temas controversos da vivência do estudante (como o bullying, o uso da tecnologia na sala de aula etc.) e argumentar para legitimar essas opiniões. A habilidade articula a produção de textos opinativos a dois vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto) e ao uso adequado do registro formal e dos recursos de argumentação.
(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus atores e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero notícia e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.A habilidade prevê a produção de textos de gênero notícia, o que envolve organizar as ideias. Faz-se necessário utilizar informações coletadas por pesquisa, para depois escrever fatos do entorno do estudante (como coisas relevantes socialmente que aconteceram na escola ou na comunidade), com a adequação da lide, situação comunicativa e o tema/assunto do texto, formatação e diagramação adequadas.
Produção de textos(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o tema do interesse do aluno, que seja baseado em fontes de informação e pesquisa confiáveis, e dois vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto). Como sugestão de atividade, pode-se promover uma situação-problema para que os estudantes escolham os temas de interesse da turma. Desse modo, é possível favorecer a aquisição de habilidades socioemocionais com foco na tomada de decisões embasada no diálogo e no respeito ao outro. Propõe-se, ainda, que a escrita seja desenvolvida processualmente, de modo a considerar o planejamento, a textualização, a revisão e a reescrita. Há ainda, em especial, oportunidade de elaboração de projeto interdisciplinar com a área de Matemática, visando à elaboração de tabelas, gráficos etc. para compor o texto produzido.
Gêneros textuais
* Campo artístico literário: Charge; * Campo das Práticas de Estudo e pesquisa: Textos expositivos de divulgação científica e relatórios de observação; * Campo da vida Pública: notícia e reportagem.

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Língua Portuguesa - 5º Ano - 1º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
ORALIDADEAspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala.(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.Professor, explore algumas atividades como:
- Jogos de imitação e mímica (Crie jogos de imitação e mimica
onde os alunos possam representar animais, objetos ou ações
sem falar);
- Teatro de sombras (Explore a técnica de teatro de sombras,
onde os alunos podem criar formas e contar histórias utilizando
apenas as silhuetas do corpo);
- Danças e ritmos (Atividades de dança e ritmo que permitam
aos alunos expressar emoções e narrativas por meio do movimento corporal)
- Roda de Conversa (Discuta como pequenos gestos e posturas podem transmitir mensagens).
Variação linguística(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.O professor, em sala, deve trabalhar com textos que contenham variantes linguísticas, como expressões informais, expressões regionais, expressões características de uma faixa etária ou de uma época, etc, para que o aluno compreenda as variações linguísticas existentes. É importante, também, que o aluno perceba as marcas de coloquialidade ou de formalidade de uma modalidade linguística e identifique o locutor por meio das marcas linguísticas e gráficas que sinalizam suas vozes.
LEITURA / ESCUTAEstratégia de leitura(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.As informações explícitas são aquelas que estão, literalmente, expressas em um texto - oral ou escrito - isto é, que estão em sua superfície. Trabalhar a informação mais importante do texto: título, personagens, lugar onde se passa o texto, etc.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.Textos multissemióticos são textos que envolvem o uso de diferentes linguagens, neste sentido, a maioria dos gêneros que circulam socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos articulados ao texto verbal.
Leitura de imagens em narrativas visuais(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).O trabalho com tiras precisa considerar o efeito de humor próprio desse gênero como essencial a sua compreensão. Também é essencial a compreensão das características dos personagens de tiras diversas para que se possa perceber o humor no texto.
Formação do leitor
literário
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.Permitir o acesso aos diversos textos literários,por exemplo, através de projetos de leitura.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.Trabalhar a habilidade de relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos é fundamental para o desenvolvimento da compreensão de leitura e da capacidade de interpretação visual. Professor, leia um texto em voz alta e discuta o que está sendo lido. Á medida que lê, aponte para as ilustrações e outros recursos gráficos, como gráficos, mapas, tabelas, balões, onomatopeias. Peça aos alunos para observarem os detalhes e fazerem suposições sobre como esses elementos se relacionam com o texto. Incentive os alunos a fazerem conexões entre o texto e as ilustrações.
Decodificação/Fluência de leitura(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.Espera-se que no 5º ano, o aluno leia e compreenda o que foi lido. Professor, ler com compreensão inclui, entre outros, três componentes básicos: a compreensão linear, a produção de inferência, a compreensão global. A compreensão linear: supõe ler o que está escrito e saber, ao final da leitura, se for um texto narrativo, o que acontece, onde, quando, quem fez o que, com quem, como e porque. A produção de inferências: diz respeito à compreensão do que está sugerido no texto, mas não está explicitado em palavras, valendo-se dos conhecimentos prévios do leitor e das pistas que o próprio texto oferece. A compreensão global: não se dá apenas pelo processamento de informações explícitas, mas pela integração das informações expressas com os conhecimentos prévios do leitor e/ou com elementos pressupostos no texto.
Formação de leitor(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.Frequentar espaços destinados à leitura e participar de atividades como rodas de leitura.
Compreensão(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.Identificar as partes mais relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio texto.
Estratégia de leitura(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.As informações implícitas constituem o sentido de um texto. Para desenvolver esta habilidade é preciso explicitar as pistas textuais e/ou as informações prévias, articulando-as entre si. Podem-se utilizar atividades, como debate literário, palavras pouco usadas e a leitura colaborativa, que podem potencializar o trabalho com as estratégias de leitura (antecipação, inferenciação, verificação, localização, construção de informações pela articulação de trechos dos textos, generalização).
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.Esta é uma habilidade diretamente relacionada ao desenvolvimento da competência lexical, ou seja, do domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as funções e os usos das palavras.
Compreensão em leitura(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Convém considerar as características dos textos selecionados para leitura e dos gêneros previstos. Os cartuns são textos humorísticos que articulam linguagem verbal e gráfico-visual, apresentando críticas ao comportamento humano e aos valores, referindo-se a situações genéricas e pessoas comuns. São textos em que a compreensão depende da articulação entre linguagem verbal e gráfico-visual. Assim como para as anedotas, a inferenciação é habilidade indispensável para a construção do sentido em cartuns.
Formação do leitor literário(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.A habilidade diz respeito a ler e compreender os gêneros literários: narrativo (contação de histórias), lírico (expressão subjetiva de ideias e emoções) e dramático (instruções para a encenação teatral). A situação de leitura precisa ser planejada pelo professor pensando em alguns pontos centrais, desde a escolha dos livros, a maneira como o livro será apresentado, a forma como será feita a leitura e, o que é muito relevante, como se dará a conversa sobre o livro e a leitura realizada.
Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.O foco desta habilidade é a apreensão, pelo estudante leitor, dos efeitos de sentido produzidos em textos narrativos por: a) verbos introdutórios da fala de terceiros (verbos de enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado (discurso direto; indireto; indireto livre); b) uso de variedades linguísticas na representação dessas falas no discurso direto.
Formas de composição de narrativas(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.Essa é uma habilidade que se desenvolve na leitura de textos narrativos. Esses textos se constroem por meio da articulação de personagens, enredo (ou fatos), foco narrativo, espaço, tempo. Esses elementos se articulam em torno de um conflito que gera toda a narração, da solução (ou não) do conflito. Ao desenvolver habilidade na leitura de textos dessa natureza, o aluno será capaz de conjugar os vários elementos que tomam parte de uma narrativa, identificando a função de cada um deles.
Discurso direto e indireto(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.Nesta habilidade espera-se que o estudante reconheça as diferenças e semelhanças entre discurso direto e indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos dicendi em cada caso; implica compreender que a presença, na fala de personagens, de variedades linguísticas diferentes daquela em que o texto é narrado, produz efeitos de sentido relevantes. Para o desenvolvimento desta habilidade, sugere-se a proposição de atividades diversas que envolvam práticas de leitura e escrita de textos em que o discurso citado tenha um papel relevante, como utilização de jogos, produção coletiva e individual, tendo o professor como mediador e par mais experiente, dentre outras.
Análise linguística/semiótica Construção do sistema alfabético e da ortografia(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.A habilidade diz respeito a compreender e registrar corretamente os casos das palavras previstas. As contextuais são aquelas em que o contexto interno da palavra é que determina que letra usar, sendo necessária a análise de ocorrências para a construção da regra. As morfológicas são aquelas em que o conhecimento de determinado aspecto gramatical contribui para saber como grafar a palavra.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação(EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.Esta habilidade requer do aluno: identificar as sílabas das palavras; reconhecer qual sílaba é tônica; identificar quais têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; reconhecer sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo relacionando o primeiro com vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso, requer que os alunos identifiquem as regularidades da acentuação apontadas na habilidade.
Pontuação(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses.Deve-se considerar que o estudo da pontuação acontece de duas maneiras: na leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; e na escrita, ao discutir possibilidades, analisar os efeitos de sentido correspondentes (nesse caso, comparando os efeitos de sentido de cada um dos novos recursos, ou seja, identificar as funções das reticências e das aspas) e selecionar o recurso que mais se adequar às intenções de significação.
Forma de composição
dos textos
Adequação do texto
às normas de escrita
(EF05LP26A) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e convenções de escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas.O desenvolvimento da habilidade supõe que os alunos sejam estimulados a escrever seus textos considerando os conhecimentos linguísticos e gramaticais da norma culta, bem como a estrutura e características do gênero produzido. A atividade de leitura colaborativa de estudo de textos dos gêneros, assim como a revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos. Atividade pode ser feita coletivamente, em dupla, com a progressão para ser escrita individualmente.
PRODUÇÃO
DE TEXTOS
Planejamento de texto/Progressão temática e paragrafação(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.Esta habilidade está relacionada a EF05LP26A, na qual deve-se observar as marcas de segmentação dos gêneros, por exemplo, em contos, o uso de parágrafo para segmentar os episódios do texto; em poemas, o uso de estrofes; em receitas - título, lista (de ingredientes e) e etapas (modo de preparo).
Escrita autônoma e compartilhada(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.É importante considerar que a criação de narrativas ficcionais difere da recontagem por solicitar a criação de conteúdo temático, sendo, portanto, mais complexa. É possível prever o estudo de narrativas representativas da cultura local, nacional e universal (culturas africana e latino-americana, por exemplo), além de ampliar a habilidade com a criação parcial (produzir parte desconhecida de um conto lido) e/ou colaboração no planejamento. Pode-se, ainda, analisar as características dos gêneros, a partir do estudo dos recursos presentes nos textos e prever a progressão horizontal e vertical (ampliando a complexidade do gênero ou texto proposto nos diferentes anos), começando com produção coletiva, seguida de trabalho em duplas/grupos para chegar à produção autônoma. Ela prevê que o aluno se utilize de recursos de descrição e narração para criar esses textos. A habilidade se relaciona à (EF15LP05) e (EF02LP27).
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e produção de gêneros narrativos, com ênfase sobre sua organização discursiva e textual. A progressão — tanto horizontal quanto vertical — pode combinar critérios como: a) o foco nesse ou naquele elemento organizacional da narrativa (enredo/ personagem/discurso reportado etc.); b) a complexidade dos gêneros e/ou textos programados para estudo; c) o grau de autonomia que se pretenda levar o aluno a atingir em cada etapa do ensino.
Escrita colaborativa(EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e produção de gêneros lúdicos e/ou humorísticos da vida cotidiana, com ênfase sobre a discussão de suas convenções de gênero, finalidades e situação de comunicação. Recomenda-se que a progressão horizontal se apoie numa combinação de critérios: a) o foco nesse ou naquele gênero; b) a complexidade dos gêneros e/ou textos programados para estudo; c) o grau de autonomia que se pretenda levar o aluno a atingir em cada etapa do ensino.
Gêneros textuais
* Campo da vida cotidiana: anedota, piada e cartum;* Campo artístico literário: Contos, Diálogo, HQ e tirinha, Charge.
Língua Portuguesa - 5º ano - 2º bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeEscuta de textos orais(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.A habilidade tem como foco a escuta atenta e responsiva de apresentações orais em contexto escolar. A escuta — que tem como finalidade primeira a compreensão do texto oral — dá suporte tanto à formulação de perguntas para esclarecimentos, por exemplo, quanto à construção de respostas/explicações, considerando o uso progressivo de justificativas para a emissão de opinião. A habilidade de escuta de textos orais pode prever: a) procedimentos de registro de informações consideradas importantes e de dúvidas a serem apresentadas ao final da exposição; b) elaboração de questões a serem feitas ao locutor, ao final da exposição, para esclarecimentos, posicionamentos em relação à fala etc; c) trabalho em colaboração inicial até chegar, progressivamente, ao autônomo. Tal habilidade é fundamental para a formação do estudante; ela pode ser desenvolvida na discussão de temas sociais relevantes para a comunidade local.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.A habilidade tem como foco a escuta atenta e responsiva de apresentações orais em contexto escolar. A escuta atenta dá suporte tanto à formulação de perguntas para esclarecimentos, quanto a construção de respostas/explicações, considerando o uso de justificativas para a emissão de opinião. Essa habilidade de escuta pode prever procedimentos de registro de informações consideradas importantes e de dúvidas a serem apresentadas no final da exposição, elaboração de questões a serem feitas ao locutor e trabalho em colaboração inicial, até chegar progressivamente, ao autônomo.
Declamação(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.A habilidade envolve leitura e compreensão dos textos selecionados, para que o estudante, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se que essa atividade seja trabalhada em projetos ou sequência didática para apresentação de saraus, Chás Literários. .. Pode.-se orientar estudos de textos poéticos da cultura local, nacional, tradicionais e aqueles referentes às culturas periféricas, especialmente os mais representativos e vivos nas culturas locais. A progressão curricular pode ter como critério a complexidade dos textos poéticos, o aspecto da declamação a ser focalizado (entonação, postura, fluência, etc., o planejamento ou a execução da atividade.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)Reconstrução das condições de produção e recepção de textos(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.Esta habilidade refere-se à necessidade de o estudante identificar que os textos possuem funções diretamente relacionadas aos diversos campos de atuação da vida social em que se inserem e às diferentes mídias. Trata-se, portanto, de uma habilidade mais ampla, na qual se estudam os textos para procurar características dos gêneros e para estabelecer relações entre eles, os campos de atuação e sua organização interna. É possível destacar que o desenvolvimento desta habilidade permite que o estudante reconheça que os textos se organizam em gêneros que possuem funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no qual circulam. Espera-se que ele reconheça que, para informar-se sobre a vacinação contra febre amarela, por exemplo, pode-se ler notícias publicadas em jornais impressos e digitais que circulam na esfera pública. Por outro lado, se quiser comentar uma matéria publicada em um jornal impresso, deve concluir que o melhor gênero é a carta de leitor. Ou seja, não é em qualquer gênero que se busca qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um gênero que é mais adequado. A progressão horizontal e vertical da habilidade pode ser estabelecida com base nas esferas de atividades selecionadas, nos gêneros a serem estudados, nas mídias em que a produção circulará etc.
Estratégia de leitura(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.O foco é a realização de antecipações, inferências e verificações ao longo do processo de leitura, a partir tanto da recuperação do contexto de produção e de recepção do texto a ser lido quanto do universo temático em jogo. É possível articular essas informações com pistas fornecidas pelo próprio texto, para realizar previsões sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação permite inferir dados implícitos e verificar antecipações e inferências realizadas. Os vetores desta habilidade são: a) a antecipação de informações sobre o conteúdo do texto (posições, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.); b) a realização de inferências, seja a partir de dados do texto, das informações trazidas pelo professor sobre o contexto de produção ou do conhecimento prévio do estudante; c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto das inferências. O uso dessas informações é importante durante todo o processo de leitura, pois permite uma melhor compreensão e maior fluência. A progressão pode se dar com base nos gêneros abordados, no foco do trabalho didático (mobilização de conhecimentos prévios; recuperação do contexto de produção; antecipações; produção de inferências; verificação) e no grau de autonomia do estudante na etapa de ensino em jogo.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.Os sentidos dos textos são compostos também por informações subentendidas e/ou pressupostas, que, mesmo não estando explícitas, significam. Pode-se afirmar que é impossível compreender os textos sem realizar inferências. Realizar uma inferência é estabelecer, no processo de leitura, uma ligação entre uma ideia expressa no texto e outra que o leitor pode ativar com base em conhecimentos prévios ou no contexto. Considera-se que, para estabelecer inferências, é necessário explicitar as pistas textuais e/ou as informações prévias, articulando-as entre si. Além disso, é a leitura colaborativa que pode potencializar o trabalho com as estratégias de leitura (antecipação, inferenciação, verificação, localização, construção de informações pela articulação de trechos dos textos, generalização) e permite a criação de um espaço de circulação de informações no qual pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser articulados coletivamente pelos estudantes, o que possibilita a apropriação desses procedimentos e a ampliação da competência leitora. A progressão curricular pode considerar a complexidade dos diferentes tipos de textos, dos gêneros e do grau de autonomia do estudante a cada etapa do ensino.
Pesquisa(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.Esta habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção de textos sobre fenômenos sociais e naturais digitais e impressos. Isso supõe a discussão de procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes, sempre com auxílio do professor, considerando tanto a especificidade de salas de leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais, quanto ambientes digitais. No que diz respeito à progressão, pode-se considerar o grau de autonomia dos estudantes e a complexidade dos procedimentos envolvidos, assim como a finalidade da busca e da seleção. É importante considerar, ainda, se nos ambientes físicos é possível procurar diretamente nas prateleiras ou é necessário recorrer ao encarregado, bibliotecário ou computador: os procedimentos a serem previstos serão específicos em cada caso. Indicar assunto, foco e autores e material de leitura possível. Nos ambientes digitais, convém não só considerar as características do ambiente e da ferramenta de busca para definir procedimentos, como, ainda, estabelecer critérios de confiabilidade dos sites. Podem ser propostas habilidades considerando a interação com os diferentes ambientes.
Apreciação estética/Estilo(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.Apreciar aqui, nesta habilidade, significa admirar, respeitar, considerar. Neste sentido, o desenvolvimento dessa habilidade pode prever um trabalho muito prazeroso para os estudantes. Pode-se orientar os estudos direcionando-se para o trabalho por meio das rimas, aliterações, segmentação das palavras, a fim de aperfeiçoar a leitura do gênero literário e assim, consolidar a compreensão de como se organiza o sistema de escrita. Esta é uma habilidade que envolve: a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as características dos diferentes gêneros poéticos. Fundamental para o desenvolvimento dessa habilidade é a oralização de tais textos, sem o que os aspectos relacionados à sonoridade e ao ritmo não podem ser observados e seus efeitos de sentido percebidos.
Imagens analíticas em textos(EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.Trata-se de ler e interpretar dados de gráficos e tabelas, compreendendo as diferenças e semelhanças de apresentação correspondentes a cada um. A habilidade supõe a leitura e interpretação dos dados de cada um dos gêneros mencionados, para, depois, realizar a comparação entre ambos. O grau de autonomia esperada no desenvolvimento desta habilidade deve ser articulado com o repertório suposto para o estudante no nível de ensino em foco. É preciso garantir que eles saibam realizar a interpretação dos dados de gráficos, tabelas e outros recursos que compõem, sobretudo, os textos do campo de estudo e pesquisa. É importante orientá-los para ler, por exemplo, o título dos gráficos (pois indicam o que representam os dados), as legendas (pois esclarecem quais são os dados apresentados), os eixos (para verificar qual será a articulação) e comparar as sínteses que as colunas/fatias representam. Feita a leitura de um dos recursos, a ideia é que façam a do segundo e, depois, que realizem a articulação dos dados de cada recurso, sem esquecer que o foco é a compreensão do problema abordado. A leitura colaborativa é uma atividade que potencializa esse trabalho.
Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos poéticos(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.Esta é uma habilidade que refere-se ao processo de leitura e estudo de textos poéticos — reconhecer recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros mencionados. Seu desenvolvimento demanda o recurso a práticas de oralização dos textos mencionados, sem o que os aspectos relacionados à sonoridade e ao ritmo não podem ser observados. É importante que o seu desenvolvimento venha associado a atividades colaborativas de leitura, oralização e análise. Convém, portanto, que a mediação do professor e o envolvimento sistemático do estudante em práticas de leitura e escrita sejam contemplados nos dois primeiros anos. A progressão pode apoiarse no grau de complexidade dos gêneros e/ou textos poéticos programados para o estudo e pelo nível de autonomia a ser atingido pelo estudante a cada etapa do trabalho.
Morfologia(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.Trata-se de reconhecer que há palavras que derivam de outras e que têm o seu sentido modificado pelo acréscimo de afixos ou no início ou no final delas. Esses afixos possuem sentidos regulares, sendo possível identificar o significado de uma palavra derivada se a primitiva e o afixo forem conhecidos. Além disso, há, ainda, as palavras compostas por justaposição e aglutinação. É interessante a reflexão a partir de inventários, prevendo-se o uso desse saber para resolver problemas de compreensão vocabular. Deve-se considerar que a progressão curricular vertical já está definida na BNCC e no que se refere à progressão horizontal, pode-se pensar tanto na ampliação de afixos possíveis (e os seus respectivos sentidos) para o processo de derivação quanto nos diferentes processos de composição (justaposição e aglutinação). Na progressão, pode-se considerar o grau de complexidade lexical (palavras mais difíceis) e o nível de autonomia do estudante.
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.No trabalho com esta habilidade, é interessante prever um trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais e usar tais saberes como ferramentas de constituição da egibilidade do texto. Além disso, é possível propor que, na produção escrita, o estudante utilize esse saber para garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o que confere coesão e coerência ao texto. O trabalho com esta habilidade deve considerar a especificidade da expressão do presente em português brasileiro, que prevê o uso regular da forma composta [verbo no presente + gerúndio] — como em “estou fazendo”, por exemplo — em vez da conjugação simples no presente do indicativo — faço —, que mais parece se referir a uma ação costumeira do que à ação que está acontecendo no presente.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida
sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras
com relações irregulares fonema-grafema.
A habilidade implica no uso do dicionário para resolver problemas de ortografia, o que pode ou não envolver a identificação da acepção correspondente ao uso que gerou a busca. Considera-se, que se trata de resolver problemas de ortografia e não de elucidar uma acepção da palavra. Sendo assim, poderá ou não ser necessário que o estudante considere esse aspecto na consulta ao verbete, visto que o foco da busca será a conferência da grafia correta da palavra. A habilidade pode prever procedimentos como: a) recorrer à ordem alfabética, reiteradamente, para ajustar o caminho de busca da palavra almejada; b) levantar hipóteses sobre a grafia da palavra antes da busca pela grafia correta.
Forma de composição de textos poéticos visuais(EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia digital, os recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais.Essa habilidade supõe a leitura e estudo de ciberpoemas e minicontos digitais, para que as suas características fundamentais sejam identificadas: o modo de ocupação do espaço, a presença de recursos de áudio e movimento, o emprego de recursos de interação entre leitor e texto para definição, ou não.
Produção de textosRevisão de textos(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.Para que a revisão textual seja significativa e promova avanços nos conhecimentos discursivos e linguísticos dos alunos, o professor precisa garantir que as primeiras etapas de revisão sejam destinadas aos aspectos discursivos - coerência e gênero: o texto escrito representa o gênero proposto? O que precisa ser melhorado nele para que se aproxime mais do gênero? O texto apresenta todas as informações necessárias? Estas informações estão livres de contradições? Depois de revisado o discurso, o professor passa a revisar os recursos linguísticos necessários à melhoria da qualidade da escrita do aluno: paragrafação, pontuação, repetição de palavras - coesão, ortografia entre outros. A primeira versão do texto não pode ser apagada durante as etapas de revisão; caberá ao professor o estabelecimento de marcas de revisão para que os alunos revisem seus textos sem apagá-los e depois, na etapa da edição, escrevam a versão final.
Utilização de tecnologia digital(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.Utilizar diferentes abordagens para conectar o texto escrito com as imagens, considerando o design geral do projeto editorial. Propostas de apreciações estéticas e afetivas colaboram para a percepção, pelo estudante, das diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista. A progressão pode basear-se em critérios como a complexidade do gênero e dos textos previstos, o tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado; a maior ou menor relevância da ilustração para a compreensão do texto ou o grau de autonomia do estudante a cada etapa de ensino.
Escrita colaborativa(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Essa habilidade consiste em expressar pontos de vistas sobre temas controversos na vivência do estudante (como bullying, uso da tecnologia na sala de aula, etc.) e argumentar para legitimar essas opiniões. Uma atividade que pode ser proposta é a participação dos estudantes em interações verbais que requeiram argumentação, como debates, seminários, mesas redondas, assembleias, entre outras. Para tanto, é preciso que os estudantes: a) informem-se sobre as questões temáticas em foco, estudando-as e identificando posições apresentadas a respeito delas; b) discutam essas posições em rodas de discussão organizadas em classe, de modo a irem constituindo sua posição pessoal a respeito; c) conheçam as situações comunicativas e gêneros envolvidos na atividade que será realizada de modo a se prepararem para dela participar; d) identifiquem procedimentos que precisam ser adotados para terem uma participação mais efetiva na discussão; e) definição do gênero da produção escrita; f) estudo de tema polêmico para identificar variados posicionamentos e marcadores argumentativos que possam repertoriar as produções.
Escrita autônoma(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.O foco dessa habilidade é apreensão, por meio da leitura compreensiva, de recursos expressivos - inclusive visuais e sonoros - próprios dos gêneros poéticos. Articula a produção dos gêneros poéticos e a sua leitura e análise prévias ao propor que os estudantes façam análise e produção de gênero poema, com ênfase sobre seus recursos expressivos: rimas, jogos de palavras/sentidos/figuras/recursos visuais. etc., após o trabalho com a leitura dos textos em versos.
Produção de textos(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Esta é uma habilidade que articula a produção textual com o tema de interesse do aluno ao organizar resultados de pesquisa e dois vetores do processo de produção escrita (situação/tema ou assunto). Há oportunidade de trabalho com as habilidades (EF05MA24) e (EF05MA25) da Matemática, no que se refere à interpretação de gráficos e tabelas em textos. É possível definir o gênero a ser estudado (verbete de curiosidade, texto expositivo).
Gêneros textuais
* Campo da Vida Pública:Textos de opinião, Cartas pessoais de reclamação; *Campo artístico literário: Poesia e poemas(Cordel). * Campo das Práticas de Estudo e pesquisa: gráficos ou tabelas;
Língua Portuguesa - 5º Ano - 3º Bimestre
PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadePlanejamento de texto oral
Exposição oral
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.A escuta atenta poderá ser desenvolvida em situações comunicativas (seminários, mesas-redondas, entre outras) que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral, etc. É possível articular essa habilidade à organização de sequências didáticas para o ensino de textos orais que envolvam procedimentos e comportamentos próprios desse tipo de situação comunicativa, como tomar notas e escutar atentamente, com solicitação formal de pedido de turno. As habilidades podem orientar um conjunto de ações que envolvam o estudo e a análise da situação comunicativa, do gênero envolvido e suas marcas linguísticas, além da audiência da escuta. A progressão no desenvolvimento dessa habilidade pode pautar-se pelo grau de complexidade do gênero em foco (conversa para tirar dúvida, debate, aula expositiva, seminário etc; pelo foco no planejamento ou na atuação; pelo aspecto da atenção (aos gestos e expressões faciais, a entonação, as noções, conceitos e seus termos, as definições, as teses, os argumentos etc); pelo grau de autonomia a ser conquistado pelo estudante a cada etapa.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.Tem como foco a exposição oral de pesquisas de contexto escolar. Requer o estudo de textos desse gênero, de modo a permitir ao estudante reconhecer a articulação entre a fala e o uso de roteiro escrito e recursos multissemióticos próprios ou comparativos com o gênero previsto. A habilidade pode ser desenvolvida no interior de projetos por sequências didáticas que articulem a especificidade dos textos no gênero exposição oral ao trabalho interdisciplinar, prevendo, por exemplo, temas como alimentação saudável.
Escrita
(compartilhada e autônoma)
Escrita colaborativa(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Planejar e produzir, em duplas e depois de maneira autônoma, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto, de modo a considerar as características dos textos injuntivos/instrucionais.
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma)
Formação do leitor literário(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários e não literários, o que envolve a compreensão da natureza e dos objetivos das diferentes práticas de leitura, assim como dos pactos de leitura que se estabelecem. No que se refere ao nível de autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. Para o desenvolvimento dessa habilidade, é fundamental que sejam propostos critérios para a seleção de textos, livros e sites que: possuam qualidade estética; não subestimem a capacidade do leitor; abordem adequadamente os temas, do ponto de vista dos estudantes; sejam representativos de diferentes culturas, inclusive as menos prestigiadas. É ainda necessário prever o desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por gênero e por região, valorizando a cultura de diferentes grupos sociais.
Textos dramáticos(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena. A formulação da habilidade supõe tanto a formação de um repertório literário específico como a previsão curricular de estratégias didáticas que progridam da leitura colaborativa para a autônoma. Atividades que favorecem o desenvolvimento dessa habilidade são, entre outras, a leitura colaborativa — para estudo dos textos e modelização de procedimentos e comportamentos leitores —, e a roda de leitores. A organização de leituras dramáticas de textos teatrais (leituras feitas por um grupo de pessoas que assumem os diferentes papéis da peça teatral, representando-os) cria um espaço de socialização dos textos, além de possibilitar o desenvolvimento da fluência leitora. A complexidade dos gêneros e textos previstos, as marcas linguísticas dos textos dramáticos e o grau de autonomia do estudante proposta para os três anos em jogo podem ser bons critérios para a progressão da aprendizagem.
Compreensão em leitura(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucional de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.Trata-se de uma habilidade que precisa considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos textos instrucionais de regras de jogo a serem lidos. Atentar para o fato de que o trabalho previsto é com autonomia. Nas atividades de estudo, convém focalizar as características que forem importantes para a compreensão do texto, articular essas características à finalidade do texto, rever um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre textos por semelhanças e diferenças. Convém considerar as características dos textos selecionados para leitura e dos gêneros previstos. As instruções de jogos, por exemplo, organizam-se pela presença de: título, jogadores, material para jogar, objetivo, regras. Pode-se indicar, ainda, o grau de dificuldade. Nas atividades de estudo, convém focalizar as características que forem importantes para a compreensão do texto, articular essas características à finalidade do texto, rever um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre textos por semelhanças e diferenças.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações semânticas.Verbetes de dicionário são ferramentas indispensáveis na vida escolar; por isso, é imprescindível que o estudante os conheça e seja proficiente na sua leitura. Deve-se considerar que, além de conhecer essa estrutura, o estudante precisa saber que, no dicionário: as entradas são organizadas por ordem alfabética; os verbos são apresentados no infinitivo; o singular e o masculino são a forma padrão de apresentação de substantivos e adjetivos. É preciso saber também o contexto da palavra para poder selecionar as acepções adequadas. Esse aprendizado deve acontecer no uso, em situações genuínas.
Análise linguística/semiótica Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/Polissemia(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.A habilidade implica em saber que uma palavra pode ter vários significados, em função de vários aspectos relacionados com o contexto de uso: gíria, tempo, registro linguístico – literário, usual, acadêmico, científico etc. Sendo assim, é fundamental considerar essas variáveis, seja na leitura de um texto (reconhecendo o sentido correspondente ao contexto), seja na elaboração de um texto (empregando-a de acordo com as intenções de significação). É preciso considerar que a habilidade envolve dois aspectos: a) Reconhecer que uma palavra pode ter vários sentidos, dependendo do contexto; b) Comparar um uso comum com o da esfera acadêmico-científica. Sugere-se que a progressão deva acontecer em função dos conteúdos trabalhados nas diferentes áreas, em cada ano, prevendo tanto a complexificação a partir do texto selecionado, ou seja, prevê o trabalho com textos mais complexos a cada ano, quanto o grau de autonomia do estudante para realizar a atividade, isto é, propor habilidades em que o trabalho aconteça em parceria, progredindo para o trabalho autônomo.
Morfologia(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade.A habilidade prevê trabalhar com a compreensão das relações que as conjunções estabelecem entre segmentos do texto e analisar o seu uso adequado. É essencial prever a análise da articulação entre trechos de enunciados e avaliar os sentidos produzidos pelas conjunções empregadas e sua adequação no texto. Por meio de atividades de uso da linguagem no texto, deve-se instrumentalizar o estudante para resolver problemas de compreensão que o interlocutor possa vir a ter.
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.No trabalho com esta habilidade, é interessante prever um trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais e usar tais saberes como ferramentas de constituição da legibilidade do texto. Além disso, é possível propor que, na produção escrita, o estudante utilize esse saber para garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o que confere coesão e coerência ao texto. Esses saberes devem servir de ferramenta para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido, especialmente durante a revisão processual coletiva. O trabalho com esta habilidade deve considerar a especificidade da expressão do presente em português brasileiro, que prevê o uso regular da forma composta [verbo no presente + gerúndio] — como em “estou fazendo”, por exemplo — em vez da conjugação simples no presente do indicativo — faço —, que mais parece se referir a uma ação costumeira do que à ação que está acontecendo no presente.
Forma de composição dos textos
Adequação do texto às normas de escrita
(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas.O desenvolvimento da habilidade supõe que os alunos sejam estimulados a escrever seus textos considerando os conhecimentos linguísticos e gramaticais da norma culta, bem como a estrutura e características do gênero produzido. A atividade de leitura colaborativa de estudo de textos dos gêneros, assim como a revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos. Essa atividade pode ser feita coletivamente, em dupla, com a progressão para ser escrita individualmente.
Produção de textosPlanejamento de texto(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.O foco da habilidade é o planejamento, entendendo como etapa inicial o processo de produção do texto. Planejar diz respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita levando em conta diversos fatores, como o objetivo do texto final, o público leitor. Trata-se de uma habilidade fundamental para que o estudante reconheça e considere os diferentes vetores da escrita: interlocutores (quem escreve/para quem escreve); finalidade ou propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto).
Características do gênero: linguagem (estilo); estrutura composicional e tema.


Edição de textos(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.Editar, nesse caso, consiste em dar os toques finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. A habilidade pode ser antecipada por outras, que prevejam a edição do texto em parceria. A progressão pode ser pensada com base em critérios como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a serem utilizadas e os conhecimentos procedimentais necessários ao uso de ferramentas digitais. Há, ainda, a possibilidade de complementação da habilidade, envolvendo a análise do projeto gráfico em materiais impressos e o design em materiais digitais.
Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.A habilidade envolve todo um conjunto de habilidades de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e semântica) e de conhecimentos específicos a ela associados, para serem adequadamente colocadas em produções textuais dos estudantes. A habilidade poderá ser antecedida por outras, que envolvam a análise dos recursos citados em textos lidos de modo independente (por exemplo, ao analisar a presença de ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e os efeitos de sentido decorrentes do seu uso). As atividades podem ser previstas tanto em colaboração, quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento em que os estudantes compreendam as regras do sistema de escrita.
Escrita autônoma(EF05LP25) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.Os verbetes representam temáticas significativas para a sua produção e envolvem ao menos duas operações distintas: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para depois escrevê-las no papel. Pode prever o uso de procedimentos de consulta a portadores do gênero e eletrônicos, pesquisa de conteúdo temático para os verbetes em fontes impressas e digitais, estudo em ambientes digitais que recebam verbetes e temáticas significativas para a sua produção.
Gêneros textuais
* Campo artístico literário: Teatro; * Campo das práticas de estudo e pesquisa: verbete de dicionário, notas de divulgação científica. *Campo da vida cotidiana: regras de jogo.
5º ANO - LINGUA PORTUGUESA - 4º BIMESTRE
PRÁTICAS DE LINGUAGEMOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
OralidadeProdução de texto oral(EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.Vlog é a abreviação de videoblog (vídeo + blog), um tipo de blog em que os conteúdos predominantes são os vídeos. E nesta habilidade é sugerido assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo . Além disso, compreende duas outras operações complexas: planejar e produzir resenhas digitais. Deve-se prever o acesso e a utilização de ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou vídeo. Para o desenvolvimento, pode-se propor: a) a análise de vlogs, identificando os gêneros que nele circulam; b) a seleção do gênero mais indicado para a apresentação de críticas do tipo de produto a ser comentado; c) critérios de análise dos produtos focalizados; d) estudos de recursos da mídia utilizada, assim como dos paratextuais que compõem a performance do locutor. As atividades a serem desenvolvidas, além das indicações já apresentadas, podem: a) envolver análise de textos do gênero resenha, para compreender as suas características, de acordo com a situação comunicativa; b) prever o planejamento do texto a ser produzido, considerando a situação em que irá circular; c) orientar a produção/textualização deste. A progressão horizontal pode apoiar-se na extensão e complexidade das resenhas previstas, assim como nas operações sucessivas que a habilidade envolve.
Planejamento e produção de texto(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.O tratamento dessa habilidade pode prever: a) análise de vlogs, identificando os gêneros que nele circulem; b) seleção do gênero mais indicado para a apresentação de críticas do tipo de produto a ser comentado; c) critérios de análise dos produtos focalizados; d) estudo de recursos da mídia utilizada, assim como os paratextuais que compõem a performance do locutor. As atividades a serem desenvolvidas podem: a) envolver análise de textos do gênero resenha, para compreender as suas características, de acordo com a situação comunicativa; b) supor a pesquisa do conteúdo temático; c) prever o planejamento do texto a ser produzido, considerando a situação em que irá circular; d) orientar a produção/textualização deste; e) orientar a revisão colaborativa. A progressão horizontal pode tomar como critério as diferentes etapas e operações envolvidas no desenvolvimento da habilidade, além do foco nos diversos aspectos em jogo nas atividades. Do ponto de vista da progressão, é possível propor habilidades que orientem a produção/revisão colaborativa e que estejam inseridas em projetos de produção de jornais editados para circular nas redes sociais da escola.
Produção de texto(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.Essa habilidade pressupõe a participação dos estudantes na vida pública, considerando o exercício da cidadania, o respeito aos direitos e aos deveres sociais. Nesse sentido, é preciso que sejam inseridos em situações de debates orais sobre temas de interesse social, que dizem respeito ao convívio nos assuntos da comunidade a que pertence, seja a escolar, seja a do bairro, cidade ou mesmo do país onde moram. Sugere-se propor situações-problema, que podem ser organizadas a partir de notícias divulgadas na TV e demais mídias ou ainda de uma situação ocorrida com os próprios estudantes na escola, pode-se iniciar com perguntas problematizadoras para que eles reflitam sobre a questão, identificando os fatos e acontecimentos e emitindo suas impressões e ideias iniciais. Em seguida, pode-se propor que os estudantes aprofundem seus conhecimentos sobre esse problema/tema apresentado, fazendo curadoria de informações a fim de terem repertório, assumirem um posicionamento e construírem argumentos para defendê-lo. Na sequência, podem fazer diferentes registros dos textos / vídeos lidos e assistidos, montando esquemas e quadros com as informações principais e argumentos que podem ser utilizados na defesa dos pontos de vistas. Ainda é preciso preparar a própria situação de debate ou roda de discussão, considerando a exposição do que foi pesquisado e o posicionamento adotado pelos estudantes, que devem expressar seus argumentos e ser capazes de ouvir os argumentos dos colegas, contra-argumentado respeitosamente.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)Estratégia de leitura(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.Os textos das diferentes esferas de atividade costumam apresentar diferentes recursos gráficovisuais: boxes de complementação, linkagem ou de remissão; infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros. A compreensão adequada do texto depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal. Ao trabalhar com textos multissemióticos, é preciso considerar que os sentidos dependem da articulação entre texto verbal e recursos gráfico-editoriais.
Leitura colaborativa e autônoma(EF15LP16E) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como crônicas.Essa habilidade pressupõe um complexo trabalho envolvendo o planejamento de situações de leitura/escuta, de modo frequente, para que o estudante possa desenvolver diferentes estratégias de leitura de textos narrativos em colaboração com os colegas e com o educador. Além de trabalhar com as características de gêneros literários narrativos mais extensos: crônicas.
Estratégia de leitura(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.Esta habilidade consiste em utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão. Os recursos citados garantem a coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para estabelecer a continuidade dos enunciados por meio da recuperação do referente. Ao longo do Ensino Fundamental, depois da compreensão do sistema de escrita e da constituição de uma proficiência básica em leitura e escrita, esta habilidade vai se consolidando gradativvamente. Os recursos citados são os que possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Maria lembrou-se de seu pai. Ela não o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera PAI; SEU retoma ANA.). A progressão curricular pode jogar com a complexidade dos textos, o foco do trabalho (substituições lexicais ou pronominais; os diferentes tipos de substituição em cada um dos casos), os procedimentos didáticos programados e o grau de autonomia do estudante.
Compreensão em leitura(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.O foco do trabalho são os textos do campo político-cidadão e jornalístico. Convém que se preveja o estudo da especificidade dos portadores (jornais e revistas impressos e digitais, blogs e vlogs), para que os estudantes possam conhecer o local de publicação dos textos, contextualizando-os quanto à extensão, orientação de valores e características gráficas e também quanto aos recursos digitais disponíveis (como postagem imediata de comentários a respeito das matérias publicadas). A leitura proficiente desses textos requer a compreensão de suas características (recursos multimodais, marcas linguísticas) na relação com a função do gênero e a finalidade do texto, e com a situação comunicativa em que circulam.
(EF05LP16) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre qual é mais confiável e por quê.A habilidade envolve a análise de textos de diferentes mídias, considerando-se as especificações dos gêneros em que são organizados, bem como as finalidades e intencionalidades das mídias utilizadas. No que se refere ao nível de autonomia, convém considerar o repertório inicial dos estudantes para decidir se, ao final do quinto ano, alcançarão o trabalho autônomo ou não. Essa habilidade supõe que, diante de textos que abordem o mesmo assunto, sejam encontradas informações distintas. Para discutir qual informação é mais confiável, é preciso definir critérios que podem abranger diferentes aspectos, como: indicação completa de fonte da matéria; autoria reconhecida em sua área de atuação; credibilidade do veículo (qual jornal, qual blog, qual revista); endereço idôneo do site; disponibilização de recursos de comunicação com leitores; entre outros. A progressão horizontal pode se dar pelo grau de autonomia do estudante na realização da tarefa e pela complexidade dos textos.
Análise linguística/semiótica Morfologia(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.A habilidade prevê aprender as classes gramaticais das palavras indicadas (pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos) e identificar os papéis que desempenham na constituição da coesão do texto. O trabalho com esta habilidade deve prever a utilização instrumental desse saber para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido, especialmente durante a revisão processual coletiva. Nesse momento, é possível antecipar problemas de compreensão que o interlocutor possa vir a ter e ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às intenções de significação. Na progressão curricular, pode-se considerar a variedade de recursos anafóricos possíveis de serem utilizados, progressivamente mais complexos, garantindo sempre o trabalho em colaboração (coletivo e em duplas) em situações de leitura (identificação), produção e revisão de texto.
(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.Essa habilidade envolve trabalhar com verbos e pronomes pessoais, assim como identificar a necessidade de estabelecer a concordância verbal na constituição da coesão e da coerência do texto. É interessante prever um trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com as classes de palavras e suas funções no enunciado e usar os saberes gramaticais como meio de constituição de legibilidade. Logo, deve prever a utilização instrumental desse saber para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido, especialmente durante a revisão processual coletiva. Nesse momento, é possível antecipar problemas de compreensão que o interlocutor possa vir a ter e ajustar o texto garantindo escolhas adequadas às intenções de significação. Pode-se considerar a especificidade da concordância verbal (número e pessoa), garantindo sempre o trabalho em colaboração (coletivo e em duplas).
Forma de composição do texto(EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica de brinquedos ou livros de literatura infantil, a formatação própria desses textos (apresentação e avaliação do produto).Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros previstos. A atividade de leitura criativa colaborativa e a revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos. O acompanhamento de sites – ou blogs – em que são apresentadas resenhas de livros para os demais frequentadores, assim como a elaboração de um blog ou, jornal de resenhas de livros e/ou brinquedos, viabilizam o trabalho.
(EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal e as escolhas de variedade e registro linguísticos de vloggers de vlogs opinativos ou argumentativos.Essa habilidade prevê o estudo de aspectos relativos a comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos e ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de notícias, por exemplo). Seu desenvolvimento permite ao estudante perceber e avaliar o papel persuasivo do padrão entonacional, de expressão corporal e da variedade linguística selecionada no discurso argumentativo de vloggers. Essa habilidade envolve a previsão de práticas de escuta atenta, no interior, das quais os estudantes poderão observar, refletir e analisar os aspectos mencionados na produção oral, relacionando-os a seus efeitos de sentido.
Forma de composição dos textos
Coesão e articuladores
(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros de modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos. Trata-se de utilizar, na produção dos textos, os recursos previstos. Para tanto, é necessário estudá-los, o que pode ser feito por meio das leituras colaborativas de estudo de texto. Na revisão coletiva processual e final, analisa-se a adequação do uso dos recursos, de modo a garantir a coerência e legibilidade do texto. Na progressão, pode-se considerar o nível de autonomia do estudante, que se efetiva pela organização de habilidades em que as tarefas sejam realizadas em colaboração e, progressivamente, com autonomia.
Produção de textosConstrução do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.Essa é uma finalidade fundamental para a construção de textos, especialmente no que diz respeito a coesão e à coerência. Seu foco é usar vocabulário apropriado ao gênero e recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos). Para tanto, é necessário que primeiramente essa habilidade seja analisada na leitura dos gêneros trabalhados, observando os efeitos de sentido produzidos.
Escrita colaborativa(EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios e vídeos na internet, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.Esta habilidade prevê a produção de textos para reportagem digital, o que envolve organizar as ideias e utilizar as informações coletadas por pesquisa para depois escrevê-las. É possível prever a abordagem de temáticas relevantes socialmente e do interesse do estudante, como eventos esportivos, espaços de lazer disponíveis para crianças na região. Ações a serem realizadas visando o desenvolvimento sustentável da cidade, o papel da tecnologia digital no município, a disponibilidade de equipamentos públicos e seu uso pelos cidadãos, a condição do transporte público local, entre outras. A habilidade pode se desdobrar no estudo do gênero e da situação comunicativa em que a produção irá circular, na análise de ambientes digitais como: sites, blogs e páginas de jornais on-line para repertoriar a produção e roteiro.
Gêneros textuais
* Campo artístico literário: Crônica; * Campo da vida pública: Notícias, reportagem e Vlogs. * Campo da vida cotidiana: resenha crítica de brinquedos ou livros.

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1º ano - ARTE - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Artes visuaisContextos e práticas(EF15AR01P1) Explorar e conhecer formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas e locais, encontradas no âmbito familiar, escolar e da comunidade, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidadede simbolizar e o repertório imagético.Professsor, é importante proporcionar experiências diversificadas em artes visuais, cultivando a percepção, o imaginário e a capacidade de simbolizar dos alunos, enquanto amplia o repertório imagético e a valorização das diversas formas de arte presentes no ambiente familiar, escolar e comunitário. Monte uma galeria de imagens na sala com diferentes tipos de artes visuais - tradicionais (artesanatos locais, pinturas, esculturas tradicionais da região) , contemporâneas (grafite, arte digital) e locais (artistas locais, murais na comunidade, artefatos culturais locais) para que os alunos possam explorar e perceber detalhes; faça uma atividade prática baseada em um artesanato local, como cerâmica ou tecelagem; realize oficina de grafite com tinta em papel; crie mural na escola.
Elementos da linguagem(EF15AR02AP1)Explorar e conhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor), nos ambientes do cotidiano (sala de aula, escola, casa). Trabalhar essa habilidade implica em estimular e desenvolver a percepção do aluno instigando-o a observar os elementos formais e expressões – cores, formas, ponto, linha – presentes em objetos, seres e paisagens naturais e artificiais. Assim, neste primeiro momento, seria interessante conhecer e distinguir cores primárias e cores secundárias, para realizar experimentações e composições artísticas diversas em suportes variados.
Matrizes estéticas e culturais(EF15AR03P1)Investigar e conhecer a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas no âmbito familiar, local.Professor, explore as diversas influências culturais presentes no âmbito familiar e da comunidade, como indígenas, africanas, europeias, asiáticas, etc, para que os alunos possam conhecer formas de arte locais que refletem essas influências, como danças, músicas, pinturas, esculturas e artesanato.
Materialidades(EF15AR04P1) Experimentar diferentes formas de expressão artistica (desenho, etc.), identificando e fazendo uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
Essa habilidade exige a prática de fazer escolhas, investigar e manipular materiais ou meios, levantando e testando hipóteses, criando e recriando para transformar o material trabalhado. Está relacionada à ação de dar forma concreta a uma obra, seja ela visual, audiovisual, gráfica, tecnológica e/ou digital.
Processos de criação(EF15AR05P1) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola (sala de aula, brinquedoteca, biblioteca, etc.) e da comunidade.Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. É possível desmembrar a habilidade em outras
progressivamente mais complexas, ano a ano, propondo experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e procedimentos diversos.
(EF15AR06P1) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, refletindo sobre esse processo de criação com auxílio do professor, para alcançar sentidos plurais.Professor, permita que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação, construir argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse processo, potencializa-se a produção criativa dos estudantes progressivamente mais complexas, ano a ano, propondo experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e procedimentos diversos.
1º ANO - ARTE - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DançaContextos e práticas(EF15AR08P1) Experimentar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração as manifestações da cultura local.Professor, as manifestações culturais devem ser inseridas no repertório dos alunos, pois são partes da riqueza cultural dos povos. As cirandas, danças folclóricas e outras devem ser incorporadas por meio de atividades gestuais e coreográficas.
Lembre-se que as brincadeiras da criança de seis, sete ou oito anos (estudantes do 1º e 2º) são jogos e narrativas em movimento, muitas vezes, permeados pelo dançar. A experimentação de movimentos em determinados ritmos amplia a construção de repertório e significado do movimento corporal. Apreciar seus próprios movimentos e de outros, presencialmente ou por meio da projeção de vídeos de diferentes manifestações da dança, amplia o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a construção de significado do movimento corporal.
Elementos da linguagem(EF15AR09P1) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado, fazendo uma reflexão sobre esta relação com a mediação do professor.Professor, espera-se que o estudante identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e
experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a possibilidade de criação de movimento dançado. Pode-se completar a habilidade prevendo a experimentação de movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança
(EF15AR10P1) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamento: saltar, andar, correr, carregar,
se arrastar, girar, entre outras) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
Nesta habilidade, propõe-se conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em situações cotidianas e em brincadeiras, vivenciando-as. Dessa forma, crie pequenas sequências rítmicas a partir das vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de expressão corporal, sequências rítmicas e movimentos do cotidiano para explorara as formas de orientação no espaço e ritmos de movimento dançado.
Processos de criação(EF15AR11P1) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança e nas características locais, com auxílio do professor.
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer
e refazer múltiplas experimentações para utilizar e combinar
os elementos estruturantes da dança — movimento corporal,
espaço e tempo— aos códigosespecíficosde cada ritmo. É
possível complementar a habilidade prevendo o contato com
uma ou mais formas específicas de dança, para ampliar o
repertório corporal nos processos criativos e de improvisação,
e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por
coreografias prontas. O estudante também pode desenvolver
improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e
pela exploração de movimentos corporais em um determinado
espaço.
Habilidades articuladorasMatrizes estéticas e culturais(EF15AR24P1) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.Professor, organize uma roda e converse com a turma sobre
quais brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histó-
rias, os alunos conhecem? Como surgiram brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias? Quais brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias você conheceu
com as pessoas da sua família? Depois de conversar com os
alunos, realize uma pesquisa e traga imagens de brinquedos,
brincadeiras, jogos, letra de canções e textos e/ou livros
paradidáticos com lendas e histórias de diferentes matrizes
estéticas e culturais. Apresente e exponha esse material na
sala e realize um momento de apreciação. Estimule a leitura
das imagens e inicie uma conversa a partir de cada uma delas
1º ANO - ARTE - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
MúsicaContextos e práticas(EF15AR13P1) Identificar e apreciar diversas formas e gêneros de
expressão musical (música folclórica: cantigas de roda etc.), reconhecendo
e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de
circulação presentes no cotidiano escolar e familiar.
A música, além do poder de encantar e proporcionar distração, pode ser utilizada para transmitir conhecimentos de naturezas diversas. As canções de ninar, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais e outras produções do acervo cultural infantil devem se constituir em conteúdos de trabalho. Logo, sugere-se que você, professor, leve para o contexto escolar algumas músicas para serem exploradas.
Materialidades(EF15AR15P1) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos.Utilizar o corpo como instrumento musical, requer consciência, percepção física e coordenação motora. Essa percepção faz parte dos sentidos que utilizamos naturalmente para interagir conosco, com os outros e com o ambiente, pois enquanto amadurecemos, vemos, ouvimos e sentimos, configuramos nossa psicomotricidade, que agrega nossas funções cognitivas, socioemocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras. Dessa forma, proponha aos alunos experimentar movimentos e sons que podem ser produzidos pelo corpo. Escolha um lugar amplo e adequado para organizá-los em círculo e oriente quanto as experimentações; você pode também propor jogos de mãos (como “Escravos de Jó”, “Adoletá”, “Batom”, entre outros) e copos (mantendo uma sequência).
Processos de criação(EF15AR17P1) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais, de modo coletivo.A utilização de sons naturais ou artificiais, ao longo de uma história, podem ter, entre outras possibilidades, a função de estimular a imaginação, mobilizar memórias, caracterizar ambientes, personagens, indicar ações, reforçar dramaticidades, “criar climas”, interferir. Tudo isso junto, cria um conjunto de acontecimentos sonoros que traz realismo à história que está sendo contada. Com antecedência, selecione alguns livros paradidáticos, adequados à faixa etária dos estudantes, que contenham imagens de animais em suas histórias. Em uma caixa, coloque imagens dos vários animais apresentados nesses livros. Organize os estudantes em roda, sentados no chão, e diga que além dos livros você trouxe uma caixa repleta de imagens de animais. Explique que cada aluno irá retirar uma imagem dessa caixa, porém sem apresentá-la aos demais. Com a imagem na mão, o aluno deverá imitar o som que caracteriza o animal que está na imagem. Em seguida, todos juntos poderão produzir o som do animal (cada um à sua maneira).
Habilidades articuladoras(EF15AR23P1) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da
cultura local, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
O trabalho com projetos temáticos é sugerido para que se possa abordar assuntos socioculturais e integrar as linguagens das artes visuais, da música, do teatro e da dança, articulando saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos, envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
1º ANO - ARTE - 4 º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TeatroContextos e práticas(EF15AR18P1) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro, dando destaque às primeiras manifestações teatrais, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.Esta habilidade sugere que você, professor, converse com seus alunos sobre o que é teatro; se já assistiram alguma peça teatral. Depois, apresente os tipos de teatro para os alunos, como teatro de rua, de bonecos de sombra. Você pode escolher histórias simples e adaptadas para a idade, com personagens e cenários coloridos e chamativos; usar fantoches, bonecos de dedo ou objetos do cotidiano para representar os personagens; utilizar um lençol branco e uma fonte de luz para criar sombras que representem personagens e cenários de uma história e realizar pequenas apresentações com fantoches em um teatrinho de mesa.
Processos de criação(EF15AR21P1) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva, objetivando provocar a pesquisa e a investigação para expressar-se com ludicidade na improvisação teatral.Esta habilidade implica em levar para a sala de aula experiências de faz de conta, que já fazem parte do imaginário dos alunos e desenvolver atividades tais como, dramatizações, encenações de histórias lidas e/ou contadas pelo professor utilizando elementos básicos da linguagem teatral (movimento, voz, expressões faciais, tempo, espaço, personagem, plateia, figurino etc). Os alunos podem participar de jogos teatrais por meio de improvisos, mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos, dentre outros.
(EF15AR22P1) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, a partir de pessoa do cotidiano.Nesta habilidade, propõe-se experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas de personagens a partir de pessoas do cotidiano.
A construção do personagem pode começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro, na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o estudante tem ou não talento e dom para o teatro.
Habilidades articuladorasPatrimônio cultural(EF15AR25P1) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias no Brasil, coletando informações sobre brinquedos e brincadeiras, etc., no âmbito familiar (tradições da família), favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.A habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. Faz-se importante propor ao estudante a coleta de informações sobre brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias, por meio de uma investigação no âmbito familiar, em relação às tradições de família. Na sequência, pode-se pesquisar e investigar as características estéticas e culturais presentes na comunidade para aproximar dados e fatos históricos de sua realidade familiar, viabilizando a compreensão e o convívio pelas brincadeiras de infância.

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2º ano - ARTE - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Artes visuaisContextos e práticas(EF15AR01P2) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas e locais, se expressando através de desenho, colagem, pintura e dobraduara, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.Professsor, é importante proporcionar experiências diversificadas em artes visuais, cultivando a percepção, o imaginário e a capacidade de simbolizar dos alunos, enquanto amplia o repertório imagético e a valorização das diversas formas de arte presentes no ambiente familiar, escolar e comunitário. Monte uma galeria de imagens na sala com diferentes tipos de artes visuais - tradicionais (artesanatos locais, pinturas, esculturas tradicionais da região) , contemporâneas (grafite, arte digital) e locais (artistas locais, murais na comunidade, artefatos culturais locais) para que os alunos possam explorar e perceber detalhes; faça uma atividade prática baseada em um artesanato local, como cerâmica ou tecelagem; realize oficinas de desenho, colagem, pintura e dobradura.
Elementos da linguagem(EF15AR02AP2)Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor),, nos ambientes do cotidiano (sala de aula, escola, casa, espaço rural e urbano). Trabalhar essa habilidade implica em estimular e desenvolver a percepção do aluno instigando-o a observar os elementos formais e expressões – cores, formas, ponto, linha – presentes em objetos, seres e paisagens naturais e artificiais. Assim, neste primeiro momento, seria interessante conhecer e distinguir cores primárias e cores secundárias, para realizar experimentações e composições artísticas diversas em suportes variados.
Matrizes estéticas e culturais(EF15AR03P2)Reconhecer a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas no âmbito familiar, local, impulsionando a compreensão da diversidade cultural na sua formação pessoal e da comunidade. Professor, explore as diversas influências culturais presentes no âmbito familiar e da comunidade, como indígenas, africanas, europeias, asiáticas, etc, para que os alunos possam identificar formas de arte locais que refletem essas influências, como danças, músicas, pinturas, esculturas e artesanato e compreendam a diversidade cultural presente na comunidade.
Materialidades(EF15AR04P2) Experimentar diferentes formas de expressão artística (pintura, etc.) explorando e aplicando o uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.Essa habilidade exige a prática de fazer escolhas, investigar e manipular materiais ou meios, levantando e testando hipóteses, criando e recriando para transformar o material trabalhado. Incentive os alunos a combinar técnicas convencionais, como a pintura com pincel, com técnicas não convencionais, como carimbos feitos de batata ou impressão com folhas. Seria interessante também, propor que façam composições artísticas explorando materiais sustentáveis, como por exemplo: tintas com pigmentos de elementos da natureza (terra/solo, folhas, flores, frutos, raízes) e/ou papel reciclável para utilizá-los em trabalhos artísticos ou como suporte (superfície onde é realizado o trabalho), para perceberem outras possibilidades de experimentações e criações a partir da natureza.

Processos de criação(EF15AR05P2) Experimentar criações em artes visuais de modo, individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola (pátio, quadras, laboratórios, etc.) e da comunidade.A habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o estudante possa aprender a dialogar sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas. O desafio para o estudante é desfrutar de novas percepções, elaborar novas formas de proposições estéticas e ser protagonista em sua singularidade, inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assumir uma atitude de colaboração, ou seja, de fazer junto.
(EF15AR06P2) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, escutando os colegas, se expressando e refletindo coletivamente, para alcançar sentidos plurais.Professor, permita que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação, construir argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse processo, potencializa-se a produção criativa dos estudantes.
2º ANO - ARTE - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DançaContextos e práticas(EF15AR08P2) Experimentar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando
a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração as manifestações da cultura local e em outras culturas.
Professor, as manifestações culturais devem ser inseridas
no repertório dos alunos, pois são partes da riqueza cultural
dos povos. As cirandas, danças folclóricas e outras devem ser
incorporadas por meio de atividades gestuais e coreográficas.
Lembre-se que as brincadeiras da criança de seis, sete ou oito
anos (estudantes do 1º e 2º) são jogos e narrativas em movimento, muitas vezes, permeados pelo dançar. A experimentação de movimentos em determinados ritmos amplia a construção de repertório e significado do movimento corporal. Apreciar seus próprios movimentos e de outros, presencialmente
ou por meio da projeção de vídeos de diferentes manifestações da dança local e de outras culturas
Elementos da linguagem(EF15AR09P2) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado, utilizando diferentes movimentos.Professor, espera-se que o estudante identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a possibilidade de criação de movimento dançado. Pode-se completar a habilidade prevendo a experimentação de movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança.
(EF15AR10P2) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (direção: frente, trás, direita, esquerda, cima,
baixo) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
Nesta habilidade, propõe-se conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em situações cotidianas e em brincadeiras, vivenciando-as. Dessa forma, crie pequenas sequências rítmicas a partir
das vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de expressão corporal, sequências rítmicas e movimentos do cotidiano para explorara as formas de orientação no espaço e ritmos de movimento dançado.
Processos de criação(EF15AR11P2) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança e nas características locais com/ou sem o auxílio do professor.
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer
e refazer múltiplas experimentações para utilizar e combinar
os elementos estruturantes da dança — movimento corporal,
espaço e tempo — aos códigos específicos de cada ritmo. É
possível complementar a habilidade prevendo o contato com
uma ou mais formas específicas de dança, para ampliar o
repertório corporal nos processos criativos e de improvisação,
e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por
coreografias prontas. O estudante também pode desenvolver
improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e
pela exploração de movimentos corporais em um determinado
espaço.
Habilidades articuladorasMatrizes estéticas e culturais(EF15AR24P2) Identificar e experimentar brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias local/regional.
Professor, organize uma roda e converse com a turma sobre
quais brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histó-
rias, os alunos conhecem? Como surgiram brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias? Quais brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias você conheceu
com as pessoas da sua família? Depois de conversar com os
alunos, realize uma pesquisa e traga imagens de brinquedos,
brincadeiras, jogos, letra de canções e textos e/ou livros
paradidáticos com lendas e histórias de diferentes matrizes
estéticas e culturais. Apresente e exponha esse material na
sala e realize um momento de apreciação. Estimule a leitura
das imagens e inicie uma conversa a partir de cada uma delas.
2º ANO - ARTE - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
MúsicaContextos e práticas(EF15AR13P2) Identificar e apreciar diversas formas e gêneros de expressão musical (música folclórica tradicional, etc.), reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação presentes no cotidiano da cultura popular e local.A música, além do poder de encantar e proporcionar distração, pode ser utilizada para transmitir conhecimentos de naturezas diversas. As canções de ninar, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais e outras produções do acervo cultural infantil devem se constituir em conteúdos de trabalho. Logo, sugere-se que você, professor, leve para o contexto escolar algumas músicas para serem exploradas.
Materialidades(EF15AR15P2) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.Utilizar o corpo como instrumento musical, requer consciência, percepção física e coordenação motora. Essa percepção faz parte dos sentidos que utilizamos naturalmente para interagir conosco, com os outros e com o ambiente, pois enquanto amadurecemos, vemos, ouvimos e sentimos, configuramos nossa psicomotricidade, que agrega nossas funções cognitivas, socioemocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras. Dessa forma, proponha aos alunos experimentar movimentos e sons que podem ser produzidos pelo corpo. Escolha um lugar amplo e adequado para organizá-los em círculo e oriente quanto as experimentações; você pode também propor jogos de mãos (como “Escravos de Jó”, “Adoletá”, “Batom”, entre outros) e copos (mantendo uma sequência).
Processos de criação(EF15AR17P2) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais de modo individual, coletivo e colaborativo.A utilização de sons naturais ou artificiais, ao longo de uma história, podem ter, entre outras possibilidades, a função de estimular a imaginação, mobilizar memórias, caracterizar ambientes, personagens, indicar ações, reforçar dramaticidades, “criar climas”, interferir. Tudo isso junto, cria um conjunto de acontecimentos sonoros que traz realismo à história que está sendo contada. Com antecedência, selecione alguns livros paradidáticos, adequados à faixa etária dos estudantes, que contenham imagens de animais em suas histórias. Em uma caixa, coloque imagens dos vários animais apresentados nesses livros. Organize os estudantes em roda, sentados no chão, e diga que além dos livros você trouxe uma caixa repleta de imagens de animais. Explique que cada aluno irá retirar uma imagem dessa caixa, porém sem apresentá-la aos demais. Com a imagem na mão, o aluno deverá imitar o som que caracteriza o animal que está na imagem. Em seguida, todos juntos poderão produzir o som do animal (cada um à sua maneira).
Habilidades articuladoras(EF15AR23P2) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da
cultura regional, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
O trabalho com projetos temáticos é sugerido para que se possa abordar assuntos socioculturais e integrar as linguagens das artes visuais, da música, do teatro e da dança, articulando saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos, envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
2º ANO - ARTE - 4 º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TeatroContextos e práticas(EF15AR18P2)Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes nas manifestações artísticas e culturais locais, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.Professor, investigue histórias, lendas e contos da cultura local e convide um contador de histórias local para uma apresentação na escola. Depois discuta com os alunos as características das histórias, os personagens e o cenário. Organize visitas a teatros e centros culturais que apresentem peças teatrais ou exposições relacionadas ao teatro local. Realize oficinas de teatro com um ator ou diretor de teatro da comunidade. Promova a criação de fantoches e máscaras que representam personagens de histórias locais. Trabalhe com poemas e músicas locais, incentivando a interpretação dramática.
Processos de criação(EF15AR21P2) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.Para trabalhar com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, exercitando a imitação e o faz de conta, é fundamental criar um ambiente lúdico e seguro onde eles possam explorar sua criatividade e experimentar diferentes papéis. Professor, garanta que a sala de aula ou o espaço utilizado seja seguro e acolhedor, incentivando a livre expressão dos alunos, disponibilize uma variedade de materiais, como fantasias, adereços, objetos do cotidiano, instrumentos musicais e materiais de arte, proponha atividades que estimulem a imaginação e a criatividade, permitindo que os alunos transformem objetos comuns em elementos de suas histórias e incentive os alunos a expressarem suas ideias e emoções, valorizando todas as formas de expressão.
(EF15AR22P2) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, a partir da cultura local.Nesta habilidade, propõe-se experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas de personagens a partir da cultura local.
A construção do personagem pode começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro, na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o estudante tem ou não talento e dom para o teatro.
Habilidades articuladorasPatrimônio cultural(EF15AR25P2) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias no Brasil, coletando informações sobre brinquedos e brincadeiras, etc., no âmbito da comunidade local, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.A habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. Faz-se importante propor ao estudante a coleta de informações sobre brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias, por meio de uma investigação na comunidade local.

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3º ano - ARTE - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Artes visuaisContextos e práticas(EF15AR01P3) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas locais e regionais, se expressando através de desenho, colagem, pintura, dobradura, fotografias, gravuras, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.Nesta etapa, você, professor, pode explorar outros gêneros da arte como: desenho, pintura, escultura, gravura entre outras, viabilizando a construção de um repertório pessoal. É importante que estimule o contato do aluno com produções visuais individuais ou coletivas (quadros, esculturas, painéis), de circulação regional, nacional e/ou internacional.
Elementos da linguagem(EF15AR02AP3) Explorar e reconhecer as características dos elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor), através de expressão bidimensional (desenho e pintura).Para esta habilidade, para além das cores, seria interessante estimular e desenvolver a percepção do aluno instigando-o a observar os elementos formais e expressões – formas, textura, volume, proporção, ponto, linha– presentes em objetos, seres e paisagens naturais e artificiais. Assim, um contexto de aprendizagem poderia propor conhecer e reconhecer os elementos da linguagem visual, bem como elaborar composições artísticas bidimensional.
Matrizes estéticas e culturais(EF15AR03P3) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das
culturas locais e regionais.
Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar e refletir em artes visuais a partir das características das manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. Professor, o desenvolvimento desta habilidade contribui para o estudante perceber a diversidade cultural na formação brasileira, presente na identidade cultural local e regional. Depois de reconhecer e analisar a influência de diferentes matrizes estéticas e culturais das artes visuais no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível contemplar habilidades relacionadas a distinguir e respeitar os bens culturais de uma comunidade.
Materialidades(EF15AR04P3) Experimentar diferentes formas de expressão artística (dobradura, etc.), explorando e comparando o uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.Professor, produza trabalhos de expressões artísticas, utilizando papel reciclado ou reutilizado para fazer as dobraduras, com cores e texturas variadas. Faça projetos que combinem dobraduras com colagem, criando cenas ou histórias em um painel; decore as dobraduras com pinturas e desenhos, permitindo que os alunos personalizem suas criações.
Processos de criação(EF15AR05P3) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade (praças, etc.).Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o estudante possa aprender a dialogar sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas.
Propõe-se experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e procedimentos diversos, prevendo a intervenção na escola e no espaço público com ações de arte contemporânea.
(EF15AR06P3) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, construindo argumentos, individual ou coletivamente, para alcançar sentidos plurais.Professor, permita que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação, construir argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Assim, na medida em que as experiências se complexificam, o diálogo a respeito delas também vai ganhando novos elementos. No planejamento da aula, é importante que sejam contempladas habilidades relativas a argumentar sobre suas ideias, sua intenção para o trabalho e suas escolhas para o processo de execução.
Sistemas da linguagem(EF15AR07P3) Conhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.). Professor, esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, artesãos); 2.Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, com seus artistas,artesão se público.
3º ANO - ARTE - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DançaContextos e práticas(EF15AR08P3) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos,
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração as
manifestações da cultura local e mineira.
No cotidiano de algumas das crianças, o estudo da dança como uma das linguagens artísticas na escola irá envolver o diálogo por meio do corpo em movimento com os pares e o professor, de maneira que o estudante possa experimentar, criar, executar, transformar, observar, organizar diferentes maneiras de dançar. Nesse sentido, professor, cabe reiterar que o estudo da dança na escola não pode estar restrito ao aprendizado de coreografias. é importante, que elas conheçam espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança local e/ou regional, assistindo espetáculos, festas populares e
manifestações culturais, presencialmente ou por meio de canais de comunicação, para ampliar o repertório de movimento corporal e conhecimento de manifestações culturais.
Elementos da linguagem(EF15AR09P3) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento
dançado, diferenciando novos movimentos em relação a movimentos anteriores.
Professor, nesta situação de aprendizagem, você vai conversar com os estudantes para levantar os conhecimentos prévios, colocá-los em contato com manifestações da dança
presentes em seu cotidiano, apresentar rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas, ensiná-los a dançar, desenvolver ações de percepção, criação e imaginação com
ênfase no conhecimento do próprio corpo. Promova a experimentação de movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança, junto a uma reflexão
sobre eles, ampliando a consciência em relação às conquistas com os novos movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de outras partes do corpo, expressar e a
possibilidade de criar movimentos novos de dança.
(EF15AR10P3) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço(níveis: alto, médio e baixo, em relação à
altura) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes. Para avançar na proposta desta habilidade, é possível contextualizar a habilidade propondo a experimentação em diferentes ambientes, inclusive externos. Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico, compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o modo como ocupa o espaço, se os movimentos poderiam ser mais extensos ou menores, modificam a percepção, dimensão e compreensão dos movimentos corporais.
Processos de criação(EF15AR11P3) Criar e improvisar movimentos dançados, a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração
de movimentos corporais em um determinado espaço, de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança
e nas características locais.
Aproveite o trabalho com a habilidade anterior e proponha a criação e improvisação de movimentos individuais e coletivos, de pequenas sequências coreográficas a partir das vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de expressão corporal, sequências rítmicas e movimentos do cotidiano. Contudo, os alunos podem eleger as improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração de movimentos corporais em um determinado espaço
Processos de criação / Contextos e práticas(EF15AR12P3) Discutir, com respeito e sem preconceito, com a mediação do professor, as experiências de observações pessoais e trocas coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários
e repertórios próprios, acerca da diversidade cultural..
Nesta habilidade, sugere que você, professor, realize exercícios reflexivos a partir de rodas de conversa sobre as diversas manifestações em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade cultural. É importante que os alunos compreendam a dança como um momento de integração e convívio social presentes em diversos momentos da vida em sociedade.
Habilidades articuladorasProcessos de criação(EF15AR23P3) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da cultura local, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.O trabalho com projetos temáticos é sugerido para que se possa abordar assuntos socioculturais e integrar as linguagens das artes visuais, da música, do teatro e da dança, articulando saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos, envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
3º ANO - ARTE - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
MúsicaContextos e práticasEF15AR13P3) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e
gêneros de expressão musical (Música Popular Brasileira, etc.),
reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos
contextos de circulação presentes no cotidiano da cultura popular e local.
Para esta habilidade ser aprofundada, proponha, como contexto de estudo, os alunos assistirem e analisarem diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou pelos canais de comunicação e/ou aparelhos audiovisuais, a fim de observarem os diferentes gênero musical: MPB.
Elementos da linguagem /
Contextos e práticas
(EF15AR14P3) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de brincadeiras, canções
e prácas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
Aproveite, professor, o contexto musical para organizar jogos e brincadeiras musicais com foco nas características e nos elementos dos sons (intensidade, altura, duração, timbre, densidade). Outra possibilidade também seria, ao assistirem um musical, por exemplo, observarem tais elementos.
Notação e registro musical(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.Professor, sugere-se a percepção da intensidade (sons fortes e fracos) ao criar, com seus alunos, a bandinha de percussão, com material alternativo; outro contexto seria explorar os sons através de palmas, batida de pés, bastões, latas e sons produzidos pelo próprio corpo, entre outros.
Processos de criação(EF15AR17P3) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais não convencionais, de modo coletivo e colaborativo.Esta habilidade retoma a utilização de sons naturais ou artificiais. Para esses anos de escolaridade, uma sugestão seria confeccionar, por exemplo, algumas fichas contendo imagens/desenhos dos personagens (crianças e animais) e elementos da natureza, que aparecem rm alguma história. Formar pequenos grupos e distribuir uma ficha para cada. Oriente que, durante a narração da história, os integrantes de cada grupo irão reproduzir os sons de acordo com o personagem/elemento que consta na ficha que recebeu. Outras possibilidades seriam exploraros sons dos instrumentos musicais usando a técnica de fichas e adivinhações.
Habilidades articuladorasArte e tecnologia/ Processos de criação(EF15AR26P3) Explorar e conhecer diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.De forma lúdica, os alunos, ao assistirem a vídeos, poderão ser levados a explorar através da tecnologia e recursos digitais processos de criação artística trabalhados no bimestre.
3º ANO - ARTE - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TeatroContextos e práticas(EF15AR18P3) Reconhecer e apreciar criticamente formas distintas de manifestações do teatro popular brasileiro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional. As teatralidades na vida cotidiana são indissociáveis dos elementos teatrais (entonações de voz, fisicalidades, personagens, figurino, adereços etc) e dos tipos narrativos (história, conto, caso, lenda, fábula, prosa, ficção e etc), assim o professor deverá incentivar a organização de cenários, a confecção de objetos e roupas e tudo que é necessário para encenar uma história. A sucata, o material reciclado, são materiais apropriados para a confecção desses objetos e de cenários e estimulam a criatividade dos alunos, que poderão fazer bonecos de cartolina, adornos, origamis e objetos decorativos para usar nas encenações.
Elementos da linguagem(EF15AR19P3) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas etc.) e percebendo os elementos do teatro em todos os lugares: as expressões de diferentes emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada e a história que se quer contar.Pode-se propor o desenvolvimento da habilidade por meio de diversos jogos teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para estimular a percepção de elemento do teatro em todos os lugares, envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada e a história que se quer contar.
Processos de criação(EF15AR20P3) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em jogos de improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano, até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.Realizar improvisos individual e coletivamente, com objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a criação do(a) colega e colocando-se como espectador. Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do seu cotidiano, para estabelecer relações entre os diferentes contextos, o que pode ser feito em interface com o componente curricular de Língua Portuguesa.
(EF15AR22P3) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, a partir da cultura regional.Nesta habilidade, sugere-se experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na: literatura infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, etc.), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de representação. Professor, pode-se construir textos e roteiros teatrais individual e/ou coletivos, baseados em leituras diversas da cultura regional, para que os alunos possam habituar-se às características dos textos teatrais.
Habilidades articuladorasPatrimônio cultural(EF15AR25P3) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias no Brasil, coletando informações sobre jogos e danças, etc., no âmbito da comunidade local, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.A habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. Faz-se importante propor ao estudante a coleta de informações sobre brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias, por meio de uma investigação na comunidade local.

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4º ano - ARTE - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Artes visuaisContextos e práticas(EF15AR01P4) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas e regionais, se expressando através da desenho colagem, pintura, dobradura, fotografias, gravuras, histórias em quadrinhos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.Nesta etapa, você, professor, pode explorar outros gêneros da arte como: desenho, pintura, escultura, gravura, história em quadrinhos, entre outras, viabilizando a construção de um repertório pessoal. É importante que estimule o contato do aluno com produções visuais individuais ou coletivas (quadros, esculturas, painéis), de circulação regional, nacional.
Elementos da linguagem(EF15AR02P4) Explorar e reconhecer as características elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.) descobrindo novos e antigos conceitos a partir de criações artísticas (desenho, pintura e escultura, etc.).Para esta habilidade, para além das cores, seria interessante estimular e desenvolver a percepção do aluno instigando-o a observar os elementos formais e expressões – formas, textura, volume, proporção, ponto, linha, luz, movimento – presentes em objetos, seres e paisagens naturais e artificiais. Assim, um contexto de aprendizagem poderia propor conhecer e reconhecer os elementos da linguagem visual, bem como elaborar composições artísticas tanto no bidimensional, como no tridimensional.
Matrizes estéticas e culturais(EF15AR03P4) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas regionais e nacionais.Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar e refletir em artes visuais a partir das características das manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. A habilidade inclui não somente o reconhecimento desses elementos, como também a análise da influência de diferentes matrizes estéticas e culturais nessas manifestações, ou seja, a investigação sobre as origens e influências dos elementos identificados.
Materialidades(EF15AR04P4) Experimentar diferentes formas de expressão artística (colagem, etc.) explorando e apreciando o uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma atitude criadora e a consciência do fazer artístico por parte do estudante. Isto exige a prática de fazer escolhas e de , investigação e manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a matéria trabalhada. Utilize colagem com papel, tecido, elementos naturais, materiais reciclados; combine colagem com técnicas de pintura, criando camadas e texturas ricas.
Processos de criação(EF15AR05P4) Experimentar criações em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade (pontos turísticos, etc.).Na elaboração da aula possibilitar ao estudante investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A habilidade supõe que, em
trabalhos coletivos e colaborativos, o estudante possa aprender a dialogar sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas. O desafio para o estudante é desfrutar de novas percepções, elaborar novas formas de proposições estéticas e ser protagonista em sua singularidade, inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assumir uma atitude de colaboração, ou seja, de fazer junto.
(EF15AR06P4) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, fazendo considerações sobre a criação uns dos outros, para alcançar sentidos plurais.Professor, permita que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação, construir argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse processo, potencializa-se a produção criativa dos estudantes.
Sistemas da linguagem(EF15AR07P4)Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, valorizando como espaços de criação e produção os espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) , no contato com artistas, artesãos e curadores locais e regionais e em visita a museus, galerias e instituições de arte. Professor, esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, artesãos); 2.Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, comseusartistas,artesãose público.
4º ANO - ARTE - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DançaContextos e práticas(EF15AR08P4) Experimentar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração as manifestações da cultura mineira e da região sudeste.No cotidiano de algumas das crianças, o estudo da dança como uma das linguagens artísticas na escola irá envolver o diálogo por meio do corpo em movimento com os pares e o professor, de maneira que o estudante possa experimentar, criar, executar, transformar, observar, organizar diferentes maneiras de dançar. Nesse sentido, professor, cabe reiterar que o estudo da dança na escola não pode estar restrito ao aprendizado de coreografias. é importante, que elas conheçam espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança mineira e/ou regional, assistindo espetáculos, festas populares e manifestações culturais, presencialmente ou por meio de canais de comunicação, para ampliar o repertório de movimento corporal e conhecimento de manifestações culturais.
Elementos da linguagem(EF15AR09P4) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado, ampliando a consciência em relação às conquistas de seu corpo com novos movimentos.Nesta habilidade, espera-se que o estudante identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a possibilidade de criação de movimento dançado.
(EF15AR10P4) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço
(eixo: estudo da sustentação e equilíbrio) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
Para avançar na proposta desta habilidade, organize uma roda e converse com os alunos, perguntando de forma simples, permitindo que todos que quiserem possam apresentar suas ideias e colocações, sobre o que eles conhecem e como percebem seus corpos, quando se fala de: orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos), ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado. À medida que a conversa se desenvolve, anote palavras-chave, faça desenhos na lousa para pontuar cada conceito e, em seguida, solicite que copiem em seus cadernos as informações que estão na lousa. Você, pode também propor deslocamentos com ritmos variados e analisar imagens e vídeos, fazendo pausas e perguntas, reforçando os conceitos de orientação no espaço e ritmos de movimentos.
Processos de criação(EF15AR11P4) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, bem como os espaços , formas de dança, orientações e ritmos diversos, com base nos códigos de dança e nas características da região sudeste. Professor, proponha a criação e improvisação de movimentos individuais e coletivos , de pequenas sequências coreográficas de danças mineiras e da região sudeste) ou a partir das vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de expressão corporal, sequências rítmicas e movimentos do cotidiano. Contudo, os alunos podem eleger as improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração de movimentos corporais em um determinado espaço.
Processos de criação / Contextos e práticas(EF15AR12P4) Discutir, construindo argumentos, com respeito e sem preconceito, com a mediação do professor, as experiências de observações pessoais e trocas coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios, acerca da diversidade cultural, associada à realidade regional.
Nesta habilidade, sugere que você, professor, realize exercícios reflexivos a partir de rodas de conversa sobre as diversas manifestações em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade cultural. É importante que os alunos compreendam a dança como um momento de integração e convívio social presentes em diversos momentos da vida em sociedade.
Habilidades articuladorasProcessos de criação(EF15AR23P4) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da cultura regional, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.O trabalho com projetos temáticos é sugerido para que se possa abordar assuntos socioculturais e integrar as linguagens das artes visuais, da música, do teatro e da dança, articulando saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos, envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
4º ANO - ARTE - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
MúsicaContextos e práticas(EF15AR13P4) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical (música de autores mineiros, etc.), reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.Para esta habilidade ser aprofundada, proponha, como contexto de estudo, os alunos assistirem e analisarem diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou pelos canais de comunicação e/ou aparelhos audiovisuais, a fim de observarem os diferentes gêneros musicais mineiros/regionais.
Elementos da linguagem /
Contextos e práticas
(EF15AR14P4) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.),por meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical, através de fontes sonoras diversas na exploração de elementos da música e do som no cotidiano.
Aproveite, professor, o contexto musical para organizar jogos e brincadeiras musicais com foco nas características e nos elementos dos sons (intensidade, altura, duração, timbre, densidade). Outra possibilidade também seria, ao assistirem um musical, por exemplo, observarem tais elementos.
Notação e registro musical(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.Professor, sugere-se a percepção da intensidade (sons fortes e fracos) ao criar, com seus alunos, a bandinha de percussão, com material alternativo; outro contexto seria explorar os sons através de palmas, batida de pés, bastões, latas e sons produzidos pelo próprio corpo, entre outros.
Processos de criação(EF15AR17P4) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.Esta habilidade retoma a utilização de sons naturais ou artificiais. Para esses anos de escolaridade, uma sugestão seria confeccionar, por exemplo, algumas fichas contendo imagens/desenhos dos personagens (crianças e animais) e elementos da natureza, que aparecem rm alguma história. Formar pequenos grupos e distribuir uma ficha para cada. Oriente que, durante a narração da história, os integrantes de cada grupo irão reproduzir os sons de acordo com o personagem/elemento que consta na ficha que recebeu. Outras possibilidades seriam exploraros sons dos instrumentos musicais usando a técnica de fichas e adivinhações.
Habilidades articuladorasArte e tecnologia/ Processos de criação(EF15AR26P4) Explorar e comparar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.De forma lúdica, os alunos, ao assistirem a vídeos, poderão ser levados a explorar através da tecnologia e recursos digitais processos de criação artística trabalhados no bimestre.
4º ANO - ARTE - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TeatroContextos e práticas(EF15AR18P4) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, em especial o teatro desenvolvido no Minas Gerais (nas comunidades urbanas e rurais e nos causos popular de MG) e sua relação com o teatro nacional, em diferentes épocas, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional. As teatralidades na vida cotidiana são indissociáveis dos elementos teatrais (entonações de voz, fisicalidades, personagens, figurino, adereços etc) e dos tipos narrativos (história, conto, caso, lenda, fábula, prosa, ficção e etc), assim o professor deverá incentivar a organização de cenários, a confecção de objetos e roupas e tudo que é necessário para encenar uma história. A sucata, o material reciclado, são materiais apropriados para a confecção desses objetos e de cenários e estimulam a criatividade dos alunos, que poderão fazer bonecos de cartolina, adornos, origamis e objetos decorativos para usar nas encenações. Além disso, presente aos alunos um panorama do teatro em Minas Gerais, destacando sua importância histórica e cultural tanto nas áreas urbanas quanto rurais. Faça comparação com o Teatro Nacional: Explique a relação entre o teatro de Minas Gerais e o teatro desenvolvido em outras partes do Brasil, destacando influências mútuas e particularidades regionais. Trabalhe com histórias e "causos" típicos de Minas Gerais. Realize oficinas de expressão corporal e técnicas de improvisação teatral.
Elementos da linguagem(EF15AR19P4) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades) e percebendo os elementos do teatro em todos os lugares, envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada e a história que se quer contar.
Processos de criação(EF15AR20P4) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano, até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais que constituem a cultura mineira.Realizar improvisos individual e coletivamente, com objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a criação do(a) colega e colocando-se como espectador. Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do seu cotidiano, para estabelecer relações com a cultura mineira, o que pode ser feito em interface com o componente curricular de Língua Portuguesa.
(EF15AR22P4) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, a partir da cultura nacional.Nesta habilidade, sugere-se experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na: literatura infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, etc.), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de representação. Professor, pode-se construir textos e roteiros teatrais individual e/ou coletivos, baseados em leituras diversas da cultura nacional, para que os alunos possam habituar-se às características dos textos teatrais.
Habilidades articuladorasPatrimônio cultural(EF15AR25P4) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, danças e canções, etc., no âmbito da cultura regional e mineira, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.A habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. Faz-se importante propor ao estudante a coleta de informações sobre danças e canções no âmbito da cultura regional e mineira.

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5º ano - ARTE - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Artes visuaisContextos e práticas(EF15AR01P5) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas e regionais, se expressando através do desenho, colagem, pintura, dobradura, fotografia, gravuras, histórias em quadrinhos, vídeos, escultura, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.Nesta etapa, você, professor, pode explorar outros gêneros da arte como: desenho, pintura, escultura, gravura, instalação, fotografia, cinema, animação, vídeo, arte computacional, entre outras, viabilizando a construção de um repertório pessoal. É importante que estimule o contato do aluno com produções visuais individuais ou coletivas (quadros, esculturas, painéis), de circulação regional, nacional e/ou internacional.
Elementos da linguagem(EF15AR02P5) Ampliar a investigação e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais e seu potencial poético (ponto, linha, forma, volume bi e tridimensional, textura, cor, espaço, movimento, luz e sombra), experimentando, identificando e percebendo as diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas, tecnológicas e nas linguagens analógicas e digitais, em diferentes meios e nas obras de arte. Para esta habilidade, para além das cores, seria interessante estimular e desenvolver a percepção do aluno instigando-o a observar os elementos formais e expressões – formas, textura, volume, proporção, ponto, linha, luz, movimento – presentes em objetos, seres e paisagens naturais e artificiais, identificando-os nas diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e tecnológicas e nas linguagens analógica e digital.
Matrizes estéticas e culturais(EF15AR03P5) Reconhecer e distinguir a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações, articulando a compreensão da diversidade cultural, no patrimônio imaterial (celebrações, ofícios, saberes, habilidades, crenças e manifestações) e patrimônio material (bens históricos, paisagísticos, etnográficos e obras de arte) na formação da comunidade, da região, do estado e da sociedade brasileira.
Professor, o desenvolvimento desta habilidade contribui para o estudante perceber a diversidade cultural na formação brasileira, presente na identidade cultural local, regional e nacional. Depois de reconhecer e analisar a influência de diferentes matrizes estéticas e culturais das artes visuais no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível contemplar habilidades relacionadas a distinguir e respeitar os bens culturais de uma comunidade.
Materialidades(EF15AR04P5) Experimentar diferentes formas de expressão artística (modelagem, etc.), apreciando e compondo, fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma atitude criadora e a consciência do fazer artístico por parte do estudante. Isto exige a prática de fazer escolhas e de , investigação e manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a matéria trabalhada. Faça modelagem com argila, massinha, papel machê, materiais reciclados para construir figuras humanas, animais, objetos, formas abstratas.
Processos de criação(EF15AR05P5) Experimentar a criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade (patrimônio cultural material e imaterial, etc.)

Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o aluno possa aprender a dialogar sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas.
(EF15AR06P5) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, fazendo considerações sobre a criação uns dos outros, ampliando a percepção da pluralidade artística, para alcançar sentidos plurais.Professor, permita que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação, construir argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse processo, potencializa-se a produção criativa dos estudantes.
Sistemas da linguagem(EF15AR07P5)Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, valorizando como espaços de criação e produção os espaços públicos mineiros e brasileiros, também utilizados hoje como um lugar de fazer artístico no sistema das linguagens da arte, com seus artistas, artesãos e públicos.Professor, esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, artesãos); 2.Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, comseusartistas,artesãose público.
5º ANO - ARTE - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DançaContextos e práticas(EF15AR08P5) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração as manifestações da cultura mineira e a cultura de outras regiões brasileiras.
No cotidiano de algumas das crianças, o estudo da dança como uma das linguagens artísticas na escola irá envolver o diálogo por meio do corpo em movimento com os pares e o professor, de maneira que o estudante possa experimentar, criar, executar, transformar, observar, organizar diferentes maneiras de dançar. Nesse sentido, professor, cabe reiterar que o estudo da dança na escola não pode estar restrito ao aprendizado de coreografias. é importante, que elas conheçam espaços de dança local e/ou de outras regiões, grupos de dança local e/ou de outras regiões, assistindo espetáculos, festas populares e manifestações culturais, presencialmente ou por meio de canais de comunicação, para ampliar o repertório de movimento corporal e conhecimento de manifestações culturais.
Elementos da linguagem(EF15AR09P5) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado, expressando e
criando novos movimentos de dança.
Nesta habilidade, espera-se que o estudante identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a possibilidade de criação de movimento dançado.
(EF15AR10P5) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e tempo do movimento
(referência à velocidade: rápido, moderado e lento) na construção do movimento dançado, em diferentes ambientes (internos e externos).

Para avançar na proposta desta habilidade, organize uma roda e converse com os alunos, perguntando de forma simples, permitindo que todos que quiserem possam apresentar suas ideias e colocações, sobre o que eles conhecem e como percebem seus corpos, quando se fala de: orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos), ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado. À medida que a conversa se desenvolve, anote palavras-chave, faça desenhos na lousa para pontuar cada conceito e, em seguida, solicite que copiem em seus cadernos as informações que estão na lousa. Você, pode também propor deslocamentos com ritmos variados e analisar imagens e vídeos, fazendo pausas e perguntas, reforçando os conceitos de orientação no espaço e ritmos de movimentos.
Processos de criação(EF15AR11AP5) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com uma ou mais formas específicas de dança, com base nos códigos de dança e nas características de cada região brasileira.A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e refazer múltiplas experimentações para utilizar e combinar os elementos estruturantes da dança — movimento corporal, espaço e tempo — aos códigos específicos de cada ritmo.
Processos de criação / Contextos e práticas(EF15AR12P5) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a
construção de vocabulários e repertórios próprios, acerca da diversidade cultural.
A habilidade diz respeito a dialogar no sentido de descrever, escutar, construir argumentos, ponderações e refletir sobre as experiências individuais e coletivas vivenciadas em dança.
Habilidades articuladorasProcessos de criação(EF15AR23P5) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da cultura nacional, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.O trabalho com projetos temáticos é sugerido para que se possa abordar assuntos socioculturais e integrar as linguagens das artes visuais, da música, do teatro e da dança, articulando saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos, envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
5º ANO - ARTE - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
MúsicaContextos e práticas(EF15AR13P5) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical (contemporânea e erudita) , reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana. Para esta habilidade ser aprofundada, proponha, como contexto de estudo, os alunos assistirem e analisarem diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou pelos canais de comunicação e/ou aparelhos audiovisuais, a fim de observarem os diferentes gêneros musicais contemporâneos e até eruditos.
Elementos da linguagem /
Contextos e práticas
(EF15AR14P5) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical, através de fontes sonoras diversas na exploração de elementos da música e do som no cotidiano. Aproveite, professor, o contexto musical para organizar jogos e brincadeiras musicais com foco nas características e nos elementos dos sons (intensidade, altura, duração, timbre, densidade). Outra possibilidade também seria, ao assistirem um musical, por exemplo, observarem tais elementos.
Notação e registro musical(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.Professor, sugere-se a percepção da intensidade (sons fortes e fracos) ao criar, com seus alunos, a bandinha de percussão, com material alternativo; outro contexto seria explorar os sons através de palmas, batida de pés, bastões, latas e sons produzidos pelo próprio corpo, entre outros.
Processos de criação(EF15AR17P5) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.Esta habilidade retoma a utilização de sons naturais ou artificiais. Para esses anos de escolaridade, uma sugestão seria confeccionar, por exemplo, algumas fichas contendo imagens/desenhos dos personagens (crianças e animais) e elementos da natureza, que aparecem rm alguma história. Formar pequenos grupos e distribuir uma ficha para cada. Oriente que, durante a narração da história, os integrantes de cada grupo irão reproduzir os sons de acordo com o personagem/elemento que consta na ficha que recebeu. Outras possibilidades seriam exploraros sons dos instrumentos musicais usando a técnica de fichas e adivinhações.
Habilidades articuladorasArte e tecnologia/ Processos de criação(EF15AR26P5) Explorar e utilizar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.De forma lúdica, os alunos, ao assistirem a vídeos, poderão ser levados a explorar através da tecnologia e recursos digitais processos de criação artística trabalhados no bimestre.
5º ANO - ARTE - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TeatroContextos e práticas(EF15AR18P5) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, em especial a produção teatral que envolve as tecnologias contemporâneas, incluindo o teatro digital, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.Para trabalhar com alunos do 5º ano, reconhecendo e apreciando formas distintas de manifestações do teatro, especialmente a produção teatral que envolve tecnologias contemporâneas, incluindo o teatro digital, é importante integrar atividades práticas e teóricas que explorem esses novos formatos. Explique o que é teatro digital, apresentando exemplos de produções que utilizam tecnologias contemporâneas como realidade virtual, transmissões ao vivo, e teatro interativo. Promova atividades que incentivem o uso de tecnologia, como gravações de vídeos, edições digitais e apresentações virtuais. Realize uma peça de teatro interativo usando uma plataforma de videoconferência. As teatralidades na vida cotidiana são indissociáveis dos elementos teatrais (entonações de voz, fisicalidades, personagens, figurino, adereços etc) e dos tipos narrativos (história, conto, caso, lenda, fábula, prosa, ficção e etc), assim o professor deverá incentivar a organização de cenários, a confecção de objetos e roupas e tudo que é necessário para encenar uma história.
Elementos da linguagem(EF15AR19P5) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas, diferentes efeitos plásticos, visuais, sonoros, sensitivos, etc.).
Processos de criação(EF15AR20P5) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, com a possibilidade da experimentação de recursos tecnológicos, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano, até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.Para trabalhar com alunos, incentivando o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos, é importante integrar práticas teatrais tradicionais com a experimentação de recursos tecnológicos. Utilize ferramentas digitais para complementar as atividades teatrais, como gravação de áudio, e aplicativos de criação de cenários e figurinos virtuais.Inclua elementos de diferentes matrizes culturais e estéticas nos exercícios e improvisações teatrais, promovendo a diversidade e o respeito às diferenças. Incentive a criação de textos e cenas originais pelos alunos, promovendo a autoria e a expressão pessoal. Proponha exercícios de improvisação que desafiem os alunos a pensar e agir rapidamente, fomentando a criatividade e a espontaneidade.
(EF15AR22P5) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.Nesta habilidade, sugere-se investigar, testar, fazer e refazer formas de se movimentar, trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. Isto implica experimentar a expressão de variadas emoções.
Habilidades articuladorasPatrimônio cultural(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, coletando informações sobre canções e histórias, etc., no âmbito da cultura nacional, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.A habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. Faz-se importante propor ao estudante a coleta de informações sobre histórias e canções no âmbito da cultura nacional.

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1º Ano - Educação Fisica - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional. (EF12EF02P1) Registrar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo
os elementos constituintes (materiais, regras, contextos de vivências e fruição, etc.) de cada uma destas práticas corporais.
Embora os tablets, os smartphones, os videogames e as tecnologias vêm roubando o melhor da infância das crianças, algumas brincadeiras infantis conseguem sobreviver com o passar do tempo. As brincadeiras e os jogos são universais e especialmente ferramentas ideais para despertar a imaginação e a fantasia, também para estimular a capacidade e as habilidades das crianças e melhorar sua comunicação com os demais. Assim, professor, sugere-se levar as crianças a perceberem alegria e descontração que os jogos e as brincadeiras populares podem proporcionar, inclusive pode -se levantar uma pesquisa sobre do que as crianças brasileiras brincam com mais frequência.
GinásticasGinástica geral(EF12EF08P1) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, considerando a utilização de habilidades motoras mais simples.Professor, seria interessante oportunizar às crianças praticar elementos básicos da ginástica geral (equilíbrio, saltos, giros, rotações, acrobacias), possibilitando o desenvolvimento de alternativas e estratégias que permitam a execução dos movimentos de acordo com as individualidades de cada estudante.
(EF12EF09P1) Vivenciar a ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do próprio corpo e respeitando as diferenças individuaisVivenciar os movimentos dos elementos básicos da ginástica geral experimentando e explorando coreografias, individuais e/ou em grupo, que possibilitem o desenvolvimento da percepção corporal e o respeito das individualidades.
1º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
ESPORTEEsportes de marca e precisão(EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludicidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, esportes de marca e de precisão.Vivenciar um ou mais esportes de marca e precisão através de atividades lúdicas, promovendo o trabalho coletivo e cooperativo e observando e/ou alterando as regras de acordo com necessidades e características dos estudantes.
Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros).
Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros)
Valorizar a vivência das atividades e as habilidades gerais da prática, como correr, saltar, lançar e arremessar.
(EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, compreender que os contextos e experienciais de acordos e combinados coletivos são espaços legítimos de construção delas.Vivenciar de forma lúdica um ou mais esportes de marca e precisão observando, reconhecendo e colocando em prática as regras básicas e desenvolvendo combinados no decorrer das atividades. Promover discussões e orientações sobre: a importância das regras e combinados nas atividades esportivas e contextualizar com situações do dia a dia e das atividades nos demais espaços escolares; sobre as situações de superação e alcance de objetivos possíveis nas atividades esportivas.
DANÇADanças do contexto comunitário e regional(EF12EF11P1) Experimentar e fruir diferentes danças no contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras ritmicas e expressivas)Professor, a dança é uma linguagem artística, assim, em seu contexto de aprendizagem, deve-se vivenciar atividades em que os alunos possam trabalhar os movimentos de dança, por exemplo, as rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas. Aproveite esses contextos para explorar os movimentos do corpo que contribuem para o equilíbrio e coordenação motora. Propicie aos alunos vivenciar e experimentar diferentes danças no contexto comunitário e regional, resgatando as manifestações culturais inerentes à essas práticas.
(EF12EF12P1) Vivenciar danças do contexto comunitário e regional, identificando os seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, vestimentas, etc).
1º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional. (EF12EF01P1) Experimentar e fruir diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, valorizando os saberes e vivências produzidos, reproduzidos e perpetuados nos contextos familiares e comunitáriosProfessor, lembre-se que é importante que os alunos desta faixa etária tenham momentos em que possam brincar livremente, utilizando-se de brincadeiras conhecidas como: amarelinha, roda, pular corda, escravos de Jó, bilboquê, adoleta e etc, como também, momentos em que deverá propor desafios através das brincadeiras e dos jogos populares e trabalhar o conhecimento dos mesmos e seus fundamentos básicos, a partir de estratégias pedagógicas que envolvam, por exemplo, pesquisas em jornais/ revistas, vídeos, discussões e, até mesmo, produções de texto individuais e/ou coletivas.
(EF12EF03P1) Experimentar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, mobilizando vivências e conhecimentos em prol de soluções solidárias e criativas.Identificar as características das brincadeiras e jogos do contexto comunitário e regional, como número de participantes, materiais, regras, espaços, entre outros, experimentando e criando estratégias para adaptá-las quando necessário, para que as brincadeiras e jogos se tornem mais inclusivos, desafiadores e divertidos.
(EF12EF04P1) Colaborar na proposição de alternativas para a prática de brincadeiras e jogos, em diversos tempos e espaços, garantindo a inclusão e participação de todos.Vivenciar brincadeiras e jogos, utilizando suas regras e modificando ou adaptando-as de maneira a tornar mais flexíveis em relação ao tempo, espaço, inclusão e interesses dos estudantes.
1º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
GinásticasGinástica geral(EF12EF07P1) Experimentar, e fruir diferentes elementos
básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações,
acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral participando de atividades lúdicas, fomentadas por contextos simbólicos e imaginativos.
Estas habilidades propõem experimentar e explorar sensações corporais diversas e compreender como o corpo movimenta-se, comunica-se, relaciona-se e expressa-se por meio dos elementos básicos da ginástica. Aproveite, professor, para desenvolver atividades esportivas que explorem as possibilidades do corpo, como: deslocar, abaixar, saltar, rolar, empurrar, carregar, levantar e arremessar.
(EF12EF10P1) Registrar, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita e audiovisual), os elementos básicos da ginástica e da ginástica geral e suas características.
Registrar através de atividades corporais, conversas, desenhos, escrita, preferencialmente coletiva e colaborativa, tendo
o professor como escriba, áudio e/ou vídeo, os elementos
básicos da ginástica geral vivenciados nas aulas.

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2º Ano - Educação Fisica - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional. (EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.Embora os tablets, os smartphones, os videogames e as tecnologias vêm roubando o melhor da infância das crianças, algumas brincadeiras infantis conseguem sobreviver com o passar do tempo. As brincadeiras e os jogos são universais e especialmente ferramentas ideais para despertar a imaginação e a fantasia, também para estimular a capacidade e as habilidades das crianças e melhorar sua comunicação com os demais. Assim, professor, sugere-se levar as crianças a perceberem alegria e descontração que os jogos e as brincadeiras populares podem proporcionar, inclusive pode -se levantar uma pesquisa sobre do que as crianças brasileiras brincam com mais frequência.
GinásticasGinástica geral(EF12EF08P2) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, considerando a experimentação de movimentos que exijam habilidades motoras mais complexas, de acordo com as características individuais dos estudantes por meio de atividades lúdicas e criativas.Professor, seria interessante oportunizar às crianças praticar elementos básicos da ginástica, através de jogos e brincadeiras que explorem a ginástica e o respeito às diferenças individuais.
(EF12EF09P2) Praticar com autonomia a ginástica geral,
identificando as potencialidades e os limites do próprio
corpo, reconhecendo e respeitando características e diferen-
ças individuais de composição e de desempenho corporal.
Vivenciar a ginástica geral através da prática de atividades que possibilitem explorar os movimentos de maneira autônoma, que permitam a interação com os colegas a fim de perceberem as características individuais. Refletir sobre as percepções corporais individuais e coletivas, as diferenças existentes de composição e de desempenho corporal.
2º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
ESPORTEEsportes de marca e precisão (EF12EF05P2) Experimentar e fruir, prezando pela ludicidade e pelo trabalho coletivo e protagonismo, esportes de marca e de precisão, identificando e relacionando elementos comuns a esses esportes.Esta habilidade propõe desenvolver atividades esportivas que envolvam os esportes de marca os quais comparam resultados registrados em segundos, metros ou quilos. As modalidades de atletismo são um exemplo de atividades que podem ser realizadas: as provas podem ser feitas com os participantes simultaneamente, como uma corrida, observando aquele que chega primeiro; ou individualmente e comparando a marca, como no caso do salto em distância.
(EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e precisão, valorizando a ludicidade e compreendendo o resultado como fruto da superação do desejo individual e do esforço individual e coletivoOportunizar as crianças conhecer os jogos e praticá-los com regras pré-estabelecidas ou construídas por elas, com a mediação do professor, colocando-as em situação que lhes permitam desenvolver essa capacidade. Os alunos devem ter a oportunidade de criar jogos e elaborar regras a partir de jogos tradicionalmente conhecidos.
DANÇADanças do contexto comunitário e regional(EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir diferentes danças do contexto do estado de Minas Gerais (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, valorizando a participação de todos, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.Professor, propicie aos alunos conhecer e experimentar as diferentes danças do contexto comunitário e do estado de Minas Gerais nos espaços escolares, reproduzindo e recriando os elementos coreográficos, rítmicos e expressivos, promovendo a inclusão e respeitando as particularidades de execução de cada estudante.
(EF12EF12P2) Identificar, vivenciar e recriar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, vestimentas, etc.) das danças do contexto do estado de Minas Gerais, reconhecendo e respeitando as manifestações de diferentes culturas.Identificar e vivenciar as danças e suas manifestações presentes nas diferentes culturas do estado de Minas Gerais e as pertencentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo, reproduzindo e recriando seus elementos básicos.
2º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional. (EF12EF01P2) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto do estado de Minas Gerais, valorizando os saberes e vivências produzidos, reproduzidos e recriados nos contextos familiares e sociais.Vivenciar diferentes brincadeiras e jogos presentes no contexto cultural da escola, comunidade e do estado de Minas Gerais, valorizando os elementos e espaços empregados na sua prática. Resgatar brincadeiras e jogos pertencentes ao contexto familiar e cultural dos estudantes valorizandos saberes, vivências e movimentos produzidos e reproduzidos através delas.
(EF12EF03P2) Planejar, desenvolver e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto do estado de Minas Gerais, reconhecendo as características dessas práticas e reconstruindo-as de forma criativa e lúdica com vistas a inclusão, respeito e participação de todos.Reconhecer as principais características (regras, materiais, objetivos, número de participantes, dentre outros) das brincadeiras e jogos trabalhados, a fim de que os estudantes vivenciem e tenham informações para planejar as modificações e adaptações às práticas, para a participação e inclusão de todos.
(EF12EF04P2) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em tempos e espaços além das aulas de educação física,de brincadeiras e jogos, reconhecendo limites (espaço físico, materiais, desempenho corporal dos participantes, etc.) e construindo possibilidades.Vivenciar brincadeiras e jogos incentivando que os estudantes colaborem na proposição e na produção de alternativas para a prática e que tenha condições de realizar, de forma autônoma, práticas corporais, não só durante as aulas, como também para além delas.
2º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
GinásticasGinástica geral(EF12EF07P2) Experimentar, fruir e identificar diferentes
elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,
rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica
geral, reconhecendo, respeitando, valorizando e ampliando
suas próprias possibilidades corporais e a dos colegas.
Professor, explore os movimentos dos elementos básicos
individualmente e em duplas, possibilitando a percepção
corporal, e estimulando a ampliação das possibilidades e o
respeito das individualidades.
(EF12EF10P2) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), os elementos básicos da
ginástica e da ginástica geral, assim como suas características, identificando sua presença em distintas práticas corporais.
Identificar e registrar através de atividades corporais,
conversas e desenhos, os elementos básicos da ginástica geral
vivenciados nas aulas. Reconhecer os elementos básicos da
ginástica geral em diferentes práticas corporais.

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3º Ano - Educação Fisica - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.Professor, propõe-se, nesta habilidade, que os alunos possam participar de diferentes atividades com jogos e brincadeiras adotando atitudes de valorização do patrimônio histórico cultural barasileiro.
Ginástica Ginástica Geral (EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.Esta habilidade implica em conhecer e compreender o próprio corpo, assim seria interessante vivenciar com os alunos movimentos da ginástica geral e garantir que seja feito um trabalho em que eles possam compreender a conjugação dos movimentos ginásticos, por exemplo, saltos, saltitos, giros, deslocamentos e etc.
(EF35EF08P4) Vivenciar estratégias e resolver desafios na execução de elementos básicos da ginástica geral para composição de apresentações coletivas, reconhecendo suas potencialidades e de seus colegas e buscando superar os limites individuais e coletivos com estratégias solidárias e inclusivas.Vivenciar a ginástica geral, em grupo, criando pequenas coreografias, combinando dois ou mais de seus elementos básicos, possibilitando a criação de estratégias para executar os movimentos, e estimulando a percepção corporal, o trabalho coletivo, cooperativo e inclusivo.
3º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DANÇADanças do Brasil e do mundo de matriz indígena e africana (EF35EF09P3) Experimentar e fruir danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz indígena, identificando os elementos que as constituem.Professor, inicialmente, sugere-se apresentar e explorar as características de algumas danças populares do Brasil e danças de matriz indígena e africana, propiciando a reprodução e recriação dessas manifestações culturais, levando-se em conta o ambiente social do estudante.
(EF35EF10P3) Identificar os elementos constitutivos (história, ritmo, espaço, gestos, trajes típicos, etc.) das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz indígena.Vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz indígena, reconhecendo os elementos constitutivos, valorizando e reproduzindo essas danças de acordo com o contexto social em que o estudante está inserido.
(EF35EF11P3) Experimentar diversas estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz indígena.Experimentar e vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz indígena propiciando o desenvolvimento de estratégias para executar os seus movimentos, recriando as práticas corporais de acordo com o contexto escolar.
(EF35EF12P3) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças, buscando superá-las, por meio de estratégias solidárias, inclusivas e norteadas pelo respeito e pela empatia, nas práticas escolares e sociais.Vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz indígena identificando, discutindo e desmistificando todo tipo de preconceito e injustiça presentes nessas práticas e oportunizando a inclusão, solidariedade, o respeito e a empatia.
ESPORTEEsportes de campo e taco , esporte de invasão (EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes dos diversos tipos de esportes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela inclusão, cooperação e solidariedade.Esta habilidade implica em vivenciar os esportes de campo e taco que tem como objetivo rebater a bola o mais longe possível para tentar percorrer o maior número de vezes as bases (ou a maior distância entre as bases) e, assim, somar pontos. Dessa forma, sugere-se que você, professor, proponha atividades, por exemplo, como tacobol, beisebol e etc.
3º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mobilizando vivências e conhecimentos em prol da constituição de atividades lúdicas e solidárias.Organizar jogos e brincadeiras e outras atividades populares de matrizes indígena e africana privilegiando o trabalho coletivo na criação desses jogos e brincadeiras populares do Brasil. Aproveite, professor, para pesquisas em jornais/ revistas e sobre essas brincadeiras e jogos e proponha criar novas regras para essas brincadeiras utilizando as produções de texto individuais e/ou coletivas como estratégias de registro.
(EF35EF03P3) Registrar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), os elementos constituintes das brincadeiras e dos jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo os de matriz indígena, valorizando a vivência, a experimentação e a fruição como formas legítimas de produção e reprodução de saberes sociais e culturais.
Experimentar e fruir as brincadeiras e jogos populares do
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, observando os elementos e características e registrando através de
linguagens corporal, oral e escrita os elementos, movimentos
realizados e características das brincadeiras e jogos vivenciados
(EF35EF04P3) Experimentar com autonomia e em diversos
tempos e espaços, brincadeiras e Jogos populares do Brasil e
do mundo, incluindo os de matriz indígena, reconhecendo
limites e possibilidades dos materiais e espaços disponíveis.
Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo os de matriz indígena, através da adaptação,
e/ou transformação desses jogos, de acordo com a interação
entre os estudantes e o ambiente que estão inseridos, para
que eles possam desenvolver autonomia em diversos tempos
e espaços
Esporte Esporte: Esportes de campo e taco,
Esportes de rede/parede,
Esportes de invasão
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo e esporte
identificando as formas de construção e aplicação de combinados e regras em cada uma destas práticas corporais.
Esta habilidade implica em apresentar os conceitos de jogos e esportes; e identificar as príncipais características, diferenças e semelhanças entre eles.
3º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
LutasLutas do contexto comunitário e regional Matriz Indígena e africana (EF35EF13P3) Experimentar e fruir os elementos constitutivos das diferentes lutas de matriz indígena.Essas habilidades implicam em conhecer e experimentar diferentes jogos de luta; propor a execução de alguns movimentos típicos das lutas; explorar as lutas oferecidas no município e também aquelas lutas que influenciaram historicamente as lutas atuais; e, por fim, conversar sobre os riscos durante a realização desses jogos. É importante, professor, levar para a sala de aula questões sobre o repeito a si e aos outros, e dialogar que, até mesmo quando estamos em uma brincadeira, devemos realizá-las com segurança e respeitando a integridade física.
(EF35EF14P3) Vivenciar de maneira lúdica as estratégias
básicas das diferentes lutas de matriz indígena.
(EF35EF15P3) Identificar as características e os elementos constitutivos (história, movimentos, regras, equipamentos de proteção, etc.) das lutas de matriz indígena, reconhecendo os
princípios de respeito e honra presentes nestas práticas corporais, repudiando situações de injustiça e violência.

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4º Ano - Educação Fisica - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.Professor, propõe-se, nesta habilidade, que os alunos possam participar de diferentes atividades com jogos e brincadeiras adotando atitudes de valorização do patrimônio histórico cultural barasileiro.
Ginástica Ginástica Geral (EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.Esta habilidade implica em conhecer e compreender o próprio corpo, assim seria interessante vivenciar com os alunos movimentos da ginástica geral e garantir que seja feito um trabalho em que eles possam compreender a conjugação dos movimentos ginásticos, por exemplo, saltos, saltitos, giros, deslocamentos e etc.
(EF35EF08P4) Vivenciar estratégias e resolver desafios na execução de elementos básicos da ginástica geral para composição de apresentações coletivas, reconhecendo suas potencialidades e de seus colegas e buscando superar os limites individuais e coletivos com estratégias solidárias e inclusivasVivenciar a ginástica geral, em grupo, criando pequenas coreografias, combinando dois ou mais de seus elementos básicos, possibilitando a criação de estratégias para executar os movimentos, e estimulando a percepção corporal, o trabalho coletivo, cooperativo e inclusivo.
4º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DANÇADanças do Brasil e do mundo de matriz indígena e africana (EF35EF09P4) Experimentar e fruir danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz africana, identificando os elementos que as constituem.Para essa habilidade, professor, inicialmente, sugere-se apresentar e explorar as características de algumas danças populares do Brasil e danças de matriz indígena e africana, reconhecendo suas origens, movimentos, combinações e transformações ao longo do tempo.
(EF35EF10P4) Identificar os elementos constitutivos (história, ritmo, espaço, gestos, trajes típicos, etc.) das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz africana.Vivenciar e experimentar as diferentes danças do Brasil, do mundo e de matriz africana, identificando os aspectos que norteiam essa prática corporal, como origem, movimentos, músicas, roupas utilizadas e locais para sua execução.
(EF35EF11P4) Experimentar diversas estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz africana.Experimentar e vivenciar as danças do Brasil, do mundo e de matriz africana oportunizando a prática corporal dos elementos dessas manifestações culturais.
(EF35EF12P4) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças, buscando superá-las, por meio de estratégias solidárias, inclusivas e norteadas pelo respeito e pela empatia, nas práticas escolares e sociais.Reconhecer as danças do Brasil, do mundo e de matriz africana como patrimônio histórico e cultural. Reconhecer e identificar preconceitos existentes quanto à essas práticas, discutir e incentivar o combate e a superação a todos os preconceitos presentes durante essas práticas corporais.
ESPORTE Esportes de campo e taco , esporte de invasão (EF35EF05P4) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes dos diversos tipos de esportes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela inclusão, cooperação e solidariedade.Esta habilidade implica em vivenciar os esportes de campo e taco que tem como objetivo rebater a bola o mais longe possível para tentar percorrer o maior número de vezes as bases (ou a maior distância entre as bases) e, assim, somar pontos. Dessa forma, sugere-se que você, professor, proponha atividades, por exemplo, como tacobol, beisebol e etc.
4º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana(EF35EF02P4) Experimentar estratégias para possibilitar a
participação de todos em brincadeiras e jogos populares do
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz africana, mobilizando vivências e conhecimentos em prol da constituição de
atividades lúdicas e solidárias.
Organizar jogos e brincadeiras e outras atividades populares de matrizes indígena e africana privilegiando o trabalho coletivo na criação desses jogos e brincadeiras populares do Brasil. Aproveite, professor, para pesquisas em jornais/ revistas e sobre essas brincadeiras e jogos e proponha criar novas regras para essas brincadeiras utilizando as produções de texto individuais e/ou coletivas como estratégias de registro.
(EF35EF03P4) Registrar, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita, audiovisual), os elementos constituintes das brincadeiras e dos jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo os de matriz africana, valorizando a vivência, a experimentação e a fruição como formas legítimas de
produção e reprodução de saberes sociais e culturais.
Experimentar e fruir as brincadeiras e jogos populares do
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz africana, observando
seus elementos e características. Registrar através de linguagens corporal, oral e escrita os elementos, movimentos realizados e características das brincadeiras e jogos vivenciados.
(EF35EF04P4) Experimentar com autonomia e em diversos
tempos e espaços, Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e
do mundo, incluindo os de matriz africana, reconhecendo
limites e possibilidades dos materiais e espaços disponíveis.
Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo os de matriz africana, através da adaptação,
e/ou transformação desses jogos, de acordo com a interação
entre os estudantes e o ambiente que estão inseridos, para
que eles possam desenvolver autonomia em diversos tempos
e espaços.
Esporte Esporte: Esportes de campo e taco,
Esportes de rede/parede,
Esportes de invasão
(EF35EF06P4) Reconhecer os conceitos de jogo e esporte
identificando as formas de construção e aplicação de combinados e regras em cada uma destas práticas corporais.
Esta habilidade implica em apresentar os conceitos de jogos
e esportes; e identificar as príncipais características, diferen-
ças e semelhanças entre eles; vivenciar um ou mais esportes
de campo (tais como tacobol, beisebol, críquete, golfe, entre
outros) e taco (tais como voleibol, tênis, badminton, peteca,
squash, entre outros), rede e parede e/ou invasão através das
práticas das duas formas reconhecidas conceitualmente,
aplicando e formulando regras e combinados em cada um dos
esportes vivenciados de acordo com a realidade escolar,
interesses e possibilidades dos estudantes, construindo oportunidades e vivências coletivas de inclusão e cooperação.
4º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
LutasLutas do contexto comunitário e regional Matriz Indígena e africana (EF35EF13P4) Experimentar e fruir os elementos constitutivos das diferentes lutas de matriz africana.Essas habilidades implicam em conhecer e identificar as
lutas do contexto comunitário, regional e de matriz africana,
propiciando o conhecimento da origem, das principais regras,
dos equipamentos de proteção, dos gestos e movimentos
específicos. Vivenciar as lutas do contexto comunitário, regional e de matriz africana, reconhecendo os princípios das lutas
e discutindo sobre a importância da prática ser norteada por
respeito ao oponente, honestidade e manter um ambiente
pacíficoexplorar as lutas oferecidas no município e também
aquelas lutas que influenciaram historicamente as lutas
atuais; e, por fim, conversar sobre os riscos durante a realiza-
ção desses jogos. É importante, professor, levar para a sala de
aula questões sobre o respeito a si e aos outros, e dialogar
que, até mesmo quando estamos em uma brincadeira, devemos realizá-las com segurança e respeitando a integridade
física.
(EF35EF14P4) Vivenciar de maneira lúdica as estratégias
básicas das diferentes lutas de matriz africana.
(EF35EF15P4) Identificar as características e os elementos
constitutivos (história, movimentos, regras, equipamentos de
proteção, etc.) das lutas de matriz africana, reconhecendo os
princípios de respeito e honra presentes nestas práticas
corporais, repudiando situações de injustiça e violência.

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5º Ano - Educação Fisica - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.Professor, propõe-se, nesta habilidade, que os alunos possam participar de diferentes atividades com jogos e brincadeiras adotando atitudes de valorização do patrimônio histórico cultural barasileiro.
Ginástica Ginástica Geral (EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.Esta habilidade implica em conhecer e compreender o próprio corpo, assim seria interessante vivenciar com os alunos movimentos da ginástica geral e garantir que seja feito um trabalho em que eles possam compreender a conjugação dos movimentos ginásticos, por exemplo, saltos, saltitos, giros, deslocamentos e etc.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.Vivenciar a ginástica geral, desenvolvendo estratégias para auxiliar na criação e execução das coreografias, possibilitando o trabalho coletivo, cooperativo e inclusivo, prezando pela superação de limites e pela segurança ao realizar os movimentos.
5º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DANÇADanças do Brasil e do mundo de matriz indígena e africana (EF35EF09P5) Recriar, a partir de princípios inclusivos, danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as afro-brasileiras e a matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.Para essa habilidade, professor, inicialmente, sugere-se apresentar e explorar as características de algumas danças populares do Brasil e danças de matriz indígena e africana, recriando essas práticas corporais, valorizando e respeitando suas diferentes manifestações culturais.
(EF35EF10P5) Identificar e comparar os elementos constitutivos (história, ritmo, espaço, gestos, trajes típicos, etc.) em danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as afro-brasileiras e as de matriz indígena e africana, reconhecendo o sentido de cada elemento na sua composição como manifestação sócio/histórica e cultural.Identificar e comparar as diferentes características das danças do Brasil, do mundo, matrizes indígena, africana e afro-brasileiras, co-relacionando a origem, maneira de dançar, roupas utilizadas e afins, propiciando o reconhecimento dessas práticas corporais como manifestações sóciohistórico-cultural.
(EF35EF11P5) Formular e utilizar estratégias inclusivas e inovadoras para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as afro-brasileiras e as de matriz indígena e africana, buscando aprimoramento da técnica em função da estética e organizando a composição de coreografias.Formular coreografias das danças do Brasil, do mundo e de matrizes indígena, africana e afro-brasileiras, propiciando a prática corporal inclusiva dos estudantes, levando em conta as especificidades e caracterísiticas dos estudantes. Utilizar estratégias de ações diferenciadas para a elaboração das coreografias, priorizando o aprimoramento das técnicas e composição de coreografias que sejam possíveis a todos os estudantes.Ao final do conteúdo poderá ser organizado um festival de apresentações coreográficas contemplando grupos e turmas da escola.
ESPORTEEsportes de campo e taco , esporte de invasão(EF35EF12P5) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças comparando-as com os presentes nas demais práticas corporais, problematizando estas situações e construindo alternativas para combatê-las e superá-las nos tempos e espaços escolares e sociais.Identificar possíveis estereótipos presentes nas práticas das danças do Brasil, do mundo, de matrizes indígenas, africanas e afro-brasileiras, propiciando, através de suas vivências corporais, a desmistificação de todo tipo de preconceito e injustiça, e promover a valorização dessas manifestações culturais.
(EF35EF05P5) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas para sua execução, prezando pela inclusão, cooperação, trabalho coletivo e protagonismo.Esta habilidade implica em vivenciar os esportes de campo e taco que tem como objetivo rebater a bola o mais longe possível para tentar percorrer o maior número de vezes as bases (ou a maior distância entre as bases) e, assim, somar pontos. Dessa forma, sugere-se que você, professor, proponha atividades, por exemplo, como tacobol, beisebol e etc.
5º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogosBrincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana(EF35EF02P5) Planejar e utilizar estratégias inovadoras e
inclusivas para a vivência de brincadeiras e jogos populares
do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasileiros e os de
matriz indígena e africana, associando-os aos demais
elementos constituintes dos saberes culturais destes povos.
Organizar jogos e brincadeiras e outras atividades populares de matrizes indígena e africana privilegiando o trabalho coletivo na criação desses jogos e brincadeiras populares do Brasil. Aproveite, professor, para pesquisas em jornais/ revistas e sobre essas brincadeiras e jogos e proponha criar novas regras para essas brincadeiras utilizando as produções de texto individuais e/ou coletivas como estratégias de registro.
(EF35EF03P5) Descrever, registrar e documentar por meio
de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual),
as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e do mundo,
incluindo os afro-brasileiros e os de matriz indígena e africana, explicitando suas características e reconhecendo a importância desse patrimônio histórico cultural na valorização e
preservação das diferentes culturas.
Experimentar e fruir as brincadeiras e jogos populares do
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz africana e afrobrasileiros e indígenas, observando os elementos e características
e registrando através de linguagens corporal, oral e escrita os
elementos, os movimentos realizados e as características das
brincadeiras e jogos vivenciados. Compreender, registrar e
vivenciar os jogos afro-brasileiros, discutindo a sua importância para o processo de valorização das diferentes culturas.
(EF35EF04P5) Recriar com autonomia, individual e coletivamente brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os afrobrasileiros e os de matriz indígena e africana, fomentando o envolvimento e a participação em contextos de lazer, ampliando as redes de sociabilidade e promoção da saúde.Reconhecer e vivenciar jogos afro-brasileiros e de matrizes
indígenas e africanas, baseados em contextos de lazer, socialização e promoção da saúde, recriando-os de acordo com o contexto escolar.
Esporte Esporte: Esportes de campo e taco,
Esportes de rede/parede,
Esportes de invasão
(EF35EF06P5) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte,
identificando as características que os constituem na
contemporaneidade e suas formas de manifestação (educacional, de formação, de rendimento ou profissional e de participação ou comunitária/lazer).
Diferenciar conceitos das práticas corporais de jogo e esporte.,Conhecer as leis que determinam as manifestações do
esporte (educacional, de formação, de rendimento ou profissional e de participação ou comunitária/lazer). Vivenciar um ou mais esportes de campo e taco, rede e parede e/ou invasão através das práticas de jogo e esporte, aplicando e formulando regras e combinados de acordo com a realidade escolar, interesses e possibilidades dos estudantes. Construir oportunidades e vivências coletivas de inclusão e cooperação, promovendo possibilidades de experimentação de cada uma das manifestações possíveis determinadas por lei.
5º ANO - EDUCAÇAO FISICA- 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
LutasLutas do contexto comunitário e regional Matriz Indígena e africana (EF35EF13P5) Recriar os elementos constitutivos das
diferentes lutas afro-brasileiras e as de matriz indígena e
africana, a partir de princípios inclusivos.
Vivenciar lutas de matrizes indígenas, africanas e afrobrasileiras, propiciando um ambiente inclusivo durante as atividades, promovendo o conhecimento das regras, movimentos,
respeito ao oponente, cooperação entre os estudantes e
outras características dessas manifestações culturais e
recriando movimentos e estratégias das práticas trabalhadas.
(EF35EF14P5) Planejar e utilizar estratégias básicas, de
forma inovadora e inclusiva, das lutas afro-brasileiras e as de
matriz indígena e africana, reconhecendo e respeitando o
colega como oponente, valorizando e cumprindo as regras e as normas de segurança.
Vivenciar lutas de matrizes indígenas, africanas e afrobrasileiras, propiciando um ambiente inclusivo durante as atividades, promovendo o conhecimento das regras, movimentos,
respeito ao oponente, cooperação entre os estudantes e
outras características dessas manifestações culturais e
recriando movimentos e estratégias das práticas trabalhadas.
(EF35EF15P5) Identificar e comparar as características e os
elementos constitutivos (história, movimentos, regras, materiais e equipamentos de proteção, etc.) das lutas de matriz
indígena e africana e as afrobrasileiras, valorizando e incorporando os princípios de respeito e honra presentes nestas
práticas corporais, repudiando situações de injustiça e violência.
Vivenciar lutas de matrizes indígena, africana e afrobrasileiras, identificando preconceito existentes, desmistificando-os
e incentivando a sua prática e valorização cultural. Promover a
conscientização sobre princípios e valores presentes nas lutas
relativos ao combate a violência e situações de injustiça.
Comparar e identificar as diferenças existentes nas principais
regras, materiais de proteção e princípios de respeito ao
oponenteas presentes nas lutas do contexto comunitário,
regional, de matrizes indígena, africana e afro-brasileiras .

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1º ANO – MATEMÁTICA - 1º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosContagem de rotina.
Contagem ascendente e descendente.
Reconhecimento de números no contexto diário: indicação de quantidades, indicação de ordem ou indicação de código para a organização de informações.
(EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação.A sala de aula deve se constituir como um espaço no qual as crianças ficarão imersas no processo de apropriação da leitura e da escrita da língua materna, bem como da linguagem matemática, com ampla exposição dos alunos aos materiais que remetam a função social da matemática, como: gráficos, tabelas, informações numéricas diversas, etc. As brincadeiras e as expressões culturais da infância precisam estar presentes na sala de aula de modo a tê-la como um ambiente formativo/alfabetizador privilegiado e como um local em que ocorrem interações e descobertas múltiplas, repletas de significado. É importante que o professor, no momento de organizar a sala como espaço para a Alfabetização Matemática, considere que brincar, imaginar, expressar-se nas múltiplas linguagens contribuem para a aprendizagem e para o desenvolvimento delas. Explorar os números naturais, por meio de diversas estratégias, como por exemplo, numa roda de conversa, verificar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do que conhecem sobre números. Explorar qual a função social dos números em diferentes contextos, como: data de aniversário, relógio, dinheiro, embalagens,folhetos, gráficos, tabelas, informações numéricas diversas. Representar ideias e quantidades por meio de símbolos (letras, algarismos, desenhos e outras formas de registro) em diferentes contextos. Identificar e diferenciar números de letras e outros símbolos que estão presentes nos diferentes gêneros textuais e em diferentes contextos. Conhecer a história do número, a sua origem e importância. Expressar hipóteses a respeito da escrita de um determinado número utilizando-se de algarismos.
Quantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação.(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.O trabalho com esta habilidade exige práticas distintas em função do significado numérico que se deseja explorar. Para quantificação, é possível propor jogos, fazer coleções de objetos, explorar problemas de contagem de objetos do cotidiano, entre outras ações. Ser exposto à realização de contagem para responder a perguntas tais como "quantos tem ou onde há mais?" é essencial. Para a exploração da ideia de ordem, é possível utilizar brincadeiras de tradição oral e situações cotidianas, como tabelas de campeonatos esportivos. Para o sentido de código, é interessante que sejam explorados documentos pessoais (cópias), códigos presentes em contas de água ou luz, código de barras presentes em embalagens etc. Caso se explorem números que indiquem localização, a análise de endereços pode ser útil.
Além dessas sugestões, pode-se também explorar o traçado correto dos algarismos de 0 a 9 para registrar qualquer número por meio das possibilidades de combinação entre eles, além de:
- Escrever números, utilizando-se de algarismos, em ordem ascendente e descendente.
- Contar os elementos de um conjunto (em torno de 30) estabelecendo a relação entre a quantidade e o número natural que o representa.
- Perceber que a contagem verbal segue critérios diferentes: do zero até o nove, cada algarismo se refere a uma palavra; a partir do dez, há novos nomes para uma combinação em que se utilizam os mesmos algarismos.
- Reconhecer agrupamentos tais como: dezena, meia dezena, dúzia e meia dúzia em diferentes contextos.
- Realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases (base 2, 3, 5 e 10) utilizando recursos didáticos (manipuláveis digitais) e registros pessoais para compreender as regularidades que compõe o sistema de numeração decimal.
- Reconhecer, registrar e utilizar os números ordinais no contexto das práticas sociais (1.º ao 10.º)
ÁlgebraPadrões figurais e numéricos: investigação de regularidades ou padrões em sequências.(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.Para a construção do conceito de número natural, destacam-se quatro noções básicas: classificação, seriação, correspondência biunívoca e conservação da quantidade.
Classificar é agrupar segundo um critério. Podemos classificar figuras geométricas (cor, forma, tamanho), livros de história (gênero), animais (espécie), figurinhas, materiais escolares, enfim, tudo aquilo que for da vivência da criança. Seriar significa colocar em série, em ordem, ordenar. Podemos seriar com materiais diversos, tais como: blocos lógicos, botões, palitos, tampinhas e com os próprios alunos, estabelecendo relações do tipo: maior que, menor que, mais pesado que, entre outras. Seriar conforme a cor, do mais claro ao mais escuro, fazer sequência lógica em cartões (histórias), sequência de posições e de atividades.Correspondência biunívoca é a correspondência também chamada um a um, ou seja, cada elemento do primeiro conjunto deverá corresponder a somente um elemento do segundo conjunto que também será esgotado.
Os números naturais são os primeiros com os quais as crianças entram em contato e logo elas descobrem que eles servem para contar. Além disso, os números são usados para ordenar, transmitir informações, codificar, medir e resolver problemas. Fazer elos por meio da história da Matemática pode representar a construção de um contexto para uma aprendizagem mais significativa. O objetivo dessa abordagem é resgatar a história do homem como sujeito criador ao longo do tempo e compartilhar com os alunos o fato de que as ideias e os conceitos atualmente ensinados e aprendidos na escola são, na realidade, frutos da construção do conhecimento matemático em épocas passadas e atuais.
GeometriaFiguras geométricas espaciais: reconhecimento e relações com objetos familiares do mundo físico(EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.Identificar características das figuras geométricas espaciais observando semelhanças e diferenças (cones, cilindros, esferas, pirâmides e blocos retangulares) e classificá-las em dois grupos: formas arredondadas e formas não arredondadas. É relevante o uso de materiais manipuláveis, por exemplo tangran, blocos lógicos e objetos do cotidiano, para relacionar e reconhecer as características de figuras geométricas, desmontar caixinhas.
Grandezas e medidasMedidas de comprimento, massa e capacidade: comparações e unidades de medida não convencionais.(EF01MA15A) Comparar comprimentos, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.Professor, faça comparação usando termos indicados na habilidade utilizando unidades padronizadas ou não, e identificação do que pode ser medido - comprimento - quanto os termos associados e adequados a comparação (mais curto, mais comprido, mais largo, mais fino, mais baixo, mais alta). Propor atividades em que as medições sejam feitas por meio de comparações que não envolvam ainda as unidades de medida convencionais — por exemplo, medir comprimentos usando palitos de picolé ou partes do corpo. Propor situações-problema relacionadas a medidas.
Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários dos eventos.É importante relatar as medidas de tempo através de diferentes formas para a compreensão dos acontecimentos. Assim, por exemplo, relato de uma sequência de acontecimentos dos fatos, com a linguagem necessária para a descrição e o registro por escrito ainda que seja utilizando esquemas e desenhos, podem ser feitos no coletivo, com vivências relacionadas, por exemplo, a um período de aula, ou à descrição de acontecimentos da escola, para, então, se expandir para períodos observados fora da escola.
Probabilidade e estatísticaLeitura de tabelas e de gráficos de colunas simples.(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.Propor atividades com leitura de gráficos e tabelas de forma coletiva ou individual, e expressar, por meio de registros pessoais, as ideias que elaborou a partir da leitura de tabelas e gráficos. É importante a elaboração de questionamentos mediante os dados observados nos gráficos e tabelas, (comparar quantidades, calcular somas e diferenças a partir do gráfico etc.) e, também, observar e reconhecer os elementos constitutivos dos gráficos e tabelas.
1º ANO – MATEMÁTICA - 2º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosQuantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação.(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.Professor, esta habilidade envolve estabelecer relações entre duas ou mais quantidades, expressando numericamente a diferença entre elas. Isso exige elaborar estratégias de comparação, que podem ser diretas (pareando um elemento de um conjunto com o elemento de outro conjunto, por exemplo) ou o conhecimento da ordem de grandeza do número que representa a quantidade, o que implica perceber quantas unidades há em uma quantidade. Assim, para compreender que o 8 é maior do que 6, será necessário entender que há duas unidades a mais em 8 do que em 6. Essa ideia de ordem de grandeza possibilitará estimar quantidades para além da noção inicial de "muito ou pouco". Utilizar quantificadores tais como “um, nenhum, alguns, todos, o que tem mais, o que tem menos, o que tem a mesma quantidade” para resolver problemas é uma boa estratégia visto que também há necessidade de cuidar que a linguagem matemática seja utilizada por você, uma vez que termos como "a mais", "a menos", "igual", "diferente" também são aprendizagens esperadas para os alunos e só acontecerão se houver preocupação para que isso ocorra.
Construção de fatos básicos da adição e da subtração.(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas.Construir fatos básicos de adição envolve compreender que eles dizem respeito às relações estabelecidas entre números menores que 10. Ou seja, são os resultados das adições de dois números menores que 10. Por exemplo, 5 + 2 = 7 é um fato básico de adição. A construção dos fatos básicos decorre do desenvolvimento de procedimentos para resolver problemas, conhecendo formas diversas de representação, inclusive com a apresentação dos sinais de adição e igualdade, sem exigência de que essa escrita seja a única forma de resolução de problemas aditivos. As situações-problema são excelentes meios para essa construção e para o desenvolvimento de processos de cálculo mental pelo aluno. No entanto, deve-se destacar que não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a obrigatoriedade de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais para demonstrar o desenvolvimento da habilidade. Uma forma de analisar se ela está ocorrendo ou não é propor, por exemplo, jogos de dados e verificar se os alunos aos poucos ganham agilidade para indicar a quantidade total de pontos em duas faces de dados sem contar um a um.
Composição e decomposição de números naturais.(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.Professor, compor e decompor números de até duas ordens por meio de adições exige conhecer a sequência numérica escrita e falada com números maiores do que 10, bem como compreender que um número pode ser escrito como soma de outros números. Dessa forma, compor e decompor números não significa ainda a sistematização de unidades e dezenas pelos alunos, mas sim que eles percebam que um número de até dois algarismos pode ser representado por uma escrita aditiva. Por exemplo, podem entender que 20 pode ser representado como 10 + 10, 15 + 5 ou 5 + 5 + 5 + 5. Essa compreensão permitirá o desenvolvimento de estratégias de cálculo e mais, a habilidade prevê o suporte de materiais manipuláveis.
ÁlgebraPadrões figurais e numéricos: investigação de regularidades ou padrões em sequências.(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.Neste bimestre, professor, o trabalho com agrupar, classificar e ordenar continua. Lembre-se que essa abordagem favorece o trabalho com padrões, em especial se os alunos explicitam suas percepções oralmente, por escrito ou por desenho. Os padrões constituem uma forma pela qual os alunos mais novos conseguem reconhecer a ordem e organizar seu mundo, revelando-se muito importantes para explorar o pensamento algébrico. Assim, peça aos alunos para organizar e ordenar objetos do cotidiano, identificar um padrão (forma, cor, tamanho etc.) e aplicar o padrão observado na organização de sequências.

GeometriaFiguras geométricas planas: reconhecimento do formato das faces de figuras geométricas espaciais(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.Esta habilidade propõe identificar e nomear figuras geométricas planas em sólidos ou desenhos, independentemente da posição em que aparecem, assim envolve o conhecimento do nome dessas figuras, bem como observar algumas de suas características. As figuras a serem conhecidas no primeiro ano podem ser prioritariamente quadrado, retângulo, triângulo e círculo, que estão presentes nos sólidos indicados na habilidade EF01MA13. Logo, você, professor, precisa explorar as figuras planas como parte das figuras não planas e descrever as figuras verbalmente usando propriedades simples (quantidade de faces e vértices dos sólidos não redondos e quantidade de lados e vértices das figuras planas não redondas). Um aspecto relevante a se considerar é o do desenvolvimento da a memória visual (a capacidade de recordar um objeto que não está mais no campo de visão, relacionando suas características com outros objetos).
Grandezas e medidasMedidas de comprimento, massa e capacidade: comparações e unidades de medida não convencionais.(EF01MA15B) Comparar capacidades ou massas, utilizando termos como mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.Introduzir os trabalhos com o uso de medidas não convencionais, mas garantir a compreensão da utilização da medida padronizada, através de instrumentos de medida não convencionais de volume (garrafas, copos, utensílios domésticos, vasilhas, potes e caixas de diferentes formas e tamanhos).
Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário(EF01MA17X) Reconhecer períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário.O aluno deve conhecer os instrumentos de medida convencionais e sua utilização na vida prática. O calendário e o relógio, por exemplo, são convenções sociais que se integram à vida e nos permite interpretar o seu ritmo, a sequência de fatos que vivenciamos e que acontecem em nosso entorno, assim como perceber, controlar e prever a periodicidade dos eventos.
Sistema monetário brasileiro: reconhecimento de cédulas e moedas.(EF01MA19X) Reconhecer valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro com suporte e material, se possível, manipulável para resolver situações simples do cotidiano do estudante.É relevante ao professor, nesta habilidade, proporcionar estratégias de trabalho para o aluno reconhecer, através de desenhos, por exemplo, os valores das cédulas e moedas e assim estar apto para o reconhecimento e resolução de problemas no sistema monetário.
Probabilidade e estatísticaLeitura de tabelas e de gráficos de colunas simples.(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.Para esse trabalho, dando continuidade ao primeiro bimestre, sugere-se que as perguntas feitas para a análise de um gráfico ou tabela tenham foco também em questões de identificação de dados (qual foi o preferido, qual o menos preferido etc.) e outras que relacionem dados (quantas pessoas a mais preferem x do que y). Depois disso, pode-se passar a questões numéricas (comparar quantidades, calcular somas e diferenças a partir do gráfico etc.). A utilização de gráficos e tabelas com dados de mídia social também são importantes para dar aos alunos a visão de que esse tipo de texto aparece muito fora da aula de matemática.
1º ANO – MATEMÁTICA - 3º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita e comparação de números naturais (até 100);
Reta numérica.
(EF01MA04X) Contar a quantidade de objetos de coleções até 50 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.Contar eficientemente uma quantidade envolve as seguintes ações: separar o que será contado daquilo que não será contado; contar todos os objetos sem pular nenhum e sem contar um mesmo objeto duas vezes; associar a cada objeto contado um único número e identificar que o último número falado corresponde à quantidade total dos objetos contados e não o “nome” do último objeto contado. Após esse processo, então, usando representações diversas, inclusive numéricas, é que a representação da quantidade contada acontecerá e poderá ser aplicada nas diferentes situações indicadas na habilidade. Neste biemestre, está sendo solicitado que o aluno conte até 50 unidades utilizando agrupamentos de 10 em 10 como estratégia e outros. Além disso, deve-se explorar também ordenar números, ler e realizar hipóteses de escrita alfabética, bem como propor ao aluno atividades que o leve a contar e registrar quantidades, progressivamente, até 50 unidades. Sugere-se ainda representar números de até duas ordens utilizando recurso didático manipulável e digitais.
(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica. Professor, esta habilidade destaca a reta numérica que pode ser utilizada ou não como suporte. O ideal é que se explore estas duas possibilidades. Em termos de aplicação, orienta-se que comparar números naturais de até duas ordens exige que os alunos já tenham desenvolvido estratégias anteriores de comparação de quantidades e, também, que possam conhecer processos de contagem que poderão utilizar como forma de estabelecer a comparação. O suporte da reta numérica está exatamente relacionado a contar e a localizar os números na sequência numérica (se 20 vem depois do 18 na reta numérica, então 20 é maior do que 18; ou, ainda, de 18 para 20 são 2, então, 20 é maior do que 18, ou é 2 a mais do que 18). Não se espera a exploração de unidades e dezenas ainda, o que será feito a partir do 2º ano.
Composição e decomposição de números naturais.(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.Dando continuidade ao trabalho desenvolvido no bimestre anterior, sugere-se utilizar a composição e a decomposição de números (de até duas ordens), de diferentes formas, como estratégia de cálculo durante a resolução de problemas. Assim, a utilização de diferentes estratégias e materiais manipuláveis, como material dourado, palito de picolé e fichas propiciam às crianças perceberem o valor de cada algarismo de um número em função de sua posição na escrita desse número. Em uma situação em que tenham, por exemplo, 12 lápis coloridos, é possível perguntar de quantas formas diferentes esses lápis podem ser separados em dois, três ou quatro grupos com qualquer quantidade de lápis e depois registrar numericamente as decomposições. Também em jogos tais como pega varetas, a decomposição será um recurso útil para contar os pontos das varetas ganhas. Há, ainda, problemas nos quais os alunos possam realizar contagens de objetos e depois registrar diferentes modos pelos quais agruparam os objetos para contar. Nessa fase, não é necessário tratar unidade e dezena formalmente, nem mesmo com material estruturado. A exploração desses conceitos pode ser de modo intuitivo, deixando a sistematização para o 2º ano.
Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).(EF01MA08X) Resolver problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.A habilidade supõe resolver problemas de adição e subtração com as ideias de: -Juntar, por exemplo – um grupo de 3 objetos e outro de 8 objetos, quando os juntamos, formam outro com 11 objetos;- acrescentar, por exemplo – há um grupo com 8 objetos e, se a esses, eu acrescento 3 objetos, então, forma-se um novo grupo com 11 objetos;- separar, por exemplo, há um grupo com 11 objetos e dele teremos que separar 8 objetos, ficando dois grupos um com 8 e outro com 3 objetos; - retirar, por exemplo – de um grupo de 11 objetos, retiramos 3 objetos e sobra um grupo com 8 objetos). É importante lembrar que esta habilidde prevê o suporte de imagens ou materiais manipuláveis.
ÁlgebraSequências recursivas: observação de regras usadas utilizadas em seriações numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, menos 2, por exemplo).(EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.Nesta habilidade, pede-se que os alunos sejam capazes de reconhecer os primeiros termos de uma sequência recursiva, sejam eles formados por números naturais, figuras ou objetos e explicitar o padrão, isto é, esclarecer a regularidade observada, para indicar ou descrever os elementos ausentes. A mediação do professor deve ser feita durante toda a execução da atividade para que as crianças avancem na compreensão de características e regularidades que são presentes no sistema de numeração decimal, como: números pares e ímpares, sequência numérica 1 em 1, 2 em 2, 5 em 5, 10 em 10 ou através de figuras.
GeometriaLocalização de objetos e de pessoas no espaço, utilizando diversos pontos de referência e vocabulário apropriado.(EF01MA11X) Identificar e descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás.Para descrever a localização de pessoas ou objetos no espaço em relação a sua própria posição é necessário conhecer os significados de termos como em frente, atrás, à direita, à esquerda, mais perto, mais longe, entre. Dessa forma, pode-se prever situações que exigem que os alunos deem e sigam instruções de direção para localizar objetos familiares, bem como em que tenham que descrever as posições relativas de objetos ou pessoas usando linguagem posicional (por exemplo, acima, abaixo, na frente, atrás, dentro, fora, ao lado de, entre, ao longo) ou nas quais necessitem descrever as posições relativas dos objetos em mapas concretos criados em sala de aula. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF01GE09), da Geografia, no que se refere à descrição da localização de objetos no espaço.
Grandezas e medidasMedidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário.Neste bimestre, continue o trabalho de reconhecer e relacionar períodos de tempo propondo aos alunos que conheçam os nomes dos dias da semana, dos meses do ano, bem como compreendam aspectos tais como o de que uma semana tem sete dias e um mês tem trinta dias, ou que um ano é dividido em doze meses. Logo, pode-se utilizar situações que envolvem músicas, exploração de rotinas, brincadeiras de corda, uso de relógios digitais ou de ponteiros como aliados importantes na criação de um contexto problematizador para o tempo. Nessas situações, é importante que os alunos sejam levados a refletir sobre a duração de diferentes eventos, estabelecendo comparações.
Sistema monetário brasileiro: reconhecimento de cédulas e moedas.(EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano do estudante.Neste bimestre, continue propiciando atividades em que os alunos sejam capazes de conhecer as moedas e cédulas, saber nomeá-las, identificar como fazer trocas de moedas por outras, analisar quantas moedas ou cédulas de menor valor são necessárias para trocar por outra de valor maior etc. Uma boa forma de contextualizar essa habilidade é vivenciar situações de compra e venda. Uma indicação é a visita a mercados ou feiras locais, analisar preços de mercadorias, fazer lista de compras e, se possível, realizar uma compra de verdade para poder analisar o que comprar, quanto gastar, como economizar, a relação entre querer comprar e valer a pena gastar etc.
Probabilidade e estatísticaColeta e organização de informações.
Registros pessoais para comunicação de informações coletadas.
(EF01MA22X) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações pessoais com a ajuda do professor,As variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não são expressas numericamente, ou seja a resposta à pergunta não é um número, mas um nome como cor dos olhos, preferência por um time de futebol, preferência por uma marca de automóvel, preferência musical, entre outras. A realização da pesquisa acontece a partir de procedimentos tais como identificar uma questão a ser respondida, desenvolver procedimentos que vão da escolha da população investigada a procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa; e, finalmente, responder à questão inicial. Assim, por exemplo, analisar qual é a preferência dos alunos da classe por sorvete de chocolate ou de limão, envolve fazer uma pesquisa, organizar os dados e construir uma representação para finalmente responder à questão, indicando quantos preferem mais um sabor que o outro.
1º ANO – MATEMÁTICA - 4º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita e comparação de números naturais (até 100);
Reta numérica.
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros. Neste bimestre, os alunos continuarão realiazando contagens, porém agora eles progressivamente terão que contar até 100 unidades utilizando agrupamentos de 10 em 10 como estratégia e outros. Assim, as tarefas de ordenar números, ler e realizar hipóteses de escrita alfabética dos números naturais acontecerão até 100. Para a contextualização da habilidade, são úteis os portadores numéricos, tais como fitas métricas, quadros de números e calendários, nos quais os alunos podem encontrar representações convencionais das quantidades, além de álbuns de figurinhas, jogos locais ou tradicionais da infância, como boliche, brincadeiras de perseguição ou jogos de arremesso para que os alunos gerem registros de pontuações que depois possam ser analisadas, comparadas e organizadas em listas e tabelas. A numeração escrita poderá ser desenvolvida pelo aluno ao preencher calendários, trocar números de telefones entre os colegas, anotar coisas a respeito de idade de familiares, número de calçados, quantidade de irmãos ou de animais de estimação de cada um etc.
(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.Considerando que no bimestre anterior já se tenha explorado bastante a comparação de números, pode-se realizar esta comparação agora utilizando o suporte da reta numérica para o aluno: -Identificar o antecessor e sucessor dos números naturais até duas ordens em situações contextualizadas.
- Compreender o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as relações entre as ordens da unidade e da dezena.
- Utilizar o zero para indicar ordem vazia e ausência de quantidade.
- Localizar números naturais, na reta numérica, em diferentes contextos de modo a perceber regularidades na sequência numérica.
- Diferenciar e utilizar os conceitos de número par e ímpar no contexto de jogos, brincadeiras e resolução de problemas.
Composição e decomposição de números naturais.(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.Utilizar a composição e a decomposição de números (de até duas ordens), de diferentes formas, como estratégia de cálculo durante a resolução de problemas. Assim, a utilização de diferentes estratégias e materiais manipuláveis, como material dourado, palito de picolé e fichas propiciam às crianças perceberem o valor de cada algarismo de um número em função de sua posição na escrita desse número.
Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).(EF01MA08) Resolver e elaborar coletivamente problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.Neste bimestre, professor, além de levar o aluno á apropriação da habilidade de resolver problemas, ele terá que estabelecer estratégias para resolver problemas diversos. Assim, é interessante destacar situações do dia a dia como oportunidades para a resolução e formulação de problemas. No entanto, é importante lembrar que os alunos devem ter contato com uma variedade de problemas em diversos contextos. As crianças primeiro pensam ou agem mentalmente para obterem a solução (ou as soluções) de um problema, e tornam-se capazes de representá-la primeiro com suas próprias palavras e com símbolos pessoais (materiais, corpo, desenho). Logo, torna-se relevante o destaque para incentivar diferentes processos de resolução, bem como analisar coletivamente e discutir a respeito das soluções encontradas. Fazer registros diversos também deve ser incentivado como parte do processo de construção da linguagem matemática, da ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação dos alunos. A elaboração de problemas pode ser feita coletivamente ou em pequenos grupos.
ÁlgebraSequências recursivas: observação de regras usadas utilizadas em seriações numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, menos 2, por exemplo).(EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.Neste bimestre, professor, continue explorando a observação de uma regularidade em sequências numéricas e/ou até geométricas, de modo que os alunos possam perceber a regularidade e, então, expressá-la, como, por exemplo, na sequência numérica 0, 2, 4, 6, 8..., na qual cada elemento a partir do segundo é obtido da soma do seu antecessor com 2. É importante acrescentar já no primeiro ano a exploração da ideia de igualdade, por exemplo, com situações nas quais seja necessário criar um conjunto em que o número de objetos seja maior que, menor que ou igual ao número de objetos em um outro conjunto.
GeometriaLocalização de objetos e de pessoas no espaço, utilizando diversos pontos de referência e vocabulário apropriado.(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a utilização de termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.Para descrever a localização de algo ou alguém é preciso reconhecer que é necessário estabelecer um referencial e explicitá-lo nessa descrição. Essa ação implica em utilizar termos e expressões que denotam localização (longe, em cima, embaixo, ao lado, entre, à direita, à esquerda, mais perto de, mais longe de, o primeiro, o último) e, para realizar a descrição esperada, relacionar o objeto ou pessoa a um referencial (João é o que está mais perto da porta). A descrição pode ser realizada com palavras, esboços, desenhos ou uma combinação de duas ou mais formas. Dessa forma, professor, lembre-se que os alunos precisam de experiências reais de localização, experimentando se colocar em locais e realizar trajetos que depois irão descrever ou representar.
Grandezas e medidasMedidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.Professor, produzir escrita de datas exige conhecer o calendário e saber como utilizá-lo para fazer marcações temporais. Assim, a aprendizagem de notações específicas de marcação de datas (por exemplo, 2/3/2018), entendendo o que cada elemento gráfico dessa notação representa (dia, mês e ano), também está relacionada a esta habilidade e é importante. Dessa forma, peça aos alunos para analisarem o mês atual, o mês que veio antes, o que virá depois. Sugere-se também que você crie um ambiente em sala em que haja estímulo para marcações temporais; e estimule a investigação de situações nas quais a marcação de datas seja importante (datas de eventos escolares, datas de aniversário, de nascimento, feriados etc).
Probabilidade e estatísticaNoção de acaso(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações do cotidiano.Classificar eventos envolvendo o acaso diz respeito a analisar e descrever as possibilidades de algo acontecer ou não. A classificação envolve conhecer e refletir sobre termos tais como provável, improvável, muito ou pouco provável, bem como discutir o grau de probabilidade usando palavras como certo, possível e impossível.Para isso, o início da proposta de trabalho com probabilidade está centrado no desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam a existência de eventos certos, outros prováveis ou improváveis e também os impossíveis. Os cálculos de probabilidade só serão estudados depois. As questões acerca de acontecimentos mais ou menos prováveis podem ser feitas a partir das experiências com dados, lançamento de moeda ou situações tais como "tem um cachorro na minha casa, o que é provável que ele faça? O que é impossível que ele faça? O que é certo que ele faça?" Discutir as hipóteses dos alunos e analisar as respostas constituem formas de ajudá-los a analisar possibilidades e previsões.

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2º ANO – MATEMÁTICA - 1º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números de até três ordens pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e papel do zero).(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).É adequado que se faça um diagnóstico para saber quais conhecimentos os alunos possuem sobre o Sistema de Numeração Decimal. Pois esses conhecimentos serão o ponto de partida para o trabalho no 2º ano. Vale ressaltar que a habilidade descrita na BNCC está na forma final da aprendizagem, é o ponto de chegada. Uma das principais aprendizagens a serem realizadas, no 2º ano, diz respeito ao sistema de numeração decimal e suas regras. É esperado que os alunos sejam capazes de agrupar unidades em dezenas e centenas e realizar comparação de quantidades. Para que isso ocorra, é possível indicar que as contagens de objetos, as situações para a estimativa, os jogos, a utilização de material estruturado, a resolução de problemas envolvendo ou não o sistema monetário e a exploração de estratégias pessoais de cálculo são formas de auxiliar na compreensão dos princípios do sistema decimal. Tem -se como exemplo, o jogo “Nunca 10 com ábaco” e a utilização do material dourado (barras e cubinhos) para trabalhar o sistema de numeração decimal com seus devidos registro, leitura e escrita numérica até 2ª ordem(99).

(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado da contagem desses objetos (até 1000 unidades).Propor atividades que possibilitem formar um juízo aproximado relativo a um valor, um cálculo, uma quantia, uma medida, etc e esse conhecimento da numeração escrita auxilia no registro de estimativas previsto na habilidade. Manter na classe cantos de estimativas, nos quais haja desafios para que os estudantes estimem a quantidade de objetos de um pote, ou quantos clipes devem ser colocados em uma "corrente" para ter o comprimento de seu pé, ou quantos feijões cabem em um copo, por exemplo, são algumas das possibilidades de atividades que favorecem o desenvolvimento desta habilidade.
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.Professor, aqui propõe-se atividades que possibilitem aos estudantes realizar a comparação entre os números, como por exemplo: o número 18 com o número 16, o estudante deverá concluir que 18 é maior do que 16 e expressar a comparação: 16 é quantos a menos; dois a menos do que 18 ou que 18 é dois a mais do que 16. Esse trabalho com a compreensão das expressões, tais como igual, diferente, maior, menor, a mesma quantidade, é importante, ainda sem o uso de sinais de comparação, exceto o da igualdade e dos símbolos referentes à adição e à subtração, pois proporciona atividades em que a criança seja desafiada a comparar duas quantidades desenvolvendo estratégias adequadas para isso.
Composição e decomposição de números naturais (até 1000).(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferentes adições.Decompor um número envolve adição, multiplicação ou uma combinação das duas operações, porém nesta etapa (2º ano), será utilizada apenas a adição.
Compreender que há diferentes formas de decompor um número por adições (por exemplo, que 234 pode ser decomposto como 230 + 4, 200 + 30 + 4 ou 220 + 14) permitirá desenvolver estratégias de cálculo, bem como apoiará a compreensão das características do sistema de numeração decimal. Assim, professor, espera-se que proponha atividades de exploração da composição e decomposição de quantidades de até 3 ordens com materiais manipuláveis, como fichas numéricas e/ou sobrepostas ou jogos.

Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).(EF02MA06) Resolver e elaborar situações-problema de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.Nesta habilidade, merece destaque que as atividades envolvem resolução de situações-problema e é esperado que, no segundo ano, os alunos sejam capazes de formular e resolver problemas em diversos contextos, envolvendo a adição e a subtração, tais como, resolver problemas de adição e subtração com as ideias de juntar (por exemplo, um grupo de 3 objetos e outro de 8 objetos, quando os juntamos, formam outro com 11 objetos), acrescentar (por exemplo, há um grupo com 8 objetos e, a esses, eu junto mais 3 objetos, então, o grupo passa a ter 11 objetos), separar (por exemplo, há um grupo com 11 objetos e dele teremos que separar um grupo de 8 objetos, o outro grupo terá 3 objetos) e retirar (de um grupo de 11 objetos, retiramos 3 objetos e sobra um grupo com 8 objetos).
ÁlgebraIdentificação de regularidade de sequências e determinação de elementos ausentes na sequência.(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida e tenham atributos comuns.O trabalho com regularidades inicia-se pela organização e pela ordenação de elementos que tenham atributos comuns. Assim, o trabalho com sequências numéricas, seja na ação de completar uma sequência com elementos ausentes, seja na construção de sequências segundo uma determinada regra de formação, contribui para que os alunos percebam regularidades nos números naturais. Dessa forma, sugere-se propor construir sequências numéricas, por exemplo, em ordem crescente e decrescente utilizando escala de 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 10 em 10 etc.
GeometriaLocalização e movimentação de pessoas e objetos no espaço, segundo pontos de referência, e indicação de mudanças de direção e sentido.(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.Identificar e registrar a localização de algo ou de alguém segundo um ou mais pontos de referência requer ter conhecimento da importância dos referenciais para essas ações. Assim, o desenvolvimento dessa habilidade requer a ampliação da linguagem por meio de termos e ícones que indiquem localização segundo um referencial (por exemplo, utilizar um croqui da sala de aula para indicar que uma pessoa está entre outras duas, ou à direita de uma e à esquerda de outra, ou em frente ao quadro e ao lado da porta). Já a identificação e a representação de deslocamentos propiciam outro tipo de compreensão, que se relaciona à direção e sentido (ir adiante, em linha reta e mudar de direção virando à direita ou à esquerda; caminhar na mesma direção, mas em sentido oposto ao deslocamento de alguém, etc). Assim, passeio no entorno da escola, elaboração de maquetes do caminho percorrido, jogos de trilhas são exemplos de atividades que seriam interessantes. Esta habilidade poderá ser trabalhada de forma interdisciplinar com as habilidades EF02GE08 e EF02GE10, no que se refere à descrição da localização de objetos no espaço.
Grandezas e medidasMedidas de tempo: intervalo de tempo, uso do calendário, leitura de horas em relógios digitais e ordenação de datas.(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de agenda.Indicar intervalo de tempo entre duas datas (por exemplo: entre 1º de janeiro e 31 de maio já se passaram cinco meses) envolve a percepção de intervalo de tempo e sua duração. A percepção de tempo transcorrendo e transcorrido, de tempo presente, passado e futuro também está implícita na habilidade. Dessa forma, pode-se explorar o calendário, o utilizando para registrar e localizar datas relacionadas às diferentes situações vivenciadas e que fazem parte da cultura local/regional (aniversário das crianças, o tempo que falta para alguma festa…); compreender as categorias temporais de anterioridade, posterioridade e simultaneidade (passado, presente e futuro), além do conceito de intervalos de tempo e sua duração auxiliam para o alcance desta habilidade pelos alunos.
Probabilidade e estatísticaColeta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas.(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.Comparar informações de pesquisas nas condições previstas na habilidade envolve algum conhecimento anterior de leitura de gráficos de colunas para que se possa ler o gráfico em barras simples horizontais. Especificamente, a tabela que deve ser lida aqui é uma tabela que relaciona duas variáveis de uma mesma população, ou a análise de uma mesma variável em duas populações diferentes (por exemplo, a relação entre as variáveis idade e número de irmãos em mulheres ou a variável preferência por times de futebol analisada entre homens e mulheres).Pode-se recorrer a recortes em revistas, jornais e pesquisas de assuntos próximos aos estudantes, para explorar gráficos e tabelas.
2º ANO – MATEMÁTICA - 2º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números de até três ordens pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e papel do zero).(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).Dando continuidade, ao trabalho iniciado com esta habilidade no bimestre anterior, é importante que você, professor, faça abordagens sobre o sistema de numeração decimal e suas regras para que os alunos sejam capazes de agrupar unidades em dezenas e centenas e realizar comparação de quantidades. Para que isso ocorra, é possível indicar que as contagens de objetos, as situações para a estimativa, os jogos, a utilização de material estruturado, a resolução de problemas envolvendo ou não o sistema monetário e a exploração de estratégias pessoais de cálculo são formas de auxiliar na compreensão dos princípios do sistema decimal. Dessa forma, se faz necessário um ambiente que desenvolva nos alunos a possibilidades de contar (de forma ascendente e descendente) no contexto das práticas sociais e escrever os números na ordem definida; comparar e ordenar números (até a ordem de centenas) para identificar: maior, menor e igualdade em diferentes contextos; ler, escrever por extenso e representar os números, utilizando algarismos e recursos manipuláveis e/ou digitais, até a ordem de centenas; reconhecer e utilizar o conceito de quantidade que representa dúzia e meia dúzia no contexto das práticas sociais; compreender e utilizar os conceitos de número par e ímpar no contexto de jogos, brincadeiras e resolução de problemas; reconhecer, registrar e utilizar os números ordinais no contexto das práticas sociais (1º ao 30º).
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado da contagem desses objetos (até 1000 unidades).Neste bimestre, professor, vamos continuar com a proposta de fazer estimativas por meio de diferentes estratégias de trabalho. Logo, os alunos precisam refletir que estimar se relaciona a avaliar a ordem de grandeza de uma quantidade de objetos e atribuir a uma quantidade um valor aproximado, desenvolvendo procedimentos para diferenciar a avaliação de um palpite sem reflexão. Dessa forma, o que se pretende é estimar formando um juízo aproximado relativo a um valor, um cálculo, uma quantia, uma medida etc. Assim, sugere-se utilizar diferentes estratégias de contagem para resolver problemas, tais como: pareamento, agrupamento, cálculo mental, estimativa (termo a termo), correspondência biunívoca e correspondência um para muitos para continuar o trabalho com esta habilidade.
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.Neste bimestre, continuamos o trabalho com esta habilidade esperando que você, professor, proponha atividades numéricas genuínas (nas quais de fato faz sentido realizar uma comparação), para que os alunos possam relacionar os termos dezena, dúzia e centena com aplicações no contexto. Você poderá propor ainda atividades com jogo num contexto de utilização numérica, comparando a quantidade de pontos entre os jogadores, bem como criar situações problematizadoras nas quais se deva saber a quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a análises anteriores. O importante é não se esquecer da utilização da linguagem matemática uma vez que termos como a mais, a menos, igual e diferente possibilita aprendizagens esperadas para os estudantes e só acontecerão se houver preocupação para que isso ocorra.
Composição e decomposição de números naturais (até 1000).(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferentes adições.Continuando o trabalho de explorar atividades da composição e decomposição de quantidades de até 3 ordens, outro bom contexto, além de utilizar materiais manipuláveis, pode ser o sistema monetário por meio da análise de formas distintas de se obter uma quantia com cédulas diversas e depois representar as soluções obtidas com escritas aditivas — por exemplo, investigar diferentes formas de representar 50 reais usando apenas cédulas de 5 reais e representar as soluções encontradas de pelo menos três maneiras diferentes.
Construção de fatos fundamentais da adição e da subtração (EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.Construir fatos básicos de adição e subtração envolve perceber que eles dizem respeito às relações estabelecidas entre números menores que 10. Por exemplo, 5 + 2 = 7 é um fato básico de adição e 7 - 2 = 5 é um fato básico da subtração. A construção dos fatos básicos envolve compor e decompor quantidades por meio de adições e subtrações, e decorre do desenvolvimento de procedimentos para resolver pequenos problemas de contagem, conhecendo formas diversas de representação, inclusive com a apresentação dos sinais de adição, subtração e igualdade. Assim, para trabalhar esta habilidade seria interessante jogos como pega varetas, de arremesso, tais como o de argolas, para contagem de pontos.
Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).(EF02MA06) Resolver e elaborar situações-problema de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.Esta habilidade, presente no bimestre anterior, aparece no 2º bimestre como oportunidade para os alunos exercitarem situações-problema envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais, quanto a menos, qual a diferença, quanto falta para) com o suporte de imagens, material manipulável e/ou digital, utilizando estratégias e formas de registro pessoais ou convencionais.
ÁlgebraIdentificação de regularidade de sequências e determinação de elementos ausentes na sequência.(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos. Dando continuidade ao trabalho realizado em álgebra no bimestre anterior, sugere-se que os alunos sejam capazes de descrever os termos de uma sequência recursiva, sejam eles formados por números naturais, figuras ou objetos e explicitar o padrão, ou seja, esclarecer a regularidade observada, para indicar ou descrever os elementos ausentes. Ex: brincadeira da barquinha
GeometriaEsboço de roteiros e de plantas simples.(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares, assinalando entradas, saídas e alguns pontos de referência.Nesta habilidade, propõe-se representar o espaço por meio de registros pessoais indicando pontos de referência, por exemplo: construir plantas simples do cotidiano, como maquete da sala , do quarto, etc. Outra situação que propicia o desenvolvimento dessa habilidade está nas brincadeiras de tradição oral — por exemplo, amarelinha; assim, após brincar, os alunospodem ser estimulados a representar o cenário da brincadeira e detalhes do espaço onde ela ocorreu. Merece destaque que, ao realizar atividades relativas a esta habilidade, tem relevância especificar posições e descrever relações de tamanho, distância e proximidade entre o cenário real e o representado para que noções de proporcionalidade possam ser futuramente desenvolvidas.

Grandezas e medidasMedida de comprimento: unidades não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro).(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados.Professor, proponha aos alunos o uso de materiais que indiquem as unidades de medidas de comprimento padronizadas e não padronizadas para ampliação das ideias relacionadas a essa habilidade. Ex: palmos, pé, passo, polegadas, metro e centímetro. Assim, é necessário que o aluno seja capaz de conhecer aspectos históricos relacionados às medidas de comprimento, os instrumentos de medida mais usuais (metro, régua, fita métrica, trena e metro articulado) e a sua função social; estabelecer relações entre as unidades mais usuais de medida como: metro, centímetro e milímetro; utilizar instrumentos adequados para medir e comparar diferentes comprimentos; resolver e elaborar problemas utilizando medidas não padronizadas e padronizadas de comprimento (metro e centímetro).
Medidas de tempo: intervalo de tempo, uso do calendário, leitura de horas em relógios digitais e ordenação de datas.(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim do intervalo.Medir a duração de um intervalo de tempo requer conhecer unidades distintas de medida de tempo (dias, meses, anos, horas, minutos etc), bem como de instrumentos diversos de medida e marcação temporal — no caso específico, o uso de relógios digitais (os relógios analógicos ou de ponteiros também podem ser eventualmente considerados). Assim, espera-se que você proponha atividades que explorem os prazos de validade de produtos, a duração de uma aula ou de outros momentos relevantes da rotina pessoal e coletiva.
Probabilidade e estatísticaColeta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas.(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.As variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não são expressas numericamente, pois suas respostas às questões feitas são palavras como cor dos olhos, mês de nascimento, preferência por um time de futebol, preferência musical, entre outras. A realização da pesquisa acontece a partir de procedimentos tais como elaborar as questões sobre o que se pretende pesquisar e desenvolver procedimentos que vão da escolha da população a procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa e a respostas às questões investigadas. Lembre-se, professor, que o objetivo é que as crianças desenvolvam a capacidade de descrever e interpretar dados da realidade utilizando conhecimentos da realidade.
2º ANO – MATEMÁTICA - 3º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números de até três ordens pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e papel do zero).(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).Neste bimestre, vamos continuar com o trabalho explorando o sistema de numeração decimal, assim proponha atividades para o aluno reconhecer o antecessor e o sucessor de um número natural (até a ordem de centenas) em diferentes situações; reconhecer o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena utilizando recursos manipuláveis e digitais; realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases (base 2, 3, 5 e 10) utilizando recursos didáticos (manipuláveis digitais) e registros pessoais para compreender as regularidades que compõe o sistema de numeração decimal; contar os elementos de um conjunto estabelecendo a relação entre a quantidade e o número natural que o representa e escrever esse número utilizando algarismos e por extenso.
Composição e decomposição de números naturais (até 1000).(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferentes adições.Como vimos, nos bimestres anteriores, o trabalho com a composição e decomposição de um número deve ser diário e explorado , no segundo ano, com ênfase apenas na adição. Dessa forma, pode-se explorar, por exemplo, outras formas de decomposição com os alunos: 154, pode ter mais do que a decomposição usual expressa em 100 + 50 + 4, sendo possível também ter escritas tais como 150 + 4 ou 120 + 30 + 4 ou, ainda, 100 + 30 + 20 + 4.

Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).(EF02MA06) Resolver e elaborar situações-problema de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.Dando continuidade ao trabalho que foi desenvolvido nos bimestres anteriores, sugere-se que você, professor, proponha aos alunos resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, com números de até três ordens.
Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação).(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.Professor, para resolver e elaborar problemas de multiplicação com a ideia de adição de parcelas iguais (4 + 4 + 4 = 3 x 4) considera-se necessária a experiência anterior tanto com a resolução e elaboração de problemas quanto com a escrita aditiva. A habilidade introduz as primeiras ideias relacionadas à multiplicação com foco na compreensão da relação entre adição e multiplicação. Não há exigência nessa fase de memorizar fatos básicos da multiplicação, uma vez que o foco está em uma das ideias dessa operação. A representação do tipo a x b = c pode ser incluída como uma forma de representar uma escrita aditiva de parcelas iguais. A expressão da relação multiplicativa pode ser feita com a utilização de recursos de expressão diversos tais como desenhos, esquemas e suporte de imagem.
Problemas envolvendo significados de dobro, metade, triplo e terça parte.(EF02MA08) Resolver e elaborar situações-problema envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais.Nesta habilidade, professor, sugere-se resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, logo, exige conhecimento da habilidade anterior (EF02MA07) e a introdução de uma nova ideia, que é a de que dividir em duas ou três partes iguais se relaciona diretamente com metade e terça parte, respectivamente. É importante ter atenção para aprendizagem de palavras novas, tais como dobro e triplo, e relacioná-las com a multiplicação por dois e por três. As primeiras noções de fração como parte de um todo também estão implícitas nesta habilidade. É importante mencionar que deve-se elaborar formas pessoais (desenhos, escrita com palavras, esquemas) de resolução e não por procedimentos convencionais.
ÁlgebraIdentificação de regularidade de sequências e determinação de elementos ausentes na sequência.(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.As atividades relacionadas a esta habilidade decorrem, professor, imediatamente das considerações feitas para as habilidades EF02MA09 e EF02MA10. Aqui, propõe-se descrever os termos de uma sequência recursiva, sejam eles formados por números naturais, figuras ou objetos e explicitar o padrão, isto é, esclarecer a regularidade observada, para indicar ou descrever os elementos ausentes. Ex: 2, 4, ___ , ___, 10.
GeometriaFiguras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): reconhecimento e características.(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.Nesta habilidades, sugere-se reconhecer e nomear as formas geométricas presentes na natureza e nas construções humanas e estabelecer relações com as figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) identificando semelhanças e diferenças e classificando -as em dois grupos: formas arredondadas (corpos redondos) e formas não-arredondadas (poliedros).
Grandezas e medidasMedidas de tempo: intervalo de tempo, uso do calendário, leitura de horas em relógios digitais e ordenação de datas.(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim do intervalo.Dando continuidade ao trabalho com esta habilidade iniciado no bimestre anterior, sugere-se a exploração de formas diversas de calendário, incluindo calendários indígenas, meios históricos de marcação de tempo (ampulhetas, relógios de sol e de água), a utilização cotidiana do relógio digital com ênfase na ideia de hora e meia hora como formas de explorar o tempo de modo integrado ao cotidiano dos alunos. O uso também de relógios analógicos (de ponteiro) favorece a percepção do tempo passando pela movimentação dos ponteiros. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF02CI07), de Ciências; e (EF02HI07), da História, no que se refere à observação e marcação da passagem do tempo utilizando diferentes tipos de relógios.
Sistema monetário brasileiro: reconhecimento de cédulas e moedas e equivalência de valores.(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações cotidianas.Neste segundo ano, para além de ampliar o conhecimento das notas e moedas de real, é adequado verificar o que é possível ou não comprar com determinados valores e como priorizar compras, explorando a ideia de comparação de preços (mais caro ou mais barato), para que os alunos compreendam o sentido e a necessidade de se fazer “economia”. Logo, atividades com panfleto, encartes de supermercado, marcadinho, seria interessante para resolver e elaborar problemas envolvendo o sistema monetário brasileiro.
Probabilidade e estatísticaColeta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas.(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.Dando continuidade ao trabalho realizado no bimestre anterior, é possível, professor, explorar elementos que constituem tabelas e gráficos (mencionados na descrição da habilidade), propor problemas e abrir espaço para que os próprios alunos elaborem perguntas para serem respondidas a partir da tabela e do gráfico. Propor por exemplo que, dada uma tabela, seja construído um gráfico ou, dado um gráfico, seja construída uma tabela são formas de levar os alunos a alcançar a habilidade em análise Como essa conversão não é nada fácil, sugere-se que o gráfico (ou a tabela) apresentado seja bastante simples, com poucos elementos. Da mesma forma, apresentar um gráfico com algumas afirmações relacionadas a ele, desafiando o aluno a associar a afirmação que melhor o representa é um tipo de problematização que exige uma boa leitura do gráfico. A linguagem e os elementos relacionados à tabela (linhas, colunas, dados, fonte de dados, título, rodapé), assim como a linguagem e os elementos relacionados aos gráficos (título, fonte, eixos, legenda) devem ser progressivamente explorados com os alunos.
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.Neste bimestre, a proposta para esta habilidade é continuar o trabalho desenvolvido no anterior. Com apoio de malhas quadriculadas, pode-se resolver e elaborar problemas a partir das informações apresentadas em tabelas e gráficos de colunas ou barras simples; e ainda trabalhar com perguntas cujas respostas não sejam óbvias e deem margem para a coleta e representação de dados, para posterior tomada de decisão a partir do que foi coletado. Assim, por exemplo, analisar como o dono da cantina da escola poderia saber se deve ter em estoque mais sorvete de morango do que de chocolate ou de limão envolve fazer uma pequena pesquisa, organizando os dados e, depois, construir o gráfico para finalmente decidir em função da preferência daqueles alunos que responderam as questões. Lembre-se que o objetivo é que as crianças desenvolvam a capacidade de descrever e interpretar dados da realidade utilizando conhecimentos da realidade.
2º ANO – MATEMÁTICA - 4º BIMESTRE
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Números Construção de fatos fundamentais da adição e da subtração (EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.Esta habilidade foi proposta no 2º bimestre e agora ela retoma a esta etapa para explorar outras atividades mais progressivas e que colaboram para a construção dos fatos básicos por meio de adições e subtrações, por exemplo, atividades com calculadora e busca de regularidades em resultados de operações; utilização da reta numérica para auxiliar na construção dos fatos básicos de adição e subtração, bem como a tabela pitagórica da adição para observar regularidades (um a mais, dois a mais, fatos com o zero – soma cujo resultado é igual a uma das parcelas, resultados para dar 10).
Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar).(EF02MA06) Resolver e elaborar situações-problema de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.Como perceberam, esta habilidade esteve presente em todos os bimestres, vale destacar assim que uma situação-problema, nesta fase, como a própria redação da habilidade indica propõe a utilização de estratégias diversas para a sua resolução. Em especial no que diz respeito aos problemas de adição e subtração, deve-se estar atento ao fato de que envolvem diferentes ideias relativas a essas operações, uma vez que se encontram em um campo conceitual que relaciona as duas operações, o que resulta que a melhor aprendizagem ocorre quando ambas são abordadas conjuntamente, rompendo, assim, com a abordagem tradicional de primeiro ensinar problemas de adição para depois ensinar problemas de subtração. Por fim, é importante entender que a elaboração de problemas pode ser feita em duplas ou grupos, com estratégias variadas, tais como elaborar uma pergunta, um problema parecido e até uma nova pergunta para o problema. Após a elaboração, será fundamental explorar o texto produzido visando aprimorá-lo, modificá-lo ou reescrevê-lo.

Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação).(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.Dando continuidade ao trabalho realizado no bimestre anterior, é importante explicitar que as operações não venham antes dos problemas, mas em conjunto com eles. Logo, aprende-se uma operação resolvendo problemas, expressando a resolução de múltiplas maneiras, sendo uma delas a escrita aritmética. Assim, torna-se relevante o destaque para incentivar diferentes processos de resolução nos quais seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos, esquemas, escritas numéricas), bem como analisar coletivamente e discutir a respeito das soluções encontradas. O incentivo a registros diversos são parte do processo de apoio à construção da linguagem matemática, amplia o raciocínio e a capacidade de argumentar dos alunos.
Problemas envolvendo significados de dobro, metade, triplo e terça parte.(EF02MA08) Resolver e elaborar situações-problema envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais.Dando continuidade ao trabalho desta habilidade proposto no bimestre anterior, vale destacar que contagens, problemas, jogos e exploração de receitas simples são excelentes contextos para se explorar as ideias centrais propostas aqui. Assim, deve-se continuar a propor situações que envolvem a divisão de grandezas discretas em partes iguais (duas ou três partes) com o suporte de materiais manipuláveis (coleções de botões, figurinhas, etc). Não são esperadas as representações numéricas de metade e um terço, mas os alunos devem ser estimulados a fazer desenhos e justificar por escrito ou oralmente as divisões que fazem e as partes que são obtidas dessas divisões.
ÁlgebraIdentificação de regularidade de sequências e determinação de elementos ausentes na sequência.(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.Neste bimestre, propõe-se a continuidade do trabalho realizado com esta habilidade anteriormente. Assim, sugere-se atividades que possam descrever elementos ausentes em uma sequência observando e identificando o padrão ou regularidade que a constitui e, a partir disso, ser capaz de descrever as características ou como se calcula os elementos faltantes para, então, completá-la.
GeometriaFiguras geométricas planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo): reconhecimento e características.(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em sólidos geométricos.Professor, o trabalho com esta habilidade prevê o conhecimento das características das figuras geométricas planas a partir da forma da face de uma figura geométrica espacial, por meio do seu contorno. Para facilitar, você pode propor o uso de materiais manipuláveis (quebra-cabeças, mosaicos e a análise de objetos do cotidiano) e desenho para desenvolver a habilidade.
Grandezas e medidasMedida de capacidade e de massa: unidades de medida não convencionais e convencionais (litro, mililitro, cm³, grama e quilograma).(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma).Estimar, medir e comparar capacidade e massa têm o mesmo sentido explicitado na habilidade (EF02MA16), adequada a essas duas grandezas. Identificar as grandezas, compreender o que é medi-las (comparando com outra grandeza de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a medição numericamente com a identificação da unidade utilizada) é o que está implícito nesta habilidade. As relações entre litro e mililitro (1l equivale a 1000 mL) e entre o grama e o quilograma (1 kg equivale a 1000 g) podem ser exploradas. No entanto, a relação expressa por frações ou decimais ficará para anos posteriores.
Probabilidade e estatísticaAnálise da ideia de aleatório em situações do cotidiano.(EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.Classificar resultados de eventos (acontecimentos, fenômenos) cotidianos aleatórios envolve perceber que há certos acontecimentos que, quando repetidos inúmeras vezes em processos semelhantes, não se pode prever qual será o resultado, mas pode-se indicar os resultados possíveis e os impossíveis. O lançamento de um dado é exemplo de um evento aleatório — no caso dos dados, pode-se ter seis possíveis resultados diferentes {1, 2, 3, 4, 5, 6}, mas nunca se terá certeza qual desses números aparecerá quando o dado for lançado. Nesse mesmo exemplo, é provável sair qualquer número de 1 a 6 e impossível sair o 7, porque esse número não está nas faces do dado. Se um dado for jogado cinco vezes não é impossível sair o 6 nas cinco jogadas, embora seja pouco provável.

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3º ANO – MATEMÁTICA - 1º bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de quatro ordens.(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna. Professor, essa é uma das habilidades que aparecerá nos quatro bimestres, sendo assim, no 1º e 2 º bimestres, sugere-se ler e escrever números até a ordem de unidade de milhar; fazendo uma revisão das ordens de unidades simples no 1º bimestre, inclusive fazendo as retomadas de leitura, escrita, ordenação, composição e decomposição. É importante o uso do quadro numérico para estabelecer a leitura, escrita e comparação de números e a regularidade do sistema de numeração decimal. Assim, identificar o antecessor e sucessor dos números naturais até quatro ordens em diferentes contextos; representar números naturais até a quarta ordem utilizando algarismos e recursos manipuláveis ou digitais; e organizar agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre coleções que envolvem quantidades até as unidades de milhar seriam propostas viáveis para este início de trabalho.
Composição e decomposição de números naturais.(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.

Esta é uma habilidade que será trablhada nos quatro bimestres com os alunos, assim, a princípio, é importante identiicar as características do sistema de numeração decimal, ou seja, implica em saber que ele tem base 10, uma vez que as trocas para uma nova ordem são feitas a cada dez elementos da ordem inferior (a cada dez unidades, uma dezena, a cada dez dezenas, uma centena etc.), possui um símbolo para o zero, bem como que, com dez algarismos (0 a 9), se representa qualquer quantidade e, sobretudo, que é um sistema posicional (o valor de um algarismo no número depende da posição que ele ocupa). A adoção de recursos didáticos como, material dourado, ábaco, Q.V.L ou Q.P, ficha escalonada, são de fundamental importância para a aprendizagem dessas ideias.
Construção de fatos fundamentais da adição, subtração e multiplicação.
Reta numérica.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.A habilidade se refere à construção de fatos básicos de adição e multiplicação estabelecendo relações entre números menores que 10. Por exemplo, 5 + 2 = 7 é um fato básico de adição e 7 x 2 = 14 é um fato básico da multiplicação. Professor, desenvolva atividades com o cálculo mental como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais, partindo dos fatos mais simples para os mais complexos; realize atividades com procedimentos de cálculo e atividades a partir de quantidades de objetos (tampinhas, palitos, dentre outros) para realizar agrupamentos diferentes da mesma quantidade.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica exige conhecer a sequência numérica convencional, de processos de contagem ascendente e descendente com ou sem escala. O uso da régua e a percepção de que há números associados a pontos e a intervalos numéricos também favorecem o desenvolvimento desta habilidade. Assim, sugere-se, professor, utilizar os conceitos fundamentais das operações, utilizando diversas estratégias para relacionar os deslocamentos para a direita ou para a esquerda com a reta numérica; estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números naturais; e uutilizar a reta numérica como suporte para desenvolver procedimentos de cálculo durante o processo de resolução de problemas, envolvendo adição, subtração, deslocando-se para a direita ou para a esquerda.
Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades.(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.Esta habilidade estará presente em todos os bimestres deste ano de escolaridade e é importante pensar, a princípio, no que significa problema, ou seja, ele é uma situação que exige investigação, para a qual não se tem uma resposta imediata. Por isso, professor, ao explorar situações problema envolvendo as operações de adição e subtração e formas de resolvê-las no 3º ano, é recomendável que os alunos sejam incentivados a desenvolver estratégias de cálculo. Pode-se, propor, por exemplo, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a soma 238 + 497, os alunos possam imaginar meios de realizar o cálculo, produzir registros pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialogar a respeito deles coletivamente. As estratégias convencionais são uma forma, e não a única, de calcular os resultados de adições e de subtrações.
ÁlgebraIdentificação e descrição de regularidades em sequências numéricas recursivas.(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.Nesta habilidade, vamos reforçar o trabalho que se assemelha ao realizado no 2º ano, ou seja, propõe-se identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas por um mesmo número (2, 13, 24, 35... — adição sucessiva de 11; ou 150, 135, 120, 105... — subtração sucessiva de 15). Logo, você, professor, deve propor atividades que contemplem os diferentes aspectos envolvidos na habilidade (descobrir termos faltantes, identificar a recursividade etc.) enfocando a problematização, uma vez que a investigação de padrões é uma atividade importante para o desenvolvimento do pensamento algébrico.
GeometriaLocalização e movimentação: representação de objetos e pontos de referência.(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.O desenvolvimento desta habilidade pode se associar a atividades nas quais os alunos, em grupos, sejam desafiados a esconder um objeto na sala ou em um espaço delimitado da escola, produzir mapas que descrevam sua localização e trocar entre si os mapas desenhados para que os grupos localizem os objetos escondidos uns dos outros. Aalém das representações visuais e gráficas, é importante incentivar que as descrições de posição, trajetos, mudanças de direção e sentido sejam também feitas oralmente, com uso da linguagem materna e de vocabulário geométrico.
Grandezas e medidasSignificado de medida e de unidade de medida.(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada.Esta habilidade propõe reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida mais adequadas para realizar uma medição de uma grandeza (comprimento, capacidade, massa). Assim,professor, o aluno deverá reconhecer que o resultado de uma medição pode ser representado por números diferentes tendo em vista as unidades de medidas escolhidas (uma unidade é maior ou menor que a outra). Por exemplo, a medida de um comprimento pode ser 2 m ou 200 cm, porque 1 m vale 100 cm. Sugere-se, então, que realize medições, em contextos diversos, de uma mesma grandeza com unidades distintas e analise com os alunos o resultado final, explicando os valores obtidos e suas variações; proponha atividades também utilizando variadas grandezas e instrumentos de medida, para que analisem quais foram os melhores instrumentos para medir e quais apresentaram maior dificuldade.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições de comprimento, tempo e capacidade.Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para realizar medições implica em ter conhecimento do significado do que é medir e saber como se mede e utilizar diferentes instrumentos para fazer as medições. É importante, ainda, a compreensão da relação entre um instrumento de medida e a unidade escolhida para fazer a medição. Dessa forma, podem ser sugeridas as mesmas situações previstas na habilidade (EF03MA17). Vale destacar a ideia de que medir se aprende medindo, por isso, os problemas relacionados a medidas devem envolver contextos significativos para os alunos. Além disso, os alunos podem ter experiências com copos graduados, balanças digitais e de dois pratos, réguas, trenas, entre outros instrumentos.
Medidas de comprimento (unidades não convencionais e convencionais): registro, instrumentos de medida, estimativas e comparações.(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.Esta habilidade prevê que os alunos aprendam a utilizar instrumentos de medida de comprimento, (régua, trena e fita métrica) e a fazer estimativa de medidas de comprimento, para depois realizar as medições e comparar os dados obtidos com as estimativas.
Probabilidade e estatísticaLeitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada e gráficos de barras.(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural significativos.As habilidades relacionadas à estatística tem como foco o desenvolvimento do pensamento estatístico, nesta fase, pode ser entendido como a capacidade de utilizar e/ou interpretar, de forma adequada, os dados apresentados em tabelas de dupla entrada e de gráficos de colunas. A análise de gráficos presentes nas mídias pode ser feita com muita cautela tendo em vista que esses, geralmente envolvem números decimais, porcentagens, números de ordem de milhões ou mais e gráficos mais complexos. É importante dar destaque à resolução de problemas a partir de gráficos e tabelas.
3º ANO – MATEMÁTICA - 2º bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de quatro ordens.(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.Dando continuidade ao trabalho iniciado no bimestre anterior, é importante no 2 º bimestre, ler e escrever números até a ordem de unidade de milhar, propondo leitura, escrita, ordenação, composição e decomposição. Espera-se que o aluno compreenda o número natural no contexto de diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade e conheça aspectos da sua história; além de compreender o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena; 10 dezenas = 1 centena; 10 centenas = 1 unidade de milhar.
Composição e decomposição de números naturais.(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.

No segundo bimestre, retome ações de compor e decompor números naturais utilizando diferentes estratégias e recursos didáticos. Proponha aos alunos escrever números naturais em ordem crescente e decrescente até a quarta ordem adotando recursos didáticos variados bem como com a sua mediação. Lembre-se o SND é aditivo e multiplicativo (3234 =3x1000 + 2 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1). Essas são as principais características do SND que começam a ser sistematizadas neste ano e que deverão ser concluídas no 5º ano.
Construção de fatos fundamentais da adição, subtração e multiplicação.
Reta numérica.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.Esta habilidade é retomada neste bimestre pois o cálculo mental favorece a compreensão do sistema de numeração decimal e influencia na capacidade de resolver problemas. Ou seja, além de o cálculo mental desenvolver o pensamento numérico, ele aumenta a capacidade do aluno em resolver problemas, porque dá a ele ferramentas próprias para operar com quantidades “grandes”. A exploração de regularidades com calculadora e a utilização dos fatos básicos (da adição e da subtração) e da decomposição para os cálculos (por exemplo, 57 + 19 = 57 + 20 – 1) são essenciais para que os alunos consigam desenvolver essa habilidade. Deve-se também destacar a reta numérica e sua relação com procedimentos de cálculo.
Procedimentos de cálculo (mental e escrito) com números naturais: adição e subtração.(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.Nesta habilidade propõe-se o trabalho de construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas envolvendo adição e subtração. Dessa forma, sugere-se: - Resolver operações de adição utilizando a compensação como estratégia de cálculo (Exemplo: 58 + 13 = 60 + 13 - 2) com apoio de recursos manipuláveis e registros pictóricos em diferentes contextos; - Resolver operações de adição (com e sem agrupamentos e reagrupamentos) e de subtração (com e sem desagrupamento) com apoio de recursos manipuláveis ou digitais e registros pictóricos envolvendo números naturais até a ordem de unidade de milhar; - Por fim, desenvolver diversas estratégias para resolução de problemas envolvendo adição, subtração de números naturais.
Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades.(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.Dando continuidade ao trabalho iniciado no bimestre anterior, espera-se que o trabalho prooposto com resolução e elaboração de problemas de adição e subtração envolva as ideias de juntar (por exemplo, um grupo de 3 objetos e outro de 8 objetos, quando os juntamos, formam outro com 11 objetos), de acrescentar (por exemplo, há um grupo com 8 objetos e, se a esses, acrescenta-se 3 objetos forma-se um novo grupo com 11 objetos), de separar (por exemplo, há um grupo com 11 objetos e dele separamos um grupo de 8 objetos, o outro grupo terá 3 objetos), de retirar (de um grupo de 11 objetos, retiramos 3 objetos e sobra um grupo com 8 objetos), de comparar (um grupo com 11 objetos tem 3 objetos a mais do que um grupo de 8 objetos) e de completar (em um grupo com 8 objetos, para completar 11, é preciso acrescentar 3). A sistematização de diferentes algoritmos de adição e subtração, incluindo o convencional, pode ser feita neste ano.
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, repartição em partes iguais e medida.(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.Considera-se que para o desenvolvimento desta habilidade, os alunos tenham experiência anterior tanto com resolver e elaborar problemas quanto com a escrita aditiva e mesmo a multiplicativa para representar a resolução dos problemas. A ampliação trazida pela habilidade em relação ao 2º ano está na representação retangular. Não há exigência ainda de memorizar fatos básicos da multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10), mas deve ser incluída a representação do tipo a x b = c como uma forma de representar uma escrita aditiva de parcelas iguais. Assim, propões-se resolver operações de multiplicação, de um fator por números naturais, até a 3.ª ordem sem agrupamento na dezena e reagrupamento na centena, além de construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas envolvendo a multiplicação.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais. (DIVISÃO EXATA)Esta habilidade propõe resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro, logo esta operação se relaciona com explorar novos processos de contagem, agora para dividir em partes iguais (10 dividido igualmente por 2 resulta em 5 para cada um) e medir (2 cabe 5 vezes em 10). A representação da divisão pode ser feita por desenhos, palavras, esquemas e símbolos. Lembre-se a habilidade prevê a divisão entre números até 10, com resto zero e resto diferente de zero — no caso de resto zero, serão explorados os fatos fundamentais da divisão.
ÁlgebraIdentificação e descrição de regularidades em sequências numéricas recursivas.(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.Esta habilidade é retomada neste bimestre para que você, professor, amplie o raciocínio algébrico dos alunos nesta etapa escolar. Embora o foco sejam sequências envolvendo adições e subtrações, podem ser propostas sequências com figuras geométricas para o desenvolvimento desta habilidade. Os diferentes aspectos envolvidos na habilidade (descobrir termos faltantes, identificar a recursividade etc) podem ser abordados sob o enfoque da problematização, uma vez que a investigação de padrões é uma atividade importante para o desenvolvimento do pensamento algébrico. A análise de sequências numéricas, o modo como elas variam e a representação das percepções de forma organizada por meio de esquemas, desenhos ou palavras deve ser objeto de atenção. É importante também a assimilação das regularidades do sistema de numeração decimal pelos alunos para a realização do princípio da contagem, utilizando a reta numérica.
GeometriaFiguras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): reconhecimento, análise de características e planificações.(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras. Esta habilidade propõe associar figuras geométricas espaciais definidas nela a objetos do mundo físico e nomeá-las implica em conhecer os nomes e a introdução de pelo menos algumas características que elas apresentam, em especial no que diz respeito a ter ou não faces, vértices e arestas ou ser ou não redondas, para a comparação geométrica. Expressar a comparação verbalmente ou por escrito é recomendado. Assim, professor, proponha atividades de Identificar semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos pela observação de seus atributos; desafie os alunos a construirem e desenharem objetos geométricos, seja em malhas, por meio de suas planificações ou em esboços que os representem em perspectivas simples. A associação das figuras com objetos de uso pessoal ou a análise de cenários diversos para a identificação de formas deve ser estimulada.
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.Nesta abordagem, propõe-se continuar o trabalho de classificar e comparar figuras geométricas espaciais sugeridas na habilidade. Um desafio interessante para esta faixa etária, e que se caracteriza como um problema com mais de uma solução possível, é encontrar diferentes planificações para o cubo e para a pirâmide de base quadrada, por exemplo. Outro desafio que vale a pena é o de apresentar alguns desenhos de moldes do paralelepípedo e pedir aos alunos que identifiquem quais dos desenhos são de fato planificações para esse sólido, justificando suas escolhas. Em problemas desse tipo, os estudantes desenvolvem capacidade de argumentar e ampliam o vocabulário geométrico (que deve ser usado e incentivado nas aulas), desenvolvendo suas habilidades para desenhar e de visualizar mentalmente no espaço as figuras cujos moldes são apresentados por meio de desenhos no plano.
Grandezas e medidasMedidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e reconhecimento de relações entre unidades de medida de tempo.(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos.O contexto indicado para que as aprendizagens previstas por esta habilidade aconteçam é o da resolução de problemas, envolvendo utilização de relógios analógicos e digitais. Assim, professor proponha atividades para explorar a relação entre as unidades de medidas de tempo; registrar as horas a partir da leitura realizada em relógios digitais e analógicos; compreender o modo como o tempo é organizado: 7 dias compõem 1 semana, 4 semanas compõem 1 mês, 2 meses compõem o bimestre, 3 meses compõem o trimestre, 6 meses compõem o semestre e 12 meses compõem 1 ano; resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de tempo (dias/semanas/meses, horas/minutos/segundos); e, por fim, compreender textos de diferentes gêneros em que a medida de tempo (horas e datas) se faz presente.
Sistema monetário brasileiro: estabelecimento de equivalências de um mesmo valor na utilização de diferentes cédulas e moedas.(EF03MA24) Resolver e elaborar situações-problema que envolvam a comparação e a equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca.Nesta habilidade, sugere-se conhecer aspectos históricos relacionados ao sistema monetário brasileiro e, dessa forma, propor que os alunos compreendam os diferentes contextos em que o dinheiro é utilizado por meio da leitura de textos que circulam no comércio, situações de compra e venda, pesquisas de campo, trocas de experiências entre os pares e outras situações. É importante também que os alunos reconheçam e estabeleçam relações de troca entre as cédulas e moedas que circulam no Brasil, resolvendo e elaborando problemas que envolvem o sistema monetário brasileiro.
Probabilidade
e estatística
Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada e gráficos de barras.(EF03MA26) Resolver situações-problema cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.É importante que as atividades com gráficos realizadas em sala de aula permitam aos alunos interpretá‑los por meio de questões que envolvam diferentes níveis de compreensão. Ao propor problemas a partir dos gráficos e tabelas, é importante variar o nível de perguntas a serem feitas, de modo que o aluno estabeleça relações entre os dados, façam estimativas, e previsões. Nesse nível, é possível que o aluno, dependendo da situação, utilizem informação implícita no gráfico, de modo a extrapolar os dados, predizendo algum fato.
3º ANO – MATEMÁTICA - 3º bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de quatro ordens.(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.Como vimos, esta habilidade está presente desde o primeiro bimestre, assim no 3º e 4º bimestres, o foco do trabalho deve se voltar para comparar e ordenar números até a ordem de unidade de milhar e isso exige conhecimento da sequência numérica escrita e falada, bem como estratégias diversas de comparação de quantidades. Sugere-se que seja incluída a representação dos números em reta numérica em escalas de múltiplos de 10 e 100. A habilidade prevê que se dê atenção à representação das quantidades com algarismos e palavras, estabelecendo relação entre elas.
Composição e decomposição de números naturais.(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.

Dando continuidade ao trabalho proposto por esta habilidade, vale destacar que, para aprender o sistema de numeração decimal, há três ações que devem acontecer simultaneamente por meio de atividades desafiadoras: comparar quantidades, produzir escritas numéricas e operar com o sistema (significa que os algoritmos das operações e a aprendizagem do sistema andam juntas). Assim, aos alunos devem ser dadas oportunidades de refletir sobre as características do sistema e recomendadas as propostas de desenvolver formas diversas de representar uma mesma quantidade, com decomposições diferentes, considerando o que já foi apresentado para o 2º ano.
Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades.(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.Na abordagem contínua desta habilidade, deve-se propor problemas de modo que os diferentes significados sejam contemplados assim como as ideias trabalhadas nos bimestres anteriores. Logo, não basta diversificar os contextos, embora seja necessário. Deve-se atentar, em especial, neste 3º bimestre, aos problemas de subtração com as ideias de completar e comparar, que são as ampliações em relação aos anos anteriores. No que se refere à elaboração de problemas, ela tem dupla interpretação, uma vez que é estratégia utilizada pelo professor para que os alunos desenvolvam habilidades de leitura e escrita de textos matemáticos e, simultaneamente, uma aprendizagem a ser feita pelos alunos sobre os significados das operações. A elaboração de problemas pode ter várias propostas distintas, sendo que, para o terceiro ano, elaborar um problema parecido a outro já visto, elaborar um problema dada uma operação ou elaborar perguntas para um problema são as mais indicadas. Em particular, em se tratando da elaboração de problemas com as ideias das operações indicadas na habilidade, outra estratégia didática a ser usada é a de propor aos alunos que elaborem problemas dada uma das ideias estudadas.
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, repartição em partes iguais e medida.(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.Reforçando o trabalho iniciado com esta habilidade no bimestre anrterior, é importante que os alunos sejam levados a elaborar problemas de multiplicaçãp, sobretudo na forma escrita, em pequenos grupos ou coletivamente, mediados pela ação do professor. Quadros numéricos nos quais se registrem os fatos fundamentais da multiplicação por 2, 3, 4, 5 e 10 podem ser organizados para permitir a exploração de regularidades dos produtos obtidos e, inclusive, investigar, a partir deles, como seriam os resultados das multiplicações por 6 e por 8, por exemplo.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais. (DIVISÃO EXATA)Professor, continue explorando esta habilidade neste bimestre convidando os alunos a representar suas resoluções usando diferentes recursos (papel quadriculado, desenhos, materiais diversos, registros numéricos, entre outros). É indicado que os alunos possam comunicar e justificar seus procedimentos de resolução de problemas, bem como organizar registros escritos das conclusões sobre as soluções dos problemas propostos.
ÁlgebraRelação de igualdade.(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.Esta habilidade propõe compreender a ideia de igualdade para escrever sentenças de adições ou subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença, isso significa compreender duas ideias distintas: a primeira é a de que, se 2 + 3 = 5, então, 5 = 2 + 3, o que indica o sentido de equivalência na igualdade; a outra ideia implícita na habilidade é a de que é possível que adições ou subtrações entre números diferentes deem o mesmo resultado, como, por exemplo, 20 - 10, 30 - 20, 40 - 30 são subtrações diferentes com resultados iguais. Assim 20 – 10 = 30 – 20, pois as diferenças são iguais. Do mesmo modo, 10 + 20 = 15 + 15, pois as duas somas são iguais. Assim, professor, explore atividades que trabalhem essas abordagens.
GeometriaFiguras geométricas planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo): reconhecimento e análise de características.(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e vértices.Classificar e comparar as figuras planas mencionadas na habilidade envolve utilizar propriedades tais como a quantidade de lados e vértices das figuras planas. Essas propriedades são importantes para a classificação de figuras planas em triângulos e quadriláteros, por exemplo. Medir os lados das figuras planas e separar aquelas que têm os lados de mesma medida de outras que não têm é outra aspecto envolvido na habilidade. Esta habilidade pode ter uma ampliação ou desdobramento no quarto ano, em especial no que diz respeito à classificação de figuras segundo a posição relativa dos lados (paralelos e perpendiculares), uma vez que o conceito de ângulo, que é essencial para compreender retas perpendiculares, será abordado apenas no próximo ano.
Grandezas e medidasMedidas de comprimento (unidades não convencionais e convencionais): registro, instrumentos de medida, estimativas e comparações.(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.Esta habilidade retorna neste bimestre para que os alunos reforcem a relação de equivalência entre metro e centímetro, metro e quilômetro e metro e milímetro ampliando assim o conhecimento das unidades padrões de medida de comprimento. Para isso, incentive seus alunos, professor, a realizarem registros dos resultados de medições após a utilização de instrumentos de medida padronizado; proponha também a resolução e elaboração de problemas envolvendo medidas de comprimento.
Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e reconhecimento de relações entre unidades de medida de tempo.(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua duração.O contexto indicado para o desenvolvimento desta habilidade é a resolução de problemas envolvendo utilização de relógios analógicos e digitais, com situações nas quais é necessário marcar por escrito o início e final de um acontecimento, bem como sua duração. Nesse sentido, a análise de situações de sala de aula, a organização de rotinas, a proposta de marcar o tempo decorrido entre o início e o final de uma atividade durante a aula, entre outros, são formas de explorar situações problematizadoras que favorecem a compreensão da medida de tempo em horas, minutos e segundos.
Sistema monetário brasileiro: estabelecimento de equivalências de um mesmo valor na utilização de diferentes cédulas e moedas.(EF03MA24) Resolver e elaborar situações-problema que envolvam a comparação e a equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca.Esta habilidade retoma neste bimestre para que o sistema monetário seja explorado por meio de situações-problema nas quais os alunos possam realizar ou simular situações de compra e venda e em que precisem trocar notas, analisar valores, utilizar a noção de desconto e troco. Uma sugestão é a visita a mercados ou feiras locais (ou utilizar folhetos), analisando preços de mercadorias, fazendo lista de compras e até, se possível e conveniente, realizar uma compra de verdade para analisar o que comprar, quanto gastar e como economizar. Conhecer e utilizar palavras relacionadas ao contexto de comércio: a prazo, à vista, descontos e acréscimos, troco, prestações, crédito, dívida, lucro, prejuízo, cheque, cartão de crédito, boletos bancários e etc) se fazem necessários neste estudo.
Probabilidade e estatísticaColeta, classificação e representação de dados referentes a variáveis categóricas, por meio de tabelas e gráficos.(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los em gráficos de colunas simples, com ou sem uso de tecnologias digitais.A realização da pesquisa acontece a partir de procedimentos tais como identificar um problema a ser respondido e desenvolver procedimentos que vão da escolha da população investigada a procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa e da resolução do problema investigado. Logo, o professor pode partir do levantamento de temas vivenciados pelos alunos, por exemplo, a observação do número de dias ensolarados, o número de faltas de alunos durante um mês, a coleta de opinião de outras pessoas a respeito de um determinado fato, o levantamento do local de origem da família, entre outros contextos que são adequados para o desenvolvimento de procedimentos de pesquisa estatística. Neste ano, a ampliação em relação ao ano anterior está na escolha de uma amostra maior de pessoas e na utilização da tecnologia para tabular e representar dados da pesquisa.
3º ANO – MATEMÁTICA - 4º bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de quatro ordens.(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.Para incrementar o trabalho com esta habilidade que vem sendo realizado desdo o primeiro bimestre, sugere-se a leitura de tabelas e de textos que envolvem números da ordem de unidades de milhar para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades. Os alunos deverão ser estimulados a representar quantidades usando algarismos ou escrevendo os nomes dos números utilizando a língua materna. Também é esperado que sejam exploradas contagens com intervalos diferentes, em especial usando múltiplos de 10 (10 em 10, 100 em 100, 1000 em 1000), que são úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo. Por fim, estimativas da ordem de grandeza dos números também contribuem para o desenvolvimento do senso numérico.
Composição e decomposição de números naturais.(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.

Encerrando o trabalho com esta habilidade para este ano de escolaridade, sugere-se o uso de calculadoras como material didático útil para a aprendizagem esperada aqui. Outras propostas seriam a resolução de problemas que envolvam contagens e o sistema monetário com quantidades expressas por números de até quatro ordens como meio para o desenvolvimento do pensamento aritmético, relativamente ao SND.
Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades.(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.Professor, ao final do 3º ano, já é esperado que o aluno conheça e utilize os algoritmos convencionais da adição e da subtração com e sem recursos, entre outras estratégias de cálculo. Dessa forma, em se tratando da elaboração de problemas com as ideias das operações indicadas na habilidade, uma boa estratégia didática a ser usada é a de propor aos alunos que elaborem problemas dada uma das ideias estudadas, em seguida, peça que façam uma revisão coletiva de um problema e troquem ideias com o colega para uma análise crítica do texto elaborado.



Significados de metade, terça parte, quarta parte, quinta parte e décima parte.(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.Associar o quociente de uma divisão com resto zero às frações indicadas na habilidade envolve o conhecimento de fração como um quociente (resultado da divisão). Assim, por exemplo, 12 : 3 = 4 pode ser escrito como 12/3 = 4, indicando que 4 é a terça parte de 12 . Aqui, professor, não é esperado que as escritas fracionárias sejam dominadas pelos alunos neste ano. Haverá o 4º e o 5º anos para essa apropriação. Sugere-se, portanto: resolver e elaborar problemas envolvendo noções de metade, terça parte, quarta parte, quinta parte e décima parte (no todo contínuo e no todo discreto) utilizando diferentes registros e recursos manipuláveis como apoio; representar, por meio de uma fração, as noções de metade, terça parte, quarta parte, quinta parte e décima parte; ler e escrever por extenso, os números racionais, representados por meio de uma fração com denominadores iguais a 2, 3, 4, 5 e 10; e, por fim, estabelecer relações entre as partes e o todo, em uma fração, no contexto de resolução de problemas utilizando apoio em imagens e material manipulável.
ÁlgebraRelação de igualdade.(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.Neste bimestre, vamos continuar o trabalho com o desenvolvimento de relações associadas ao pensamento algébrico. Assim, é possível planejar atividades nas quais os alunos resolvam operações para investigar relações como as descritas na habilidade. Aqui, o sentido de analisar, refletir e expressar as percepções oralmente ou por escrito para depois comparar as observações e percepções realizadas será essencial para a abordagem de operações.
GeometriaCongruência de figuras geométricas planas.(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais. O trabalho com esta habilidade exige reconhecer que duas figuras são congruentes quando elas têm a mesma forma e o mesmo tamanho, ainda que estejam em posições diferentes. Dessa forma, um contexto para o desenvolvimento desta habilidade são as situações em que os alunos possam explorar peças de quebra-cabeças que tenham mesmas formas e medidas por sobreposição ou que sejam desafiados a desenhar em malhas quadriculadas ou triangulares duas figuras planas que estejam em posições distintas, mas que tenham a mesma forma e o mesmo tamanho, ou investigar entre diversas figuras aquelas que têm a mesma forma e o mesmo tamanho. Assim o conceito de congruência é estudado no 3º ano de forma intuitiva por meio de material concreto e tecnologias digitais. Desse modo, não se deve esperar como aprendizagem a perfeita compreensão do significado e da definição de congruência de figuras.
Grandezas e medidasMedidas de capacidade e de massa (unidades não convencionais e convencionais): registro, estimativas e comparações.(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.O conhecimento dessas duas grandezas, capacidade e massa, e suas respectivas unidades de medida deverão ser aplicadas em leituras de textos cotidianos, e em situações- problema que propõem estratégias pessoais quanto ao uso de alguns instrumentos, como por exemplo, a balança e recipientes de uso frequente que apresentem unidades de medida padronizadas. Lembre-se, professor, que deve-se identificar as grandezas, compreender como medi-las (comparando com outra grandeza de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a medição numericamente com a identificação da unidade utilizada) é o que está implícito nesta habilidade. Assim, as relações entre litro e mililitro (1l equivale a 1000 mL) e entre o quilograma e o grama (1 kg equivale a 1000 g) podem ser exploradas.
Comparação de áreas por superposição.(EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de figuras planas ou de desenhos.Nesta habilidade, é importante lembrar que, antes do 3º ano, os alunos terão iniciado a compreensão do significado de medir uma grandeza, isto é, identificar um atributo mensurável, escolher uma unidade de medida adequada e compará-la com o objeto a ser medido. Esse processo precisa ser desenvolvido também para as medidas de superfície. A ideia de que medimos superfície com outra superfície e que o resultado da medição será a área da superfície medida é central nesta habilidade. Para que os alunos compreendam isso, é interessante que realizem medições de superfícies familiares, tais como o chão da sala de aula, usando, por exemplo, folhas de jornal. Também é interessante que observem superfícies recobertas por outras, como, por exemplo, uma parede recoberta por azulejos, ou o chão com ladrilhos, e contem quantos azulejos ou ladrilhos foram usados para recobrir a superfície observada. A medição da área da face de um sólido geométrico não é essencial agora, embora esteja indicada na habilidade. Se ela acontecer, pode ser feita por comparação direta e visual, isto é, encostando ou superpondo as faces do objeto planificado para decidir qual é a maior. O mais central é que os alunos comecem a identificar o significado de medição de superfície e a relação com o tipo de unidade utilizada para isso.
Probabilidade e estatísticaAnálise da ideia de acaso em situações do cotidiano: espaço amostral.(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores chances de ocorrência.Primeiramente, é importante considerar que a compreensão e aplicação de conceitos iniciais de probabilidade também auxiliam aos alunos a desenvolvam a capacidade de fazer previsões (levantar hipóteses) e avaliar a razoabilidade delas por meio de testes. Assim, professor, identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis implica em analisar e registrar o que pode ocorrer em uma ação sobre a qual se conhecem os possíveis resultados, mas não se têm certeza sobre quais desses resultados podem sair, nem em que ordem. Por exemplo, ao jogar dois dados e anotar a diferença entre os pontos das faces, os resultados possíveis são {0, 1, 2, 3, 4, 5}, embora não se saiba em cada jogada qual deles sairá. No entanto, é possível saber que o resultado 0 tem mais chance de sair do que o resultado 5 porque há seis subtrações com diferença 0 e apenas uma subtração com a diferença 5.

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Matemática - 4º ano - 1º bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosSistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco ordens.(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das dezenas de milhar implica em compreender como se representam quantidades dessa magnitude usando a escrita com algarismos e a escrita com palavras. A princípio, sugere-se que os alunos façam uma revisão das ordens trabalhadas no 3º ano e, na sequência, possam conhecer outros sistemas de numeração, em especial o Romano em seu contexto de uso social.
Composição e decomposição de um número natural de até cinco ordens, por meio de adições e multiplicações por potências de 10.(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.Esta habilidade estará presente nos quatro bimestres devido a importância dos alunos saberem compor e decompor números naturais (até a 5ª ordem) utilizando diferentes estratégias, mostrando compreensão das possibilidades de agrupamento e reagrupamento de quantidades (por exemplo: 1 234 = 123 dezenas e 4 unidades). A princípio, recorde a composição de ordens previstas para o 3º ano ano e utilize recursos didáticos como, material dourado, ábaco, Q.V.L ou Q.P, ficha escalonada.
Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais.(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.É importante destacar que a compreensão dos significados da adição e da subtração deve ser aprofundada neste ano, portanto esta habilidade aparecerá nos quatro bimestres. Assim, será necessário que você, professor, proponha situações-problemas envolvendo os diferentes significados.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.Esta habilidade estará presente nos quatro bimestres e seu trabalho prevê a abordagem com as quatro operações para que o aluno perceba as relações entre elas: adição e subtração; multiplicação e divisão, isto é, entender essa relação implica conhecer que se 3 + 4 = 7 então, 7 – 4 = 3 e 7 – 3 = 4, bem como saber que, se 2 x 4 = 8 então 8÷ 2 = 4 e 8 ÷ 4 = 2.
Problemas de contagem.(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de contagem, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.Ao explorar problemas de contagem, o principal raciocínio envolvido na resolução é o combinatório, que será muito útil, por exemplo, em probabilidade. Uma recomendação importante é estimular os alunos que resolvam os problemas propostos, utilizando diferentes procedimentos e registros (diagramas, listas, árvore de possibilidades, tabelas). Essas diferentes estratégias devem ser valorizadas, analisadas, discutidas e validadas em sala. A utilização de diferentes recursos para a resolução de problemas de contagem aumenta o grau de compreensão dos alunos sobre o princípio multiplicativo.
ÁlgebraSequência numérica recursiva formada por múltiplos de um número natural.(EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos de um número natural. Identificar as regularidades presentes em sequências numéricas compostas por múltiplos de um número natural implica observar sequências como 0, 2,4,6,8,12,16... e identificar regularidades, tais como a de que todos esses números são obtidos quando multiplicamos um número natural por dois (são múltiplos de 2); ou que cada termo da sequência 0, 3, 6, 9, 12, 15... é obtido multiplicando um número natural por 3 (sequência dos múltiplos de 3), e assim por diante. A introdução de termos como "fator" e "múltiplo de" é recomendada.
Sequência numérica recursiva formada por números que deixam o mesmo resto ao ser divididos por um mesmo número natural diferente de zero.(EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um determinado número resultam em restos iguais, identificando regularidades.Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um determinado número resultam em restos iguais, identificando regularidades, implica em identificar dividendo, divisor, quociente e resto em uma divisão e analisar a relação entre eles, buscando um padrão para expressar uma regularidade. Por exemplo, observar que cada número da sequência 1, 4, 7, 10, 13, 16, 19, 22, ... ao ser dividido por 3 o resto é 1. Essa regularidade pode ser assim expressa: 1 = 3x0+1; 4 = 3x1+1; 7 = 3x2 +1; 10 = 3x3+1; 13 = 3x4+1, etc.
GeometriaLocalização e movimentação: pontos de referência, direção e sentido Paralelismo e perpendicularismo.(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis implica em desenvolver habilidades visuais, de representação e, além disso, conhecimento de vocabulário específico. A utilização de termos como paralelas e perpendiculares pode ser um contexto interessante para a introdução do tema no 4º ano. Da mesma maneira, é adequado, ainda, que os alunos possam conhecer retas que não sejam nem paralelas nem perpendiculares, isto é, as retas concorrentes. Esta habilidade abre espaço para que a noção intuitiva de ângulo seja inicialmente explorada como giro ou mudança de direção, antes de associar o ângulo à ideia de ser ou não reto.
Grandezas e medidasMedidas de comprimento, massa e capacidade: estimativas, utilização de instrumentos de medida e de unidades de medida convencionais mais usuais.(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetro), massas e capacidades utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais implica identificar essas grandezas, compreender o que é medi-las (comparar com outra grandeza de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressar a medição numericamente com a identificação da unidade utilizada), conhecer as principais unidades padrão de medida e estabelecer relações entre elas. As atividades portanto precisam considerar os seguintes contextos: - Ler e registrar (de formas diversas) o resultado de medições de comprimento (incluindo perímetros), massa e capacidade considerando suas relações com os números racionais; - Resolver e elaborar problemas, envolvendo medida comprimento (incluindo perímetro), massa e capacidade, utilizando diferentes estratégias: estimativa, cálculo mental, algoritmos e outras; - Reconhecer e utilizar as unidades mais usuais de medida como: metro/centímetro/milímetro, quilograma/grama e litro/mililitro; - Fazer conversões entre as unidades de medida de comprimento, massa e capacidade mais usuais: metro/centímetro/milímetro, quilograma/grama e litro/mililitro em situações diversas.
Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e relações entre unidades de medida de tempo.(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos implica saber ler horas em relógios diversos, e utilizar em situações cotidianas a relação entre hora e minuto e a relação entre minuto e segundo e entre dia e hora. Deve-se propor situações que envolvem a marcação do início e término de uma tarefa, bem como sua duração. A indicação de que as situações propostas para medidas de tempo sejam do cotidiano dos alunos é importante para que eles vivenciem a necessidade real de calcular durações de intervalos temporais e de utilizar as relações entre as unidades de medida.
Probabilidade e estatísticaAnálise de chances de eventos aleatórios.(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.Nos anos iniciais, a noção de probabilidade de um evento futuro se baseia muito em sua experiência pessoal, e isso pode causar certa confusão no uso de termos como eventos possíveis, certos e prováveis. Por isso, para evitar incompreensões e decisões baseadas em senso comum, é importante vivenciar experimentos primeiro para identificar eventos possíveis e eventos não possíveis e, posteriormente, provável, improvável e evento certo (explorando, aí sim, situações do cotidiano em que eles tenham que analisar e decidir se elas são ou não prováveis). A ideia chave para desenvolver probabilidade é ajudar as crianças a ver que alguns desses eventos possíveis são mais prováveis ​​ou menos prováveis ​​do que outros. Por exemplo, se um grupo de alunos tiver uma corrida, a chance de que Luis, um corredor muito rápido, seja primeiro, não é certa, mas é muito provável. Em seguida, fazer experimentos aleatórios, como o lançamento de dois dados, e anotar as somas ou produtos possíveis entre os números que saem nas faces, decidindo depois qual deles tem mais chance (probabilidade de acontecer), também auxilia no processo de compreensão proposto pela habilidade.
3º ANO – MATEMÁTICA - 2º bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosLeitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de quatro ordens.(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.Dando continuidade ao trabalho iniciado no bimestre anterior, é importante no 2 º bimestre, ler e escrever números até a ordem de unidade de milhar, propondo leitura, escrita, ordenação, composição e decomposição. Espera-se que o aluno compreenda o número natural no contexto de diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade e conheça aspectos da sua história; além de compreender o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena; 10 dezenas = 1 centena; 10 centenas = 1 unidade de milhar.
Composição e decomposição de números naturais.(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.

No segundo bimestre, retome ações de compor e decompor números naturais utilizando diferentes estratégias e recursos didáticos. Proponha aos alunos escrever números naturais em ordem crescente e decrescente até a quarta ordem adotando recursos didáticos variados bem como com a sua mediação. Lembre-se o SND é aditivo e multiplicativo (3234 =3x1000 + 2 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1). Essas são as principais características do SND que começam a ser sistematizadas neste ano e que deverão ser concluídas no 5º ano.
Construção de fatos fundamentais da adição, subtração e multiplicação.
Reta numérica.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.Esta habilidade é retomada neste bimestre pois o cálculo mental favorece a compreensão do sistema de numeração decimal e influencia na capacidade de resolver problemas. Ou seja, além de o cálculo mental desenvolver o pensamento numérico, ele aumenta a capacidade do aluno em resolver problemas, porque dá a ele ferramentas próprias para operar com quantidades “grandes”. A exploração de regularidades com calculadora e a utilização dos fatos básicos (da adição e da subtração) e da decomposição para os cálculos (por exemplo, 57 + 19 = 57 + 20 – 1) são essenciais para que os alunos consigam desenvolver essa habilidade. Deve-se também destacar a reta numérica e sua relação com procedimentos de cálculo.
Procedimentos de cálculo (mental e escrito) com números naturais: adição e subtração.(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.Nesta habilidade propõe-se o trabalho de construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas envolvendo adição e subtração. Dessa forma, sugere-se: - Resolver operações de adição utilizando a compensação como estratégia de cálculo (Exemplo: 58 + 13 = 60 + 13 - 2) com apoio de recursos manipuláveis e registros pictóricos em diferentes contextos; - Resolver operações de adição (com e sem agrupamentos e reagrupamentos) e de subtração (com e sem desagrupamento) com apoio de recursos manipuláveis ou digitais e registros pictóricos envolvendo números naturais até a ordem de unidade de milhar; - Por fim, desenvolver diversas estratégias para resolução de problemas envolvendo adição, subtração de números naturais.
Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades.(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.Dando continuidade ao trabalho iniciado no bimestre anterior, espera-se que o trabalho prooposto com resolução e elaboração de problemas de adição e subtração envolva as ideias de juntar (por exemplo, um grupo de 3 objetos e outro de 8 objetos, quando os juntamos, formam outro com 11 objetos), de acrescentar (por exemplo, há um grupo com 8 objetos e, se a esses, acrescenta-se 3 objetos forma-se um novo grupo com 11 objetos), de separar (por exemplo, há um grupo com 11 objetos e dele separamos um grupo de 8 objetos, o outro grupo terá 3 objetos), de retirar (de um grupo de 11 objetos, retiramos 3 objetos e sobra um grupo com 8 objetos), de comparar (um grupo com 11 objetos tem 3 objetos a mais do que um grupo de 8 objetos) e de completar (em um grupo com 8 objetos, para completar 11, é preciso acrescentar 3). A sistematização de diferentes algoritmos de adição e subtração, incluindo o convencional, pode ser feita neste ano.
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, repartição em partes iguais e medida.(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.Considera-se que para o desenvolvimento desta habilidade, os alunos tenham experiência anterior tanto com resolver e elaborar problemas quanto com a escrita aditiva e mesmo a multiplicativa para representar a resolução dos problemas. A ampliação trazida pela habilidade em relação ao 2º ano está na representação retangular. Não há exigência ainda de memorizar fatos básicos da multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10), mas deve ser incluída a representação do tipo a x b = c como uma forma de representar uma escrita aditiva de parcelas iguais. Assim, propões-se resolver operações de multiplicação, de um fator por números naturais, até a 3.ª ordem sem agrupamento na dezena e reagrupamento na centena, além de construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas envolvendo a multiplicação.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais. (DIVISÃO EXATA)Esta habilidade propõe resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro, logo esta operação se relaciona com explorar novos processos de contagem, agora para dividir em partes iguais (10 dividido igualmente por 2 resulta em 5 para cada um) e medir (2 cabe 5 vezes em 10). A representação da divisão pode ser feita por desenhos, palavras, esquemas e símbolos. Lembre-se a habilidade prevê a divisão entre números até 10, com resto zero e resto diferente de zero — no caso de resto zero, serão explorados os fatos fundamentais da divisão.
ÁlgebraIdentificação e descrição de regularidades em sequências numéricas recursivas.(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.Esta habilidade é retomada neste bimestre para que você, professor, amplie o raciocínio algébrico dos alunos nesta etapa escolar. Embora o foco sejam sequências envolvendo adições e subtrações, podem ser propostas sequências com figuras geométricas para o desenvolvimento desta habilidade. Os diferentes aspectos envolvidos na habilidade (descobrir termos faltantes, identificar a recursividade etc) podem ser abordados sob o enfoque da problematização, uma vez que a investigação de padrões é uma atividade importante para o desenvolvimento do pensamento algébrico. A análise de sequências numéricas, o modo como elas variam e a representação das percepções de forma organizada por meio de esquemas, desenhos ou palavras deve ser objeto de atenção. É importante também a assimilação das regularidades do sistema de numeração decimal pelos alunos para a realização do princípio da contagem, utilizando a reta numérica.
GeometriaFiguras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): reconhecimento, análise de características e planificações.(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras. Esta habilidade propõe associar figuras geométricas espaciais definidas nela a objetos do mundo físico e nomeá-las implica em conhecer os nomes e a introdução de pelo menos algumas características que elas apresentam, em especial no que diz respeito a ter ou não faces, vértices e arestas ou ser ou não redondas, para a comparação geométrica. Expressar a comparação verbalmente ou por escrito é recomendado. Assim, professor, proponha atividades de Identificar semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos pela observação de seus atributos; desafie os alunos a construirem e desenharem objetos geométricos, seja em malhas, por meio de suas planificações ou em esboços que os representem em perspectivas simples. A associação das figuras com objetos de uso pessoal ou a análise de cenários diversos para a identificação de formas deve ser estimulada.
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.Nesta abordagem, propõe-se continuar o trabalho de classificar e comparar figuras geométricas espaciais sugeridas na habilidade. Um desafio interessante para esta faixa etária, e que se caracteriza como um problema com mais de uma solução possível, é encontrar diferentes planificações para o cubo e para a pirâmide de base quadrada, por exemplo. Outro desafio que vale a pena é o de apresentar alguns desenhos de moldes do paralelepípedo e pedir aos alunos que identifiquem quais dos desenhos são de fato planificações para esse sólido, justificando suas escolhas. Em problemas desse tipo, os estudantes desenvolvem capacidade de argumentar e ampliam o vocabulário geométrico (que deve ser usado e incentivado nas aulas), desenvolvendo suas habilidades para desenhar e de visualizar mentalmente no espaço as figuras cujos moldes são apresentados por meio de desenhos no plano.
Grandezas e medidasMedidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e reconhecimento de relações entre unidades de medida de tempo.(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos.O contexto indicado para que as aprendizagens previstas por esta habilidade aconteçam é o da resolução de problemas, envolvendo utilização de relógios analógicos e digitais. Assim, professor proponha atividades para explorar a relação entre as unidades de medidas de tempo; registrar as horas a partir da leitura realizada em relógios digitais e analógicos; compreender o modo como o tempo é organizado: 7 dias compõem 1 semana, 4 semanas compõem 1 mês, 2 meses compõem o bimestre, 3 meses compõem o trimestre, 6 meses compõem o semestre e 12 meses compõem 1 ano; resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de tempo (dias/semanas/meses, horas/minutos/segundos); e, por fim, compreender textos de diferentes gêneros em que a medida de tempo (horas e datas) se faz presente.
Sistema monetário brasileiro: estabelecimento de equivalências de um mesmo valor na utilização de diferentes cédulas e moedas.(EF03MA24) Resolver e elaborar situações-problema que envolvam a comparação e a equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca.Nesta habilidade, sugere-se conhecer aspectos históricos relacionados ao sistema monetário brasileiro e, dessa forma, propor que os alunos compreendam os diferentes contextos em que o dinheiro é utilizado por meio da leitura de textos que circulam no comércio, situações de compra e venda, pesquisas de campo, trocas de experiências entre os pares e outras situações. É importante também que os alunos reconheçam e estabeleçam relações de troca entre as cédulas e moedas que circulam no Brasil, resolvendo e elaborando problemas que envolvem o sistema monetário brasileiro.
Probabilidade
e estatística
Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada e gráficos de barras.(EF03MA26) Resolver situações-problema cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.É importante que as atividades com gráficos realizadas em sala de aula permitam aos alunos interpretá‑los por meio de questões que envolvam diferentes níveis de compreensão. Ao propor problemas a partir dos gráficos e tabelas, é importante variar o nível de perguntas a serem feitas, de modo que o aluno estabeleça relações entre os dados, façam estimativas, e previsões. Nesse nível, é possível que o aluno, dependendo da situação, utilizem informação implícita no gráfico, de modo a extrapolar os dados, predizendo algum fato.
4º ANO – MATEMÁTICA - 3º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosSistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco ordens.(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.Novamente, esta habilidade é retomada neste bimestre para que você, professor, lembre-se que os contextos para o desenvolvimento desta habilidade são encontrados no uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais e revistas que poderão ser úteis para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades. Os alunos deverão ser estimulados a representar quantidades usando algarismos e também palavras.
Composição e decomposição de um número natural de até cinco ordens, por meio de adições e multiplicações por potências de 10.(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.Como indicado no bimestre anterior e também para o 3º ano, o uso de calculadoras e de materiais didáticos como o ábaco e as fichas sobrepostas serão relevantes para ampliar a compreensão das características do sistema de numeração decimal, em especial, sua natureza multiplicativa e aditiva: por exemplo, o número 15234, deve ser entendido como 1 x 10000 + 5 x 1000 + 2 x 100 + 30 x 10 + 4, que é a representação por potências de 10. São recomendadas as propostas de desenvolver formas diversas de representar uma mesma quantidade, com decomposições diferentes, considerando o que já foi apresentado para o 3º ano.
Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais.(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.Neste bimestre, proponha situações problema em que o aluno tenha que resolver operações de adição (com e sem agrupamento e reagrupamento) e subtração (com e sem desagrupamento) envolvendo números naturais e racionais expressos na forma decimal.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.Neste bimestre, utilize a abordagem desta habilidade para propor problemas, envolvendo diferentes significados, como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a subtração para a obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando assim suas estratégias de cálculo.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.O trabalho iniciado no bimestre anterior deve continuar, assim, as propriedades que devem ser enfatizadas são: comutativa na adição e multiplicação; a associativa na adição e na multiplicação; o elemento neutro da adição e da multiplicação e a distributiva da multiplicação em relação à adição. No cálculo mental de 12 x 3, por exemplo, pode-se aplicar a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição, fazendo (10 + 2) x 3 = 10 x 3 + 2 x 3 = 30 + 6 = 36. É válido mencionar que a exploração de tabelas e o uso de calculadora são recursos para que os alunos investiguem essas relações, analisem e expressem as regularidades observadas.
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, proporcionalidade, repartição equitativa e medida.(EF04MA06) Resolver e elaborar situações-problema envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Neste bimestre, retome a estrutura multiplicativa, porém dando um enfoque maior na ideia de proporcionalidade e ideia combinatória. Assim, você, professor, deve propor atividades com essa ênfase para os alunos ampliarem suas formas de calcular.
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Esta habilidade é retomada neste bimestre para que reforce os dois significados da divisão – repartição equitativa e medida e proponha operações de divisão (máximo de dois números no divisor) por meio de estratégias diversas, tais como a decomposição das escritas numéricas para a realização do cálculo mental exato e aproximado e de técnicas convencionais utilizando recursos manipuláveis e registros pictóricos como apoio, caso necessário. Outro aspecto relevante diz respeito a analisar, em situações problema, o que fazer com o resto de uma divisão; por exemplo, em um problema do tipo "tenho 28 fichas para dividir igualmente entre cinco caixas, quantas fichas ficarão em cada caixa?", a resposta pode ser 5 fichas em cada caixa e restam 3. No entanto, se o problema for "quantas viagens precisaremos fazer para transportar 28 pessoas em um barco em que cabem cinco pessoas por vez?", não podemos simplesmente dizer que são 5 viagens, porque não é possível deixar 3 pessoas sem serem transportadas; nesse caso, o resto importa e a resposta precisa ser 6 viagens.
Números racionais: frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100);(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.Reconhecer as frações unitárias (frações com numeradores iguais a 1) como unidades de medida menores do que um, significa identificar uma parte de um todo ou inteiro e verificar quantas vezes ela cabe no inteiro, associando que a fração unitária mede ou vale menos do que o inteiro fracionado. A utilização da reta numérica é um recurso que permite a compreensão da relação entre o inteiro e uma de suas partes. As representações da fração (esquema, desenho, numérica e escrita) bem como os nomes específicos dos termos da fração (numerador e denominador) é recomendada. Logo, sugere-se que utilize o conhecimento das frações mais usuais para os alunos lerem e compreenderem diferentes textos em que elas aparecem (receitas, rótulos de produtos e outros), além de propor atividades como confecção de dominós de frações, divisão de folhas de papel, barras de chocolate, bolo, pizza, etc.
ÁlgebraPropriedades da igualdade.(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número a cada um desses termos.Nesta habilidade, deve ficar clara a importância de se compreender os significados do sinal de igualdade a para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Nos anos iniciais, essa relação é, muitas vezes, interpretada como significando "é a mesma quantidade que" ao expressar uma relação entre quantidades equivalentes. Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 8 = 8 e 8 = 3 + 5 são escritas verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 + 3 e 11 + 8 não são equivalentes. É recomendado, também, que, ao explorar a ideia de equivalência, os alunos percebam que, se 4 = 6 - 2, então, 6 - 2 = 4 ou, ainda, que 2 x 4 x 3 = 3 x 6 x 1, isto é, que uma mesma quantidade pode ser escrita de formas diversas.
GeometriaSimetria de reflexão.(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.Reconhecer simetria de reflexão em figuras e pares de figuras geométricas planas implica em associar a reflexão a uma transformação geométrica que "espelha" todos os pontos em relação uma reta (dita eixo de reflexão ou eixo de simetria). A utilização da simetria para a construção de figuras congruentes (com a mesma forma e o mesmo tamanho), decorre diretamente de uma propriedade desta transformação que mantém todas as medidas – lados e ângulos – entre uma figura e sua reflexão. As malhas quadriculadas e os softwares de geometria servem como suporte para a compreensão do significado de simetria de reflexão, bem como apoio para a construção de figuras congruentes por simetria. Assim, as atividades de simetria servirão para o desenvolvimento das habilidades espaciais, como a discriminação visual, a percepção de posição, a forma e o tamanho.
Grandezas e medidasProblemas utilizando o sistema monetário brasileiro;
Situações-problema utilizando o sistema monetário brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.Dando continuidade a proposta desta habilidade iniciada no bimestre anterior, é importante que os alunos além de resolverem situações de compra e venda e formas de pagamento, elaborem também situações com essas abordagens, por isso as atividades propostas podem ser desenvolvidas com a exploração de cartazes, panfletos de supermercado e simulação de compra e venda através do "mercadinho", do jogo banco imobiliário e etc.
Probabilidade e estatísticaLeitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e colunas e gráficos pictóricos.(EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.Esta habilidade é retomada neste bimestre para que os alunos possam além de interpretar gráficos e tabelas, eles tenham a possibilidade de produzir textos para expressar as conclusões vindas das suas análises.

4º ANO – MATEMÁTICA - 4º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosSistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco ordens.(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.Finalizando o 4º ano, é importante que as situações didáticas para esta habilidade tenham sido esgotadas. Assim, oportunize que sejam exploradas contagens com intervalos diferentes, em especial usando múltiplos de 100, que são úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo; proponha a produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no cotidiano, tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas mídias (por exemplo, 200 mil). Por fim, é importante que os alunos sejam capazes de representar a comparação de números naturais usando diferentes representações, entre elas os sinais convencionais de maior (>), menor (<) e diferente (≠).

Composição e decomposição de um número natural de até cinco ordens, por meio de adições e multiplicações por potências de 10.(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.Espera-se no final do 4º bimestre para este ano de escolaridade, que os alunos sejam capazes de compor e decompor números até a 5ª ordem. Merece destaque que, nesta fase escolar, a decomposição de um número por meio de adições e multiplicações por potências de dez ainda não virá com notação de potência (3235 = 3x103 x 2 x 102 + 3 x 101 + 5 x 100), o que somente será feito nos anos finais do ensino fundamental. Explorar essas decomposições são úteis para efetuar cálculos, desde os pessoais, como 2 x 128 = 2 x 100 + 2 x 20 + 2 x 8, até os convencionais.
Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais.(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado. Até este bimestre, os alunos vieram realizando resoluções de problemas com números naturais envolvendo a adição e a subtração, agora, foque na elaboração de situações-problema a partir das vivências dos alunos. Uma proposta adequada seria em duplas, fazendo a socialização considerando pontos importantes sobre a escrita e os dados do problema. Lembre-se que, no 4º ano, espera-se que os alunos compreendam e utilizem as técnicas operatórias convencionais da adição e da subtração com fluência e utilizem diversos procedimentos para o cálculo mental.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.Encerrando a proposta de trabalho para esta habilidade, neste bimestre, proponha a utilização da calculadora como um instrumento para produzir resultados e para construir estratégias de verificação e controle dos resultados obtidos nas operações.
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, proporcionalidade, repartição equitativa e medida.(EF04MA06) Resolver e elaborar situações-problema envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Nos bimestres anteriores, foi dado enfoque a estrutura multiplicativa com diferentes raciocínios que estão relacionados a diferentes situações: comparação entre razões, proporcionalidade, configuração retangular e ideia combinatória. Assim, ainda que a habilidade indique resolução de problemas de multiplicação, é importante ter problemas que envolvam mais de uma operação, que tragam variação em seu enunciado e desafios verdadeiros a serem vencidos. Outro ponto a ser explicitado é que, no 4º ano, é esperado que os alunos tenham domínio do algoritmo da multiplicação, bem como conheçam variadas estratégias para realizar a divisão, ainda que o algoritmo convencional desta operação possa ser sistematizado no 5º ano.
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Neste bimestre, esta habilidade aparece novamente para que se faça o uso da calculadora como possibilidade de os alunos investigarem padrões numéricos presentes nos fatos fundamentais, para produzir resultados e construir estratégias de verificação desses resultados. Além disso, deve ser enfatizada a relação fundamental da divisão de números naturais: A divisão de a por b (a ÷ b), sendo a e b naturais, a ≥ b e b ≠ 0, pode ser assim representada a = c x b + r, sendo r < b, denominado de resto. A nomenclatura específica da divisão (dividendo, divisor, quociente e resto) pode ser introduzida.

Números racionais: frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100);(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.Neste bimestre, esta habilidade é retomada para que você, professor, proponha atividades em que será possível: - Estabelecer relações entre as partes e o todo para compreender os números racionais na forma fracionária; -Identificar numerador e denominador das frações estabelecendo as relações entre as partes e todo; -Ler e escrever, por extenso, o nome das frações mais usuais; -Resolver problemas envolvendo noções de metade, terça parte, quarta parte, quinta parte, décima parte e centésima parte do todo contínuo e do todo discreto, utilizando recursos manipuláveis e registros pictóricos, como apoio; - Reconhecer que uma mesma quantidade pode ser representada de diferentes maneiras (frações equivalentes); - Comparar frações unitárias mais usuais no contexto de resolução de problemas.
Números racionais: representação decimal para escrever valores do sistema monetário brasileiro.
Números racionais: relações entre representação fracionária e decimal, reconhecer a representação decimal para escrever valores do sistema monetário brasileiro.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.A compreensão de que é possível representar um número racional na forma decimal pode decorrer do uso do quadro de ordens da mesma forma que se faz com os números naturais, estendendo essa representação para a direita da unidade, e que essa representação indica a parte decimal do número racional representado. Esse quadro facilita a leitura, a comparação, composição e decomposição de um número racional expresso na forma decimal. A clareza da relação entre os números decimais e as frações com denominadores decimais, em particular, e a compreensão de que a escrita 0,1 é outra forma de representar 1/10, e que 0, 01 é outra escrita para 1/100 pode vir da exploração de regularidades com a calculadora (por exemplo, investigar como a calculadora mostra os resultados de números naturais entre 1 e 10 divididos por 10, anotar e depois tentar representar sem calculadora os resultados de números entre 1 e 10 divididos por 100, conferindo suas hipóteses na calculadora). Além do quadro de valores e a calculadora, a reta numérica e problemas com escrita de valores monetários são contextos para a exploração das ideias contidas nesta habilidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho no que se refere a leitura de valores monetários.
ÁlgebraPropriedades da igualdade.(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais com números naturais.É importante explicitar que o conhecimento desta habilidade depende de conhecimentos anteriores, pois as relações anteriores podem ser materializadas para resolver problemas, cuja solução envolve o cálculo de um valor desconhecido em uma igualdade. Não se trata de reduzir a habilidade a um simples trabalho mecânico de calcular o valor desconhecido da sentença, mas de utilizar as relações estudadas para determinar esse valor, tendo compreensão das relações e justificando as escolhas feitas.
GeometriaÂngulos retos e não retos: uso de dobraduras, esquadros e softwares.(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.Essa habilidade apoia a que foi trabalhada no primeiro bimestre, EF04MA16, e é importante explicitar a necessidade de que, antes das atividades de identificação de ângulos retos e não retos, deve ser dada atenção à exploração do ângulo em situações de representação de trajetos nos quais haja giros para mudança de direção. Concomitante a este trabalho, deve-se construir com dobradura o ângulo reto, utilizando essa noção para a compreensão da ideia de retas perpendiculares e na identificação de ângulos retos nos polígonos. Vale ficar atento ao fato de que os ângulos "não retos", conforme apresentado na habilidade, são aqueles maiores ou menores que o reto e que podem ser nomeados obtuso e agudo, respectivamente. Aprender a linguagem é importante, ainda que não seja exigência que os alunos utilizem essas palavras no 4º ano. Finalmente, seria importante que os quadriláteros fossem analisados de acordo com o paralelismo e o perpendicularismo dos seus lados e que os alunos identificassem características comuns, por exemplo, entre quadrados e paralelogramos, entre retângulos e paralelogramos etc.
Grandezas e medidasMedidas de temperatura em grau Celsius: construção de gráficos para indicar a variação da temperatura (mínima e máxima) medida em um dado dia ou em uma semana.(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.Reconhecer temperatura como grandeza e grau Celsius como a unidade de medida a ela associada implica saber que, além das grandezas já estudadas, existe uma outra grandeza cuja medição é realizada por um termômetro e que sua unidade de medida é o grau Celsius. A habilidade inclui ainda identificar situações em que se usa o grau Celsius e o termômetro para fazer medições, ler temperaturas, expressá-las por escrito e fazer comparações entre diferentes temperaturas, incluindo localidades brasileiras e as questões ambientais de aquecimento global. É importante destacar que os alunos precisam vivenciar, com a supervisão do professor ou outro adulto, a utilização e leitura de termômetros para ler e representar temperaturas, conhecendo sua unidade de medida – grau Celsius – relacionando esse conhecimento a situações da vida diária, tais como temperatura ambiente, corporal, temperatura máxima e mínima do dia divulgadas em sites, etc. Tabelas de temperatura e termômetros reais são indicados como contexto de exploração desta habilidade, assim como as questões climáticas, as diferenças de temperatura entre cidades e regiões brasileiras e de outros países. Não é meta explorar temperaturas negativas, mas, se elas aparecerem, os alunos podem ser informados sobre ou pesquisar o que elas significam.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.Como esta habilidade complementa a anterior, convém destacar que o aluno faça pesquisas a respeito da temperatura da cidade onde mora e, depois da coleta de informações,organize e apresente uma tabela com temperaturas máximas e mínimas em cada dia de uma semana; por fim, peça que construa um gráfico de colunas correspondente.
Probabilidade e estatísticaDiferenciação entre variáveis categóricas e variáveis numéricas;
Coleta, classificação e representação de dados de pesquisa realizada.
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.O desenvolvimento desta habilidade em relação ao ano anterior, 3º ano, diferencia-se na ampliação de uma amostra maior para se pesquisar e na utilização da tecnologia para fazer planilhas para representar dados da pesquisa. O professor pode, conforme nos anos anteriores, partir do levantamento de temas vivenciados pelos alunos, por exemplo, a observação do número de dias ensolarados, o número de alunos que faltaram às aulas durante um mês, a coleta de opinião de outras pessoas a respeito de um determinado fato, o levantamento do local de origem da família, entre outros contextos, para explorar variáveis quantitativas ou numéricas.

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5º ANO – MATEMÁTICA - 1º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosSistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de números naturais (de até seis ordens).(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.Nesta habilidade, ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar implica em compreender como se representam quantidades dessa magnitude usando a escrita com os algarismos e escrita com palavras. Porém, é importante recordar com os alunos as ordens trabalhadas até o 4º ano neste início. Lembre-se que essa habilidade envolve também a comparação e ordenação de números naturais , utilizando regras do sistema de numeração decimal.
Números racionais expressos na forma decimal e sua representação na reta numérica.(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.Professor, estamos iniciando o trabalho com números racionais. Assim, o desenvolvimento dessa habilidade envolve reconhecer que regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de um número racional. O objetivo é perceber que 1 inteiro é composto por 10 décimos ou 100 centésimos; associando que é possível representar um número racional na forma decimal em um quadro de ordens, da mesma forma que se faz com os números naturais, estendendo essa representação para a direita da unidade e percebendo que essa representação indica a parte decimal do número racional representado. Utilizar o recurso da composição e decomposição do número decimal envolve conhecer formas diversas de representar um número racional utilizando a escrita decimal, incluindo a utilização de escritas aditivas, como, por exemplo, 3,45 = 3 + 0,45 = 3 + 0,40 + 0,05 = 3 + 0,25 + 0,20. A representação na reta numérica pode ter apoio na ideia de dividir um inteiro em décimos, centésimos e milésimos para realizar as marcações de números racionais que será relevante para trabalhar com a comparação e ordenação desses números.
Problemas: adição e subtração de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita.
Situações-problema no campo aditivo de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita.
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Neste primeiro bimestre, esta habilidade requer desenvolver estratégias para a resolução de problemas envolvendo adição e subtração de números naturais e racionais, porém destaca-se a importância de os alunos serem expostos a problemas cuja solução não seja dada pela aplicação imediata de um algoritmo ou conceito, mas que exija deles reflexão e análise, assim eles poderão resolver diferentes tipos de problemas (com números naturais), resolver operações de adição (com e sem agrupamento) e de subtração (com e sem reagrupamento) utilizando algoritmos e outras estratégias de modo contextualizado e, ainda, resolver operações de adição e de subtração envolvendo racionais expressos na forma decimal (décimos, centésimos e milésimos). Problemas envolvendo cálculos com valores monetários e com medidas (incluindo o cálculo de perímetro de figuras) são bons contextos para a exploração de operações de adição e subtração com números racionais, cuja representação decimal seja finita.
Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
Situações-problema no campo multiplicativo: envolvendo números naturais e racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Esta habilidade também como a EF05MA07, requer desenvolver estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas envolvendo multiplicação (por um ou mais fatores) e divisão com um ou mais algarismos no divisor. Assim, é importante que você, professor, proponha atividades que possibilitem os alunos resolver problemas de caráter investigativo (envolvendo multiplicações e divisões), utilizando operação de multiplicação (envolvendo um número racional por um multiplicador natural) e divisão (envolvendo um número racional com divisor natural e diferente de zero) de modo contextualizado.
ÁlgebraPropriedades da igualdade e noção de equivalência.(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existente entre dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros por um mesmo número, para construir a noção de equivalência. Professor, nesta habilidade, destaca-se a importância de compreender o significado do sinal de igualdade na aritmética para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Uma compreensão relacional do sinal de igualdade implica em entender que ele representa uma relação de equivalência. Nos anos iniciais, essa relação é, muitas vezes, interpretada com o significado "é a mesma quantidade que" ao expressar uma relação entre quantidades equivalentes. Assim, para construir a noção de equivalência, implica que seja compreendido, primeiramente, o sentido de equivalência (se a + b = c + d, então c + d = a + b) associado ao sinal de igualdade. Partindo dessa compreensão, por meio de investigação e observação de regularidades, será possível compreender a relação expressa na habilidade para todas as ações previstas na habilidade: se 3 +17 = 12 + 8, então 3 +17 + 5 = 12 + 8 + 5; se 2 + 6 = 8, então 4 x (2 + 6) = 4 x 8; se 16 - 6 = 10, então, (16 - 6) : 5 = 10 : 5.
GeometriaFiguras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características.(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.Esta habilidade envolve classificar os sólidos em poliedros e corpos redondos. Separar os poliedros em prismas, pirâmides e outros, explicitando as principais características de cada grupo, em especial relativos ao tipo de superfície que os compõem, bem como à quantidade de arestas e vértices. Compreende também a identificação do cilindro, do cone e da esfera como corpos redondos. Implica, ainda, em conhecer que a planificação é uma representação plana. Logo, propõe-se, professor, desenvolver atividades por meio de materiais concretos, montar os sólidos e planificá-los para que os alunos percebam as relações e identifique seus elementos. Trabalhar o geoplano e desfazer caixas para verificar planificação, são atividades que favorecem o desenvolvimento da habilidade.
Figuras geométricas planas: características, representações e ângulos.(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias digitais.Reconhecer, nomear e comparar polígonos implica na explicitação das principais características de cada polígono, considerando a quantidade de vértices, arestas e ângulos. Compreende também que as representações de desenho em malhas, fazem parte das aprendizagens dos estudantes associadas à habilidade. Merecem cuidado os registros por escrito das características das figuras em estudo, bem como o desenho utilizando material de desenho ou tecnologias digitais e a utilização de linguagem geométrica em aula.
Grandezas e medidasMedidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade: utilização de unidades convencionais e relações entre as unidades de medida mais usuais.(EF05MA19A) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas de comprimento e área, recorrendo entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais. Professor, esta habilidade foi desmembrada nos três primeiros bimestres, porque todas as sugestões de contexto que foram dadas para o estudo de grandezas e medidas nos anos anteriores se aplicam aqui, considerando apenas uma evolução com foco nas relações entre as unidades padrão mais usuais de cada grandeza. Além disso, nesta etapa escolar, já é possível explorar, em forma de um projeto, a utilização das medidas em situações cotidianas diversas. Dessa forma, sugere-se, neste primeiro bimestre, explorar as medidas de grandezas de comprimento e área, tendo um olhar voltado para a medição presente nas ações cotidianas.
Áreas e perímetros de figuras poligonais: algumas relações.(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes.Professor, a sugestão é que os alunos possam realizar investigação de figuras de mesma área e perímetros diferentes e vice-versa usando malha quadriculada e régua. As figuras podem ser apresentadas aos alunos e eles realizarem essas investigações, assim como propor que eles desenhem figuras estabelecendo alguns critérios. Nesse momento, podem ser propostas figuras cujos lados tenham medidas expressas por números decimais, desde que se considere as operações previstas nas habilidades conexas para este bimestre.
Probabilidade e estatísticaLeitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de linhas.(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.A leitura e interpretação de gráficos e tabelas é uma habilidade que aparecerá nos próximos bimestres, porque desenvolve as habilidades de questionar, levantar, checar hipóteses e procurar relações entre os dados. Assim, ao explorar a leitura de gráficos, neste primeiro momento, deve-se propor questões que estimulem a sua interpretação em níveis diferentes de compreensão, a partir de questões, para que o aluno relacione os dados do gráfico. As inferências são feitas baseadas nos dados explicitamente apresentados pelo gráfico.
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.O desenvolvimento pleno dessa habilidade implica em identificar que as variáveis nos estudos estatísticos são os valores que assumem determinadas características dentro de uma pesquisa. Variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não podem ser expressas numericamente, pois relacionam situações como mês de nascimento, preferência por um time de futebol, marca de automóvel, preferência musical, entre outras. A habilidade também prevê a pesquisa com variáveis numéricas ou quantitativas. Esse tipo de variável pode ser classificado em discreta (se for relacionada a situações de contagem (por exemplo: número de revistas vendidas, quantidade de consultas médicas, número de filhos) ou contínua como a que se refere às situações de medida (por exemplo, massa de um produto, altura de pessoas, tempo de duração de um evento etc.). No 5o ano, a ampliação em relação ao 4º ano está na escolha de uma amostra maior de pessoas e na utilização da tecnologia para tabular e representar dados da pesquisa.
5º ANO – MATEMÁTICA - 2º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosSistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de números naturais (de até seis ordens).(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.Neste segundo bimestre, dando continuidade ao trabalho com esta habilidade, proponha atividades em que os alunos possam ler números que estão presentes nos diferentes gêneros textuais e em diferentes contextos, até a ordem das centenas de milhar, a fim de compreender aspectos da realidade social, política, cultural e econômica; faça comparação e ordenação de números naturais, utilizando símbolos para a igualdade e para a desigualdade (diferente, maior e menor); explore as ordens, classes e valor posicional.
Números racionais expressos na forma decimal e sua representação na reta numérica.(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.Esta habilidade retorna neste bimestre para que os alunos possam explorar e aprofundar as relações entre os números racionais na forma fracionária e decimal. Um contexto para o desenvolvimento desta habilidade é a utilização de medidas de comprimento, em especial a relação entre o metro, o decímetro, o centímetro e o milímetro; e também o uso de cédulas e moedas de Real, por meio de números racionais na forma decimal, especialmente para introduzir escritas de quantidades expressas na forma decimal por decomposição (o valor de R$ 3,50, por exemplo, é possível ter 3 + 0,50 = 3 + 0,25 + 0,25 = 2,00 + 1,00 + 0,50, entre outras escritas). Ao aprofundar o conhecimento dos números racionais, é necessário que os alunos percebam que deixam de valer algumas ideias que são características dos números naturais, por exemplo, o fato de que, entre os números racionais, não tem sentido falar em antecessor e sucessor, pois, entre dois números racionais quaisquer, é sempre possível encontrar outro racional. Assim, o aluno deverá perceber, por exemplo, que entre 0,7 e 0,8 estão números como 0,71, 0,713 ou 0,79. A representação na reta numérica é um recurso adequado para auxiliar nessa compreensão. Outro ponto importante é que, se entre os números naturais, a quantidade de algarismos era um bom indicador da ordem de grandeza, o mesmo não vale para os números racionais. Por exemplo, 5382 > 475. Entretanto, a comparação entre 5,3 e 1,359 não obedece ao mesmo critério, uma vez que 1,359 < 5,3. Novamente, a representação por aproximação na reta numérica auxilia a compreensão, bem como comparar os dois números utilizando um quadro de valor para representá-lo.
Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica.(EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo implica em compreender, simultaneamente, que o traço da fração pode significar a divisão entre o numerador e o denominador e também como indicador de que um inteiro foi dividido em certo número de partes iguais (indicadas no denominador), sem sobrar resto, e que, dessas partes, foram tomadas algumas (indicadas no numerador). Não há necessidade de nomear as frações estudadas em própria, imprópria ou aparente, uma vez que o que importa na habilidade são as duas ideias envolvendo fração (como divisão e como parte de um todo) e a representação na reta numérica. Sendo que esta última ideia deverá ser explorada no próximo bimestre. Um material recomendado para explorar frações são quebra-cabeças, tais como o tangram.
Problemas: adição e subtração de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita.
Situações-problema no campo aditivo de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita.
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.No segundo bimestre, a resolução de problemas será reforçada para que os alunos possam demonstrar que conhecem as operações com números naturais, utilizando as propriedades do sistema de numeração decimal, sabem relacionar a representação decimal do número racional com as características do sistema de numeração decimal e são capazes de identificar que uma operação pode ser realizada com diferentes procedimentos de cálculo, analisando vantagens e desvantagens de cada um dependendo da situação e contextos nos quais ela aparece.
Problemas de contagem do tipo: “Se cada objeto de uma coleção A for combinado com todos os elementos de uma coleção B, quantos agrupamentos desse tipo podem ser formados?”(EF05MA09) Resolver e elaborar situações-problema simples de contagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.O trabalho com as operações permite aos alunos identificarem conexões entre s diferentes áreas temáticas da matemática. Assim, ao explorar problemas de contagem, o principal raciocínio envolvido é o de combinatória, que poderá ser útil, por exemplo, em probabilidade. Acredita-se que a recomendação principal seja para que os problemas propostos possam ser resolvidos pelos alunos de muitas formas possíveis (diagramas, listas, árvores de possibilidades, tabelas) e que essas formas sejam valorizadas, analisadas, discutidas e validadas em sala. Um exemplo de situações- problema com esse raciocínio seria: “Se cada objeto de uma coleção A for combinado com todos os elementos de uma coleção B, quantos agrupamentos desse tipo podem ser formados?” .
ÁlgebraPropriedades da igualdade e noção de equivalência.(EF05MA11) Resolver e elaborar situações-problema cuja conversão em sentença matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é desconhecido.É importante explicitar, professor, que o conhecimento desta habilidade depende integralmente de conhecimentos anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12, EF04MA13 e EF04MA14). No entanto, aqui, as relações anteriores são materializadas como processos de resolução de problemas, envolvendo um valor desconhecido. Não se trata de reduzir a habilidade ao antigo "determinar o valor do quadradinho: 3 + □ = 8", mas de usar as relações estudadas e generalizadas como ferramenta de resolução e elaboração de problemas mais complexos, tendo consciência das relações empregadas e sendo capaz de justificar e explicitar a escolha feita no processo de encontrar o valor desconhecido. Atividades e problemas sugeridos tais como "Eu tinha 20 reais e agora tenho 12. O que pode ter acontecido?" ou "A Diferença entre dois números é 18 e o maior deles é 37. Qual é o outro número?" ou "Pensei em um número, multipliquei por 12 e obtive 84. Em que número pensei?". O pleno desenvolvimento da habilidade envolve o conhecimento das relações entre as operações (adição e subtração; multiplicação e divisão), assim como o sentido do sinal de igualdade como equivalência e, ainda, experiência de resolver e elaborar problemas.
GeometriaPlano cartesiano: coordenadas cartesianas (1º quadrante) e representação de deslocamentos no plano cartesiano.(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.Rsta habilidade prevê as primeiras noções de coordenadas cartesianas e para o seu desenvolvimento, é interessante, professor, a utilização de jogos como batalha naval, de movimentações em malhas quadriculadas, inclusive as desenhadas no chão para que os alunos possam se deslocar, a utilização de jogos eletrônicos para que os alunos localizem objetos usando coordenadas, a utilização de mapas de rua para que os alunos localizem endereços específicos. Planilhas eletrônicas que são organizadas em linhas e colunas são também interessantes para o desenvolvimento desta habilidade, assim como a análise de aplicativos utilizados para orientação de pessoas, tais como o GPS.
Grandezas e medidasMedidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade: utilização de unidades convencionais e relações entre as unidades de medida mais usuais.(EF05MA19B) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de tempo, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.Neste bimestre, proponha resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas de tempo, recorrendo às medidas de tempo, nos diferentes contextos que circulam em sociedade.
Probabilidade e estatísticaLeitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de linhas.(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.Neste segundo bimestre, professor, para compreender bem essa habilidade, o aluno precisa saber associar as diferentes colunas das tabelas entre si, para isso é necessário: possuir noções de quantidade; reconhecer os numerais; compreender a estrutura de tabelas; relacionar as diferentes colunas apresentadas na tabela. A exposição de dados através de gráficos e tabelas faz parte da linguagem universal matemática e sua compreensão é requisito básico para a leitura de informações e análise de dados.
5º ANO – MATEMÁTICA - 3º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
BNCC
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosRepresentação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica.(EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.Esta habilidade é retomada no currículo para que suas ideias sejam reforçadas com os alunos já que envolve abordagens importantes. Assim, a sugestão é que ela seja desdobrada em três ideias: uma que trata de frações como parte de um todo e divisão (em todos discretos e contínuos); outra que aborde as representações de frações maiores, menores ou iguais ao inteiro associadas às duas ideias e, finalmente, o que seria o foco deste bimestre, a representação das frações maiores, menores ou iguais ao inteiro na reta numérica. É importante que todas elas se relacionem com grandezas e medidas, de modo que os alunos possam fazer conexões matemáticas relativas às duas áreas temáticas em questão. É indicado que sejam propostos desafios nos quais haja que se pensar no que ocorre quando fracionamos um todo discreto e um todo contínuo e o que diferencia a fração como parte de um todo ou como divisão. Por exemplo, pode-se propor situações nas quais os alunos tenham que fracionar uma folha de papel, um pedaço de barbante, uma quantidade de fichas ou de botões. Também associarão que a folha e o barbante (exemplo de todo contínuo) são fracionados em partes com o mesmo tamanho, enquanto as fichas e os botões (exemplo de todo discreto), fracionáveis em grupos com a mesma quantidade de unidades. A reta numérica terá uma função relevante na medida em que, associada aos conhecimentos da habilidade (EF05MA02), favorece a compreensão de que existem números racionais, que são escritos em formas diferentes, que representam a mesma quantidade, como é o caso de 1/2 e 0,5 ou 5/10. Da mesma maneira, é interessante propor que representem 1,2 e 1/2 na reta numérica para que vejam graficamente que essas duas escritas não representam a mesma quantidade porque ocupam pontos distintos na reta.
Comparação e ordenação de números racionais na representação fracionária e decimal utilizando a noção de equivalência.(EF05MA04) Identificar frações equivalentes.É importante considerar, professor, que o desenvolvimento desta habilidade se relaciona diretamente com as aprendizagens referentes à habilidade (EF05MA03) e a ideia de equivalência é uma das mais importantes a serem aprendidas até o 5º ano de escolaridade, pois ela permite que os alunos comparem números racionais na forma fracionária com denominadores diferentes e também que realizem as operações de adição e subtração de frações com denominadores diferentes. Um aspecto a ser considerado é a utilização, pelos alunos, das expressões 'equivalente a', 'maior que', 'menor que', ' o mesmo valor' como linguagem a ser adquirida ao longo da exploração dos conceitos envolvidos na habilidade. Problemas com materiais manipulativos, tais como tiras de frações, tangram, entre outros, são adequados para criar contextos de aprendizagem da habilidade. Problemas do seguinte tipo: "Julia e Andreza estão completando um álbum com 240 figurinhas. Júlia já colou metade das figurinhas de seu álbum e Andreza colou dois quartos do total de figurinhas do álbum. Quantas figurinhas cada menina já colou?" são boas situações para colocar em discussão a ideia de frações equivalentes. A representação de frações equivalentes na reta numérica auxilia na observação de que escritas fracionárias diferentes representam quantidades iguais, quando se referem ao mesmo todo, e por isso, são representadas pelo mesmo ponto na reta numérica. Merece atenção que os alunos sejam estimulados sempre a representar as ideias aprendidas de formas diferentes (por escrito, numericamente, com desenhos), justificar suas resoluções e, ainda, escrever as aprendizagens feitas.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica implica em compreender o significado de numerador e denominador em uma fração, a compreensão de que uma escrita fracionária representa uma quantidade (de um todo discreto ou contínuo) e que é possível analisar se uma escrita fracionária representa uma quantidade maior, menor ou igual a outra, expressando essa comparação tanto verbalmente (maior que, menor que, igual a, diferente de) quanto pelo uso dos sinais de igualdade ou desigualdade correspondentes às expressões verbais (<,>, = ou ≠).
Cálculo de porcentagens e representação fracionária.(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro para calcular porcentagens implica em conhecer frações, suas representações e significados, incluindo a ideia de equivalência, que permitirá compreender que 10% é o mesmo que 10/100 ou 1/10, que 25% é o mesmo que 25/100 ou 1/4 e assim por diante. Os contextos de educação financeira, envolvendo a relação com sistema monetário (gastei 10% do previsto; paguei 50% à vista; usei 100% do meu dinheiro) envolve a relação das porcentagens com seu uso cotidiano e também devem ser usados.
Problemas: adição e subtração de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita.
Situações-problema no campo aditivo de números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita.
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Neste bimestre, esta habilidade é retomada para que o foco seja a elaboração de problemas já que para realizar esta tarefa, o aluno precisa ter repertório de resolução de problemas interessantes e não apenas problemas que na verdade são meros exercícios. A adição e subtração de números decimais de representação finita deverá ser explorada por procedimentos pessoais de cálculo, decomposição ou usando as relações entre inteiro, décimos e centésimos. Recomenda-se que números decimais cuja representação seja finita, mas com mais de duas casas decimais, sejam explorados com calculadora. A estimativa e o cálculo mental são importantes estratégias que merecem destaque e devem, não apenas nesse momento, mas em vários outros, ser trabalhada.
Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
Situações-problema no campo multiplicativo: envolvendo números naturais e racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Esta habilidade envolve conhecer os significados das operações com números naturais e efetuar cálculos, utilizando as propriedades do sistema de numeração decimal, relacionar a representação decimal do número racional com as características do sistema de numeração decimal e identificar que uma operação pode ser realizada com diferentes procedimentos de cálculo, analisando vantagens e desvantagens de cada um dependendo da situação e contextos nos quais ela aparece. Assim, esta habilidade retorna neste bimestre para prever a sistematização das estratégias de cálculo de divisão com números naturais, incluindo o algoritmo convencional de um número de até cinco algarismos por outro de até dois algarismos, além da divisão entre dois números naturais com quociente decimal.
ÁlgebraGrandezas diretamente proporcionais
Problemas envolvendo a partição de um todo em duas partes proporcionais.
(EF05MA12) Resolver situações-problema que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.Quando se refere ao pensamento proporcional, algumas habilidades estão envolvidas, como analisar, estabelecer relações e comparações entre grandezas e quantidades, argumentar e explicar relações proporcionais e compreender as relações multiplicativas. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é preciso lembrar que um dos objetivos da proporcionalidade está em desenvolver o pensamento algébrico, o que significa: observar um fato ou relação, identificar um padrão, algo que se repete, generalizar esse padrão e fazer deduções a partir dessa generalização. Assim, nos problemas de proporcionalidade, é preciso entender a situação e identificar que a relação entre as grandezas envolvidas é de um tipo especial. Uma vez identificado que se trata de uma relação proporcional direta, é preciso usar esse conhecimento e fazer alguma generalização, usando a relação identificada. Por exemplo, se uma dobra, a outra dobra; se uma triplica, a outra triplica; se uma é dividida em duas partes iguais, a outra também é reduzida à metade. Associar a quantidade de um produto ao valor a pagar (se um litro custa R$ 10,00, 2,5 litros quanto custarão?), alterar as quantidades de ingredientes de receitas (preciso de 250g de manteiga para uma receita, quanto precisarei para meia receita?), ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros, são aplicações do raciocínio proporcional.
GeometriaPlano cartesiano: coordenadas cartesianas (1º quadrante) e representação de deslocamentos no plano cartesiano.(EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de objetos no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção e de sentido e giros.Esta habilidade se desenvolve no mesmo contexto que a habilidade (EF05MA14), visto no bimestre anterior, bem como depende dos conhecimentos explorados na habilidade (EF04MA16), no primeiro bimestre. Assim, ela envolve que haja o domínio de processo de localização e representação da movimentação de objetos e pessoas no espaço. Utilizar um vocabulário que expresse a localização (direita, esquerda, mais próximo, mais distante, entre outros) também é relevante. Experiências de representação de trajetos em malhas quadriculadas e de leitura de mapas auxiliam para que, então, possa ser explorada a ampliação das formas de descrição, localização e representação de trajetos e movimentos em um sistema de coordenadas ordenado (cartesiano) formado por um eixo horizontal e outro vertical, numerados e que se interceptam perpendicularmente na origem. A localização de um ponto se dá por uma coordenada indicada por um par de números, sendo um número do eixo horizontal (OX) e outro, do vertical (OY). Esse sistema de coordenadas completo divide o plano em quatro quadrantes (contados no sentido anti-horário) e, em cada quadrante, há pontos que podem ser localizados com números. No entanto, como apenas o primeiro quadrante tem coordenadas positivas, apenas ele será explorado neste ano. A marcação de mudanças de direção e giros se associam com a compreensão de conceito de ângulo, portanto, é importante atividades que explorem volta e meia volta, giro completo, 1/4 de giro e 3/4 de giro de acordo com a mudança de direção.
Grandezas e medidasMedidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade: utilização de unidades convencionais e relações entre as unidades de medida mais usuais.(EF05MA19C) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas de temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.No terceiro bimestre, explore nas atividades as medidas de grandeza de capacidade e temperatura. É importante relacionar esta habilidade com os números racionais na sua forma fracionária e decimal e incluir situações-problema envolvendo o uso das medições, dos instrumentos de medida e a exploração da relação entre unidades de medida de uma mesma grandeza. Estimativas de medida também devem ser consideradas.
Probabilidade e estatísticaLeitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de linhas.(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.Neste bimestre, proponha aos alunos produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões que envolve algum conhecimento referente as tabelas e gráficos trabalhados, bem como continue permitindo a experiência de analisá-los e registrar por escrito conclusões possíveis de serem tiradas a partir dessa análise.
5º ANO – MATEMÁTICA - 4º Bimestre
UNIDADES
TEMÁTICAS
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
NúmerosCálculo de porcentagens e representação fracionária.(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.Esta habilidade retorna neste bimestre que os alunos, usando materiais manipulativos, retomem a ideia do que significa calcular 1/2, 1/4, 1/10 de uma quantidade. Outro ponto de relevância é a abordagem da ideia de "por cento" como a representação de uma fração de denominador 100, associando esse sentido ao símbolo de porcentagem, o que é central no que se refere à habilidade. Toda exploração deve ser realizada trazendo procedimentos de cálculo associados a frações e proporcionalidade e não à técnica da regra de três. Deve-se destacar o uso social da porcentagem, em especial em gráficos e situações apresentadas em diferentes textos de circulação ampla (mídia impressa, campanhas, situações de compra e venda etc.). É recomendável que se inclua a ideia de fração como razão para uma maior compreensão do uso da porcentagem em situações estatísticas que denotam preferências. Por exemplo, 15% de preferência a um candidato em uma eleição pode indicar que 15 em cada 100 preferem aquele candidato e isso se representa também pela escrita 15/100, ou que 20% de gastos de uma família com vestuário significa que, de cada 100 reais de gastos da família, 20 são com vestuário, o que pode ser representado como 20/100. São indicadas atividades que propiciem a construção da ideia de que 10% correspondem a 1/10 de uma quantidade, 25% correspondem a 1/4, 50% correspondem a 1/2, 75% correspondem a 3/4 e 100% correspondem ao inteiro. Essas explorações podem ser feitas também usando a calculadora, o que permite inclusive explorar porcentagens em resolução de problemas com números de magnitudes diferentes e que exijam cálculos mais sofisticados de divisão e multiplicação quando em situação de educação financeira.
Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
Situações-problema no campo multiplicativo: envolvendo números naturais e racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.Esta habilidade aparece neste bimestre para que a ação de elaborar problemas seja foco principal visto que nos bimestres anteriores, o trabalho pode ter abordado mais a resolução de problemas. Deve ficar claro ainda que, ao final do 5º ano, é esperado que os alunos dominem diferentes procedimentos de operar com números naturais, incluindo aqui as técnicas operatórias convencionais de multiplicação e divisão. A resolução e elaboração de problemas envolvendo essas operações é um importante aliado nesse sentido. É recomendável que haja cuidado na utilização, pelo estudante, de termos tais como 'fator' e 'produto' na multiplicação, bem como 'dividendo', 'divisor', 'quociente' e 'resto' na divisão. Também é relevante que se explore, em problemas de divisão, o papel do resto e a relação entre ele e a natureza daquilo que se está dividindo para que haja uma análise da possibilidade de, em uma divisão com resto diferente de zero, saber se pode ou não continuar dividindo, dando origem a um resultado decimal.
ÁlgebraGrandezas diretamente proporcionais
Problemas envolvendo a partição de um todo em duas partes proporcionais.
(EF05MA13) Resolver situações-problema envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre as partes e delas com o todo.O contexto para o desenvolvimento da habilidade é a resolução de problemas. No entanto, o essencial é explorar a ideia de divisão em partes proporcionais em si, e não necessariamente a exigência de que a resolução seja expressa em forma de razão. Por isso, a valorização das diferentes formas de representação da resolução de problemas por esquemas, desenhos ou outros registros deve ser valorizada, assim como a representação em forma de razão, que, para ser conquistada, exige um ambiente de análise e comparação de formas diversas de resolver um problema. Para esta habilidade, espera-se que os alunos sejam capazes de resolver os seguintes problemas: "Júlio e Antônio fizeram um trabalho juntos e receberam por ele R$ 4800,00. Júlio dedicou 5 dias a realizar a sua parte do trabalho e Antônio, 7 dias. Quanto cada um receberá pelos dias trabalhados?". Observe que, se eles tivessem trabalhado a mesma quantidade de dias, bastaria dividir o valor recebido por 2. No problema em questão, eles trabalharam quantidades de dias desiguais. Por isso, para saber quanto cada um recebeu por seu trabalho, devemos dividir 4800 por 12, obtendo o valor de um dia de trabalho, e pagar o equivalente a 5 dias para Júlio e 7 dias para Antônio. Outra forma de resolver o problema é pensar que, se Júlio trabalhou 5 de 12 dias e Antônio trabalhou 7 de 12 dias, então Júlio receberá 5/12 de 4800 e Antônio, 7/12 de 4800, o que dá R$ 2000,00 e R$ 2800,00, respectivamente, para cada um, o que mostra, de modo mais explícito, a ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
GeometriaAmpliação e redução de figuras poligonais em malhas quadriculadas: reconhecimento da congruência dos ângulos e da proporcionalidade dos lados correspondentes.(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.Esta habilidade, professor, propõe a exploração dos elementos que não se alteram e dos que se modificam na ampliação e na redução de figuras geométricas planas, envolvendo a aprendizagem do efeito da relação de proporcionalidade entre uma figura e sua ampliação/redução. Deve ficar claro que a utilização de malhas permitirá perceber a ideia de ampliação de figuras relacionadas à proporcionalidade. Dada uma figura, apresenta-se a proposta de ampliá-la, por exemplo, dobrando a medida dos lados. Da mesma forma, pode-se desenhar na malha uma versão reduzida da figura, dividindo a medida dos lados pela metade. Após a ampliação ou a redução, é interessante propor que se comparem elementos das duas figuras (a medida dos lados, a medida dos ângulos por sobreposição, o perímetro e a área) para ver o que ocorre e com isso produza uma justificativa oral e/ou por escrito. Por exemplo, percebe que o perímetro dobrou, mas a área não. Usando recorte e sobreposição das figuras, é possível que investiguem o que aconteceu com os ângulos da figura ampliada/reduzida em relação à figura original.
Grandezas e medidasNoção de volume.(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos.Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos envolve o conhecimento de que o volume de um corpo é a medida do espaço ocupada por esse corpo. A medição do volume é feita em unidade cúbicas (centímetro cúbico, metro cúbico), por isso, na habilidade, está previsto medir volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos. Professor, o contexto para explorar esta habilidade é a montagem de sólidos geométricos com cubinhos (que aqui funcionarão como unidades não convencionais de medidas de volume), em particular paralelepípedos (cubos incluídos), sendo especialmente indicados para esta habilidade. Monte um bloco retangular utilizando cubinhos e defina com os alunos o que é comprimento, largura e altura. Questione o número de cubinhos que foram necessários para montar esse bloco. Se for necessário, desmonte e deixe que eles contem um a um, esclarecendo que esse número de cubinhos é o volume do bloco. Outra maneira é completar sequências de cubos com material concreto. Dado a primeira posição da sequência um cubo formado com 1 cubinho, a segunda posição um cubo formado por 8 cubinhos, a terceira, com 27 pede-se os alunos que determinem a quantidade de cubos de cada elemento já mostrado na sequência e, usando cubinhos, construam o quinto cubo da sequência, depois descubram quantos cubos seriam necessários para construir o décimo cubo da sequência. Essa atividade realizada por escrito e com números favorece a compreensão da habilidade.
Probabilidade e estatísticaEspaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios.(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.Professor, é importante indicar que o contexto natural para explorar o desenvolvimento desta habilidade é o de atividades nas quais os alunos possam compreender e indicar o espaço amostral para a resolução do problema, analisando as possibilidades de ocorrência de um evento em relação a todas as possibilidades, verificando se elas são ou não iguais, de modo a suscitar a formulação de hipóteses. Por exemplo, ao decidir qual time de futebol começa a partida jogando uma moeda, as chances de sair cara ou coroa são iguais, isto é, no espaço amostral do evento jogar uma moeda, há duas possibilidades com chances equiprováveis de acontecer: cara ou coroa. No jogo de dois times de futebol A e B ,o espaço amostral tem três possibilidades, geralmente não equiprováveis: empate, vitória de A e vitória de B.
Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis.(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).As situações que foram estudadas na habilidade anterior (EF05MA22) deverão ser agora representadas numericamente. As situações para contextualizar a habilidade são as mesmas já exploradas anteriormente, mas, agora, com a expressão numérica na forma de fração. Atenção para a introdução de mais uma ideia da fração que está implícita nesta habilidade: a fração como razão, quando se expressa, por exemplo, ao se lançar uma moeda o espaço amostral é cara ou coroa, ou seja há 1 em duas possibilidades de sair cara, logo a probabilidade de termos cara é de 1/2, o mesmo vale para coroa. Já no caso do lançamento de um dado comum, há 1/6 de probabilidade de sair qualquer um dos números do espaço amostral, ou a ideia de que há 1 em 36 chances de sair soma 12 no jogo de dois dados convencionais e se expressa isso na forma fracionária 1/36.

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1º ANO – CIÊNCIAS - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoCorpo humano
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções. Localizar, nomear e representar constituem-se procedimentos que contribuem para a construção de uma representação do corpo humano. Isso envolve identificar e reconhecer as partes do corpo, como a cabeça, o tronco, os membros e suas partes, as mãos, os pés, os olhos, a boca e o nariz — ilustrar e localizar no modelo, além de descrever suas respectivas funções. Assim, propõe-se, professor, trabalhar a consciência corporal e propor outras formas de registro do corpo humano explorando as características físicas dos alunos e as transformações ocorridas em seu corpo até a presente data (medidas, visualização em espelho, registros fotográficos, objetos de uso pessoal, etc.) além de falar sobre as funções das partes trabalhadas.
Corpo humano
Respeito à diversidade
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.Sugere-se que o aluno, ao descrever as partes que compõem o corpo humano, ressalte características como cor da pele, dos olhos, do cabelo, altura e tipo físico. Pode-se complementar o desenvolvimento da habilidade por meio do reconhecimento do corpo em outros modelos representativos da cultura local, como bonecos, pinturas, fotografias, entre outros e levá-lo ao conhecimento que ocorrem modificações no funcionamento do corpo em função do crescimento e desenvolvimento; e mais mostrar as diferenças externas do corpo humano infantil (masculino e feminino), bem como as características físicas de cada um, pautando as abordagens no disurso do respeito às diferenças.
1º ANO - CIENCIAS - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Matéria e energiaCorpo humano(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde. Discutir está relacionado a estabelecer conexões entre os hábitos de cuidados individuais e a prevenção de doenças e manutenção da qualidade de vida. Isso envolve explorar o reconhecimento dos hábitos cotidianos do aluno, identificando em quais deles a higiene está relacionada como ação preventiva ou como manutenção da qualidade de vida, de maneira que compreendam que alguns hábitos proporcionam o contágio ou a proliferação de doenças. Ainda, é importante relacionar atitudes de prevenção a atividades do cotidiano, como andar descalço, ter contato com corpos d'água contaminados e comer alimentos não higienizados. Essa compreensão aprofunda o tema nos aspectos relacionados ao saneamento básico, como, por exemplo, nas questões relacionadas à potabilidade da água para o consumo. É importante destacar, também, o desenvolvimento relativo à identificação dos hábitos de higiene que estão associados aos comportamentos individuais que têm reflexo na saúde coletiva, uma vez que favorecem a disseminação de doenças no ambiente em que vivemos. Por fim, é válido ainda, professor, estimular a prática diária dos hábitos de autocuidado, por meio do estabelecimento de atitudes e comportamentos favoráveis à preservação da saúde.
(EF01CI07ME) Constatar que o corpo humano percebe os estímulos do meio através dos órgãos dos sentidos.Esta habilidade sugere trabalhar com as crianças o reconhecimento dos órgãos dos sentidos e que com eles o nosso corpo percebe o que está ao nosso redor.
(EF01CI08ME) Reconhecer a importância de uma alimentação saudável como fonte de energia para o crescimento e manutenção do corpo.Esta habilidade propõe levar o aluno a perceber aspectos importantes para a prevenção da saúde obtidos através da alimentação saudável, além da higiene ambiental, lazer e vacinação.
1º ANO - CIENCIAS - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Terra e UniversoEscalas de tempo(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.Esta habilidade sugere que o aluno seja capaz de reconhecer, exemplificar e relatar as características e elementos observáveis dos períodos diários, como o sol, a lua, as estrelas e a presença ou ausência de luminosidade natural nos períodos da manhã, tarde e noite, bem como reconhecer e demonstrar as marcações de tempo estabelecidas pela humanidade para organizar atividades do cotidiano, como horários e calendários. Dessa forma, pode-se propor, professor, por exemplo, observação do céu durante o dia e a noite para que percebam o que é visível e façam as diferenças entre manhã, tarde e noite.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.Para o tabalho com esta habilidade, propõe-se que o aluno seja capaz de listar e descrever as atividades diárias, como, no caso dos seres humanos, despertar, ir para a escola, realizar refeições, dormir, entre outras; e, no caso de outros seres vivos, se alimentar, repousar e outros hábitos comuns ao ciclo da vida. A proposta aqui é o aluno estabelecer conexões com a passagem do tempo e a construir modos de se organizar na realização de atividades ou hábitos, por isso uma atividade interessante seria a de realização de uma lista com as atividades diárias dos alunos realizadas durante o dia e durante a noite.
1º ANO - CIENCIAS - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Matéria e energiaCaracterísticas dos materiais
Materiais e ambiente
(EF01CI01X) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente e sustentável na cidade e no campo.Comparar está relacionado a compreender fatos e classificações. Assim, o aluno deve escolher, reconhecer, selecionar e listar objetos de uso cotidiano de acordo com os materiais que os compõem (metal, madeira, plástico, borracha, vidro, rochas, cimento, entre outros) e se podem ou não ser reciclados ou reutilizados. Proporcionar também a eles, professor, o contato com materiais diversos, observando as características dos mesmos, de que são formados e qual seria a melhor maneira de descartá-los na natureza. Ainda, é possível propor o desenvolvimento de competências investigativas, como identificar as ações humanas que provocam poluição ou degradação do meio ambiente, a qual pode ser contextualizada ao tratar diretamente de um ambiente urbano, como os parques, e de um rural.
Vida e evoluçãoSeres vivos e não vivos(EF01CI09ME) Reconhecer que um ambiente é composto por seres vivos e não vivos. Esta habilidade sugere dialogar com os alunos e promover situações na rotina deles em que possam identificar seres vivos e elementos não vivos.

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2º ANO – CIÊNCIAS - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Matéria e energiaPropriedades e usos dos materiais(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado.Esta habilidade sugere apresentar alguns objetos e o material de que eles eram produzidos no passado e atualmente, para que os alunos reconheçam que diferentes objetos podem ser fabricados de um mesmo material e que materiais diferentes podem ser utilizados para a fabricação de um mesmo objeto.
Propriedades e usos dos materiais
Prevenção de acidentes domésticos
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).Professor, esta habilidade sugere trabalhar com os alunos as características observáveis que definem um tipo de material, de modo que eles sejam capazes de agrupar os objetos e selecionar seu uso pela referência às suas propriedades observáveis, adequadas ao desenvolvimento do aluno nesse ano. Sugere-se também explicar que as propriedades dos materiais tem a ver com a finalidade dele, por isso é interessante associar o uso intencional de determinados materiais na construção de diversos objetos. Outras práticas seriam possíveis, como trazer para a exposição e manuseio, objetos comuns de materiais diferentes, discutir sobre o destino final dos materiais descartados após o uso, e trabalhar histórias, como a dos Três Porquinhos e etc.
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.).Discutir nesta habilidade envolve explicar, selecionar e exemplificar informações relevantes sobre a segurança e redução de riscos no uso de objetos no cotidiano, como lâminas ou produtos químicos. Sugere-se, professor, que o aluno identifique e reconheça situações que podem expor as pessoas ao risco de acidentes domésticos. Seria interessante realizar atividades práticas, como descrever e ilustrar situações de risco de acidentes domésticos.
2º ANO - CIENCIAS - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoSeres vivos no ambiente/ Plantas(EF02CI04A) Descrever características de plantas (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.Esta habilidade propõe explorar algumas estruturas das plantas de acordo com o ambiente em que vivem (aquáticas, terrestres e aéreas) e seu processo de germinação.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.Esta habilidade sugere pesquisar, ler e identificar, em textos, imagens e/ou vídeos a importância da água para o transporte e manutenção da vida das plantas, bem como a contribuição da luz para seu crescimento e desenvolvimento.
Vale a pena ressaltar fatores e ações que contribuem para a preservação ambiental. É desejável que se dialogue sobre os mananciais de água existentes na sua cidade e/ou região.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
Professor, nesta habilidade, é importante sinalizar as partes de uma planta e suas funções, bem como, a existência de uma grande variedade de plantas e sua utilidade.
2º ANO - CIENCIAS - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoSeres vivos no ambiente/ Animais(EF02CI04B) Descrever características de animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.Esta habilidade sugere explorar as espécies de animais domésticos e silvestres bem como as características dos ambientes em que vivem. Professor, esta é uma oportunidade de se abordar o contexto de adoção de animais.
Seres vivos no ambiente(EF02CI09MÉ) Diferenciar alimentos de origem animal, vegetal e mineral.Chamamos de alimento toda a substância utilizada pelos seres vivos com o objetivo de obter energia para o funcionamento de suas atividades vitais. É através dos alimentos que ocorre o crescimento, funcionamento e regulação do organismo. Nesse sentido, esta habilidade propõe dialogar com os alunos sobre a origem dos alimentos e explorar a diferença dos que possuem origem animal, vegetal e mineral.
2º ANO - CIENCIAS - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Terra e UniversoMovimento aparente do Sol no céu
O Sol como fonte de luz e calor
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada. Professor, esta habilidade propõe realizar práticas de observação para que os alunos exemplifiquem elementos que compõem o céu durante os períodos do dia. Sugere-se uma investigação também da relação entre a posição de um objeto e da fonte de luz para a formação de sombra dos objetos ao longo do dia e correlacionando-as a referências como o horizonte, casas, prédios, o próprio corpo e a marcação do tempo, como a divisão do dia em horas.
O Sol como fonte de luz e calor(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica etc.). Professor, esta habilidade sugere levar os alunos a perceberem a relação entre absorção do calor de uma fonte de energia luminosa e as cores das superfícies. Para melhor entendimento dos conceitos, pode-se trabalhar atividades práticas para que o aluno possa diferenciar e exemplificar o que ocorre em cada superfície ao ser aquecida ou ao refletir a luz solar ou artificial.

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3º ANO – CIÊNCIAS - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoCaracterísticas e desenvolvimento dos animais(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.Esta habilidade propõe apresentar a classificação dos animais: habitat, alimentação, sustentação e locomoção; e comparar as diferentes formas de reprodução dos seres vivos, diferenciando a reprodução sexuada da assexuada.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.Professor, sugere-se abordar as características de animais que representam a fauna local, identificando as fases do seu ciclo de vida e as consequências da interferência humana neste ciclo e no meio onde vivem. Aproveite para explorar também animais que correm risco de extinção.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).Comparar e organizar, nesta habilidade, envolve reconhecer, compreender, apreciar, categorizar e classificar grupos de animais por meio de características externas identificadas, assim como hábitos de vida e seu habitat. Dessa forma, sugere-se, por exemplo, reconhecer as diferentes características externas dos animais, organizando-os em diferentes grupos através de observação de imagens, ou representar características de animais do seu convívio ou conhecidos em visitas, exposições e atividades práticas de campo.
3º ANO - CIENCIAS - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TERRA E UNIVERSOCaracterísticas da Terra Usos do solo(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base em características como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, permeabilidade etc.Esta habilidade propõe classificar diferentes amostras de solo e reconhecer suas características. Assim, para valorizar os procedimentos investigativos e o ambiente em que o estudante vive, podem ser propostas, professor, atividades práticas de observação das amostras de solo do entorno da escola, da casa ou de outros espaços, como campos, parques, estradas, jardins, etc. Sugere-se também dialogar sobre a composição e o processo de formação dos solos e apresentar os tipos de solo.
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a agricultura e para a vida. Identificar, nesta habilidade, envolve reconhecer, comparar e classificar as características do solo que permitem diferenciar o seu uso. O estudo do solo, professor, deve contribuir para a compreensão do ambiente como um todo integrado e dinâmico, sujeito a constantes mudanças, algumas provocadas pela matéria bruta e outras provocadas pelos seres vivos. Dentre essas, destacam-se ações provocadas pelas pessoas, que têm grandes impactos sobre o ambiente. É possível, ainda, propor comparações entre amostras de solos em condições do ambiente não cultivado, com ou sem presença de vegetação, de solos com plantio ou já alterados pela atuação humana. Por fim, sugere-se apresentar também as práticas de conservação do solo: irrigação, drenagem, reflorestamento, curva de nível.
Características da Terra/ Água(EF03CI11ME) Reconhecer a importância da água e os benefícios para a vida. Orienta-se que o aluno seja capaz de reconhecer a importância da água para a vida no planeta, tanto para a vida animal como para a vegetal. Assim, professor, sugere-se que os alunos compreendam como usar a água sem desperdício e sem polui-la, levando para seu meio social todos esses aprendizados.
3º ANO - CIENCIAS - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Terra e UniversoCaracterísticas da Terra
Observação do céu
(EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a presença de água, solo etc), com base na observação, manipulação e comparação de diferentes formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias etc). Observar e reconhecer as características da Terra ilustradas em diferentes representações do planeta. Explorar também os diferentes tipos de linhas traçadas nos globos terrestres e planisférios para facilitar a localização e a importância dos satélites artificiais no estudo das características da Terra. Sugere-se ainda representar o planeta Terra por meio de desenhos, ou outras formas, e reproduzir as camadas internas da Terra apresentando as características de cada uma.
Observação do céu(EF03CI08) Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu.Esta habilidade considera importante reconhecer, listar, descrever e relatar, de forma sistemática, os momentos nos quais é possível visualizar o Sol, a Lua, as estrelas e os planetas no céu. Também, é válido, neste estudo, contextualizar o dia e a noite com referência ao movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo. Pode-se ainda relacionar o movimento da Lua no espaço com os movimentos do planeta Terra e, por fim, utilizar como referência os ciclos do sol, da lua e das estrelas relacionando-os à cultura e aos ciclos produtivos na vida do campo, no mar, nos rios, etc. Para deixar as aulas mais enriquecidas, professor, pode-se explorar o surgimento das estações do ano e como elas nos ajudam a perceber os ciclos da natureza, como aquecimento, resfriamento, perda das folhas ou o florescer das flores. Converse com os alunos que em algumas localidades do planeta, esses ciclos são bem percebidos nas paisagens, mas, em outras, essa percepção diminui bastante.
3º ANO - CIENCIAS - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Matéria e energiaProdução de som(EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno. Esta habilidade sugere relecionar, identificar e reconhecer diferentes objetos que possam produzir sons pela vibração e relacionar o som produzido com a natureza do material de que são feitos e, ainda, à sua forma ou tamanho. Pode-se complementar o trabalho em sala de aula, professor, realizando investigações que possibilitem comparar os materiais utilizados em instrumentos musicais com os encontrados no cotidiano.
Efeitos da luz nos materiais
Saúde auditiva e visual
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).Propõe-se, nesta habilidade, realizar experimentações que demonstrem os resultados obtidos na interação da luz com espelhos e meios transparentes, translúcidos e opacos.Orienta-se que os alunos observem a passagem ou reflexão da luz em diferentes materiais e identificar aqueles que são espelhos, transparentes, translúcidos e opacos em objetos encontrados no dia a dia.Durante a experimentação, pofessor, é importante propor a interação de objetos de diferentes superfícies com a luz lembrando que objetos mais lisos e brilhantes têm maior capacidade de refletir luz.
Produção de som
Efeitos da luz nos materiais
Saúde auditiva e visual
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de som e luz.Sugere-se apreciar, avaliar, comparar e defender atitudes preventivas e de manutenção da saúde por meio de cuidados com a exposição ao som em níveis prejudiciais para a audição e à luminosidade excessiva ou incidência de fontes de luz aos olhos, que podem causar danos à saúde. Também pode-se relacionar outras questões de saúde à exposição de ambientes com poluição sonora e excesso de exposição à radiação solar. Para exemplificar a abordagem, professor, pode-se considerar dados e estatísticas relacionados às questões de saúde sobre a região, como, por exemplo, as enfermidades mais comuns ocasionadas pela poluição sonora ou pelo excesso de exposição à luz solar, e quais atitudes preventivas são as mais indicadas.

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4º ANO – CIÊNCIAS - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Terra e UniversoPontos cardeais
Calendários, fenômenos cíclicos e cultura
(EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).Esta habilidadec propõe apresentar a indicação dos pontos cardeais utilizando a bússola e o relógio de sol. Assim, é importante, professor, relacionar a nomenclatura dos pontos cardeais ao seu significado e a sua função de orientação e, se possível, construir um gnômon(relógio de sol), através dele propor a observação da sombra produzida pela vara, e identificar os pontos cardeais.
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.Comparar, nesta habilidade, envolve analisar, categorizar e estabelecer correspondência sobre as informações a respeito dos pontos cardeais, obtidas pelo uso de uma bússola para sua localização ou orientações no ambiente, ou pela observação das sombras obtidas pelo uso de gnômon. Assim, sugere-se, professor, realizar comparações entre a direção e tamanho das sombras formadas pela luz do sol, observando e relacionando com a posição do sol em diferentes horários do dia e do ano. Também, pode-se estabelecer correspondência sobre as informações a respeito dos pontos cardeais, obtidas pelo uso de uma bússola para sua localização ou orientações no ambiente, ou pela observação das sombras obtidas pelo uso de gnômon.
(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.Esta habilidade propõe investigar os movimentos da lua, da Terra e do sol para levantar hipóteses iniciais. é necessário também, professor, fazer a associação entre os ciclos regulares de alguns corpos celestes com o estabelecimento de formas usadas até hoje para contar o tempo. Sugere-se ainda pesquisar e comparar diferentes calendários e dialogar sobre como a Astronomia influenciou a criação deles. Esta temática pode ser aprofundada trabalhando o movimento de rotação da Terra e sua relação com os períodos do dia e da noite; e o movimento de translação da Terra e sua relação com a duração do ano. É válido apresentar as diferenças que acontecem entre as estações do ano devido ao movimento de translação e à inclinação do eixo da Terra e explicar a regularidade das fases da Lua como fenômeno decorrente de seu movimento ao redor da Terra.
Sistema Solar(EF04CI12ME) Identificar o sol, os planetas e seus satélites como constituintes do Sistema Solar, consequentemente, da galáxia Via Láctea. Esta habilidade sugere trabalhar os elementos que aparecem no céu diurno e noturno (sol, demais estrelas, lua, planetas visíveis). Para tornar as aulas mais dinâmicas, pode -se propor observar o céu por meio de telescópio ou luneta, se possível, ou apresentar vídeos sobre o sistema solar; pode até ser construída maquete dele. É válido dialogar também sobre a formação do universo.
4º ANO - CIENCIAS - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Matéria e EnergiaMisturas(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.Esta habilidade sugere introduzir o conceito de misturas e seus componentes relacionados com o dia a dia das crianças por meio de aula intuitiva; assim, seria interessante, professor, fazer levantamento de hipóteses através da realização de experimentos de misturas simples, como água e óleo, água e sal, arroz e feijão, achocolatado com leite, etc.
Misturas Transformações reversíveis e não reversíveis(EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).A proposta desta habilidade é realizar experiências e/ou observar experimentos, focando em transformações físicas e a reversibilidade dos processos, em comparação com transformações químicas. Exemplos incluem os estados físicos da água, entendendo a passagem de um estado para outro; processos de evaporação e condensação, que são transformações reversíveis da água; e a transformação da lã e do aço, identificando a ferrugem como agente transformador do aço quando submetido à umidade. Pode-se também, professor, observar a mistura e a transformação dos ingredientes durante uma atividade culinária. Sugestão: Jogo Alquimia.
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).Sugere-se destacar e valorizar as constatações e os relatos dos estudantes (descrições, hipóteses, expectativas de resultados, entre outros) nas atividades, explorando a relação entre o fenômeno observado e as conclusões obtidas. Ilustrações, desenhos e atividades práticas (mediadas e supervisionadas) contribuem no estímulo à curiosidade científica e ao envolvimento com o tema. Por isso, são sugeridos como atividades, professor, a serem desenvolvidas nas aulas de Ciências.
4º ANO - CIENCIAS - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoCadeias alimentares simples
Microrganismos
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.Esta habilidade propõe identificar as relações alimentares entre os seres vivos por meio de cadeias alimentares de ambientes aquáticos, terrestres e aéreos, percebendo a existência e reconhecendo as funções de decompositores, produtores e consumidores de um ecossistema. Assim, professor, é importante construir cadeias alimentares simples com os alunos e promover diferentes formas de registros que explorem a construção de cadeias alimentares.
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.Sugere-se para esta habilidade, através de uma pirâmide ecológica, mostrar como ocorre o fluxo de transferência de energia nos níveis tróficos (sequência de seres vivos em que um serve de alimento para o outro) das cadeias alimentares; é importante, professor, explicar a existência dos seres autótrofos e heterótrofos.
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.Esta habilidade propõe destacar a ação das bactérias e dos fungos com o processo de decomposição, evidenciando sua importância nos processos de equilíbrio dinâmico do planeta. Sugere-se, professor, realizar leitura e interpretação de textos sobre a importância do processo de decomposição, e também, observar, por exemplo, a formação do mofo, bolor, fungos em alimentos perecíveis e a formação de larvas por meio do mosquito.
4º ANO - CIENCIAS - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoCadeias alimentares simples
Microrganismos
(EF04CI07X) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros, percebendo as relações entre ciência, tecnologia e sociedade.Esta habilidade propõe pesquisar e distinguir as possibilidades de uso e forma de ação das bactérias e fungos nos processos industriais. Sugere-se, professor, que os alunos identifiquem o papel dos microrganismos na produção de alimentos, fármacos, combustíveis e outros produtos. Nesse sentido, a abordagem histórica do desenvolvimento da biotecnologia traz elementos importantes para a compreensão dos processos e da influência ocasionada na vida humana.
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas. Sugere-se, nesta habilidade, identificar as caracteríticas dos vírus, das bactérias e dos protozoários, associando-os a transmissão de doenças. Portanto, é interessante relacionar os microorganismos ao surgimento de viroses (como gripe, COVID, dengue, zika e chicungunha); de doenças provocadas por bactérias (disenteria bacteriana), por protozoários (toxoplasmose, doença de Chagas e malária) e por fungos, por exemplo, a frieira de pé; além de diferenciar algumas doenças reconhecendo as formas de transmissão e controle. Pode-se dialogar ainda, professor, sobre as vacinas como forma preventiva.

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5º ANO – CIÊNCIAS - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Terra e UniversoConstelações e mapas celestes
Movimento de rotação da Terra
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite. Identificar, nesta habilidade, requer fazer uso de representações com o intuito de que o aluno possa localizar e reconhecer as constelações, identificando o período em que elas ficam aparentes. Para isso, sugere-se, professor, utilizar recursos digitais e analógicos para a observação de constelações como referência para a orientação no espaço, ou mesmo, propor excursão a um planetário ou explorar o céu e seus elementos por meio de um aplicativo.

Movimento de rotação da Terra
(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.Esta habilidade prevê estabelecer relação entre o movimento diário do sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra. Sugere-se, assim, professor, observar e identificar, no céu da nossa localidade, constelações presentes em mapas celestes, bem como usar aplicativos digitais para identificação de constelações no céu visíveis. Também, é possível enriquecer suas aulas trazendo elementos de diversas culturas e da influência dos corpos celestes na vida humana, em uma perspectiva histórica, e do desenvolvimento científico na observação do céu.
Movimento de rotação da Terra
Periodicidade das fases da Lua
Instrumentos óticos
(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois meses.O objetivo desta habilidade é identificar a periodicidade das fases da Lua e seu caráter cíclico; assim, sugere-se associar as fases da Lua ao movimento desse satélite ao redor da Terra e sua mudança de posição em relação ao Sol. É importante, professor, que o aluno conclua que as formas aparentes da Lua que enxergamos no céu correspondem às regiões iluminadas da Lua visíveis da Terra.
Instrumentos óticos(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos.Esta habilidade propõe criar e produzir dispositivos a partir de conhecimentos sobre os instrumentos ópticos, além de propor aos alunos que identifiquem as estruturas e os componentes desses dispositivos, reconhecendo as funções, que possibilitam alcançar determinado resultado de acordo com a escala (micro ou macro) ou objetivo de observação. É importante, professor, trazer a contextualização histórica ainda desses instrumentos e construi-los utilizando materiais presentes no cotidiano das crianças, por exemplo, objetos de reciclagem. Sugere-se também analisar o impacto do desenvolvimento tecnológico na produção desses dispositivos ao longo da história da humanidade desde seu surgimento, identificando diversos materiais empregados na sua construção.
5º ANO - CIENCIAS - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Matéria e EnergiaPropriedades físicas e químicas dos materiais(EF05CI07X) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório e urinário, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.Esta habilidade propõe compreender a importância dos sistemas circulatório e urinário, reconhecendo que nenhum é capaz de atuar sozinho, além de refletir sobre as relações entre eles. É importante, professor, esclarecer que a urina é formada por resíduos eliminados por todas as partes do corpo, que são captados pela circulação sanguínea, e pode explorar neste momento que as fezes são formadas pelo bolo alimentar e devem ser eliminadas no final do intestino grosso.
Propriedades físicas dos materiais Ciclo hidrológico Consumo consciente(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).Professor, esta habilidade espera que os alunos sejam capazes de identificar os estados físicos da água e reconhecer sua disponibilidade para o consumo humano. Também, propõe-se reconhecer, em diferentes ecossistemas, aspectos relacionados à disponibilidade de água e sua distribuição no planeta Terra, além de compreender que a energia elétrica pode ser gerada a partir da transformação da energia da água em movimento. Seria interessante observar os fenômenos relacionados ao ciclo da água, como evaporação, transpiração, precipitação e solidificação.
Ciclo hidrológico Consumo consciente(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico. Esta habilidade sugere identificar a importância da água na preservação dos diferentes ambientes, permitindo que o aluno consiga argumentar sobre as razões contrárias ao desmatamento. Implica, ainda, que o aluno identifique o papel da cobertura vegetal no controle da erosão, na desertificação, na qualidade do ar e no ciclo da água. Isso envolve, professor, diferenciar aspectos entre o ambiente natural, que possui seu ciclo preservado, e aqueles que sofreram intervenção humana.
Propriedades físicas dos materiais Consumo consciente Reciclagem(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos.Explorar os usos da água em diferentes situações e as formas de economizá-la são as propostas desta habilidade.
Você, professor, pode incluir a discussão sobre reuso da água, tratamento da água potrável e etc.valorizando aquilo que o aluno conhece e ressignificando a temática. Assim, sugere-se ainda relatar e exemplificar ações e comportamentos realizados no cotidiano que envolvem o uso da água e de outros materiais.
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana. Esta habilidade sugere propor soluções sustentáveis para serem aplicadas no cotidiano dos alunos. Para isso, é necessário, professor, refletir sobre as principais formas de poluição e outras agressões ao meio ambiente da região em que a escola está localizada, por exemplo. Destaca-se ainda que o aluno pode debater sobre o fato dos resíduos resultarem de ações coletivas e individuais, sobre as práticas sustentáveis e, ainda, conhecer a respeito da escala de tempo na decomposição de materiais e objetos, de maneira que sirvam de referência para solucionar questões relacionadas ao descarte, à reutilização ou reciclagem e diminuição ao dano ambiental causado pelos hábitos de consumo humano.
5º ANO - CIENCIAS - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoNutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.O foco desta habilidade, professor, é comparar e construir um cardápio equilibrado de acordo com as necessidades nutricionais, tendo como referência a pirâmide alimentar. Dessa forma, sugere-se realizar atividades de reflexão sobre os nutrientes contidos nos alimentos e analisar pratos de refeição a fim de se fazer escolhas com foco em uma alimentação saudável.
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).Esta habilidade propõe dialogar sobre os hábitos de vida de crianças e jovens, comparando diferentes modos de vida e dietas alimentares, para que o aluno possa explicar quais desses hábitos, modos de vida e dietas alimentares estão relacionados aos distúrbios nutricionais. É válido também, professor, refletir sobre a importância de desenvolver hábitos alimentares saudáveis, a fim de que os alunos reconheçam os benefícios de uma dieta balanceada para diferentes necessidades , combinada aos hábitos de vida para a promoção da saúde.
5º ANO - CIENCIAS - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Vida e evoluçãoNutrição do organismo
Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório
(EF05CI07X) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório e urinário, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.Esta habilidade propõe compreender a importância dos sistemas circulatório e urinário, reconhecendo que nenhum é capaz de atuar sozinho, além de refletir sobre as relações entre eles. É importante, professor, esclarecer que a urina é formada por resíduos eliminados por todas as partes do corpo, que são captados pela circulação sanguínea, e pode explorar neste momento que as fezes são formadas pelo bolo alimentar e devem ser eliminadas no final do intestino grosso.
Nutrição do organismo
Integração entre os
sistemas do corpo
humano
(EF05CI14ME) Conhecer os sistemas respiratório, digestório, circulatório, urinário e reprodutor em suas particularidades e relações num processo harmônico.Professor, esta habilidade propõe apresentar o corpo humano como um todo integrado: órgãos e sistemas, compreendendo e identificando seu funcionamento.
Nutrição do organismo sistema reprodutor(EF05CI15ME) Conhecer os principais órgãos e funções do aparelho reprodutor masculino e feminino, relacionando seu amadurecimento às mudanças do corpo e no comportamento de meninos e meninas durante a puberdade e respeitando as diferenças individuais, bem como sua sexualidade e manifestações. Esta habilidade sugere conhecer anatomicamente a diferença entre o aparelho reprodutor masculino e feminino, destacando as funções que justificam as diferenças. É válido, professor, conceituar puberdade realçando as mudanças do corpo e no comportamento de ambos os sexos e a sexualidade em diferentes fases da vida. Pode-se ainda trabalhar as temáticas da gravidez na adolescência e abuso sexual.

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1º ANO - GEOGRAFIA - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O sujeito e seu lugar no mundoO modo de vida das crianças em diferentes lugares(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.Inicialmente o aluno observa sua vida, família, escola, rua, bairro, cidade etc. — a escala pode ir se ampliando sucessivamente. É possível explicitar as diferentes formas de moradias e indicar características que podem ser observadas — das casas, apartamentos, moradias em área urbana, rural, litorânea etc. É interessante para o aluno comparar casa e escola, diferenciar suas funções e perceber as semelhanças e as diferenças que os espaços possuem.
Mundo do trabalhoDiferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.O tema moradia possibilita trabalhar com um espaço significativo para os alunos. A partir do reconhecimento do local que mora e do seu entorno, eles refletem sobre o direito à moradia digna para todos os cidadãos. Pode-se também discutir sobre as partes que compõem uma casa, que tipos de casas os alunos conhecem, que cuidados devemos ter com a moradia. É possível contemplar a associação entre as diferentes moradias e os distintos povos que delas se utilizaram em diferentes espaços e tempos, destacando os materiais de que são feitas as construções (palafitas, barracos — de pau a pique, de alvenaria —, sobrados, edifícios etc.). A análise, orientada pelo professor, do entorno da escola e da residência do aluno, permite ainda que, de forma prática, sejam percebidas as formas de moradia, os modos de vida, os usos e costumes da comunidade e sejam construídos esses saberes.
O sujeito e seu lugar no mundoO modo de vida das crianças em diferentes lugares(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. Antecipadamente, faça uma pesquisa sobre brincadeiras antigas, como lenço atrás, cabra cega, amarelinha, elástico, coelhinho sai da toca, batata quente, bolinha de gude, pular corda, etc., selecione algumas brincadeiras, de acordo com o número de alunos da turma, e providencie os materiais necessários para a realização de cada uma delas. Peça aos alunos também que pesquisem com os pais ou os responsáveis e descubram quais eram as brincadeiras que eles mais brincavam quando eram crianças, faça registros. Ainda nesta abordagem, providencie imagens de brinquedos atuais, como spinner, mini computador e bonecos de desenhos animados atuais, e de brinquedos de antigamente, como boneca de pano, pião, peteca, telefone sem fio e pega varetas. Requisite aos alunos para descobrirem em sua família quais eram os brinquedos que eles tinham quando eram crianças. Seria interessante propor jogos e brincadeiras que auxiliam na aprendizagem da lateralidade e espacialidade, componentes fundamentais para esta fase da criança e para a aprendizagem em Geografia.
1º ANO - GEOGRAFIA - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDOSituações de convívio em diferentes lugares(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.As situações de convívio em diferentes espaços permitem ao aluno estabelecer relações a partir do seu deslocamento pelo espaço vivido. Pode-se considerar a identificação das regras de convívio para os diferentes lugares: escola, praças etc, além do cuidado que se deve ter com os espaços públicos e de uso coletivo. É possível, ainda, explicitar os espaços a serem relatados/comparados no entorno da escola ou a partir das relações de vizinhança no bairro.
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, etc.).É possível referir-se ao aprendizado da responsabilidade sobre o lugar e o outro no convívio social, associado à identificação de lugares (como casa, escola, bairro, praças) a partir de suas características e com suas normas específicas. Pode-se considerar, ainda, incluir as regras de trânsito como exemplo para leis e sinalizações que garantam a organização e a convivência no espaço vivido. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com discussão e produção de textos sobre regras de convivência e sua importância.
O modo de vida das crianças em diferentes lugares(EF01GE12ME) Reconhecer nos lugares de vivência a questão da acessibilidade de pessoas com deficiência, idosos, pessoas com mobilidade reduzida entre outros, reforçando a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais.Propiciar ao aluno conhecer características fundamentais de seu espaço de vida, nas dimensões sociais, materiais e culturais. É importante que ele entenda o papel da acessibilidade para a inclusão das pessoas na sociedade.
MUNDO DO TRABALHODiferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.É importante considerar a abordagem dos processos e técnicas construídos pelas sociedades em distintos tempos e quais tipos de trabalho foram surgindo ou se extinguindo com o passar dos anos. Afinal, o aluno deve entender que os homens vivem e trabalham em um espaço, situam-se nele, ocupam lugares, e esse espaço comumente é visto como algo estático, pronto e acabado, mas é resultado de uma dinâmica, e cheio de historicidade. Dessa maneira, pode-se problematizar as diferenças entre trabalhos a partir do vivido e conhecido pelo aluno.
1º ANO - GEOGRAFIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Conexões e escalasCiclos naturais e a vida cotidiana(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.Esta habilidade prevê estimular a compreensão da relação do meio físico-natural com a sociedade. Isso vai permitir que você, professor, possa explicar os arranjos das paisagens a partir da localização e da distribuição de fenômenos e objetos. É possível considerar o estudo do tempo e sua relação com o antes, o agora e o depois a partir do histórico familiar, da vida cotidiana, das questões próprias da escola e da dinâmica local.
Natureza, ambientes e qualidade de vidaCondições de vida nos lugares de vivência(EF01GE10) Descrever características físicas de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).Destacar as noções relativas à percepção do meio físico-natural associadas aos ritmos da natureza. É o caso, por exemplo, de associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade à variação de temperatura ao longo do ano. Pode-se, ainda, complementar a habilidade com o reconhecimento de manifestações da natureza em outras paisagens. Seria interessante também incluir a reflexão sobre questões ambientais a partir de problemas locais observáveis nos locais de vivência, como, por exemplo, a rua que se enche de água quando chove ou o cheiro do lixo que chega na escola quando venta. Outra possibilidade é contemplar agendas locais/regionais, como o uso e ocupação do solo, ou urbanas/rurais, como reconhecer a transformação da paisagem pela ação humana.
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente (estações do ano) Esta habilidade propõe analisar a forma de um povo se vestir e se alimentar, reconhecer seus hábitos e sua forma de agir e de pensar, além de características ambientais e estruturas sociais e identificar semelhanças e diferenças entre as vestimentas e os hábitos alimentares do passado e do presente. Ainda, é possível explicar as transformações dos hábitos alimentares em diferentes períodos (por exemplo, atualmente, o consumo de comidas industrializadas é maior, mas nem sempre foi assim).
1º ANO - GEOGRAFIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Formas de representação e pensamento espacialPontos de referência(EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.Utilizar diferentes narrativas (livros literários, lendas etc) para construir mapas mentais e desenhos que expressem relação espacial e apresentem elementos que permitam localizar no espaço. É possível, ainda, explicitar o desenvolvimento de habilidades espaciais (introdução à alfabetização cartográfica), a partir de jogos que trabalham noções espaciais (como quebra-cabeças) e brincadeiras em grupo que favoreçam o pensar sobre a parte e o todo, do mais simples ao complexo. Da mesma maneira, podem ser ampliadas as habilidades relativas ao estudo e compreensão das noções espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) tendo o corpo, a sala e a escola como primeiras referências espaciais.
(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. A valorização da expressão corporal para o desenvolvimento das noções de lateralidade é fundamental neste momento. O pensamento espacial é responsável por orientar o próprio corpo do aluno em relação a objetos, lugares e pessoas, por isso, é importante relacionar o estudo das noções espaciais com movimentos do corpo. É possível prever o uso de croquis para iniciar o trabalho de cartografia, propondo ao aluno representar a escola a partir dos elementos mais usados, como o portão de entrada, a sala de aula, o pátio, o estacionamento, a cozinha e os banheiros. A representação pode ser feita com desenho, croqui ou mapa; o importante é explorar as habilidades relativas ao desenvolvimento do pensamento espacial com noções espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora).

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2º ANO - GEOGRAFIA - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O sujeito e seu lugar no mundoConvivência e interações entre pessoas na comunidade(EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.O eixo central é o bairro, e com base nele é possível dialogar sobre culturas e modos de vida diferentes. É interessante iniciar o estudo partindo dos bairros da escola e de moradia dos estudantes, possibilitando que eles façam suas próprias relações do bairro com os temas tratados, com base em sua vivência. É importante considerar os modos de vida dos grupos sociais distintos e a relação cultural existente neles, assim, o estudo da migração pode ser reforçado também com o estudo das histórias familiares, promovendo uma inter-relação com as disciplinas de Arte e História. Esta habilidade pode também ser trabalhada com o intuito de conhecer outros povos e grupos para reafirmar a identidade do aluno a partir da diversidade geográfica, étnica e cultural da população.
Convivência e interações entre pessoas na comunidade(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.A diversidade cultural deve ser apresentada de forma positiva, reforçando as contribuições das diferentes culturas para a caracterização de um bairro, ou mesmo para a formação da identidade brasileira. A proposta é iniciar o trabalho partindo dos lugares de vivência dos estudantes, os bairros da escola e de moradia, e expandir para outros bairros, a fim de mostrar as muitas possibilidades diferentes de bairros, com suas histórias, seus povos, culturas e tradições. Reforçamos a importância de valorizar a diversidade cultural para reafirmar a identidade do estudante a partir da diversidade geográfica, étnica e cultural da população. Sugere-se uma pesquisa voltada para os seguintes questionamentos: Como foi o processo de formação desses lugares? Quem foram os primeiros moradores? De onde vieram? Quais práticas culturais de tradições e costumes que os moradores do bairro preservam até os dias atuais? Quais tradições dos moradores respeitam as diferenças?
Conexões e escalasMudanças e permanências(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.Apresentar as características do lugar e da região em que o aluno está inserido e também as mudanças e permanências da paisagem ao longo do tempo. Espera-se que o aluno perceba que a identidade cultural se expressa nos modos de vida, nos hábitos, costumes, tradições, enfim, no próprio jeito de viver e nas relações que as pessoas estabelecem com o meio. É possível considerar um resgate histórico do lugar a partir de fotografias, de entrevistas com moradores, além de registros e memórias que podem ser contadas pelos moradores mais antigos do bairro.
2º ANO - GEOGRAFIA - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
CONEXÕES E ESCALAExperiências da comunidade no tempo e no espaço(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.Esta habilidade propõe considerar os modos de vida dos diversos grupos sociais, a diferença entre cidade e campo, além da relação cultural existente entre as formas de vida. Pode-se complementar o trabalho propondo aos alunos que reconheçam as mudanças dos modos de vida de um mesmo lugar.
MUNDO DO TRABALHOTipos de trabalho em lugares e tempos diferentes(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.Apresentar a origem de alguns produtos do cotidiano do aluno que são relativos às atividades extrativas da natureza, como os alimentos (arroz, feijão, trigo, frutas e vegetais), e também o consumo da água, que é um produto de extração mineral. Pode-se também explicitar os impactos ambientais da produção e extração na natureza e complementar este estudo com a reflexão sobre como diferentes sociedades interagem com a natureza na construção de seu espaço, identificando as singularidades do lugar em que se vive, bem como semelhanças e diferenças com relação a outros lugares.
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDAOs usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.Reconhecer a importância do solo para a sobrevivência dos diferentes seres vivos, e também a relação da vida com a água.
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre, que se formou por meio da ação de agentes do meio físico, como, por exemplo, sol, chuva e calor, que transformaram rochas em terra. Pode-se inserir habilidades relativas ao reconhecimento dos diferentes tipos de solo, relacionando-os ao desenvolvimento de determinadas culturas (alimentação e plantio — campo e cidade)
2º ANO - GEOGRAFIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O sujeito e seu lugar no mundoRiscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável. Investigar a história de transformação da comunicação e do transporte para que os alunos compreendam, a partir de fatos, questões inerentes à globalização. O mundo está nos lugares, e a percepção dessa máxima geográfica ocorre a partir das redes de transporte e comunicação. Identificar os transportes brasileiros característicos em sintonia com a produção e consumo da cidade e do campo, fazer a relação de transporte e ambiente, considerando o aumento dos meios de transporte individuais em detrimento dos coletivos (atualmente há muitos carros nas cidades e isso gera vários problemas que afetam a qualidade de vida). Pode-se prever a discussão sobre a desigualdade de acesso ao transporte e aos meios de comunicação.
Mundo do trabalhoTipos de trabalho em lugares e tempos diferentes(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).Esta habilidade propõe compreender os eventos cotidianos e as variações de seu significado no tempo e no espaço.
2º ANO - GEOGRAFIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Formas de representação e pensamento espacialLocalização, orientação e representação espacial(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.Utilizar de diferentes materiais — fotografias, croquis, maquetes, mapas, imagens aéreas — e procurar identificar lugares do entorno da escola, exercitando a lateralidade, a orientação e a localização. Pode-se propor aos alunos habilidades que se refiram ao exercício da criação, da representação cartográfica e da observação dos elementos que compõem a paisagem. É importante compreender que o ensino das noções espaciais é uma forma de atender a diversas necessidades da alfabetização geográfica: das mais cotidianas (como chegar a um lugar que não se conhece, entender um trajeto urbano ou rural, ou compreender o curso dos mananciais) às mais específicas (como delimitar áreas de plantio, compreender zonas de influência do clima, identificar limites, fronteiras e divisas). O ensino das formas de representação pode criar oportunidades para o conhecimento da linguagem cartográfica nos dois sentidos: como pessoas que representam e codificam o espaço e como leitores das informações expressas.
(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua). Para o trabalho cartográfico, é interessante considerar o desenvolvimento desta habilidade associado ao conceito de lugar. É possível explicitar que sejam trabalhadas as relações topológicas e projetivas para se reconhecer as referências. Pode-se, por exemplo, elaborar maquete da sala de aula para que os alunos possam exercitar a visão oblíqua e vertical. O contato com imagens, cartas e mapas em diferentes escalas e de diferentes espaços contribui para a alfabetização cartográfica do aluno. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar no que se refere à observação de objetos do cotidiano, suas características, formas e representações.
(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.Trabalhar com a vida cotidiana dos alunos, o ambiente e as relações na escola. Pode-se iniciar a aprendizagem do princípio de lateralidade em sala ou na escola, com jogos e brincadeiras, para que o aluno possa progredir com relação à habilidade nos anos subsequentes. É possível prever situações de aprendizagem a partir da problematização de localização de objetos ou com brincadeiras de localização que podem ser estratégias de aprendizagem para as referências espaciais: por exemplo, com um plano de coordenadas no pátio da escola ou na sala de aula, o aluno deve encontrar objetos a partir das referências espaciais.

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3º ANO - GEOGRAFIA - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O sujeito e seu lugar no mundoA cidade e o campo: aproximações e diferenças(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.Esta habilidade sugere trabalhar os grupos sociais considerando os lugares de vivência de cada grupo, buscando identificar sua contribuição cultural, social e econômica. Pode-se, então, incluir povos e comunidades tradicionais que habitavam a região, a fim de identificar as contribuições culturais e sociais desses povos para o seu lugar. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar associado à coleta, leitura, comparação e interpretação de dados, com apoio de recursos multissemióticos, incluindo gráficos e tabelas e no que se refere especificamente a identificação de características regionais, urbanas e rurais da fala, respeitando as diversas variedades linguísticas.
(EF03GE02X) Identificar, em seus lugares de vivência(ruas, bairro e cidade), marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.Sugere-se explorar as origens dos grupos sociais que contribuíram cultural e economicamente para o lugar de vivência do aluno — as comunidades tradicionais que habitavam a região e também os povos provenientes dos novos fluxos migratórios. É importante também reconhecer os diferentes modos de vida das populações em distintos locais e os traços culturais que cada grupo empresta ao lugar. Pode-se, ainda, trabalhar com as histórias familiares e com a história do município para reconhecer a importância que cada grupo tem no lugar e na região. O desenvolvimento dessa habilidade promove a dimensão da identidade e diversidade cultural da competência geral 3 da BNCC (repertório cultural). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar associado ao reconhecimento do patrimônio histórico e cultural.
(EF03GE03X) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares compararando com o modos de vida do próprio estudante, a partir de diferentes aspectos culturais (exemplo: moradia, alimentação, vestuário, tradições e costumes)Esta habilidade sugere apresentar os diferentes modos de vida de povos tradicionais em distintos lugares, e também os grupos sociais que vivem, trabalham e contribuem para o desenvolvimento do país, como as comunidades extrativistas, ribeirinhas e as comunidades de agricultura familiar. É possível apresentar os variados aspectos dos modos de vida, diferenciando desde os hábitos alimentares e aspectos de moradias até as tradições de cada comunidade e grupo étnico com representação no território brasileiro e com a realidade dos alunos. Esta habilidade permite trabalhar com o respeito à diversidade cultural e promover a consciência multicultural.
3º ANO - GEOGRAFIA - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
CONEXÕES E ESCALASPaisagens naturais e antrópicas em transformação(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.A discussão de temas socioambientais pode contribuir para a formação de sujeitos críticos e atuantes, capazes de construir interpretações, entendimentos e de exercer protagonismo na realidade vivida. O estudo da paisagem pode ser inserido a partir da relação com o lugar, visto que essa categoria está sendo trabalhada desde o 1º ano. Pode-se considerar ainda o uso de fotografias para problematizar em primeiro plano a paisagem como algo do visível, com destaque para os elementos naturais e culturais presentes na paisagem, de forma a garantir que ela seja compreendida como produto da ação humana.
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDAImpactos das atividades humanas(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.A questão ambiental, neste ano, aparece com dois grandes destaques: o lixo e a água. É importante considerar a água como recurso e apresentar ao estudante sua dinâmica e importância para a vida (consumo e indústria). Seria interessante realizar discussões em torno dos problemas ambientais provocados pelo uso dos recursos naturais, especialmente da água, na agricultura, na indústria e nas atividades cotidianas. Pode--se, também, privilegiar o questionamento quanto ao destino da água descartada pela indústria e, ainda, quanto à distribuição, disponibilidade e utilização dela no espaço vivido, na cidade e no planeta face às suas condições naturais de oferta e obtenção. É possível, ainda, identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura. O desenvolvimento de temas desta habilidade permite a construção de elementos sobre a responsabilidade com o ambiente, uma vez que pondera as consequências das ações do homem sobre o meio. Esse conjunto de temas favorece a articulação do trabalho com a competência geral 10, em sua dimensão de responsabilidade e cidadania para o aluno conhecer princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.
Esta habilidade sugere compreender a importância da água, desde a alimentação, cultivo de plantas até a geração de energia, agricultura e potabilidade. Pode-se, ainda, explorar o impacto das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico-natural.
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.Sugere-se identificar problemas ambientais a partir da escala local para compreender, posteriormente, o tema em outras escalas, como a região, o país e até os problemas ambientais que afetam o planeta todo. É importante reconhecer que os temas relacionados a esta habilidade são referentes a impactos ambientais rurais e urbanos. O aluno deve, por exemplo, se conscientizar de que, seja nos grandes centros urbanos ou pequenos municípios, as cidades começaram a abrigar um enorme contingente populacional, sofrendo muitas alterações ambientais.
3º ANO - GEOGRAFIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Mundo do trabalhoMatéria-prima e indústria(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.Esta habilidade propõe explorar a ideia de que o trabalho transforma a paisagem e pode ser um elemento articulador no processo de ensino, sendo interessante abordar o que muda na paisagem de um lugar, cidade ou região com a extração de matéria-prima, bem como quais são os tipos de matéria-prima. identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares. Pode-se também considerar apresentar os diferentes tipos de indústria existentes na região onde o estudante está inserido para garantir a inclusão de temas locais que podem ajudar a compreender a dinâmica industrial e o mundo do trabalho. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar no que se refere à identificação de diferenças no solo e agricultura de diversos locais e seu impacto na vida.
Natureza, ambientes e qualidade de vidaProdução, circulação e consumo(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. Sugere-se associar a ideia da produção de lixo doméstico e também do lixo da escola com o consumo excessivo, a fim de que o aluno possa construir propostas para um consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. É possível considerar a relação dos resíduos com a poluição e, para tanto, utilizar outras linguagens, como músicas, reportagens, fotografias e imagens, exercitando o multiletramento do aluno.
3º ANO - GEOGRAFIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Formas de representação e pensamento espacialRepresentações cartográficas(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica. A alfabetização cartográfica supõe o desenvolvimento de noções como a visão oblíqua e a visão vertical (trabalhadas na habilidade EF02GE09) para trabalhar com imagens tridimensionais (maquete) e imagens bidimensionais, como mapas, cartas e croquis.
(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas. Esta habilidade sugere apresentar o alfabeto cartográfico (ponto, linha e área), a construção da noção de legenda, proporção e escala para garantir a compreensão da lateralidade. Pode-se considerar identificar e interpretar imagens bidimensionais (legendas em mapas, plantas e croquis) e também em modelos tridimensionais (legendas de maquetes) em diferentes tipos de representação cartográfica partindo do que está próximo do estudante, como a sala de aula e a escola, para, então, incluir o que está mais distante. Ao apresentar imagens bidimensionais, é interessante considerar o uso de tecnologias como fotografias aéreas e imagens de satélites. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar no que se refere a compreensão e utilização da linguagem cartográfica.

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4º ANO - GEOGRAFIA - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Formas de representação e pensamento espacialSistema de orientação(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.Esta habilidade propõe assegurar a compreensão de que os pontos cardeais são meios de orientação no espaço terrestre utilizados em diversos instrumentos, tais como as bússolas e os mapas. É necessário, ainda, contemplar, a partir dos pontos cardeais, a correta consciência do lugar que ocupa no espaço e da sua posição relativa em relação a ele. Se for desejável, pode-se explorar os pontos colaterais,Nordeste (NE), Sudeste (SE), Noroeste (NW) e Sudoeste (SW); e os subcolaterais, nor-nordeste (NNE), nor-noroeste (NNW), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSW), lés-nordeste (ENE), lés-sudeste (ESE), oés-sudeste (WSE) e oés-sudoeste (WSW). A aprendizagem do sistema de direção pode ser incluída no currículo a partir da problematização de questões cotidianas, para saber onde se localiza, por exemplo, a escola, o mercado, a Câmara de Vereadores, a prefeitura e o hospital em sua cidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar no que se refere a compreensão dos pontos cardeais a partir da observação da rotação do sol e das projeções de sua sombra.
Elementos constitutivos dos mapas(EF04GE12ME) Reconhecer e identificar diferentes formas de representação: imagens de satélite, fotografias aéreas, planta pictórica, planta, croqui cartográfico entre outros, a partir dos lugares de vivência.Sugere-se nesta habilidade permitir ao aluno o contato com formas diversificadas de representações do lugar onde vive.
(EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.Professor, nesta habilidade sugere-se retomar as noções de visão frontal, oblíqua e vertical para o trabalho de alfabetização cartográfica que se espera desenvolver no 4º ano. É adequado comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, finalidades, diferenças e semelhanças, assim como identificar elementos em outros materiais, como plantas dos bairros ou regiões de vivência dos estudantes, para o exercício da localização de elementos da paisagem e também para introduzir o sistema de orientação, trabalhado na habilidade associada à leitura de mapas. Sugere-se também realizar jogos e brincadeiras que auxiliem na compreensão da orientação, localização e lateralidade. O avanço nos níveis de leitura de mapas permite ao estudante tornar-se reflexivo e crítico. Seria interessante criar situações-problema para que o aluno precise desvendar, a partir do mapa do município ou do bairro, a localização de lugares. A escala pode ser variada, desde que a situação-problema seja criada para que o aluno possa desenvolver o raciocínio espacial.
Natureza, ambientes e qualidade de vidaConservação e degradação da natureza(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.Esta habilidade propõe o reconhecimento das características das paisagens a partir dos elementos naturais e antrópicos (relevo, cobertura vegetal, rios etc.). É importante considerar a abordagem sobre à preservação ou degradação dessas áreas, bem como à caracterização do tipo de produção que as caracteriza. Quem são os moradores? Como vivem? O que e como produzem? Qual a tecnologia empregada e qual a relação produção e ambiente? Questões e situações-problema podem facilitar a compreensão daquilo que é mais distante da realidade do estudante. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a História, no que se refere a identificação de mudanças na natureza causadas pelo homem.
4º ANO - GEOGRAFIA - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDOTerritório e diversidade cultural(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.Sugere-se fazer abordagens sobre as características de diferentes culturas, suas influências e contribuição na formação da cultura local, regional e brasileira (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc). Assim, o professor poderá propor atividades que permitam o exercício da obervação, da pesquisa do levantamento de hipótese, da comprovação, da conclusão, tão pertinentes à Geografia, mediante leitura de textos, pesquisa in loco, análise de documento e documentários, entrevistas orientadas, dentre outras estratégias a fim de identificar as características diversificadas da população local, regional e brasileira. É possível contemplar oportunidade de trabalho interdisciplinar associado ao reconhecimento e valorização da diversidade de influências na cultura brasileira, local ou regional.
Processos migratórios em Minas Gerais e no Brasil(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.Esta habilidade propõe trabalhar com as histórias familiares dos alunos, reconhecendo os traços da imigração de diversos locais a partir dos seus hábitos, com perguntas como: de onde vieram seus avós? Quais os traços familiares que podem ser reconhecidos dos antepassados? Os portugueses, por exemplo, participam de forma efetiva na composição brasileira, o que pode ser facilmente identificado. Deve-se compreender que essa migração trouxe contribuições para formar o povo e a cultura de Minas Gerais e do Brasil, com hábitos, palavras, ritmos musicais, comidas, festas e padrões de moradias. A relação das influências dos povos que ajudaram a formar o estado de Minas Gerais e o Brasil de hoje pode ser realizada por meio de atividades, jogos e brincadeiras de origem desses mesmos grupos. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar associado ao estudo de processos migratórios. Há, também, oportunidade de trabalho com o reconhecimento e valorização da diversidade de influências na cultura brasileira, local ou regional.
CONEXÕES E ESCALASTerritórios étnico-culturais(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.Sugere-se permitir ao aluno conhecer onde estão e como são formados os territórios indígenas e quilombolas do Brasil para poder descrever suas características e distinguir os territórios. É importante aprender a história da formação dos quilombos no Brasil para que o aluno reconheça os territórios étnicos como símbolo de resistência. Pode-se, ainda, apresentar as diferentes etnias, grupos e troncos indígenas presentes no Brasil. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar no que se refere a conhecer diversos territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos.
4º ANO - GEOGRAFIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O sujeito e seu lugar no mundoInstâncias do poder público e canais de participação social(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais. Explorar as unidades político-administrativas para que o aluno possa conhecer como é organizado o território brasileiro. É possível, ainda, explicitar a organização política do município e do estado, além da questão da representatividade dos agentes públicos. Esses temas são fundamentais para o trabalho de exercício de cidadania que o ensino de Geografia pode promover, além de contribuir para o trabalho das competências gerais da BNCC de Responsabilidade e cidadania para que os alunos possam agir pessoal e coletivamente com autonomia e responsabilidade.
Conexões e escalasUnidades político-administrativas do Brasil(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.Esta habilidade sugere explorar o Atlas de Geografia do Brasil, apresentando o Brasil político, a divisão regional e a base municipal. Além disso, algumas questões podem nortear o debate: Como é formado e administrado um estado? Quem são os funcionários e quais são os cargos que ocupam os representantes? É importante distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público estadual, executivo, judiciário e legislativo. Esse tema pode ser acompanhado das noções espaciais de orientação, localização e expansão. (dar ênfase ao estado de Minas Gerais)
4º ANO - GEOGRAFIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Conexões e escalasRelação campo e cidade(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.Esta habilidade sugere considerar que a cidade e o campo formam o município e possuem características diferentes, porém, complementares. Para o estudo da cidade, do município e da relação campo e cidade, é importante explicitar habilidades relativas a reconhecer as especificidades e analisar a interdependência entre o campo e a cidade, considerando fluxos econômicos, de produção, circulação da produção e dinâmica de informações, de ideias e de pessoas. É possível também comparar as características do trabalho no campo e na cidade, a partir da escala local e regional, para discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
Mundo do trabalhoTrabalho no campo e na cidade(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.Sugere-se conhecer algumas atividades realizadas no campo e na cidade, é importante contemplar às especificidades de trabalho que o campo tecnológico possui na atualidade, de maneira que o aluno possa analisar a interdependência entre o rural e o urbano, considerando fluxos econômicos, de produção, circulação da produção, dinâmica de informações, de ideias e de pessoas. Essa análise pode ser iniciada a partir da escala local e regional, a fim de discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
Produção, circulação e consumo(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.É importante que o aluno reconheça as especificidades e analise a interdependência entre o urbano e o rural, considerando fluxos econômicos, de produção, circulação da produção, dinâmica de informações, de ideias e de pessoas. É possível também considerar o estudo da dinâmica do urbano e do rural a partir das mudanças visíveis na paisagem, percebendo quais as marcas se pode identificar nela a partir da produção agrícola e da produção extrativa. Sugere-se ainda privilegiar o estudo do estado de Minas Gerais e da relação campo e cidade presente nele.

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5º ANO - GEOGRAFIA - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O sujeito e seu lugar no mundoDinâmica populacional(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.Esta habilidade sugere estimular a identificação das principais características da população brasileira a partir, sobretudo, dos fluxos migratórios- movimentos de migração interna e imigração no país. Os conteúdos relativos à formação do povo brasileiro e à ocupação do território auxiliam a compreender as desigualdades socioeconômicas existentes no Brasil. É importante, ainda, que o conteúdo e os temas relacionados a esta habilidade sejam baseados na leitura de gráficos, tabelas e mapas.
Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.Propõe-se nesta habilidade aprofundar os estudos sobre população, migração, grupos étnico-raciais e étnico-culturais em relação ao uso do território. Sugere-se permitir ao aluno descrever e analisar a composição da população brasileira e caracterizá-la quanto à sua distribuição territorial nas unidades da Federação, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura. Pode-se destacar as causas das migrações e a relação com as desigualdades socioterritoriais. É possível, ainda, identificar diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos nos diferentes territórios, regiões e municípios. Pode-se utilizar a base cartográfica para reafirmar o estudo do Brasil político e regional.
Dinâmica populacional(EF05GE13ME) Compreender as desigualdades socioeconômicas em diferentes regiões brasileiras, a partir da análise de indicadores populacionais (renda, escolaridade, expectativa de vida, mortalidade e natalidade, migração entre outros);O foco desta habilidade é dialogar sobre as principais características da população brasileira a partir das abordagens sobre as desigualdades socioeconômicas existentes no Brasil. É importante, ainda, que o conteúdo e os temas relacionados a esta habilidade sejam baseados na leitura de gráficos, tabelas e mapas.
5º ANO - GEOGRAFIA - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
CONEXÕES E ESCALASTerritório, redes e urbanização(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.Esta habilidade propõe apresentar os diferentes tipos de cidades e a sua forma urbana (volumetria), além dos diferentes tipos de crescimento de uma cidade: linear, radial e planejado. Também pode-se relacionar cidades e redes com o sistema de transportes no Brasil (rodoviário, ferroviário, aquático e aéreo) e os meios de comunicação. É importante estimular a criatividade, com habilidades relativas a desenhar e representar o crescimento das cidades e as redes formadas pelas cidades a partir da produção, comércio e circulação, como parte da aprendizagem cartográfica.
(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana.Sugere-se explorar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana. Pode-se, ainda, incluir a análise da associação entre atividades econômicas e os espaços rurais e urbanos para caracterizar e diferenciar o uso do território.
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIALMapas e imagens de satélite(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.O foco desta habilidade é apreciar as paisagens nas cidades e/ou no campo bem como as épocas que se pretende contemplar. Os recursos podem ser facilmente adaptados às realidades locais; o importante é estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.
Representação das cidades e do espaço urbano(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.Sugere-se nesta habilidade trabalhar o modo como a ampliação da tecnologia e dos meios de comunicação modifica hábitos e costumes nas cidades e no campo. Recomenda-se ainda problematizar a questão sobre a tecnologia (televisão, internet, smartphone, satélites) no cotidiano do aluno para reconhecer a importância dessa ferramenta na interação entre cidade e campo. Para acompanhar a transformação da paisagem, pode-se incluir base cartográfica da rede urbana que apresente as mudanças espaciais ocorridas em uma fração temporal. Também é importante relacionar temas sobre crescimento urbano e problemas ambientais.A leitura e interpretação de mapas podem ser acompanhadas de atividades que favoreçam a utilização de ferramentas digitais que contribuem para o desenvolvimento das competências gerais 4 (Comunicação) e 5 (Cultura Digital) da BNCC.
5º ANO - GEOGRAFIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Mundo do trabalhoTrabalho e inovação tecnológica(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços. As relações de trabalho e de produção podem ser apresentadas a partir das mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.Sugere-se levantar as primeiras impressões sobre a transformação dos meios de transporte e comunicação e expandir a discussão para os impactos que essa transformação trouxe para a vida do ser humano e o espaço em que ele vive. É importante que o professor ouça e registre as falas dos alunos e levante questionamentos como: “como eram os meios de transporte e comunicação antigamente? E agora?" Não menos importante é que atente-se à fala dos alunos sobre impactos positivos ou negativos que essa transformação trouxe para o nosso cotidiano, bem como suas percepções temporais sobre esse processo.
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.Esta habilidade compõem a unidade temática ‘Mundo do Trabalho’, que se apresenta, neste ano, muito próxima do debate sobre as inovações tecnológicas, próprias da sociedade contemporânea, portanto, pode-se apresentar aos estudantes a relação do trabalho com transporte, energia, comércio, produção e serviços. É possível usar os dados sobre regiões brasileiras de produção de energia e consumo para ampliar o repertório do aluno na leitura de imagens, gráficos e tabelas.
5º ANO - GEOGRAFIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Natureza, ambientes e qualidade de vidaQualidade ambiental(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras etc.).Na compreensão da dinâmica ambiental, a partir do uso da natureza e da apropriação dos recursos, é importante contemplar algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos para que os estudantes possam identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.). Pode-se resgatar o ciclo da água ou ciclo hidrológico para o aluno perceber o caminho que a água percorre. Além disso, é possível apontar as formas de poluição das águas superficiais e também das subterrâneas associadas ao lixo doméstico, ao lançamento irregular de esgoto (doméstico e industrial) e ao uso de produtos químicos na mineração, indústria e agricultura, entre outros.
Diferentes tipos de poluição(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.Esta habilidade reúne temas, conteúdos e questões que proporcionam ao estudante pensar sobre atributos da questão ambiental, identificando problemas que ocorrem no entorno da escola, no bairro e nos lugares de vivência e permanência. É possível complementar com habilidades que se refiram especificamente à necessidade de, na área ambiental, atuar pela coletividade, com responsabilidade, senso crítico e exercício de ética e cidadania, promovendo o trabalho a partir do enfoque da competência geral 10 (Responsabilidade e cidadania) da BNCC, especialmente na dimensão da consciência socioambiental promotora da responsabilidade e cidadania. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar associado à criação de soluções para problemas ambientais próximos à vida cotidiana do aluno.
Gestão pública da qualidade de vida(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive.Esta habilidade sugere promover debate sobre a responsabilidade do poder público e a necessidade de canais de participação social para buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (como debates sobre mobilidade, moradia e direito à cidade). É possível referir-se às questões ambientais especificamente no contexto da cidade e do campo (as duas escalas espaciais trabalhadas no 5º ano). Além disso, inserir a participação ativa do aluno no debate e na proposição, implementação e avaliação de solução para problemas locais e regionais.

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HISTÓRIA - 1º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Mundo pessoal: meu lugar no mundoAs fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro).(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família.É importante levar em consideração os diversos tipos de fonte: fotografias familiares, objetos, vídeos, relatos das pessoas mais velhas e outras lembranças que demonstram o crescimento da criança. No entendimento de sua história, da escolha de seu nome e origem do seu sobrenome, sugerimos relatos orais, entrevistas com pais e/ou parentes; também poderia ser realizada a construção de sua árvore genealógica e uma linha do tempo.
As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais e as relações de amizade.(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.Os documentos pessoais podem ajudar a identificar estas relações, pois apresentam o grau de parentesco e o sobrenome dos pais e dos avós. Relatos das pessoas mais velhas também podem trazer informações sobre a história da família e da comunidade antes do nascimento da criança.
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempoA vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial.(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.É fundamental conhecer jogos, brincadeiras e brinquedos de outros povos e épocas, em especial os indígenas, africanos e afro-brasileiros. É possível utilizar os brinquedos das crianças, as fotografias, os relatos das pessoas mais velhas entre outros recursos para realizar abordagens sobre os brinquedos utilizados atualmente e os utilizados antigamente.
HISTÓRIA - 1º ANO - 2 BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
MUNDO
PESSOAL:
EU, MEU
GRUPO
SOCIAL E
MEU TEMPO
A vida em família: diferentes configurações e vínculos.(EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.É importante identificar o papel dos membros que ocupam os diversos espaços de vivência da criança: o espaço doméstico, a escola, a comunidade. Nesse sentido, sugere-se aprofundar os conhecimentos desenvolvidos anteriormente sob uma perspectiva social, tendo em vista os direitos, as responsabilidades e as profissões. Algumas questões podem nortear o trabalho: quem é responsável pela escola? E pela sala de aula? Quem cuida de mim em casa? Quem é responsável por mim? Quem são as pessoas que moram comigo? Que profissão os adultos da minha casa exercem?
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar.Esta habilidade sugere reconhecer as diferentes formas de configuração familiar, no passado e no presente: pai e mãe; somente pai ou somente mãe; dois pais ou duas mães; casal sem filhos; uma pessoa sozinha; o grupo multinuclear (avós, tios, tias primos etc.) entre outros. Para tanto, é possível comparar fotografias antigas e atuais, além de pinturas que representam núcleos familiares do passado.
1º ANO - HISTORIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Mundo pessoal: meu lugar no mundoA escola e a diversidade do grupo social envolvido.(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.Nesta habilidade se propõe distinguir espaço público (a escola e os espaços da comunidade) e privado (ambiente doméstico). Algumas questões podem nortear o trabalho, poe exemplo: quem frequenta estes lugares? Quais horários? Como é a arquitetura e o tamanho? As regras e hábitos são os mesmos nos diferentes lugares? O que eu posso fazer e o que eu não posso? Sugere-se construir com os estudantes o conjunto de combinados da sala e da escola, visando o bem comum e a autonomia.
As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais e as relações de amizade.(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola e à comunidade.É necessário ajudar a criança a pensar nos seus papéis e responsabilidades na família e na escola. Também é importante considerar a cultura da infância e os direitos da criança, destacando o estudo e a brincadeira, sem perder de vista suas responsabilidades em prol do bem comum e respeito com o outro. Aqui a criança passa a reconhecer-se como ser social.
1º ANO - HISTORIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempoA escola, sua representação espacial, sua história e seu papel na comunidade.(EF01HI08) Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.Esta habilidade é importante, pois ajuda o aluno a reconhecer-se como ser social, inserido em uma coletividade, para além das experiências pessoais e familiares. Assim, o trabalho desenvolvido nesta habilidade sugere distinguir as comemorações da família (aniversários, natal, almoços em família) das ocasiões escolares (festa junina, apresentações culturais e outras). Uma proposta interessante seria criar um calendário diferenciando algumas comemorações que acontecem no meio familiar, no meio escolar e até na comunidade.

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HISTÓRIA - 2º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
A comunidade e seus registrosA noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço.(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.As diferentes linguagens das fontes históricas são fundamentais para conhecer o passado. Fotografias, documentos pessoais, vídeos, cartas, cartões, brinquedos e outros objetos são portadores das nossas marcas identitárias e memórias, apresentando relações de parentesco e lugares de origem ou de vivência. Para desenvolver a habilidade de selecionar, é preciso pensar nos critérios desta escolha, tendo em vista o sentido destes objetos e documentos. É possível criar uma espécie de “museu do aluno” ou da escola e comunidade, envolvendo a família para reunir estas fontes.
Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais).(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.Esta habilidade sugere selecionar objetos e documentos junto aos grupos próximos, tais como utensílios de cozinha, comunicação, escritório, esporte, entre outros, e produzir fichas descritivas sobre as características e funções. Dependendo do utensílio, também é possível consultar o manual de uso. Assim, desenvolve-se a capacidade de observação, descrição e sistematização de informações sobre dado objeto.
As formas de registrar as experiências da comunidadeAs fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.(EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.Os documentos históricos são classificados e selecionados conforme os significados que adquirem para aquela determinada família e/ou comunidade. É importante discutir os motivos pelos quais decidimos preservar alguns objetos e documentos como fonte da nossa própria história e de nossa família, e as razões pelas quais descartamos outros. É uma habilidade mais complexa que implica análise e avaliação. Sugere-se portanto trabalhar com os documentos que registram a história de cada um: registro de nascimento, carteira de Identidade, cartão de vacina e etc, inclusive pode ser confeccionado um álbum de lembranças.
HISTÓRIA - 2º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
AS FORMAS DE REGISTRAR AS EXPERIÊNCIAS DA COMUNIDADEAs fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.(EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.Nesta habilidade, os estudantes podem reunir histórias da família ou da comunidade, pesquisando em diferentes fontes. Em seguida, é possível registrá-las ou reuni-las a partir de desenhos, exposição de fotografias, construção de textos e elaboração de entrevistas. Outra estratégia é organizar, com os alunos e com as famílias, uma exposição reconstituindo a história da família ou da comunidade.
A COMUNIDADE E SEUS REGISTROSA noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.Os hábitos alimentares, as brincadeiras e outras situações familiares e cotidianas podem ser interessantes para pensar a mudança, a identidade e a memória. Algumas questões podem ajudar no desenvolvimento desta habilidade: o que gosto de comer quando estou na casa dos meus avós? De quais brincadeiras eu mais gosto na casa dos meus primos? E na escola? Como são as festas de aniversário em casa e como eram na época dos meus pais e avós? Pode-se trabalhar também as casas e suas histórias, casas de ontem e casas de hoje e diferentes tipos de casas.
(EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.Esta habilidade propõe reconhecer os diversos espaços de sociabilidade que o aluno conhece, por exemplo: a escola, a igreja, os parques, o shopping, entre outros. Também é importante identificar os fatores que aproximam as pessoas, tais como: amizades, laços familiares, idade, gênero e etc. É possível questionar se os espaços estudados são acessíveis a todos ou se são excludentes. Para desenvolver esta habilidade pode-se produzir desenhos ou mapas que representem estes lugares e as pessoas que o frequentam.
2º ANO - HISTORIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
A comunidade e seus registrosA noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.Esta habilidade aprofunda alguns conhecimentos trabalhados no 1º ano, ampliando a perspectiva por meio da comparação com outras comunidades. Quais são as práticas e papéis familiares e profissionais exercidos pelas pessoas em outros contextos? Para desenvolvê-la, é possível programar visitas a comunidades indígenas e quilombolas, ou até mesmo espaços da escola pouco explorados pelos alunos, como a cozinha, e observar o trabalho das pessoas nestes contextos.
O trabalho e a sustentabilidade na comunidadeA sobrevivência e a relação com a natureza.(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.Para desenvolver esta habilidade é possível entrevistar funcionários da escola, observar sua rotina ou ainda programar visitas à locais de trabalho da comunidade, tais como: fábricas, feiras, sítios e etc. É importante considerar que identificar e valorizar a importância dos variados tipos de trabalho ajuda a combater preconceitos.
(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.Nesta habilidade, propõe-se pensar o impacto no ambiente causado a partir das formas de trabalho existentes na comunidade, por exemplo: o uso do solo (trabalho no campo); fábricas e indústrias, entre outros. O ponto de partida sugerido para esse tipo de abordagem é o cotidiano da criança, ou seja, ela pensar nos trabalhos envolvidos para garantir a alimentação, o transporte, por exemplo, e como que essas formas de trabalho acabam impactando o ambiente.
2º ANO - HISTORIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
A comunidade e seus registrosO tempo como medida.(EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).Esta habilidade propõe o uso dos marcadores do tempo em atividades do dia a dia, para que os alunos possam construir a noção de passado, presente, simultaneidade e futuro. Porém, cabe lembrar que esta temporalidade linear (início, meio e fim) é própria das sociedades ocidentais e urbanas, diferente de outras comunidades, tais quais alguns grupos indígenas, por exemplo. Estas noções são importantes para ajudar os estudantes a pensarem historicamente.
(EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário.Esta habilidade pode ser contextualizada, tendo em vista a comunidade. Em sociedades rurais, litorâneas ou indígenas, além dos relógios e dos calendários, utiliza-se a natureza para marcar passagem do tempo.

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HISTÓRIA - 3º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O lugar em que viveA produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças.(EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.Algumas questões podem ajudar no desenvolvimento desta habilidade: como é o dia a dia das pessoas na cidade e no campo hoje? Como era no passado? O que mudou? A consulta a diferentes fontes históricas pode ajudar neste trabalho. Uma visita monitorada ao arquivo municipal e a consulta aos seus documentos de linguagem variada pode ajudar os alunos a conhecerem os modos de vida no passado.
A noção de espaço público e privadoA cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer.(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.É possível ampliar o contexto da habilidade para além do campo e identificar as formas de trabalho em comunidades litorâneas e ribeirinhas (a pesca, a extração do sal marinho), a produção madeireira, o extrativismo mineral, a produção do cal, comparando com as formas de trabalho na cidade (em escritórios, fábricas, no comércio etc.). É preciso atentar-se para as fronteiras fluidas entre um espaço e outro, lembrando que elementos do trabalho no campo podem estar presentes na cidade, assim como funções que são mais comuns na vida urbana também podem ser observadas em outros contextos.
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer.(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências.Uma visita ao arquivo municipal ou aos centros de documentação da cidade e a consulta às suas fontes em diferentes linguagens (fotografias, jornais, revistas e outros) pode ajudar os alunos a identificarem as formas de lazer e relações de trabalho em outros tempos. A entrevista com pessoas mais velhas também pode ser uma estratégia interessante para desenvolver esta habilidade.
HISTÓRIA - 3º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
AS PESSOAS
E OS GRUPOS
QUE COMPÕEM
A CIDADE E O
MUNICÍPIO
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive.(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.Proporcionar a aprendizagem de procedimentos de pesquisa. É possível programar visitas à biblioteca ou arquivos locais para pesquisar a respeito dos acontecimentos que marcaram a história da cidade, como o feriado de sua fundação, por exemplo. Em seguida, é importante desenvolver a prática do registro.
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.Esta habilidade sugere compreender a importância das festas tradicionais e populares na comunidade no qual está inserido, além de distinguir opinião e argumento fundamentado. Para o desenvolvimento de atividades com essa abordagem, é importante consultar fontes de natureza variada: jornais, revistas sites da internet, imagens, depoimentos, audiovisuais etc, que demonstrem pontos de vista distintos sobre os assuntos significativos do local de vivência.
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive.(EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.Nesta habilidade, sugere-se explorar a ideia de que o patrimônio histórico não é natural, mas fruto de escolhas de determinada sociedade em determinado tempo. É possível ampliar a discussão sobre este tema realçando a responsabilização pelos patrimônios culturais pertencentes ao município e propor também visitas aos patrimônios materiais como mercados, feiras, bibliotecas, lojas antigas e etc. e também vivenciar os patrimônios imateriais (cantigas, comidas, festejos, produção artesanal etc).
O LUGAR EM QUE VIVEA produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.)(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados.Esta habilidade propõe identificar os lugares que representam ou preservam a memória e a história da cidade, tais como monumentos, arquivo municipal, centros de documentação, museus e outros lugares com tal significado. O professor pode propiciar ao aluno visitas aos locais considerados patrimônio histórico do município(Grande Hotel, Igreja do Rosário, rua Eudóxia Canêdo, Relógio da Praça João Pinheiro, Paço Municipal, e etc).
(EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.Os monumentos da cidade bem como os nomes de ruas e das escolas são escolhas cujos critérios são válidos discutir. Um exemplo é saber quais grupos foram contemplados e quais foram excluídos nestas escolhas. É possível perguntar: o nome representa uma personalidade local ou nacional? A que acontecimentos eles estão ligados? São nomes africanos ou indígenas? É possível também programar passeios pela cidade para conhecer estes lugares.
3º ANO - HISTORIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
A noção de espaço público e privadoA cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental.(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção.Esta habilidade se assemelha a algumas do 1º ano que abordam a diferença entre espaço público e privado. Porém esta questão é retomada aqui em maior profundidade, ampliando a escala de observação para as áreas de conservação ambiental . Para tanto, é interessante caracterizar cada um destes lugares. Um ponto de partida pode ser a sensibilização a partir de acontecimentos do cotidiano, como pichações em locais privados e públicos, lixo deixado em terrenos públicos ou privados e suas implicações para o dia a dia da cidade. O que pode e o que não pode acontecer em cada um destes lugares? Quais são as responsabilidades do cidadão para o bem comum? Quais são os limites de sua liberdade?
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.Esta habilidade sugere mobilizar mapas em suporte tradicional ou digital com a finalidade de identificar os espaços públicos de serviços essenciais no bairro ou na região em que vive. Um passeio pelo centro da cidade, a fim de conhecer estes lugares, também é uma estratégia interessante. Trata-se de uma oportunidade para um trabalho interdisciplinar com a geografia.
3º ANO - HISTORIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O lugar em que viveA produção dos marcos da memória: formação cultural da população.(EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.É importante estudar a diversidade de comunidades que existem na região: os diferentes bairros e suas culturas bem como a existência de grupos indígenas, ribeirinhas ou quilombolas. É possível programar visitas a estas comunidades e registrar as diferenças e ambiguidades entre um grupo e outro.
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o municípioO “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive.(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas e etc.Esta habilidade propõe possibilitar o conhecimento das relações sociais estabelecidas entre os diferentes grupos do município e região. Além disso, sugere compreender os motivos que levam ao deslocamento das pessoas, o filme "Muriaé das matas à cidade" retrata, por exemplo, parte da história do município de Muriaé e pode ser usado como recurso para ampliar a compreensão do aluno. É viável abordar a diversidade social, como forma de combater o preconceito e a exclusão.

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HISTÓRIA - 4º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanosA ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras.(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.É essencial abordar sobre a mudança provocada pelas ações humanas, pois ela também é necessária para o desenvolvimento da noção de sujeito histórico, já que cada um de nós, com as suas vivências é responsável pelas transformações históricas. É possível utilizar relatos de histórias locais e familiares, inserindo-as em processos mais amplos, como grandes movimentos migratórios. Também é possível pensar no avanço tecnológico e nas mudanças por ele causadas.
A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras.(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).Temas como o surgimento da agricultura, do pastoreio e da indústria são exemplos de importantes marcos históricos resultantes da atuação humana. É importante discutir o sentido destes acontecimentos para a história ocidental, pois são criações humanas, mas também modificaram as gerações posteriores. Para esta faixa etária, basta que o aluno tenha uma visão panorâmica (geral) destes marcos. É possível desenvolver um jogo de perguntas do tipo: “se não existisse tal coisa, o que você faria?” A cada resposta, o professor retira os objetos citados até sobrar somente o homem e a natureza. Este exercício ajuda a avaliar a importância de algumas descobertas.
Circulação de pessoas, produtos e culturasA circulação de pessoas e as transformações no meio natural.(EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.Esta habilidade propõe conhecer e questionar quais fatores levaram os primeiros grupos humanos a abandonarem o nomadismo e se fixarem e qual a relação estabelecida entre homem e natureza nessa transição.
HISTÓRIA - 4º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
AS QUESTÕES HISTÓRICAS RELATIVAS ÀS MIGRAÇÕESO surgimento da espécie humana no continente africano e sua expansão pelo mundo.(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.As migrações devem ser pensadas em sentido mais amplo: o que leva os grupos humanos a deixar seus locais de origem e adotarem outro lugar de vivência? Esta questão pode nortear o trabalho. É possível inserir a temática do surgimento da espécie humana na África e os motivos pelos quais os primeiros seres humanos se espalharam para os demais continentes.
CIRCULAÇÃO DE PESSOAS, PRODUTOS E CULTURASA invenção do comércio e a circulação de produtos.(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.É importante pensar na circulação de pessoas e produtos na longa duração. Como era realizado o comércio nas mais antigas comunidades humanas? Por que ele surgiu? Estas questões podem ajudar no desenvolvimento desta habilidade. Além disso, é possível estabelecer diversas relações entre o passado e presente: a necessidade de se deslocar para realizar compras e vendas e a nova categoria do e-comerce; o retorno das relações de troca e valorização dos produtos semi-novos partindo das preocupações ambientais.
As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a formação de cidades e as transformações do meio natural.(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.Sugere-se explorar o conhecimento de como as mais antigas e prósperas cidades do passado surgiram em meio às rotas comerciais (fluviais, marítimas e terrestres) e como tais caminhos permitiram o seu desenvolvimento. Também é possível pensar nos seguintes contextos: quais caminhos as pessoas usavam em outros tempos para se deslocarem? Eles se modificaram? Como?
4º ANO - HISTORIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
As questões históricas relativas às migraçõesOs processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos;
Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX no Brasil;
As dinâmicas internas de migração no Brasil a partir dos anos 1960.
(EF04HI10X) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade mineira.Esta habilidade propõe refletir sobre a natureza miscigenada e multicultural da sociedade mineira. Assim, é importante identificar as contribuições dos fluxos populacionais que formaram a nossa sociedade: os indígenas nativos, africanos, portugueses e outros europeus, asiáticos entre outros, materializadas na língua, nos valores, costumes, hábitos alimentares etc. É possível analisar aspectos do cotidiano ou ainda programar visitas a comunidades ou museus de imigrantes e etnológicos a partir dos quais pode-se avaliar estas contribuições.
(EF04HI11X) Analisar, na sociedade em que vive (mineira), a existência ou não de mudanças associadas à migração (interna e internacional). Iniciar o trabalho com a temática das migrações privilegiando o trabalho com a formação da sociedade mineira, tendo como ponto de partida o contexto do aluno. Nesse sentido, é importante questionar se o estado de MG foi transformado pela presença portuguesa, africana, oriental ou por grupos europeus que vieram para o Brasil no final do século XIX. Também cabe refletir a respeito das migrações internas no Brasil e a vinda de outros grupos estrangeiros mais recentes (bolivianos, haitianos, venezuelanos etc).
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanosO passado e o presente: a noção de permanência e as lentas transformações sociais e culturais.(EF04HI12ME) Destacar na formação e no desenvolvimento do estado de Minas Gerais o papel da agricultura cafeeira e da mineração de ferro e das atividades industriais. Realizar um breve histórico sobre o café no Brasil mostrando que esse produto permaneceu como maior produto da economia brasileira e ditou os rumos políticos do país e que inflenciou a nossa região. É interessante articular este período histórico a atualiade, pois hoje o país possui torrefatoras as quais estão entre as maiores e mais modernas do mundo.
4º ANO - HISTORIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Circulação de pessoas, produtos e culturasA circulação de pessoas e as transformações no meio natural.(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.Algumas questões podem nortear o trabalho com esta habilidade, por exemplo: para ocupar o campo, houve desmatamento, alteração do solo, mudança no curso dos rios? Quais recursos naturais atraíram a ocupação humana? Quais os impactos ambientais desta ocupação? É possível oportunizar um trabalho interdisciplinar com Geografia e Ciências da Natureza.
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanosO passado e o presente: a noção de permanência e as lentas transformações sociais e culturais.(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente.Esta habilidade se assemelha a outras do 3º ano, porém, ela tem a especificidade de pensar as permanências e as lentas transformações no dia a dia da cidade e do estado. Para tanto, é possível estudar os costumes e os hábitos, o sotaque na fala, palavras peculiares, festejos, cantigas, modos de preparar alimentos. É importante não confundir permanência com atraso e evitar a valorização de uma ideia de progresso nem sempre benéfica para a sociedade e sua cultura.
Circulação de pessoas, produtos e culturasO mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões sociais e culturais.(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.Para desenvolver esta habilidade é interessante utilizar as fontes iconográficas (imagens, pintura) e materiais identificando os diferentes suportes da comunicação ao longo da história: Como as pessoas se comunicavam antigamente? Outro exemplo é a mudança no conteúdo e no modo de difundir a informação nestes diferentes veículos. Além disso, é necessário discutir os seus usos e seus significados para os diferentes grupos sociais. Um celular está ao alcance de todos? Como era a aquisição de um telefone no passado? E a televisão estava presente em muitas casas quando surgiu?

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HISTÓRIA - 5º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Registros da história: linguagens e culturasAs tradições orais e a valorização da memória;
O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.Esta habilidade sugere que os alunos sejam capazes de compreender que a marcação do tempo é anterior à invenção do relógio. A comparação pode ser uma estratégia importante, poir exemplo, enquanto nas sociedades industriais vive-se a obsessão do tempo cronometrado, os povos indígenas e alguns grupos rurais, ribeirinhos e litorâneos mobilizam o tempo da natureza para organizar seu dia-a-dia.
Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo socialO que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados.(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.A cultura de um povo, entre muitos fatores, também está ligada ao espaço geográfico no qual se insere. Na Antiguidade e no tempo presente, os rios são fatores importantes para a sedentarização da sociedade, tornando-se fator de destaque na conformação de sua cultura. Um dos muitos exemplos foi o Egito Antigo cuja sociedade e cultura organizaram-se em torno do rio Nilo. Em continuidade com os conhecimentos desenvolvidos no 4º ano, é possível trabalhar com mapas e estudar a formação das primeiras cidades e culturas sedentarizadas.
Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo socialO papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos.(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.É importante destacar como a vida social, política e cultural dos povos da Antiguidade era perpassada pela religião. É possível estabelecer um paralelo com o tempo presente, no qual há outras formas de se conceber o mundo, questionando-se a respeito do papel das religiões nos dias atuais. Outra estratégia é pensar na interferência da religião na vida política, na Antiguidade e no presente.
HISTÓRIA - 5º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
REGISTROS DA HISTÓRIA: LINGUAGENS E CULTURASAs tradições orais e a valorização da memória;
O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.
(EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória.Esta habilidade sugere que os alunos sejam capazes de compreender que um determinado registro da história é produzido por um grupo que não necessariamente representa todos os outros grupos que compõem a sociedade. Para esta faixa etária, é possível demonstrar que os documentos escritos não são as únicas fontes do passado, que podem ser reconhecidos também a partir de relatos orais, iconográficos, materiais e etc.
Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.Propõe-se nesta habilidade conhecer e valorizar os bens do patrimônio mundial localizados no Brasil, além de identificar a localização dos mesmos. Assim, sugere-se trabalhar, por exemplo, as chamadas “07 Maravilhas do mundo”, que são eleitas de tempos em tempos. É importante inventariar também os patrimônios imateriais , que também são eleitos de tempos em tempos, tal qual o ritual Yaokwa das tribos indígenas do Mato Grosso, o fado português, a Cavalgada dos Reis, na República Tcheca ou ainda o mariachi (música) do México. É possível propor pesquisas e elaboração de materiais, como troca de cartões postais trocados entre os alunos, sobre estes patrimônios.
5º ANO - HISTORIA - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo socialCidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas.(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.Exercer a cidadania significa valorizar as diferenças, respeitando os direitos humanos e usufruindo deles. Esta habilidade ajuda a desenvolver as competências gerais 6 (Trabalho e Projeto de vida) e 7 (Argumentação) da BNCC, além de aprofundar conhecimentos dos anos anteriores. É possível propor atividades em que os alunos elaborem ações de respeito, valorização e inclusão das diferenças, combate ao preconceito e bom convívio do grupo. Isso significa compreender que viver em sociedade como participante dela implica em usufruir dos seus direitos, mas também aceitar as suas regras e deveres.
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.É importante destacar a cidadania como fruto de conquistas históricas. São inúmeros os exemplos: a busca pela liberdade de expressão no Brasil e em outros lugares, a luta das mulheres pelo voto e outros direitos, a incessante luta de diferentes movimentos pela diminuição das desigualdades entre outras. É preciso lembrar que essa luta, quando conquistada, se materializa em lei, tal como a criminalização do racismo no Brasil, a lei Maria da Penha e tantas outras que podem embasar o desenvolvimento desta questão.
Políticas públicas: educação, saúde, segurança, habitação e etc.(EF05HI12ME) Discutir os problemas sociais do Brasil e possibilidades de superação por meio de políticas públicas. Esta habilidade sugere dialogar com os alunos sobre os problemas sociais de maior incidência, por exemplo, nas grandes cidades em virtude do êxodo rural e propor soluções que busquem minimizar esses acontecimentos.
5º ANO - HISTORIA - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo socialAs formas de organização social e política: a noção de Estado.(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.Esta habilidade sugere estudar os motivos que levaram ao surgimento do Estado como organização da sociedade, nos tempos antigos. Por que ele se tornou necessário em dado contexto das sociedades sedentarizadas? Uma estratégia interessante é comparar o Estado na Antiguidade (autocrático e religioso) com as formas contemporâneas (democracias representativas).
Os três poderes (EF05HI11ME) Compreender que na república existem três poderes e, que cada um deles, apesar de exercer funções distintas, defendem os interesses da Nação.Sugere-se relacionar a existência dos três poderes com a temática dos direitos e deveres no âmbito da cidadania. Além disso, é importante que os alunos percebam as diferenças e significados entre os poderes: legislativo, executivo e Judiciário.
Registros da história: linguagens e culturasAs tradições orais e a valorização da memória;
O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.
(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.Cada sociedade, em sua época, desenvolveu suas tecnologias de comunicação. Os seus usos têm implicações sociais, culturais e políticas. Por exemplo, dominar a tecnologia da escrita no Egito antigo significava ser parte de uma elite política e administrativa. Já no presente, a comunicação pelas redes sociais pode influenciar comportamentos políticos, organizando grandes manifestações, tal qual ocorreu, também no Egito, durante a primavera árabe, em 2011. É possível trabalhar com acervo de imagens que possibilitem uma visão panorâmica das transformações no processo de comunicação ou mobilizar objetos antigos.
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.O desenvolvimento desta habilidade mostra a importância das diferentes linguagens para a difusão de ideias. Textos em jornais e revistas, livros, sites da internet e até mesmo os relatos orais (entrevistas) podem mostrar pontos de vista diferentes sobre temas de interesse na vida cotidiana: tal qual a migração, os problemas ambientais, o consumismo entre outros. Os alunos podem pesquisar sobre assuntos como “fake news”, “cyberbullyng” e outros para pensar nas diferenças entre opinião x discriminação e preconceito; opinião x argumento fundamentado/embasado e etc.

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ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
IDENTIDADES E
ALTERIDADES
O eu, o outro e o
nós
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.Esta habilidade propõe realizar brincadeiras que favoreçam a integração, o conhecimento ou reconhecimento das crianças.
Sugere-se, então, atividades que levem a conscientização de que cada pessoa é um ser único com sentimentos e emoções. lembre as crianças que diferentes situações podem nos deixar tristes, felizes, irritados ou calmos e devemos aprender como lidar com estas situações e sentimentos, além do cuidado consigo mesmo e com o outro.
(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os identificam e os diferenciam.Professor, trabalhe com as crianças o fato de que desde o nascimento, toda pessoa tem direito a ter um nome e um sobrenome e que com um documento de identificação, ela tem acesso aos serviços fundamentais como educação, assistência médica, seguro social, entre outros. Assim, significa muito para os alunos realizarem atividades como conhecer a história do nome e seu significado; autorretrato; linha do tempo da história da vida.
ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Identidades e alteridadesImanência e transcendência(EF01ER03X) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada um, as experiências e vivências pessoais, familiares e comunitárias.As pessoas possuem características físicas e subjetivas.
Assim, é importante, professor, realizar atividades que explorem características físicas; e também as características subjetivas que envolvam as qualidades (características positivas que temos, por exemplo: ser muito amigo, ser sincero, ser estudioso) e habilidades (tudo aquilo que sabemos fazer bem, por exemplo: desenhar, tocar um instrumento, praticar um esporte).
Família (EF01ER07ME) Perceber as diferentes formas de organização familiar e valorizar a sua família.A família é o primeiro ponto de referência para a criança, assim este tema é sugerido para ser desenvolvido a fim de trabalhar nos alunos a afetividade e a importância do convívio familiar. Devido a nova concepção familiar de nossos alunos, as escolas municipais optam por comemorar o Dia Internacional da família, em que podemos propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, além do relacionamento entre as pessoas de sua família e as demais pessoas que a rodeiam, oportunizando atividades que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.
1º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Manifestações religiosasSentimentos, lembranças, memórias e saberes(EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um.Todas as pessoas têm diferentes sentimentos e guardam distintas lembranças e memórias. Tudo isso faz parte de nossas vidas e de quem somos. Para vivermos em harmonia com o próximo, devemos, acima de tudo, praticar o respeito e entender que todos somos diferentes uns dos outros, seja em nossas crenças, na maneira de pensar, agir, em nossas emoções ou até mesmo em nossos valores e saberes. Assim, essa habilidade sugere propiciar brincadeiras e atividades em que as crianças possam perceber os diferentes sentimentos e também suas recordações. lembre-se, professor, que uma forma de recordação do passado são as fotografias. A partir delas, temos lembranças de diversos momentos vividos em todas as etapas de nossas vidas.
(EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços.Esta habilidade sugere reconhecer as diferentes formas de manifestações de sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças e uma sugestão seria realizar esta proposta através de poesias, danças, cartazes, exposições, desenhos, pinturas, painéis e apreciação de obras de arte.
1º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Identidades e alteridadesImanência e transcendência(EF01ER04X) Valorizar a diversidade de formas de vida observando-as, descrevendo-as e admirando-as.Professor, converse sobre a variedade de estilos e modos de vida conscientizando as crianças que somos capazes de viver e praticar valores que podem ser diferentes para as pessoas, porém mesmo vivenciando culturas diferentes, devemos promover a vida, a paz e a felicidade.

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ENSINO RELIGIOSO - 2º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Identidades e alteridadesMemórias e símbolos(EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns...).Esta habilidade sugere reconhecer símbolos pessoais e sua relevância no estabelecimento de vínculos, bem como a história pessoal para a representação da sua identidade. Assim, seria interessante explorar fatos da vida do aluno, tais como: nascimento, história do nome, aniversário, entrada para a escola e outros momentos interessantes da vida dele. Os recursos podem ser variados, como: narração, encenação, ilustração, painel e etc; pode também discutir sobre os anseios, os medos, os sonhos e os projetos de vida de cada criança.
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes nos variados espaços de convivência.Símbolos são linguagens que expressam sentidos e possuem a função de comunicar algo para nós. Desta forma, nesta habilidade, pretende-se trabalhar com a identificação e presença de símbolos presentes no cotidiano e em diferentes espaços de convivência.
Orienta-se, portanto, que os alunos observem nos espaços sociais, na escola e em seu entorno, por exemplo, símbolos de uma maneira geral: placas, avisos, orientações, bandeiras de times e dos países, brasões de família e etc.
ENSINO RELIGIOSO - 2º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
IDENTIDADES E
ALTERIDADES
O eu, a família e o
ambiente de
convivência
(EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços de convivência.Professor, esta habilidade sugere apresentar os espaços de convivência familiar e comunitário (público e privado) e, ao mesmo tempo, as principais regras existentes nele. Seria interessante reforçar a necessidade de respeitá-las (pode-se também sugerir novas regras) e explorar as diversas formas de convivência nesses espaços utilizando como exemplo os diversos agrupamentos, de indivíduos, de animais e etc.
(EF02ER02) Identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de convivência.
Família (EF01ER08ME) Perceber as diferentes formas de organização familiar e valorizar a sua família.A família é o primeiro ponto de referência para a criança, assim este tema é sugerido para ser desenvolvido a fim de trabalhar nos alunos a afetividade e a importância do convívio familiar. Devido a nova concepção familiar de nossos alunos, as escolas municipais optam por comemorar o Dia Internacional da família, em que podemos propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, além do relacionamento entre as pessoas de sua família e as demais pessoas que a rodeiam, oportunizando atividades que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.
2º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Manifestações religiosasAlimentos sagrados(EF02ER06) Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e expressões religiosas.Todos os alimentos são importantes para a sobrevivência dos seres humanos, entretanto, algumas comidas possuem um significado especial. Dessa forma, orienta-se, professor, trabalhar o significado atribuído aos alimentos em diferentes culturas, manifestações e tradições religiosas.
(EF02ER07) Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e tradições religiosas.
2º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Identidades e alteridadesSímbolos religiosos(EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas.Como explicado anteriormente, os símbolos têm a função de comunicar; logo, nesta habilidade, pretende-se mostrar aos alunos que eles exercem um papel relevante para a constituição das diferentes Tradições Religiosas no mundo. Então, seria interessante, professor, apresentar e fazer comparações entre os símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas, utilizando, por exemplo, figuras, murais, cartazes e etc. E mais, iniciar conversas sobre a importância de se respeitar as tradições e instituições religiosas independente da sua crença.


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ENSINO RELIGIOSO - 3º ANO - 1º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Identidades e alteridadesEspaços e territórios religiosos(EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes espaços e territórios religiosos de diferentes tradições e movimentos religiosos.Quando pensamos em lugares sagrados normalmente vem a mente igrejas. No entanto, as igrejas não são as únicas representações de lugares sagrados. Existem outras representações, como: nosso corpo, nossa casa, nossa escola, nosso planeta, que devem ser respeitados e preservados para uma vida saudável e feliz. Assim, orienta-se, professor, apresentar os espaços e os territórios religiosos às crianças através de recursos mais interativos e abordagens simples.
(EF03ER02) Caracterizar os espaços e territórios religiosos como locais de realização das práticas celebrativas.Esta habilidade sugere trabalhar as características dos espaços e dos territórios religiosos como locais de realização das práticas celebrativas. Na oportunidade, diferenciar para as crianças lugares sagrados da natureza: cachoeiras, montanhas, vales e etc; e lugares sagrados construídos: templos, construções, monumentos e etc. Os recursos para trabalhar esta habilidade podem ser textos informativos, pesquisa e infográficos.
ENSINO RELIGIOSO - 3º ANO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
IDENTIDADES E
ALTERIDADES
Família
(EF01ER08ME) Perceber as diferentes formas de organização familiar e valorizar a sua família.
A família é o primeiro ponto de referência para a criança, assim este tema é sugerido para ser desenvolvido a fim de trabalhar nos alunos a afetividade e a importância do convívio familiar. Devido a nova concepção familiar de nossos alunos, as escolas municipais optam por comemorar o Dia Internacional da família, em que podemos propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, além do relacionamento entre as pessoas de sua família e as demais pessoas que a rodeiam, oportunizando atividades que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.
MANIFESTAÇÕES
RELIGIOSAS
Práticas celebrativas(EF03ER03) Identificar e respeitar práticas celebrativas (cerimônias, orações, festividades, peregrinações, entre outras) de diferentes tradições religiosas.No mundo existem várias religiões, e é comum cada religião possuir suas festas e celebrações, que para muitos fiéis, tais manifestações são consideradas sagradas. No cristianismo, existem diversas tradições que são celebradas tantos por católicos, como também por evangélicos. Sugere-se, professor, conhecer algumas celebrações religiosas que fazem parte do cristianismo, a maior religião do mundo. Pode-se utilizar como recurso para a apresentação das práticas celebrativas às crianças filmes, figuras ou pesquisas.
3º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Manifestações religiosasPráticas celebrativas(EF03ER04) Caracterizar as práticas celebrativas como parte integrante do conjunto das manifestações religiosas de diferentes culturas e sociedades.As práticas celebrativas são manifestações culturais que incentivam a sociedade a propagar sua fé, através de diferentes tradições, crenças e valores, com a finalidade de fortalecer o sentimento de pertencimento a um grupo que partilha as mesmas convicções religiosas. Dessa forma, orienta-se, professor, que os alunos sejam capazes de caracterizar algumas festas religiosas com o intuito de fortalecer o sentimento de esperança e o cultivo de valores morais e espirituais. É válido mencionar aos alunos que Brasil é um país religiosamente muito diverso, e isso permite que qualquer pessoa decida qual cultura religiosa deseja seguir.
3º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Manifestações religiosasIndumentárias religiosas(EF03ER05) Reconhecer as indumentárias (roupas, acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em diferentes manifestações e tradições religiosas.As indumentárias religiosas são vestimentas e adornos dos fiéis de uma determinada crença. Há diversas religiões no mundo, e cada uma delas tem uma maneira própria de se vestir. As indumentárias servem para identificar os líderes, representantes ou até mesmo adeptos de uma religião. Seguem alguns exemplos de indumentárias:
- Cobertura de cabeças: Elmos e capacetes sagrados, cocares, kipa e filá.
- Cobertura de pescoço: Estola e casula sagradas.
- Adereços sagrados: Colares, pulseiras, faixas, anéis e correntes. Sugere-se para trabalhar estas habilidades, explorar as caracteríticas das indumentárias e, se possível, fazer uma exposição com fotografias com os objetos trabalhados.
(EF03ER06) Caracterizar as indumentárias como elementos integrantes das identidades religiosas.

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ENSINO RELIGIOSO - 4º ANO - 1º bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Manifestações religiosasRitos religiosos(EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, familiar, escolar e comunitário.O primeiro passo para se entender sobre os ritos religiosos é o aluno estar atento ao que é rito e ao que é ritual. Segundo o Dicionário SIlveira Bueno (2007), rito é definido como uma cerimônia ou conjunto de cerimônias de uma religião; e ritual significa um cerimonial, protocolo. Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços sagrados. Assim, sugere-se indagar aos alunos sobre: O que são ritos? O que são rituais? Solicitar também que eles citem alguns exemplos de rituais vivenciados em nossa comunidade. A intenção desses questionamentos é instigar a percepção dos alunos quanto aos acontecimentos ritualísticos presentes na sociedade. Lembre-se de informar que esses rituais estão ligados de maneira peculiar com a religiosidade e com formação cultural da sociedade.
Depois, professor, sugere-se explicar que os rituais religiosos são cerimônias compostas por uma série de ritos (gestos, palavras, atos, cantos, sinais e repetições presentes em uma cerimônia) e que as tradições religiosas ou religiões possuem rituais para diversas ocasiões e momentos importantes na vida de seus seguidores. Existem rituais de passagem, que marcam a mudança de um estado de vida para outro, como o batismo, o casamento, a comemoração do nascimento de bebês nas tradições indígenas, a cerimônia de dar nome ao bebê no candomblé, etc e que existem também os rituais litúrgicos e celebrativos, tais como: o culto nas igrejas evangélicas, a missa na igreja católica, as reuniões de prece no centro espírita, o culto pelos antepassados e etc.
(EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes manifestações e tradições religiosas.
(EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos religiosos (nascimento, casamento e morte).
4º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
IDENTIDADES E
ALTERIDADES
Família(EF01ER08ME) Perceber as diferentes formas de organização familiar e valorizar a sua família.A família é o primeiro ponto de referência para a criança, assim este tema é sugerido para ser desenvolvido a fim de trabalhar nos alunos a afetividade e a importância do convívio familiar. Devido a nova concepção familiar de nossos alunos, as escolas municipais optam por comemorar o Dia Internacional da família, em que podemos propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, além do relacionamento entre as pessoas de sua família e as demais pessoas que a rodeiam, oportunizando atividades que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.
MANIFESTAÇÕES
RELIGIOSAS
Ritos religiosos
(EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos, dança, meditação) nas diferentes tradições religiosas.Esta habilidade explora a existência de diversas religiões no mundo, com o obejtivo de mostrar que cada uma delas tem suas próprias tradições, como, por exemplo, a Semana Santa, a
Páscoa, a Festa de Iemanjá e o Ano Novo Judaico. Essas tradições ajudam a fortalecer o sentimento de fé, amor, convivência e esperança entre as pessoas. Desse modo, orienta-se que os
alunos conheçam formas de expressão da espiritualidade a fim de despertarem o respeito à fé e às culturas religiosas de outras pessoas.
4º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Crenças religiosas e filosofias de vidaIdeia(s) de divindade(s)(EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias de divindades de diferentes manifestações e tradições religiosas.O termo divindade é sinônimo de um ser supremo idolatrado pelos humanos que exerce algum poder sobre eles. Ao longo da história da humanidade, existem várias maneiras de entender o termo divindade e cada uma delas tem formado uma tradição religiosa e cultural. Nesse sentido, o aluno precisa entender que a divindade faz parte da religião. Assim, orienta-se que os alunos compreendam a ideia de divindade presente nas diferentes tradições religiosas e respeitem as culturas religiosas presentes na sala de aula.
(EF04ER06) Identificar nomes, significados e representações de divindades nos contextos familiar e comunitário.Esta habilidade sugere conhecer personalidades que viveram em diferentes momentos históricos e que podemos ter como exemplo em nossa vida. Assim, professor, proponha estudar pessoas que ao longo da história defenderam a ética e buscaram um mundo mais fraterno e justo.
4º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Manifestações religiosasRepresentações religiosas na arte(EF04ER05) Identificar representações religiosas em diferentes expressões artísticas (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhecendo-as como parte da identidade de diferentes culturas e tradições religiosas.Diversos artistas usam da sua expressão artística para representar elementos religiosos. Sugere-se, professor, a apresentação de alguns contextos artísticos que ilustram representações religiosas; inclusive, é interessante mostrar aos alunos, por exemplo, templos e/ou as igrejas consideradas patrimônio cultural e histórico brasileiro.

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ENSINO RELIGIOSO - 5º ANO - 1º Bimestre
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Crenças religiosas e filosofias de vidaMitos nas tradições religiosas(EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes culturas e tradições religiosas.Mito de criação é uma narrativa típica pertencente a uma cultura ou tradição que surgiu na sociedade antes da ciência e conta a história de como sobrevieram os povos, o universo, os planetas, dentre outros. As histórias do surgimento do universo resistiram através da tradição oral e de registros escritos. Sugere-se assim, professor, apresentar as possíveis histórias sobre os mitos de criação (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vida e morte); e explicar que o contato com o mito proporciona a convivência com o significado e com enredos que falam de deuses não para ocuparem o lugar das religiões, mas para expressar as impressões que ligam o humano ao sagrado.
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de criação (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vida e morte).
5º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 2º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
CRENÇAS
RELIGIOSAS E
FILOSOFIAS DE
VIDA
Narrativas religiosas
(EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos sagrados de diferentes culturas e tradições religiosas como recurso para preservar a memória.Diversas religiões têm seus mandamentos registrados em livros, chamados livros sagrados, porém diversas outras culturas religiosas são pautadas na oralidade. Dessa forma, professor, sugere-se levar as crianças a identificarem e respeitarem os acontecimentos sagrados de diferentes culturas e tradições religiosas promovendo a paz e o respeito entre todos os seres humanos e preservando os acontecimentos históricos e religiosos.
IDENTIDADES E
ALTERIDADES
Família(EF01ER08ME) Perceber as diferentes formas de organização familiar e valorizar a sua família.A família é o primeiro ponto de referência para a criança, assim este tema é sugerido para ser desenvolvido a fim de trabalhar nos alunos a afetividade e a importância do convívio familiar. Devido a nova concepção familiar de nossos alunos, as escolas municipais optam por comemorar o Dia Internacional da família, em que podemos propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, além do relacionamento entre as pessoas de sua família e as demais pessoas que a rodeiam, oportunizando atividades que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.
5º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 3º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Crenças religiosas e filosofias de vidaAncestralidade e tradição oral(EF05ER04) Reconhecer a importância da tradição oral para preservar memórias e acontecimentos religiosos.No mundo, existe um grande número de religiões: Religiões Nativas como as Indígenas, Religiões Afro-Brasileiras, Hinduísmo, Budismo,Xintoísmo,Seicho-No-Ie,Confucionismo,Judaísmo, Cristianismo,Islamismo, Fé Baha’í, entre muitas outras. Cada religião tem seus princípios de vida e de crença, com o propósito de ajudar as pessoas a vivenciarem a sua espiritualidade, cresceram na fé e na prática do bem. Assim, orienta-se trabalhar com os alunos a preservação da memória através da tradição oral e possibilitar que eles conheçam e identifiquem elementos da tradição oral (contos, provérbios, baladas, canções ou cânticos ) investigando, por exemplo, na comunidade, bairro ou cidade onde mora as diferentes religiões, igrejas ou grupos religiosos existentes, e depois trabalhar a diversidade religiosa em situações do cotidiano, através de histórias, fatos e até reportagens, vivenciando gestos de solidariedade.
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral nas culturas e religiosidades indígenas, afro-brasileiras, ciganas, entre outras.
5º ANO - ENSINO RELIGIOSO - 4º BIMESTRE
UNIDADES TEMÁTICASOBJETOS DE CONHECIMENTOHABILIDADESORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Crenças religiosas e filosofias de vidaAncestralidade e tradição oral(EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e anciãos na comunicação e preservação da tradição oral.Conforme já comentado, diversas religiões têm seus mandamentos registrados em livros, chamados livros sagrados, porém diversas outras culturas religiosas são pautadas na oralidade. Por exemplo, em grande parte das comunidades indígenas, são os mais velhos, os chamados anciãos que transmitem os elementos culturais como os mitos, os costumes e os rituais de forma oral. É o Pajé, um ancião indígena que sob a lua, conta histórias ao seu povo. Esta função é crucial para a sobrevivência das culturas dos povos indígenas. Assim, como no exemplo da cultura indígena, é importante que os alunos conheçam o papel de outros exemplos de sábios e, inclusive que pensem, na atualidade, histórias de pessoas que podemos ter como exemplos de vida e personalidades.
(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver. A atitude de fazer o bem vai muito além de um simples gesto. É uma forma de crescimento pessoal, de fortalecer relações e de impactar positivamente a sociedade. Orienta-se, portanto, professor, que os alunos entendam que, independentemente da religião ou crenças, todos podemos contribuir para um mundo melhor através de nossas ações diárias. Assim, deve-se propiciar atividades nas quais as crianças percebam, em textos orais, práticas que vivenciem o respeito aos valores comuns a todos os credos e que mobilizem atitudes de fazer o bem relacionados aos modos de ser e viver.

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